Nona rosa
- Me desculpe por não estar acordado ontem, eu vi a rosa que deixou. – Lu Han fala para SeHun enquanto o coreano colocava a nona rosa no vaso com as outras.
- Não tem problema. – SeHun dá um pequeno sorriso, sentando na poltrona perto de Lu Han. – Quer me contar o que aconteceu?
- Eu apenas... surtei. – Lu Han dá de ombros, mudando de assunto rapidamente. – Você sabia que o psicólogo me deu papéis e caneta?
- Mesmo? – SeHun pergunta entrando na onda de Lu Han. Se ele não queria falar, não era o coreano que iria insistir no assunto.
- Sim, ele disse que me faria bem. Eu preciso escrever meus pensamentos, meus sentimentos, coisas que acontecem comigo. – o chinês explica, apontando para as folhas e a caneta que haviam perto das rosas. – Ele disse para mim escrever sobre você e para você.
- Escrever para mim? – o coreano estava surpreso. Não esperava por isso, nem um pouco.
- Sim, coisas que eu não consigo falar, ele me disse para escrevê-las para você. – Lu Han sussurra, dando de ombros. – Faz um pouco de sentido.
- Bem, se você quiser escrever para mim, eu ficarei bem feliz. – SeHun sorri.
- Eu espero que sim, SeHun.
- Yah, Lu Han. – o coreano resmunga, vendo que perdia o jogo novamente. – Você está roubando!
- Como alguém pode roubar no jogo da velha, SeHun? Não seja criança! – Lu Han revira os olhos, dando um peteleco na testa do coreano.
- Mas eu só perco! – SeHun reclama. Ao ficarem entediados, ambos resolveram usar a caneta e as folhas de Lu Han para jogarem pequenos jogos. Mas SeHun apenas perdia!
- Porque você não sabe jogar! – Lu Han retruca, se espreguiçando. – Ah, eu estou cansado.
- Já é tarde, e eu preciso ir embora. – SeHun fala, vendo as horas em seu celular e se levantando.
- SeHun, espera. – Lu Han pede, segurando a manga da camisa de SeHun. O coreano para e olha para o chinês, arqueando uma sobrancelha ao vê-lo de cabeça baixa.
- Sim?
- Eu queria... agradecer. Por tudo, sabe? Acho que nunca alguém se importou tanto comigo, e eu fiquei muito feliz com isso. – Lu Han fala, dando um pequeno sorriso para SeHun. SeHun sorri de volta e abraça Lu Han, dando um suspiro.
- Não faça besteira. – SeHun murmura, dando um beijo no topo da cabeça de Lu Han.
Lu Han aperta a camisa de SeHun entre os dedos, não o deixando ir. Lentamente o chinês levanta a cabeça, olhando nos olhos do coreano. Lu Han puxa SeHun devagar, fechando os olhos ao encostar seus lábios aos de SeHun. O coreano se assusta com o ato, mas logo fecha os olhos e retribui o carinho. O beijo era calmo, como se ambos tivessem todo o tempo do mundo.
Mas Lu Han não tinha todo esse tempo.
- Você precisa ir embora. – Lu Han murmura contra os lábios de SeHun, dando mais um pequeno selo nos mesmo. Os la´bios de SeHun estavam inchadinhos e com um pouco de saliva nos cantos, mas isso apenas o deixava mais bonito na visão de Lu Han.
- Eu volto amanhã, por favor, se cuide. – SeHun implora baixinho, dando mais um beijo em Lu Han.
- Até, Hunnie. - o chinês sussurra triste quando SeHun sai e fecha a porta. - Não esqueça da minha rosa amanhã, ela é essencial.
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