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História 14 Dias - Mãos. com S de plural


Escrita por: Palavrasaovida

Notas do Autor


Pessoal, senta aqui que precisamos conversar. Sei que eu sou um exemplo de autora que posta todo dia,e sem dúvida não sou um exemplo de humildade hahaha. Mas, vou viajar no final de semana, e como faço tudo pelo computador, não vou conseguir postar no Sábado e no Domingo. Mas é só 2 diazinho meuzamô. Fiz um cap de quase 2 mili palavras!! Volto logo ♥

Capítulo 24 - Mãos. com S de plural


Vitoria

Acordo crente de que ainda estou no sofá, mas a visão de Ninha com o rosto perto do meu, adormecida, me faz ver que fui trazida pra cama e não lembro.
O cheiro de café invade o quarto. Quando chego na sala, vejo Felipe, teclando alguma coisa no computador e falando no celular ao mesmo tempo, com os olhos inchados. Será que ele não dormiu ainda? 

- Que bom que posso contar com a ajuda de vocês - ele fala com o celular, sorrindo - Ligo assim que conseguir mais pessoas. Ok. Tchau tchau. - Bom dia, Vi - ele diz, após desligar.

- Felipe do céu, tu ainda não dormiu? - Pergunto preocupada com a saúde desse minino, que eu sei que faria de tudo pro meu bem e o de Ninha.

- Eu dormi umas horinhas, mas preciso resolver isso logo. Antes que seja tarde - Ele diz, em tom sério.

- Mas porque seria tarde? - Decido entender melhor tudo que tá acontecendo.

- Porque você só viu a enquete. Não viu o que ela tá causando. - Quando ele fala, me dou conta que depois que li a enquete, não vi mais nada na internet.

- O que ela tá causando? - Pergunto, mas não sei se quero ouvir a resposta.

- Muitos fãs estão indignados. Claro, estão acreditando na enquete, por que tem até fotos, e porque vocês duas não disseram nada a respeito. Ou seja...

- Os fãs estão com raiva de mim - Termino a frase dele.

- Não é raiva. Eles estão preocupados, não só com a Ana, mas com você também. Desde o acidente, a única vez que vocês falaram foi naquela postagem. Eles se tranquilizaram depois que vocês postaram. Mas daí veio duas enquetes no mesmo dia, uma com vocês duas sendo presas e Ana com um machucado. 

Me coloco no lugar dos nossos fãs. E entendo o lado deles. É muito mais fácil acreditar no que se lê, e, principalmente, no que se vê. Não demos satisfação nenhuma à eles. O mais lógico seria ficarem preocupados mesmo. Começo a pensar em milhões de coisas. Talvez um vídeo explicando tudo, mas Felipe tira minha atenção:

- Mas vamos deixar como está, por enquanto. Já consegui 9 pessoas pro processo. O Tiago também já aceitou, nem precisei mostrar a enquete sobre ele. Outros quatro eu fiquei de encontrar pra mostrar os papéis. Mas acho que vai funcionar, Vi. 

Me encho de esperança. A única coisa que tirou nossa paz depois do acidente, além da minha perca de memória, foi a Marjorie e sua jogadinha de Marketing pra ganhar Ibope. Minha memória eu já praticamente recuperei. E pelo andar da carruagem, logo vamos nos recuperar dessas enquetes.

Vou para a cozinha e volto com uma xícara de café.

- Desculpa ser folgado e já ir mexendo nas coisas - Felipe diz apontando pra minha xícara, se referindo ao café que ele fez.

- Se for pra fazer café eu não ligo. - Digo, tirando um sorriso cansado dele. Antes que eu peça pra ele descansar um pouco, ele se levanta.

- To indo me encontrar com algumas pessoas - diz, mexendo os papéis nas mãos - Conseguir mais assinaturas. Daí, acabamos logo com isso.

Concordo. Nos despedimos. Tranco a porta e lembro que estou em dívida com Ninha.

Ana

Acordo com carinho na maçã do rosto. Pisco algumas vezes, pra fitar melhor os cachos dourados num coque, do jeito que eu mais gosto. Os olhos inchados entregam que acabaram de acordar. O cheiro de café impregna no meu nariz.

- Vim pagar minha dívida - ela levanta uma bandeja, com duas xícaras de café. - com juros.

Dou risada. E ela sorri em seguida.

(...)

- Quais são os planos desse dia maravilhoso? - Vitória me pergunta animada. Impossível não se animar junto.

- Não ser apedrejadas por algum fã com raiva - Digo e ela cai na risada. 

- Quer saber? Vamos fazer vários nada. De qualquer jeito, temos que ficar esperando um parecer do Felipe.

- Cadê ele, falando nisso?

- Foi se encontrar com umas pessoas. Parece que ele já arranjou uns 10 voluntários pro processo. Se continuar assim, não vai demorar muito.

Felipe sempre se preocupou com a gente. Com nosso bem estar quando começamos nossa história. Depois do acidente, ele era o que mais me ligava pra saber como iam as coisas. E agora, quase não dormiu pra resolver tudo isso.

- Que será que a gente seria sem o Felipe? - Vitória diz exatamente o que eu tava pensando.

- Ana Caetano feat. Vitória Falcão - Digo e rimos. Por que se não fosse Felipe, estaríamos postando vídeo no YouTube. 

(...)

Vitória


Não consigo não rir com Ana tentando coçar por dentro do gesso com um cabide.

- Ana, pelo amor de Deus, você vai se machucar - Digo, com agonia daquele cabide acabar quebrando lá dentro.

- Mas tá coçando muito. SOCORRO!!! - Ela grita, mas começa a rir também. E quando diz que os pontos começaram a coçar, rimos mais ainda.

- Por favor, vamos no hospital vê se já posso tirar isso aqui - ela diz, rolando pra cima de mim, e cochicha no meu ouvido - odeio não poder te tocar com as duas mãos.

Sinto um calafrio na coluna. Eu também odeio, Ana Clara.

- Até parece que é disso que tu sente falta - Digo, a jogando pro lado - Você quer é me trocar pelo Tinho.

- Aiiiii o Tinho! Que saudade de tocar - ela vê que tenho razão e tenta dar uma desculpa - Mas vou tocar pra tu.

Ela me convence a levá-la pra tentar tirar esse gesso. Se eu já não aguento mais ele, imagina a Ana, que tem que colocar uma sacola pra tomar banho e ficar com o braço longe da água. 

(...)

Ana


Sou atendida pelo mesmo doutor que me deu os pontos. Dessa vez, ele se apresenta: Jair.

- Então, doutor Jair. Eu não aguento mais esse gesso. Hoje meu braço começou a coçar. - explico, e ele me olha indiferente - Queria saber se já posso retirar.

Ele faz uma séries de perguntas. Quando foi o acidente, se sinto dor. Pede o raio x, e Vitória me olha convencida, porque ela me obrigou a trazê-lo. Depois de uns 5 minutos, ouço a melhor notícia do mundo:

- Acho que dá pra tirar sim. - Tento não gritar GRAÇAS A DEUS, e continuo ouvindo as instruções - Como não foi muito grave, só esse ossinho aqui - ele diz apontando pro raio x, e vejo um risquinho minúsculo fora do lugar - é bem provável que já esteja no lugar. Mas você ainda vai continuar usando a tipóia, pra sustentar o braço, tudo bem? 

- Tudo ótimo!

(...)

Vitória


Voltamos pra casa pra continuarmos nossa missão de fazer vários nada. E não consigo tirar os olhos de Ana tão feliz por ter o braço de volta. Ela fica o caminho inteiro coçando o antebraço:

- Nunca imaginei que eu iria ficar tão feliz por poder coçar um braço. 

Parece contaminoso e começo a sentir coceira também. Ana tenta não rir alto pra não assustar o motorista.

Quando chegamos em casa, a primeira coisa que Ninha faz é correr pra pegar Tinho, desafinado por ficar tanto tempo sem as mãos de Ana. Deito no tapete, e ela senta no sofá, dedilhando alguma música. Ficamos um bom tempo ali, ela perdida na melodia, eu perdida nela, tão feliz.

Quando estou quase pegando no sono, ouço algo que me desperta:

- "Ai amor, será que tu divide a dor do teu peito cansado? "

Olho pra ela, que já me olha, sorrindo. Fico feliz por estar presente pela primeira vez enquanto Ninha cria uma melodia. Ela olha pro violão, pra continuar a cantar a música que escrevemos no terraço, mas não deixo...

Ana

Quando olho pras cordas, pra não errar a nota, e puxo o ar pra cantar a próxima frase, as mãos de Vitória puxam meu queixo pra cima, me obrigando a olhar em seus olhos, que sorriem. A visão de Vitória tão próxima de mim, me faz errar todas as notas, a fazendo rir com a situação.

- Minha vez de ser tocada, Tinho - ela diz, tirando o violão de mim e colocando no outro sofá.

Ela volta e senta no meu colo. Já que ela pediu, eu obedeço, tocando e dedilhando cada parte de Vitória. Escorrego minhas mãos, com S de plural, pra dentro de sua camiseta cinza e subo meus dedos por suas costas. Ela sorri, arrepiada, quando passo as unhas por sua cintura, subindo. Levanta os braços e tiro sua camisa, revelando minha cor favorita. O branco tão presente no meu guarda roupa, presente agora também no corpo que veste tão bem no meu.
Beijo sua barriga, e as lembranças daquele dia, no carro, me trazem um misto de sentimentos, o maior de todos eles, amor. Amor aquele dia, e amor agora.

Nossas bocas se encontram, tão necessitadas. Conversam, mesmo sem palavras. 

Vitória

Percebo o quanto preciso de Ana. Meu corpo implora por ela. Meu coração pula feito dança quando ela nos inverte, ficando por cima de mim, já tirando a blusa. Me olhando séria, sexy, e tantos outros éssis. 
Seguro em suas coxas, e levanto, nos levando para o menor cômodo da casa. Pra terminar o que não fiz naquele dia, por conta daquele gesso que não podia molhar.
Com Ana ainda em meu colo, ligo o chuveiro e a água gelada cai sobre nós. Ambas suspiramos alto com o choque térmico, que logo passa, com a água esquentando. 
A encosto na parede, arrancando outro grito de frio, e ao arquear as costas pra frente, grudo minha boca em um seio, ouvindo um gemido manhoso. Meu cachos são agarrados com firmeza, me puxando pro lado. Vou para o outro seio. Outro gemido. 

Ana

Sou colocada no chão. No mesmo segundo, agacho, e sou acompanhada com um olhar penetrante de Vitória. Não a deixo de olhar, enquanto desabotoo o único botão de sua calça encharcada. Agarro o cós e desço lentamente, junto com a calcinha cinza, combinando com a camisa.

Ter Vitória assim, pra mim, me alucina. Não consegui vê-la direito na nossa primeira vez. E na segunda, tava tudo escuro. Mas agora, a visão que tenho, me faz perder o ar. 

- Tão linda - Digo em meio aos beijos que deposito em suas coxas. Já tinha percebido isso outro dia, mas sei que ela gosta quando falo alguma coisa.

- Tão macia - Continuo dizendo, com as mãos sob seu bumbum, quente por conta da água que cai bem ali. 

- Tão durinho - Digo, quando minha boca encontra seu seio rígido. Ela joga a cabeça pra trás, e a água começa a escorrer entre eles. 

Vitória

Não existe a possibilidade de conseguir conter a excitação que tenho quando ela narra alguma coisa. Então, só jogo a cabeça pra trás e sinto tudo. Sinto ela me virando e me encostando na parede, já não tão gelada. Suas mãos nos meus seios e o resto do seu corpo descendo, fazendo uma trilha de beijos por onde a água escorria à pouco. 

Não tenho tempo nem de pensar se Ana vai mesmo fazer isso em mim pela primeira vez, e já sinto o quente de sua língua me encontrar, necessitada por seu toque. Estremeço com o calor que sobe. 
Seguro suas mãos e a guio por onde quero ser traçada.

 


O barulho que ela faz e a sensação que sua boca me proporciona não me permitem perdurar por mais nenhum segundo, e respiro tão alto que eu sei que ela sabe. 

Ana

O gemido rouco ecoa pelo banheiro embaçado. E os cachos sem volume deixam a mostra a expressão mais gostosa que eu já vi.  



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