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História 10 Seconds - What will we do when we're sober?


Escrita por: Krysliu

Notas do Autor


YAAAAAAAAAS consegui escrever mais um capítulo pra compensar a demora pela atualização tchururu
E o melhor, consegui 2000 palavras pra esse capítulo YAAAAAAAAS DE NOVO tchurururu

Então, eu espero conseguir atualizar a fic com mais frequência pois anotei muitas coisas que vão servir de ideias para os próximos capítulos (obrigada mais uma vez pela ajuda bae, suas ideias que complementam com as minhas deram um toque mais que especial pra história ♥ te amo ♥♥) (declaração de amor ao vivo *barulho de pessoas vomitando ao fundo*) juro pra vocês que eu enchi quatro páginas do meu caderninho com esboços pra fic kkkj acho que vai ficar bem daora, ainda mais que a partir do quarto capítulo comecei a desenvolver ainda mais o plot :3

Acho que é isso, espero que gostem e boa leitura ♥

Capítulo 5 - What will we do when we're sober?


Uma luz alaranjada atravessava os vidros das janelas, iluminando os gabinetes próximos a entrada da delegacia, indicando que mais um dia de trabalho estaria chegando ao seu fim. Os funcionários se cansavam facilmente com tantos papéis a serem revisados que nem tinham muita importância, apenas sendo mais uma parte burocrática e chata da carga horária geral. O som de cadeiras arrastando no chão e passos apressados em direção a saída ecoava pelo ambiente, fazendo com que Caitlyn despertasse de seus inúmeros pensamentos. Antes de sair do seu escritório, olhou pela persiana mais uma vez para certificar que Jayce saiu junto com os demais funcionários pois ele não poderia vê-la guardando o dossiê em sua bolsa, apesar de não saber da existência dele. 

Pelo pouco que a xerife pôde observar de informações contidas no dossiê, sabia que aquela era uma arma e tanto para limpar o nome de sua família que era mal visto por aqueles que não faziam parte da burguesia corrupta. Quem fazia parte dessa parcela da sociedade, não iria se importar com quem estava envolvido em escândalos ou não, sabendo que todos ali estavam condenados a algum crime, seja por contrabando ou desvio de dinheiro. Aquela pasta recheada de documentos lhe trouxe um pouco mais de esperança, poderia aceitar o destino que sua família decidiu por ela mas se casar para servir a um homem e ser reconhecida pelo seu sobrenome não estava em seus planos de vida.

— Cait? — Vi parou em frente ao escritório e chamou a xerife que estava encostada na beirada de sua mesa e com a bolsa em seu ombro, olhando para o chão enquanto se distraía com seus próprios pensamentos.

— Ah, oi. — Caitlyn sorriu envergonhada para a companheira, saindo de perto da mesa. 

— Está pensando nos problemas de novo, Cupcake? — A rosada se aproximou, esfregando a palma da sua mão pelo rosto delicado da xerife e fazendo-a sorrir outra vez por causa daquele gesto de carinho.

— Sempre. Não consigo pensar em outra coisa que não seja sair daquela maldita casa.

— Você seria capaz de abandonar tudo, até mesmo os seus pais? — Aquela era a mesma pergunta que ecoava na mente da Xerife a todo instante, e ainda não tinha uma resposta concreta. — Desculpa, acho que não deveria te perguntar isso sem saber o que realmente está acontecendo.

— Tudo bem, eu não posso evitar de pensar nessas coisas porque envolve o meu futuro. O nosso futuro. 

— Espera aí, você disse “o nosso futuro”? — Um grande sorriso se abriu no rosto de Vi, de repente a policial estava tão feliz que parecia que iria começar a rir após ouvir tais palavras.

— Sim, Oficial Vi. Eu quero compartilhar o meu futuro com você. — De vez em quando, Cait tirava um tempo para observar a beleza da companheira, mas nada superava o sorriso que era tão resplandecente quanto os seus olhos azuis. 

— Quer dizer que isso é uma proposta de casamento?

— Agora não, por motivos óbvios. Mas quem sabe, quando acabar tudo isso…

— Olha, eu diria 'pro Jayce tomar cuidado porque a noiva dele agora tem outra noiva. — Vi se empolgou tanto com a ideia que não se importaria de se casar às escondidas.

— Idiota. — As duas riram, em seguida Caitlyn passou os braços em volta do pescoço de Vi e a puxou para um beijo apaixonado que durou alguns bons minutos.

— Opa, será que estou atrapalhando o casalzinho aí? — Jayce apareceu de surpresa na delegacia, consequentemente assustando a policial e a Xerife.

— Tinha que ser. — Vi murmurou, dando um sorriso de escárnio para o rapaz.

— Não se preocupem, só vim aqui para buscar a chave do meu carro que tinha esquecido em cima da minha mesa. — Era óbvio que Jayce esqueceu a chave propositalmente, só para importunar a noiva ainda mais do que já tinha feito na manhã do mesmo dia. — E também vim avisar que seus pais estão te esperando ansiosos para lhe encontrar em casa hoje à noite, Caitlyn. Sua mãe até fez o seu prato favorito!

— Eu adoraria jantar com vocês, mas já comprei algo que irei preparar. — A Xerife apenas esboçou um sorriso, não queria mostrar os seus dentes pra uma pessoa que ainda não sabia a razão pela qual participa de sua família.

— Tudo bem. Eu te entendo, você quer aproveitar os últimos momentos com a ex-trombadinha de Zaun antes de se casar com o melhor partido de Piltover, posso até prometer que não irei contar nada aos seus pais! Vai dizer que eu não sou um cara legal?

— Cai fora daqui, Jayce. — Vi respondeu pela companheira que já estava com o rosto virado para o lado oposto, as suas mágoas voltavam a cada palavra proferida por Jayce.

— Ok, eu já estou de saída, madames. — O rapaz pegou o molho de chaves e foi andando lentamente até a saída. — De qualquer forma, até amanhã, queridas! — Sorriu debochado, acenando para as Oficiais antes de sair.

— Minha mãe fez o meu prato favorito… — Mais uma vez, lágrimas escorriam pelo rosto de Caitlyn sem qualquer cerimônia. — Eu imagino que seja muito solitário 'pra ela ficar na mesma casa que aqueles canalhas.

— É solitário porque você passa mais tempo comigo do que com ela, Cupcake. — Vi poderia socar a cara de Jayce até chegar ao seu limite, como vingança por todas as vezes que ele fez Caitlyn chorar.

— Eu ainda vou tirar ela daquela casa. Custe o que custar. — A morena soluçava baixo, ainda muito abalada por tudo que havia acontecido durante o dia.

— Eu acredito em você, Cupcake. — Vi beijou a testa da amada e a puxou para um abraço, acalmando-a.

Caitlyn precisou de um tempo para se recompor antes de fechar a delegacia, estava muito abalada por tudo o que aconteceu naquele dia. No caminho para a casa de Vi, parou num mercado a poucos metros dali para comprar uma garrafa de vinho, sua bebida favorita. Por mais que não comentasse muito sobre o assunto, a policial se preocupava com o excesso de bebida e cigarros da companheira, apesar de ser uma consumidora ávida das mesmas coisas.

— Cait, você não acha que tá exagerando um pouco nesses vícios? — Vi não queria controlar os hábitos da namorada mas também não podia deixá-la estragar sua saúde assim como a própria, com o seu hábito de fumar regularmente.

— Eu sei que estou exagerando mas agora eu só vou beber. — A Xerife sorriu sem-graça pois fumou um cigarro antes de chegar ao trabalho e iria beber vinho após o expediente. — Inclusive, fiquei te devendo um maço novo. — Cait estendeu para Vi o maço com uma pequena abertura na lateral da embalagem.

— Você sabe que eu não estava fumando nos últimos dias, comprou só pra saciar a sua vontade. 

— Tudo bem. Quando quiser, a caixa vai continuar aí. — Resmungou, bebendo um pouco da meia taça de vinho.

— Não fique irritada comigo, eu não quero me casar cheirando a cigarro. — A policial puxou a Xerife pela cintura, deixando-a um pouco envergonhada com o contato visual.

— E eu não quero me casar cheirando a álcool. — Caitlyn riu sozinha, beber naquelas proporções não era de seu costume, só estava fazendo aquilo na tentativa de desestressar.

— Então, nós podemos fazer isso. Você não precisa de álcool pra desestressar enquanto eu estiver por perto. — Por mais que Vi tivesse tentado falar normalmente, sua companheira não conseguiu ignorar a malícia escondida naquela frase.

— Com uma mulher dessas, eu não ia precisar de álcool mesmo. — Sorriu maliciosa, empurrando a policial contra a mesa para poder beijá-la.

Vi se assustou com o gesto brusco de Caitlyn porém se rendeu aos seus encantos, segurando o seu pescoço com uma das mãos enquanto a outra segurava a sua cintura. O beijo era carregado de desejo, o gosto de álcool na boca de Caitlyn era incrivelmente bom e a Xerife pôs as mãos por baixo da blusa de Vi, fazendo-a arrepiar com leves arranhões em sua barriga. Sua blusa estava quase indo para o chão quando a policial se sentiu obrigada a interrompê-la.

— Não foi pra isso que você veio aqui. — A punk olhou torto pra morena, apontando para o dossiê dentro da bolsa.

— Desculpa, eu não deveria ter feito isso. — Cait se aborreceu por tentar desestressar de todas as maneiras, embora estivesse agindo sem pensar.

— Não tem do que se desculpar, Cupcake. — Vi deu um selinho na parceira, que estava levemente corada. — Aliás, você fica tão bonitinha quando está com vergonha.

— Pensei que você tivesse interrompido 'pra começar a trabalhar! — Caitlyn ficou ainda mais corada, o que fez a rosada gargalhar alto.

As Oficiais passaram um bom tempo lendo todos aqueles documentos, o dossiê estava dividido por partes: informações da campanha política do pai de Caitlyn cujo era prefeito de Piltover, indícios de campanhas políticas feitas por Jayce e rumores sobre uma fraude de votos, informações sobre o noivado e os benefícios que isso pode trazer a ele como 10% da fortuna e rumores de uma liberdade de pesquisa maior do que todos os outros pesquisadores incluindo o Clã de Ferro, notícias sobre duas tentativas de assalto à casa do Clã de Ferro mas nada foi levado em ambas as vezes, na segunda tentativa possui um nome de alguém que estava ligado a Jayce. 

— Acho que o dossiê ainda não foi terminado, há muitos espaços em branco. — Afirmou a Xerife, revisando todos os documentos.

— E foi a Camille que o produziu. — Vi mostrou a primeira folha de um dos documentos, com um breve resumo sobre a investigação e a assinatura de Camille Ferros no final da mesma.

— Ok, já sabemos quem produziu o dossiê, mas… quem deixou isso na delegacia sabendo que é algo extremamente importante?

— Foi a Jinx, e ela ainda deixou um bilhete. — A policial pegou o bilhete escrito com canetinha rosa e mostrou para a Xerife.

 

Achei esse roteiro de novela policial jogado na rua, provavelmente algum idiota jogou da ponte e 'pra felicidade de vocês, caiu na minha cabeça para que eu pudesse ter a chance de devolver pessoalmente! Só de abrir a primeira página eu já notei que tinha o nome da Xerife de araque e imaginei que fosse alguma burocracia chata de policiais desocupados. 

OBS.: Só entrei na delegacia com aquela peruca porque achei muito bonita. Vocês não acham que eu ficaria bonita de cabelo laranja?

OBS 2.: Vi Cabeça de Melão!!

OBS 3.: Não se preocupem, não quero destruir nenhum prédio de Piltover… por enquanto.

 

Ao lado da segunda observação, havia uma caricatura da Vi com mãos extremamente grandes e um melão no lugar da cabeça, tendo alguns cabelinhos cor-de-rosa no topo da cabeça.

— Vi cabeça de melão… — Caitlyn teve uma crise de risos com o desenho da Jinx que ridicularizava a policial.

— Isso não tem graça! — Vi resmungou em seguida.

— Desculpa, eu não pude evitar. — Aos poucos, a morena parou de rir, respirando fundo para não voltar a rir por mais cômico que o desenho estivesse. — Pelo menos, já descobrimos quem escreveu o dossiê e quem fez a entrega. 

— O próximo passo é falar com a Camille, tem alguns rumores por aí que ela vai fazer uma série de operações nos próximos dias.

— Tem outros rumores que meu casamento será marcado em breve. — Cait virou os olhos só de falar na palavra “casamento”.

— Já falei, avisa 'pro Jayce procurar outra noiva porque hoje você me pediu em casamento. — Um dos hobbies favoritos de Vi era fazer Caitlyn sorrir.

— Então, já que você ficou tão animada com a ideia de casamento… — Caitlyn esticou o braço para pegar a bolsa que estava em outra cadeira, retirando uma pequena caixa vermelha de um dos bolsos interiores.

— Não me diga que… — A policial já imaginava o que poderia acontecer, mas não contava com a possibilidade de acontecer no mesmo dia.

— Oficial Vi, você aceita casar comigo? — A xerife se ajoelhou na frente da policial e abriu a caixa, contendo duas alianças douradas com pequenos detalhes de engrenagens em seu exterior.

— Tem certeza que não está fazendo isso só por estar levemente alterada por causa do vinho? 

— É claro que não. — Disse Caitlyn entre algumas risadas. — Estou fazendo isso porque é com você que eu quero passar a minha vida e ninguém pode mudar isso. 

— Se você diz… sim, Oficial Caitlyn, eu aceito. — Era muito difícil de emocionar Vi porém Caitlyn conseguiu com apenas um gesto. Após trocar as alianças, Vi ficou na mesma altura de Cait e selou os seus lábios num beijo lento e muito doce.

Caitlyn passou mais uma noite na casa de Vi, a punk mal conseguia acreditar que aquele desejo se concretizou tão rápido, apesar das complicações que viriam a seguir. A Xerife estava ciente que a situação iria se agravar mais com a descoberta do dossiê, e iria precisar ainda mais do apoio da policial, sua companheira de trabalho e agora noiva.


Notas Finais


OBS.: O título do capítulo é Sober porque eu não queria estar sóbria pra não precisar ir pra aula amanhã *ba dum tss*

OBS 2.: Na fic, a Cait bebe/fuma demais por causa do estresse mas CRIANÇAS NÃO FAÇAM O MESMO QUE A CAIT E A VI por favor, é feio e faz mal à saúde :v


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