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História My name is. - Um vazio


Escrita por: MinnaPanda

Capítulo 1 - Um vazio


Fanfic / Fanfiction My name is. - Um vazio

Eu estava sentada, sentia o frio vindo da janela aberta, com as cortinas voando pela sala, escutando a televisão, que apenas passava mais um programa qualquer. Ainda usava as roupas sociais que tinha colocado de manhã. Havia acabado de voltar do médico e estava com um peso no coração, sentia saudade delas e desde quando fui embora fiquei remoendo esse sentimento, essa vontade de voltar e abraçar todos. Mas não podia.

Havia tomado uma decisão, iria visitar elas, queria ver cada uma, e como havia feito bem eu ter ido embora.

Fui para o meu quarto, e me joguei no chão pegando minha caixinha de música, do lado havia vários papéis, todos indicavam aonde meus antigos amigos estavam. Nada era totalmente conclusivo, mas eram alguma base para que eu pudesse achar elas, e realizar meu último desejo.

–Ma-mamae... –Rafael vinha em minha direção e coçava os olhos, ele era tão fofo e pequeno...

-Oi meu amor, tá com fome? -Me levantei e pegue ele no colo -Que tal saírmos pra tomar café?

Ele abriu o maior sorriso do mundo. Ele adorava ir na padaria tomar café e eu adorava ver ele feliz.

-Vou aceitar esse sorriso como um sim. Vamos nos arrumar, porque você está de pijama ainda, garotão. 

Subimos correndo brincando para o quarto e trocamos de roupa. Coloquei um vestido vermelho rodadinho e uma sapatilha bege, prendi meus cabelos em um rabo e deixei uns fios soltos. Coloquei uma camisetinha azul e uma calça jeans no rafa, com um sapatinho preto. Peguei minha bolsa e saímos daquela imensidão de apartamento.

Devia ser umas dez horas da manhã quando chegamos. Fomos apé mesmo, já que é perto do prédio em que moramos.

Mal entramos e já pude ver Marina no balcão, sorridente.

-Olá, Marina!  -Andei em direção ao balcão.

Marina é minha velha amiga. A conheci quando começou a namorar meu primo. Ela tem cabelos marrons e curtos, olhos tão pretos quanto a noite. Nos tornamos amigas, e nos falamos até hoje. Era doce falar com ela, sentiria saudade desse sorriso acolhedor que tinha. Ela trabalha aqui, já que sua avó não estava mais em condições.

O local estava cheio de pessoas, como sempre, não existia alguém que odiasse esse lugar tão agradável.

-Oi, Letícia! Faz tempo que não te vejo. -Ela olha pro Rafa, e sai do balcão. - Como você está grande, hein, mocinho! -Ela pega ele e eu me sento.

-Vou viajar, volto daqui uns meses.

-Ve se não apronta. 

-Prometo. -Cruzo os dedos na altura do coração.

Mari sorri, ela nunca deixaria de ser agradável. 

-Ele se parece tanto com o pai...

-Eu sei... Tenho saudades dele, mas vou voltar logo.

-Qualquer coisa, pode me ligar.

-Mari, você é um amor! –Falo abraçando ela.

-Então, vai querer comer o que? -Ela coloca o Rafa sentado na mesa e pega o bloco de notas.

-Eu quero o de sempre.

-Panquecas com chocolate. E você pequeno? -Olho para o rafa.

–Bolooooo !!! -Ele fala, pulando na cadeira de tanta felicidade.

-Já volto com o pedido de vocês.

Logo depois de comemos, eu decidi ir logo pra casa. Queria arrumar tudo o mais rápido possível e partir pra Nova York. Não morava muito longe, só algumas horinhas, mas mesmo assim, foi necessário a mudança. 

Cheguei no meu prédio e já avistei o porteiro.

-Boa tarde, senhorita. O que posso ajudar? -Nós dois rimos.

–Seu bobo. Eu só queria avisar que passarei um período viajando. Se alguém me procurar fale para ligarem nesse número. –Entrego um papel para ele com o meu número.

–Está bem. Eu avisarei.

Subi para o meu apartamento e logo comecei a arrumar tudo. Quando acabei de fechar a última mala fui para a cozinha. Estava tudo pronto, só precisava arrumar o carro, já que o Rafa ia dormindo pelo visto.

Peguei uma maçã e chamei o seu Mauro, meu querido e único porteiro.

Depois de colocar tudo no carro, peguei o meu bebê no colo, o coitadinho dormia igual uma pedra, e entreguei a chave.

–Boa viagem, senhorita!

–Até mais, senhor Mauro.

Entrei no carro e comecei minha longa viagem, até reencontrar todo mundo.


"-Como se sente? 

-Bem, mas isso não te importa mais. 

Estavamos parados, lado a lado, depois de tudo que havia acontecido, eu iria contar para ele, mas prefiri entrar no ônibus e ir embora sem olhar para trás."





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