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História 10 Seconds - I'm only human after all


Escrita por: Krysliu

Notas do Autor


aINDA NÃO CHEGUEI NA MINHA META DE 3000 PALAVRAS NUM CAPÍTULO

Oi gente, tudo bom com vcs? kkkjjkjjk olha eu bem linda de bonita atualizando a fic num horário inapropriado dE NOVO (juro que não é de propósito, meu processo criativo é muito troll e também eu sou preguiçosa por natureza não me odeiem por favor)
Antes de encerrar as notas iniciais, gostaria de agradecer aos leitores que tiveram a devida paciência até eu voltar a atualizar a fic como merecido yeeee sério mesmo, obrigada pela paciência e pelos favoritos e pelos comentários todos por mais simples que sejam ♥ e obrigada também por incluírem minha fic linda e cheirosa nas listas de leitura, fico muito feliz com essas pequenas coisas ♥♥

Espero que gostem e boa leitura ♥

Capítulo 7 - I'm only human after all


O segurança sentiu um calafrio percorrer em sua espinha ao avistar a Xerife conversando com a Chefe de Inteligência do Clã de Ferro, se houvesse uma terceira pessoa no local e visse a expressão do segurança naquele momento diria que ele acabara de ver um fantasma ou algo de outro mundo. Esporadicamente os olhares se voltavam para o homem que mal conseguia digitar alguns números na tela de seu celular por conta do nervosismo demasiado. Após algumas tentativas frustradas, sua ligação foi atendida e era possível ouvir Jayce reclamando antes mesmo de saber o motivo da ligação em pleno horário de expediente.

— Chefe! — O homem clamou, se atentando com o movimento de outras pessoas enquanto caminhava para o outro lado da rua para que não lhe escutassem falar com o seu “chefe”.

— Olha, eu espero que você tenha um bom motivo para me ligar a essa hora. — Jayce vociferou, também atento para se certificar que estava sozinho na área externa da delegacia. 

— Chefe, eu descobri algo que pode nos colocar em risco. — Tamanho nervosismo fez o homem gaguejar algumas vezes. — A Xerife…

— O que tem a Xerife? — O rapaz se mantinha calmo mesmo que o segurança se recusasse a falar. — Vamos lá, eu não tenho a manhã toda para te esper-

— Ela veio à Sede do Clã de Ferro. — A aspereza de suas palavras fez Jayce engolir seco. — Com o dossiê em mãos.

— Não é possível… essa maldita só me dá trabalho!

— A situação está ficando perigosa, Chefe. — De repente, o homem sentiu alguém tocar em sem ombro, fazendo com que derrubasse o celular sem querer.

— Você não deveria estar trabalhando agora? — Caitlyn atravessou a rua para seguir o caminho de volta à delegacia e, por coincidência, encontrou o segurança que quase a impediu de entrar na Sede do Clã de Ferro.

— S-Sim, Xerife. — Afirmou o funcionário, se levantando na frente da Xerife após recolher o celular.

— Então, por que veio para o outro lado da rua?

— Recebi uma ligação importante e precisava muito atendê-la. — Usar a inquietude dos suspeitos para descobrir suas falhas era uma das especialidades de Caitlyn.

— Entendi. Deve ter sido algo realmente importante, já que você esqueceu de desligar. — A Xerife apontou para o celular que mostrava apenas o tempo da ligação, constatando que o destinatário era um número desconhecido.

— É mesmo, como eu sou distraído. — O homem terminou a ligação no mesmo instante, guardando o celular em seu bolso. — Preciso voltar ao expediente, com sua licença Xerife. 

— Bom trabalho. — Cait esboçou um sorriso e acenou para o segurança que retribuiu o gesto e atravessou a rua para voltar ao seu posto. — Não se esqueça que eu tenho o olhar de uma caçadora.

 

 

Caitlyn voltou à delegacia quando os funcionários esbarravam uns nos outros, ansiando para sair o mais rápido possível. Os poucos que tiveram o azar de empurrar a mulher, se voltaram a ela e sussurraram “Perdão, Xerife”, Caitlyn balançou a cabeça positivamente como resposta e adentrou a delegacia enquanto os funcionários seguiam caminho até o restaurante mais próximo do local de trabalho.

Na maioria das vezes que Jayce encontrava Caitlyn, a Xerife acabava brigando com o noivo pela divergência de ideias e por seu comportamento tóxico. Entretanto, o rapaz sempre esteve vigiando-a por motivos até então desconhecidos, estes motivos vieram à tona e o cientista precisava de algo para impedir sua noiva de destruir o império que faltava tão pouco para ele governar.

— A Xerife decide voltar ao trabalho no horário de almoço, quanta dedicação! — Jayce seguiu Caitlyn até o seu escritório, parando em frente à porta e Caitlyn se encostou no gabinete para ficar frente a frente com o rapaz.

— Será que você não consegue me deixar sossegada nem por um momento? Eu não aguento mais olhar pra essa sua cara nojenta toda vez que eu piso nesse lugar! — Cait se enfureceu com o sarcasmo do rapaz, antes mesmo dele ter oportunidade de falar mais alguma coisa que pudesse piorar o seu estado.

— Viram isso? — Jayce olhou para o local vazio, agindo como se todos os funcionários estivessem assistindo a cena. — É essa mulher que vocês querem como Xerife da Cidade do Progresso? 

— É incrível como você consegue extrapolar todos os limites da minha paciência. Cansei de falar aos meus pais que eu não gosto de você, eu não gosto do que você faz, só de pensar na possibilidade de me casar com você eu tenho vontade de largar tudo e fugir! — A cada palavra enunciada, Cait se sentia cada vez mais aliviada, por mais que aquela crise de sinceridade pudesse lhe custar caro num futuro próximo.

— Certo, o que mais você quer dizer? Que você pretende quebrar um contrato firmado entre as nossas famílias há cerca de quatro anos, para se juntar àquela bandida? — Jayce sabia muito bem como afrontar a xerife, principalmente em seus momentos de fúria.

— Eu não sei se é possível manter um diálogo em que você não chame a Vi de bandida. 

— Não é possível mesmo, porque ela só é conhecida como a Desordeira de Piltover! — O som de um tapa sendo desferido no rosto de Jayce ecoou pelo ambiente, o que deixou-o surpreso pela atitude da mulher. — Muito bem, Caitlyn, aproveitando o seu poder para exercer abuso de autoridade nas horas vagas.

— Se pudesse, eu iria te agredir ainda mais. — Cait respirou fundo, encarando o homem que continuava a provocá-la.

— Não acho que você esteja na sua razão pra fazer tanto escândalo, considerando que esse não é a nossa aliança de noivado. — Jayce agarrou o pulso direito de Cait e apontou para a aliança com alguns detalhes de engrenagens em seu exterior.

— Isso não muda o fato que eu posso lutar pelos meus direitos, independentemente de eu querer seguir um caminho diferente do que querem me oferecer. — A morena conseguiu se soltar, fazendo menção para o rapaz sair de sua sala. — Agora, se me der licença, eu preciso fazer hora extra.

— Como quiser, meu amor. — Antes de sair, o rapaz mandou um beijo para a noiva, em seguida levando a mão ao rosto ainda inchado por conta do tapa.

Caitlyn suspirou de alívio quando Jayce deixou a delegacia, por pouco ela não perdeu toda a compostura mesmo que tenha chegado ao ponto de bater em seu noivo. Alguns minutos depois, Vi saiu da sala de impressão e foi até o escritório da xerife.

— Não acredito que tive a honra de ver a Xerife espancando o Defensor do Amanhã! — Vi estava tão orgulhosa que imediatamente foi ao encontro da noiva para abraçá-la.

— Foi só um tapa, Vi. — Caitlyn gargalhou com tal comentário.

— Estou feliz por você ter contornado a situação, ao mesmo tempo que tenho medo do que eles podem fazer. — A rosada acariciou o rosto da xerife, que a olhava com uma certa tristeza.

— Nem me fala. — Caitlyn voltou a abraçá-la, mais forte do que a primeira vez. — Sinto que vou me arrepender desse tapa.

— Tive uma ideia agora mas não sei se você vai concordar comigo, já que a senhorita é tão refinada. — O comentário de Vi fez a Xerife revirar os olhos. — Você precisa compensar o tempo que não trabalhou, então eu pensei em sair pra comprar alguma coisa ao invés de te levar pra comer num restaurante caríssimo.

— Você fala como se eu não pudesse comer outra coisa além de queijo brie e caviar. — Cait achava engraçado quando outras pessoas a julgavam refinada e metida como as baronesas, sendo que ela não precisava de tantos privilégios assim.

— Então você aceita almoçar fast-food comigo? 

— Mas é claro. — Caitlyn arqueou a sobrancelha, estranhando a reação da companheira.

— Essa não pode ser a mesma xerife que eu conheço. — Vi ficou ainda mais espantada, fazendo-a rir outra vez.

— É a mesma xerife que te pediu em casamento e que está disposta a passar o resto da vida com você, mesmo que seja a base de fast-food. — Cait se apoiou no gabinete e puxou a policial pela cintura, ficando a poucos centímetros de seu rosto.

— Ainda bem que está considerando a ideia do fast-food, porque eu não tenho dinheiro pra sustentar todas as suas regalias.

— Idiota. — A xerife riu do comentário e, em seguida, entrelaçou as mãos no pescoço da noiva e fez com que se aproximasse ainda mais e assim conseguisse beijá-la.

Após o breve momento de ternura, Vi levou cerca de trinta minutos para comprar o almoço no estabelecimento mais próximo à delegacia. Caitlyn usou o meio-tempo em que ficou sozinha para adiantar seu trabalho atrasado, embora não tivesse muitas pendências. A xerife estava checando as mensagens em seu celular quando ouviu algumas batidas na porta de seu escritório.

— Espero que a refeição seja do seu agrado, senhorita. — Vi entregou um pacote de tamanho médio nas mãos de Caitlyn, que esvaziou a sua mesa antes de colocá-lo na mesa.

— Muito obrigada, Oficial. — Caitlyn sorriu radiante ao tirar os componentes do pacote. — Deve ser melhor que o escargot que servem nas festas de elite. — Afirmou, comendo algumas batatas fritas enquanto abria uma lata de refrigerante.

— Fala sério, que tipo de pessoa gosta de comer caracol quando se tem essa maravilha? — Era quase impossível de entender o que Vi queria dizer com a boca cheia de hambúrguer.

— Entendi porque você me chama de madame, precisa de um contraste na relação já que você é a ogra. — A xerife se esforçou muito pra não rir da policial com a boca cheia de refri.

— Pelo menos eu não sou fresca pra comer que nem certas pessoas! — Caitlyn bebeu o refrigerante e imediatamente caiu na gargalhada com a parceira imitando-a quando estava comendo as batatas fritas.

— Não quer dizer que precisa ser mestre dos ogros! — Em resposta à brincadeira, Cait imitou Vi devorando metade do hambúrguer numa mordida só.

— Não sabia que grã-finos podiam comer tanto assim, pelo tamanho da comida que eles servem nos restaurantes chiques até pensava que eles sempre estão de dieta. — Vi zombou de Cait que estava com a boca cheia por realmente ter mordido o hambúrguer da mesma forma que Vi e fez um sinal para esperá-la terminar de comer.

— Vai se foder, Vi. —  A xerife retrucou, bebendo mais um pouco do seu refrigerante.

— Tsc tsc, não se fazem mais xerifes como antigamente. — A policial imitou o tom de voz de Jayce e Caitlyn riu mais uma vez.

— Você é muito idiota.

— Faço qualquer coisa pra te deixar feliz, Cupcake. E você me ama mesmo sendo idiota. — Vi afirmou orgulhosa de sua “conquista”.

— Essa é a maior prova do nosso amor. — Caitlyn apontou para a aliança dourada na mão da noiva com um grande sorriso no rosto e levantou de sua cadeira para depositar um selinho em seus lábios sujos pelo molho do hambúrguer.

As Oficiais terminaram o almoço poucos minutos antes dos demais funcionários voltarem para o trabalho. Caitlyn limpou o seu gabinete engordurado por conta do lanche e em seguida foi se limpar junto com Vi — e também para trocar mais alguns beijos com a noiva. 

 

Jayce voltou para casa logo após a última conversa com a Xerife — que não aconteceu do jeito que ele imaginara. Ao invés de intimidar Caitlyn, percebeu que a sua conduta se mostra cada vez mais agressiva a medida que ela está próxima de descobrir toda a verdade. E como prometido ao seu capanga, o rapaz iria acabar com a “festa” da xerife.

— Ora ora, se não é o meu futuro genro chegando mais cedo! — O patriarca saudou Jayce, sentado no sofá da sala e com um copo de whisky em sua mão.

— Com licença, precisamos conversar urgentemente. — Jayce fez menção ao escritório, em seguida caminhando até o local indicado e o homem assentiu.

— O que aconteceu pra você estar transtornado desse jeito? 

— Sua querida filha está sabendo demais dos nossos esquemas. — O rapaz sorriu sarcástico. — Acredita que ela foi até o Clã de Ferro hoje de manhã?

— Que história é essa? — Tudo o que ele não queria ouvir naquela manhã era a notícia de que poderia ser desmascarado pela sua própria filha.

— O segurança da Sede até tentou impedir mas não obteve muito sucesso. E por pouco, ela não descobriu que estava me ligando pois aquele idiota se esqueceu de desligar a tempo! — A irritação de Jayce aumentou consideravelmente ao lembrar do ocorrido.

— Infelizmente, ela é muito esperta… — O mais velho murmurou, levando sua mão até o queixo.

— Mais esperta que você? Com toda a certeza. 

— Você não sabe com quem está falando, meu caro. — Os ânimos começaram a se exaltar naquela conversa, era possível ouvir as vozes de ambos nos cômodos ao lado.

— O senhor é o prefeito de Piltover, aquele que precisou do apreço que o povo tem pelo Defensor do Amanhã, na intenção de conseguir mais visibilidade para a sua carreira política que não passava de mais um projeto descartado assim como tantos outros políticos que não querem apelar para a corrupção. — Cada palavra enunciada por Jayce despertava ainda mais a ira do prefeito. — Em troca por esse grande favor que te conduziu ao maior cargo dessa cidade, como todo bom político, me prometeu barateamento do que eu ia produzir para a polícia, liberdade de pesquisa maior do que qualquer outro pesquisador de renome e parte dos dotes da família. E adivinha só? Nada foi cumprido.

— Por favor, seja paciente! Eu prometo que irei fazer tudo o que você pedir, mas tenha paciência!

— Tem certeza que você vai continuar a me pedir paciência depois que eu te mostrar isso? — Jayce tirou o celular do bolso e em pouco tempo chegou até os seus arquivos, onde deixou reproduzir a gravação de tudo o que Caitlyn falou naquela manhã, inclusive foi gravado o som do tapa que Jayce recebeu. 

— Caitlyn… — O patriarca cerrou os punhos, mal conseguiu acreditar em tudo o que ouvira naquela gravação.

— E agora? Vai deixar que sua querida filha acabe com toda a nossa festa?

— O casamento acontecerá em poucos dias. — Decretou o prefeito, batendo o copo de whisky em seu gabinete. — Quanto a investigação, você pode tomar as devidas providências.

— Com certeza, senhor Prefeito. — Jayce sorriu satisfeito com as ordens do homem mais velho. — Mal posso esperar por isso. 

 

 

Durante o expediente, o celular de Caitlyn tocou algumas vezes, indicando uma mensagem de Jayce. A Xerife estava muito atarefada mas como a sua curiosidade decidiu falar mais alto, deu uma pausa no trabalho para ver do que se tratava.

 

Minha querida, precisamos conversar sobre o que aconteceu hoje de manhã. Tentarei ser compreensivo com essa atitude negativa e com tudo que você fez nos últimos dias, eu prometo. Só quero que a gente consiga manter uma relação saudável.

Te espero em casa às 20h30.

P.S.: Não fale com a Vi sobre essa mensagem, se você não quiser que ela sofra de alguma maneira.

 

A última frase deixou Caitlyn aterrorizada, mesmo que a escolha das palavras foi muito bem planejada.

— Por que eu deveria acreditar na sua bondade tão repentina? — Caitlyn indagou, encarando a tela do celular. — Não posso simplesmente ignorar mas também não deveria aceitar um convite desses… o que eu faço?


Notas Finais


Novamente, deixo aqui o meu beijo e o meu xero pra Vi da minha Caitlyn que sempre me dá assistências quando preciso pra eu não me perder com certas coisas da história kkkj obrigada bae, minha Cupcake cor-de-rosa ♥♥♥


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