História 10 Motivos Para (Não) Amar Park ChanYeol - Ele é Ciumento.

Quinto Motivo, Ele é Ciumento.

Kai e Baek apareceram no armazém nos surpreendendo. Até que eles perceberem a cena em que eu e ChanYeol nos encontrávamos, ambos sorriram cúmplices.

— O que estavam fazendo?! — Kai perguntou cheio de segundas intenções.

Vai se ferrar JongIn!

Eu e ChanYeol ficamos completamente sem palavras enquanto estávamos de pé olhando para os dois que se sentiam "Os Detetives."

Ficamos sendo encarados pelos mesmos que aguardavam uma resposta anciosamente​ e isso nos fazia ficar ainda mais nervosos e vermelhos.

— Yah... O que está acontecendo? A Vovó está procurando por vocês! Por acaso é alguma reunião e esqueceram de nos convidar?! — Chen apareceu junto de KyungSoo.

— É melhor irmos logo, antes que ela fique estressada! — Soo me puxou ignorando completamente o "por quê" de estarmos ali.

— Obrigada, Soo. — Sussurrei para o mesmo que praticamente me arrastava até a casa.

Salva pelo Soo e Chen!

Sua mão apertava a minha cada vez mais forte, fazendo-me sentir mais segura.

KyungSoo é como meu irmão mais velho, às vezes ele e Hobi competem para ver quem é o mais protetor.

{...}

Depois de almoçarmos, com a ajuda da Vovó fui lavar a louça.

Estava um pouco nervosa por causa do clima na mesa minutos atrás, Baek e Kai ficavam encarando a mim e ao ChanYeol completamente desconfiados, já eu estava tensa pois ChanYeol não tirava os olhos de mim nem mesmo para piscar.

Ainda bem que os outros meninos não perceberam nada.

Bom...

Era o que eu pensava até...

— Precisamos conversar! — Fui arrastada para fora da cozinha assim que pus o pano de prato no lugar.

Ficamos ali parados na varanda.

— O que foi Chen?! — Perguntei um pouco insegura.

— Eu que pergunto! — Ele disse. — Sabe que pode confiar em mim para contar qualquer coisa, né?! — Ele colocou as mãos em meus ombros olhando fixamente em meus olhos.

Bastou aquilo para conversarmos até o sol se pôr.

— Nossa... — Chen soltou depois de alguns minutos.

Era impossível não desabafar com Chen, ele era tipo meu psicólogo particular.

Suspirei.

— Vou te contar um segredo. — JongDae me olhou nos olhos. — Presta bem atenção. — Ele alertou me puxando para si.

Olhei fixamente para o mesmo que voltou a prestar atenção no pôr-do-sol.

— ChanYeol é um tanto quanto complicado, existe muita coisa que você não sabe sobre ele. — Ele falou e deu uma longa pausa.

Olhei para o mesmo ponto que ele.

— Talvez você deva tentar se reaproximar de novo. — Ele sugeriu.

— Que? — Falei olhando para o mesmo incrédula.

— Você nem ao menos sabe o por quê dele ter se distanciado e começado a te tratar desse jeito. — Chen falou a mais pura verdade.

— E você sabe? — Perguntei desconfiada.

— Mas é claro, trouxa! — Ele se levantou bagunçando meus cabelos.

— Então me conta! — Falei me levantando mas o mesmo me deu as costas e continuou seu caminho.

— JongDae! Jong! Hey! Volta aqui! — Falei tentando acompanhar seus passos mas o mesmo me ignorava.

Aish!

Voltei para a varanda e cruzei as pernas igual indiozinho no chão, logo em seguida cruzando meus braços e bufando.

Uma reaproximação?

{...}

Os pais de Kai acabaram chegando um pouco depois e o vô também apareceu junto com eles.

Comemoramos o aniversário da vózinha, alguns dos meninos ficaram por lá até amanhã, já eu, Soo, Baek e SeHun quisemos pegar a estrada para voltar.

— Tchau Senhor e Senhora Kim! — Me despedi dos pais de JongIn.

Me aproximei do Vovô e dei um abraço apertado no mesmo.

— Tchau, vovô! Queria ter ficado mais um tempinho com o Senhor. — Falei.

— Desculpe querida mas eu fui buscar esses dois! — Ele disse se referindo aos pais do Kai.

Sorri e fui abraçar a Vovó.

— Até vovó! — Falei a abraçando por alguns minutos.

— Vou sentir saudades! E... Obrigada. — Ela falou e fiquei sem entender.

— Pelo que?! — Perguntei.

— KyungSoo disse que o presente foi escolha sua. — Ela sorriu e olhei para Soo. — Nunca mais achei esse modelo de batedeira, é igualzinha a antiga só que melhor! — Ela confessou e eu senti uma sensação de "dever cumprido."

— Se não fosse por Soo eu nunca teria achado e de qualquer forma, foi ele quem te presenteou, eu só o ajudei. — Falei e o fiquei encarando.

O mesmo estava rindo de alguma piada que os meninos fizeram com o pai de JongIn e ver o sorriso de Soo me faz abrir um instantâneamente.

— Vocês formam um belo casal. — Vovó falou e eu engasguei com o ar.

QUE??!

— Não faça essa cara! Eu vi a forma que ele olha para você, achou que iriam me enganar por quanto tempo? Sempre soube que você acabaria com um deles. — Ela arqueou uma sobrancelha.

Vovó você tá entendendo tudo errado!

Eu estava prestes a abrir a boca para descordar mas senti duas mãos sobre meu ombro.

— Vamos?! — KyungSoo apareceu atrás de mim e a vovó sorriu maliciosa.

MEU G-DEUS VOVÓ!

Fui arrastada por KyungSoo até o carro.

{...}

Parece que a volta é sempre mais rápido, não demorou muito e havíamos chegado.

Eu e Soo decidimos dormir lá em casa já que estávamos exaustos.

— Vem, Soo. — O chamei assim que saí do banho.

Estávamos prontos para dormir.

— Está com fome?! — Perguntei e o mesmo ascentiu.

{...}

Depois de termos pedido pizza, que graças a G-Deus chegou bem rápido, finalmente estávamos prontos para dormir.

Sempre que o KyungSoo dorme aqui em casa eu coloco o colchão de casal na sala e dormimos juntos assistindo a algum filme que na maioria das vezes o Kyung escolhe de terror só para me assustar.

Essa noite não foi diferente, mesmo exaustos pela pequena viagem de carro, Soo escolheu um filme de terror antigo que não deixava de ser assustador.

Me encolhia a cada cena que se passava.

— AH! — Gritei e Soo caiu na gargalhada.

Soltei um muxoxo pois odiava quando ele ria após eu tomar um susto.

— Se eu morrer do coração a culpa é sua, SatanSoo. — Falei me enrolando na coberta de modo que formasse um capuz na minha cabeça.

Soo me puxou para deitar em seu peito enquanto suas costas repousavam na beirada do sofá.

Acabei tomando uma sequência de sustos e para piorar a campainha tocou.

— AAH! — Gritei parando no colo de KyungSoo que já estava vermelho de tanto rir.

A campainha começou a tocar incessantemente.

— Vamos, deixe-me levantar! — Soo pediu e eu neguei. — Anda Pam, isso é só um filme. — Ele revirou os olhos tentando me remover de seu colo, porém envolvi minhas pernas em sua cintura e juntei meu braços ao redor de seu pescoço.

Soo suspirou e se levantou comigo grudada em si.

— Não vai me soltar?! — Ele perguntou mais uma vez.

— Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira! — Falei me certificando que estava bem presa ao mesmo.

Soo começou a caminhar com dificuldade e como viu que eu não ia o soltar mais, desistiu e me pegou no colo de vez segurando minhas coxas com força.

Soo abriu a porta e pendeu a cabeça um pouco para o lado.

— ChanYeol? O que faz aqui? — Soo perguntou e assim que escutei o nome do indivíduo me mantive ainda mais agarrada a ele.

— Por que está com ela no colo? — Seu tom de voz era sério e jeito que soou foi um pouco grosseiro.

Como se ChanYeol não tivesse gostado do que viu.

— Filme de terror. — Soo respondeu com indiferença.

— Preciso conversar com ela a sós, da para soltar ela. — Ele praticamente mandou KyungSoo me soltar.

Soo encarou o mesmo com o cenho franzido, estava prestes a falar algo mas impedi o mesmo descendo de seu colo e encarando ChanYeol ainda próxima de Soo.

— O que quer falar comigo?! — Perguntei. — Estou aqui, não estou?! Não vejo problema algum em o Soo também escutar. — Segurei firme na mão de Kyung.

— Então era verdade o que a Vovó disse. — ChanYeol falou meio "incrédulo." — Estão mesmo juntos?! — Ele perguntou enquanto eu e Soo não entendiamos nada.

Nos olhamos para tentar entender o por que daquela pergunta estranha.

— Tsc. — ChanYeol nos olhou de cima em baixo. — Amanhã vamos trabalhar naquele maldito projeto, esteja as sete em ponto. — Assim que disse isso saiu.

Pude ouvir o barulho da porta se batendo com força de seu apartamento.

Será que... Isso é impossível!

É provável dele estar com ciúmes?!

Nãooo... Até parece que ele gosta de mim!