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História 10 Seconds - Face your fate you pretty faker


Escrita por: Krysliu

Notas do Autor


Olha eu atualizando a fic num horário não muito propício para ter visualizações kkkjjjk desculpa gente, eu juro que queria ter postado mais cedo só que eu acabei me enrolando e aaaaaaaa desculpa mesmo ;-;

Também queria ter escrito mais sabendo que estou me aprofundando mais no plot nheeeee mas acho que consigo atualizar pelo menos uma vez na semana, já que minhas aulas voltaram e teoricamente posso me dedicar a fic no tempo livre do final de semana etc etc

Espero que gostem e boa leitura ♥

Capítulo 6 - Face your fate you pretty faker


O relógio marcava seis horas da manhã quando o alarme tocou e o celular só não foi jogado na parede por Vi — na tentativa de desligá-lo — porque Caitlyn não permitiu. Depois de muito tempo distante de sua amada, a punk sentia como se tivesse voltado na época em que se apaixonou pela primeira vez — embora costume dizer que se apaixona pela xerife todos os dias. Em poucos meses, as Oficiais reataram o relacionamento que foi interrompido bruscamente por conta da família de Caitlyn. O pai da xerife odiava Vi mais do que tudo, pois sabia que a policial iria fazer a própria filha mudar de ideia em relação ao casamento e essa era a sua única esperança de confirmar o que foi prometido em torno dessa suposta união.

Diferente de outras vezes em que Vi não conseguiu dormir, provavelmente aquela noite seria eternizada por ter sido um dos momentos mais importantes de sua vida. Em meio ao caos instalado em suas vidas, ainda existia uma parcela de felicidade maior do que todos os obstáculos. Ao levantar da cama, a policial estranhou o vazio no lado da cama e por alguns instantes se perguntou onde estava Caitlyn, até encontrá-la terminando de arrumar a mesa contendo um café-da-manhã completo.

— Eu diria que essa seria a melhor forma de acordar, mas eu prefiro acordar com você ao meu lado. — Uma das coisas mais difíceis de conseguir era um sorriso sincero de Vi assim como deixá-la emocionada, e Caitlyn conseguia tal feito com maestria.

— Eu também prefiro acordar ao seu lado, mas também gosto de deixar a minha futura esposa feliz. — Ouvir a xerife chamando-a de futura esposa deixou a punk ainda mais feliz, embora não tivesse conseguido sorrir de tão extasiada com toda a situação. — O que foi? Falei algo de errado de novo?

— Não… — Disse Vi entre algumas risadas. — Eu só… não consigo acreditar que você está aqui comigo. Pensei que fosse verdade, todas as vezes que me contaram que você realmente queria casar com aquele… boçal.

— Bastou uma conversa de cinco minutos com o Jayce pra eu constatar que ele é um completo babaca. Arrogante, acha que é o dono de tudo e que todos devem morrer de amores por ele. — Caitlyn revirou os olhos só de lembrar do seu primeiro encontro com o rapaz. — Só os meus pais mesmo pra acharem que vou gostar de uma pessoa dessas!

— Até o momento, nós sabemos que é só o seu pai que está envolvido, além do próprio Jayce.

— Verdade, não acho que minha mãe iria se envolver com isso. Preciso saber o que ainda falta nesse dossiê, então vou procurar a Camille hoje.

— Então… eu vou ter que abrir a delegacia?

— Garota esperta. — Após tal comentário, Vi olhou irritada pra Caitlyn que gargalhava da sua expressão.

— Aliás, a senhorita não acha que essas roupas são minhas? — A policial apontou para a calça preta rasgada nos joelhos, a regata branca e a jaqueta de couro preta que Caitlyn estava usando.

— Já que eu não vou trabalhar no turno da manhã, por que não posso usar roupas mais informais?

— Não vejo problemas, muito menos nesse decote aí. — Vi sorriu maliciosa ao observar o decote da regata que mostrava boa parte dos seus peitos.

— Se você quiser eu posso trocar pela minha camisa social, não tem problema. — Cait ajeitou as roupas que cediam um pouco apesar de vestir quase os mesmos números que Vi.

— Não precisa. Está linda, como sempre. — Se a xerife já estava envergonhada, o rubor só aumentou em seu rosto após tal comentário.

— Seu passatempo favorito deve ser me deixar com vergonha, idiota. — Vi sorriu radiante ao observar a timidez da noiva antes de puxá-la para um beijo cheio de ternura.

Apesar do pequeno atraso por conta do café-da-manhã demorado, Vi e Caitlyn saíram de casa juntas às 06:40. Cait acompanhou a noiva até a metade do caminho, para não levantar suspeitas se alguém a encontrasse no caminho inverso da delegacia.

— Aqui estão as chaves da delegacia. — Disse Cait, tirando o molho de chaves de sua bolsa e entregando-o para a companheira. — Vou tirar uma cópia do dossiê 'pra manter com você, caso aconteça alguma coisa.

— Por que? Você acha que alguém pode roubá-lo? — Vi se surpreendia com toda a cautela e destreza da xerife, não era à toa que ela foi a escolhida para ser Xerife de Piltover.

— É claro, quem estava com esse dossiê foi totalmente desatento para descartá-lo mas não quer dizer que isso é apenas um monte de papéis sem importância.

— Faz sentido. — A punk sentiu um calafrio ao avistar a silhueta de Jayce se aproximando. — Cupcake, é melhor você ir, o Jayce está chegando.

— Esse cara não vai me deixar em paz mesmo. — Cait resmungou, olhando rapidamente para o rapaz que se aproximava cada vez mais.

— Se ele vier me incomodar, posso bater nele? — A pergunta de Vi fez a xerife rir.

— Controle-se, Oficial. — Antes de sair, Caitlyn puxou-a pela gola da camisa para lhe dar um beijo.

— Você ouviu bem o que a Xerife disse? Nada de bater nos coleguinhas. — A felicidade de Vi logo desapareceu assim como a sua paciência só de ouvir a voz de Jayce passando atrás de si.

— Vai se foder, Jayce. — Vi estava contando mentalmente, na esperança de manter a calma enquanto abria a delegacia.

— Que isso, Oficial Vi, esses são modos de falar com o futuro marido da sua namorada? — O rapaz sabia o quanto poderia deixar a policial irritada e continuou com a conversa, seguindo-a enquanto entrava na delegacia.

— Eu me pergunto o que te leva a crer que a Cait gostaria de casar com você. — A rosada parou bruscamente, se virando para Jayce.

— Oras, que pergunta idiota. Eu sou um inventor, os piltovenses me adoram inclusive o pai da Cait que é o prefeito. Até mesmo os aprendizes que almejam servir algum dos grandes Clãs com suas valiosas invenções.

— Segundo a própria Caitlyn, você é arrogante, egocêntrico e acha que é o centro do universo.

— Diga a ela que pelo menos eu não sou ex-bandido. — Ninguém conseguiria explicar como Vi arranjou tanta paciência 'pra não desferir um soco tão forte que certamente derrubaria Jayce, além de deixar um rastro de sangue em sua mão.

— Fique esperto, Jayce. Eu sou ex-bandida mas tem certas pessoas aqui que estão prestes a perder a máscara em um piscar de olhos. — Vi sussurrou perto de Jayce pois a delegacia estava começando a ficar cheia. — Agora, se me der licença, tenho que cuidar da delegacia enquanto a Xerife está ausente. — A policial piscou para o rapaz que estava aterrorizado com o que acabara de ouvir.

— Merda! — Jayce murmurou, indo para seu gabinete o mais rápido possível.

Vi não tinha total certeza se poderia ameaçar Jayce enquanto ela e Caitlyn estivessem juntando as pistas com a investigação, entretanto ela não aceitaria desaforo de ninguém, muito menos do Defensor do Amanhã que estava mais pra Defensor dos próprios interesses.

 

Caitlyn demorou cerca de vinte minutos para chegar à Sede do Clã de Ferro, que ficava a alguns quarteirões da delegacia. Ao longo do percurso, certas pessoas se sentiram intimidadas pela presença da xerife nas ruas mais nobres de Piltover, imaginaram que ela estaria numa patrulha apesar da falta do uniforme. Era frequente vê-la andar pelas ruas com Vi, o que não era tão surpreendente para os barões que a olhavam da cabeça aos pés, julgando o seu estilo que era básico demais para uma xerife. “Como se eu precisasse de algum acessório Hextec falsificado pra mostrar que infelizmente estou no mesmo patamar que eles” pensou a xerife, intimidando-os ainda mais com sua expressão séria.

— Bom dia. — Caitlyn deu um meio-sorriso para o segurança quando foi impedida de entrar na Sede.

— Perdão, Xerife. Não tenho ordens expressas para te deixar entrar. — Afirmou o segurança, visivelmente nervoso por barrar a xerife.

— Por que? Eu preciso conversar com a Camille sobre uma documentação perdida que foi entregue na delegacia. — Cait tentava se mostrar paciente, embora a paciência não fosse uma de suas maiores virtudes.

— Não foi avisado que a Xerife viria hoje. — O homem ficou ainda mais nervoso após ouvir a explicação.

— E preciso avisar, considerando que a chefe de inteligência desse Clã é minha amiga? — A Xerife estava prestes a questionar o nervosismo do segurança quando Camille surgiu para intervir.

— Posso saber o que está acontecendo aqui? — A mulher de cabelos grisalhos saiu porta afora, parando ao lado do segurança.

— Eu fui impedida de entrar sendo que eu expliquei os motivos de eu estar aqui. — Caitlyn encarava o homem que não parou de tremer por um instante sequer.

— Até parece que não sabe que a Xerife tem permissão para vir à Sede sempre que precisar. — Disse Camille, também encarando-o.

— P-Perdão chefe, eu não vou repetir o erro.

— Muito bem. — Camille deu um sorriso de escárnio para o funcionário. — Pode entrar, Caitlyn. — A Xerife assentiu, adentrando a Sede em seguida.

Era um salão grande o suficiente para promover tanto bailes de gala quanto reuniões com o intuito de negociar com vários comerciantes, o ambiente era muito requintado — até mais do que a casa da família de Caitlyn. No fim do corredor principal, se localizava o escritório de Camille: a maior de todas as salas, contendo vários gaveteiros em vários lugares da sala, o gabinete ficava no centro de frente para a entrada. Perto da entrada, continha algumas poltronas nos espaços onde não havia mais armários recheados de documentos a respeito dos negócios do Clã.

— Fique a vontade. — Camille fez menção para Caitlyn se sentar a frente de seu gabinete, esboçando um pequeno sorriso.

— Obrigada. — Cait retribuiu o sorriso, se aconchegando numa poltrona parecida com a que Camille estava ocupando.

— Então, a que devo a honra da Xerife estar aqui?

— Por causa desse “presente” que deixaram na delegacia. — A morena tirou da bolsa o dossiê sem faltar nenhum documento e o entregou nas mãos de Camille.

— Sabia que estava faltando alguma coisa aqui! — Camille cerrou os punhos, num sinal de extrema irritação. — Eu imagino que você esteja sabendo do que se trata esse dossiê.

— Sim, e é por isso que vim esclarecer certos detalhes dessa investigação, já que a Vi também está nessa comigo.

— Por que ela não veio junto?

— Precisava de alguém para cuidar da delegacia na minha ausência, mas eu deixo ela a par de todas as informações.

— Tudo bem. Pegue o seu caderno de anotações, pois tenho muito a lhe contar. — A mulher esperou Caitlyn buscar um pequeno caderno em sua bolsa antes de começar as devidas explicações.

Conforme a chefe de inteligência explicava até os mínimos detalhes contidos no dossiê, Caitlyn observava a beleza da mulher. Quando era mais nova, a xerife tinha muita admiração por Camille, ficava maravilhada todas as vezes que a encontrava pela cidade assim como os demais piltovenses. Ao decorrer do tempo, a admiração se transformou em uma paixão platônica que durou alguns anos, sendo este o primeiro martírio de Caitlyn. Tal sentimento foi desaparecendo por conta de suas relações de trabalho com Camille e por conta do preconceito que sofreria caso assumisse que se apaixonou pela primeira vez por uma mulher. Com o passar dos anos, Caitlyn esqueceu esse sentimento que não teria qualquer chance de se desenvolver e logo conheceu Vi, a mulher que supriu todos os vazios resultantes dessa paixão que nunca foi revelada.

— Por pouco, eu não gastei todo o caderno com tantas informações. — Disse Cait, folheando o caderno que teve 70% de suas folhas completamente preenchidas em apenas uma reunião.

— Só deixa um espaço para outras anotações, caso você e a Vi encontrem mais alguma coisa importante. Mas, você não falou quem devolveu o dossiê.

— Pasme, a Jinx entrou disfarçada na delegacia para devolvê-lo e disse que foi alguma pessoa que jogou da ponte e acabou caindo em alguma rua de Zaun.

— Essa história está ficando mais interessante do que eu pensava. — Camille levou sua mão ao queixo, arqueando levemente a sobrancelha. — Até tenho alguma ideia de quem pode ter roubado o dossiê e não foi nem um pouco bem sucedido ao descartar uma grande arma para derrubar o império sujo de sua família.

— Qual é a sua suspeita? — Provavelmente Caitlyn estava chegando ao mesmo raciocínio de Camille, visto que ambas tinham métodos muitos semelhantes.

— O segurança.

 

 

— Chefe!!! — O homem clamou assim que Jayce atendeu a sua chamada, distante da Sede para que ninguém pudesse levantar suspeitas.

— Olha, eu espero que você tenha um bom motivo para me ligar em pleno expediente. — Jayce reclamou, observando o movimento ao seu redor já que estava na área externa da delegacia.

— Chefe, eu descobri algo que pode nos colocar em risco. — Tamanho nervosismo fez o homem gaguejar algumas vezes. — A Xerife…

— O que tem a Xerife? Fala logo!!!

— Ela veio à Sede do Clã de Ferro. — O segurança pôde ouvir Jayce engolir seco.

— Não é possível…

— A situação está ficando perigosa, Chefe.

— Essa brincadeira está indo longe demais. Eu preciso impedi-la. — Jayce afirmou com tanta convicção que assustou ainda mais o seu capanga.


Notas Finais


SE A RIOT FALAR QUE A CAIT É HÉTERO ELA TÁ MENTINDO, EU ACREDITO FIELMENTE QUE ELA É BI AAAAAAAA (Piltover cidade do Progresso uma pinóia, é a cidade das gays mesmo) (tendo algumas exceções tipo a Camille heterozíssima e o Jaycembuste)


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