História Lessons of royalty ; delena - Mistakes in the newspaper

P.O.V. Elena Salvatore

Damon começou a me beijar com ardor quando entramos em nosso quarto após decidirmos as táticas de guerra. A nossa saída de lá foi engraçada: Damon queria mandar todos os guardas para fora dali, mas acabamos concordando que se fizéssemos isso daria uma bagunça enorme, então a solução foi por uma venda em meus olhos.

Senti meu corpo chocar contra a parede fria - naquele instante, nossos corpos já estavam tão quentes que nem liguei.

Entreguei-me ao prazer de sentir seus lábios contra a minha pele enquanto ele beijava meu pescoço, joguei minha cabeça para trás e deixei escapar um gemido. Ele voltou a atacar meus lábios enquanto andávamos até a cama.

O empurrei, fiquei por cima dele e retirei sua camisa arranhando e beijando seu abdômen.  Ele inverteu as posições e me despiu, começou a massagear meus seios e chupar um de cada vez.

Puxei seu rosto novamente para mim e o beijei novamente. Ele se livrou de suas calças, estava prestes a me penetrar.

- Você vai me prometer que nunca mais vai entrar no arsenal - disse baixo em meu ouvido, me deixando arrepiada - Você é minha.

- Eu sou sua - beijei seus lábios novamente, sua língua pediu passagem e eu a cedi. Estávamos nos beijando apaixonadamente, quando, sem aviso prévio ele me penetrou e eu gemi alto. Depois de alguns segundos ele começou as estocadas, enquanto eu arranhava suas costas, depois de algum tempo, cheguei ao ápice e ele, logo depois.

- Eu te amo Damon Salvatore - lhe dei um selinho quando ele caiu ao meu lado na cama.

- Eu te amo mais, Elena Salvatore - beijou minha testa. Me aconcheguei em seus braços, e me deliciei na sensação de proteção que eles me davam e adormeci.

P.O.V. Damon Salvatore

Estrondos. No meio da noite, tomei cuidado para não acordar Elena e levantei-me da cama indo em direção à sacada de nosso quarto.

Foi então, o meu espanto, guardas avançavam em direção ao palácio, bombardeando as casas do povo.

Vesti-me rapidamente e percorri os corredores até chegar ao quarto de Elijah, bati bruscamente algumas vezes na porta, e ele a atendeu.

- Majestade? - falou esfregando os olhos.

- Estamos sendo atacados - a feição de Elijah despertou rapidamente.

- O quê? - corremos até uma das sacadas mais próximas e Elijah pôde ver o mesmo que eu.

- Acorde os guardas e os conselheiros - pronunciei - Temos um ataque para conter.

Voltei correndo para o meu quarto e não encontrei Elena.

- Princesa? - chamei. Elena saiu do banheiro vestindo um vestido vermelho que lembrava muito a liderança que ela deveria exercer - Onde a senhorita pensa que vai com esse vestido? - perguntei, ainda observando sua beleza.

- Damon, Damon, ainda parece que não me conhece - caminhou até mim e segurou o meu rosto - Eu arrumei essa guerra, eu vou acabar com ela - olhei para ela com cara de quem dizia "não vai mesmo!" - E você - levantou meu queixo com o dedo indicador - Não vai me impedir - me roubou um selinho - Agora, se me permite, preciso encontrar a Davina.

P.O.V. Elena Salvatore

Bati na porta de Davina que logo me atendeu, pelo visto, não estava dormindo.

- Lena? O que faz aqui em plena madrugada?

- Estava acordada? - acabei me distraindo ao ver a disposição da garota àquela hora da madrugada.

- Estava escrevendo.

- A cede do jornal está aberta agora?

- Sim, fica aberta 24 horas. Por quê?

- Estamos sendo atacados - a feição dela mudou drasticamente - Não percebeu nada?

- Acho que estava tão absorta pelas palavras que me desliguei do mundo exterior - respondeu - Mas o que precisa do jornal?

- Emitir um comunicado, as pessoas precisam se defender, saber o que está acontecendo!

- Posso ir até lá - falou adentrando seu quarto, a segui. Ela buscou um pergaminho e uma pena e os entregou à mim - Escreva, por favor.

Caros súditos,

Suas majestades, Damon e Elena Salvatore, pedem para que não se preocupem com esses ataques, uma vez que a Coroa tem tudo sobre sob controle.

Para os que tiveram suas casas destruídas, suas majestades os ajudarão a reconstruí-las.

Obrigada pela compreensão.

Entreguei o pergaminho a Davina, que saiu pelos fundos do palácio para não ser vista ou perseguida pelo exército de Esther, que apenas aguardava um sinal para atacar.

P.O.V. Davina Claire

Cheguei na sede do jornal em alguns minutos, havia pegado um cavalo para não precisar ir andando.

- Kol! - chamei, pois sabia que ele estaria ali.

- Davina, o que faz aqui agora? - Kol perguntou com expressão preocupada.

- Vim entregar um comunicado da rainha - respondi como se fosse óbvio.

- Que rainha? - Kol perguntou com cara de desentendido.

- Que rainha Kol? - retruquei agora irritada - A única que nós temos!

- Ela já mandou um comunicado. Por meio de um guarda. Acabamos de publicá-lo, Vinz.

- O quê? Deixe me ver - fui até a sala onde guardavam os exemplares de cada jornal já publicado.

Queridos súditos da Escócia,

Creio que nunca ouviram a outra versão da história de vida de sua rainha, agora que a lerão, confiem ou voltem-se contra ela.

Damon Salvatore era noivo de minha filha desde os 6 anos, eles não se viam muito, de fato, mas se amavam. Quando Damon voltou para a França, pronto para casar, Elena, a bastarda, o roubou de minha filha, Katherine, e fez seu casamento ser um desastre, logo depois, é claro, de fingir à todos que estava morta e aparecer semanas depois como se nada houvesse acontecido.

Por isso declaro guerra contra a Escócia, por todo o mal que Elena e sua mãe, Isobel, fizeram à mim e minha família.

Fujam ou morram. Rainha E

- Mas que diabos é isso Kol Deveraux? - esfreguei o pedaço de aberração na cara dele.

- O que foi, Vinz? - ele perguntou e percebi que ele realmente não sabia de nada.

- Você leu isso, Kol? - perguntei mais calma.

- Não, apenas fiz as cópias, como meu pai sempre pede - o pai de Kol era o dono do jornal.

- Por Deus, leia isso Kol, por favor - entreguei uma das cópias à ele. Conforme lia suas sombrancelhas se arqueavam.

- O que eu fiz? - Kol bateu as mãos na testa.

- Como seu pai deixou isso acontecer? - me exaltei - Deveria ter vindo ontem, como Lena me pedira. Nunca mais ela confiará em mim!

- Calma, Davina - me puxou para um abraço de lado - Jamais se culpe por algo que não era apenas sua responsabilidade - suspirou - Eu vou falar com meu pai.

Falando isso, Kol se retirou para a sala de seu pai e ficou lá dentro por alguns minutos. Quando saiu, exibia uma expressão irada.

- Ele recebeu ouro por publicar o texto no jornal - Kol falou.

- Ele foi subornado - repeti para mim mesma ainda sem acreditar.

- Alguma ideia? - ele perguntou depois de algum tempo calado.

- Na verdade, tenho sim - pensei nos outros cinco capítulos de minha história, que eu havia terminado após noites em claro - Vamos terminar de publicar a minha história, e se alguém ainda estiver interessado em ler, saberá o quão cobra é Esther Gilbert.

- Davina, sua história é uma das únicas coisas que fazem os jornais serem vendidos. Se eu publicar tudo de uma vez só, as vendas vão abaixo - Kol passou as mãos pelos cabelos nervosamente.

- Seu pai fez a burrada, e outra, se o reino cair, o seu jornal cai também, então não fará diferença - me joguei para trás no sofá - A Lena vai me matar!