História 17 Invernos - Primeiro inverno parte 1

Eu moro no sul do Canadá numa cidadezinha chamada North Vancouver, com um pouco mais de 47.000  habitantes. Tudo bem é um número pequeno comparados com outros lugares, mais, é um número suficiente de pessoas para que em meio a outras, eu não conhecesse Saimon Edery.  Garotos como o Edery com seus 1,78 , olhos verdes vivo, pele branca, cabelos castanho e um físico razoável, geralmente não são atraidos por garotas como eu, de 1,65 , olhos castanhos mel, cabelos ruivo, e extremamente branca. Alías se não fosse pelo fato de que praticamente minha família toda por parte de pai é ruiva, eu iria achar que sou albina de tão branca. Também o tempo aqui não ajuda, mas enfim. Talvez eu tenha me destacado pela cor do meu cabelo que é diferente dos cabelos de outras meninas do meu colégio( e de todas as pessoas do Canadá ), ou porq na tarde fria de quinta-feira eu tenha tropeçado em minhas próprias pernas e caido diretamente nos braços da quele jogador de basquete metido e borsal que todas as meninas cobiçavam não sei porquê.

Tudo começou quando eu e a Helena, minha melhor amiga, resolvemos ir assistir ao jogo de basquete do nosso colégio contra um outro Colégio visitante. Eu não estava tão animada com a idéia, ja que o nosso colégio vinha perdido nas partidas anteriores. Confesso que não estava confiante de que desta vez iriamos ganhar, mais a Helena consegue ser bem insuportavelmente convisente quando quer alguma coisa, ainda mais depois de ter passado 2 horas de relógio ouvindo ela implorar para que eu fosse com ela. Eu tive que aceitar antes que eu a matasse e desse um sumiço no seu corpo.
Chegando a quadra, o lado dos visitantes estava lotada de gente para tocer para o Colégio visitante, quanto ao nosso tinha apenas umas 30, espalhadas pelos acentos. Faltavam 5 minutos para o jogo começar, quando, achando pouco ter enchido meu saco para ir ao jogo Helena decidiu que queria sentar bem no meio da arquibancada.

- Helena, para com isso, vamos sentar ali no canto, não tem ninguém sentado ai no meio. - falei aflita e o mais baixo possível .
Ela adorava chamar atenção, enquanto eu ... bom eu ja chamava atenção por ser uma tocha ambulante com esse cabelo ruivo em meio a outras pessoas de cabelo de cor comum.

- Nada disso Ara, da li iremos ter uma visão melhor de toda a quadra. Assim vamos conseguir ver melhor os gatinhos do outro Colégio. - Continuou andando e deu uma leve risada que se eu bem a conheço era em tom de malícia.

- Ah agora entende o seu interesse de vim ao jogo no qual nosso colégio está perdendo. Como eu não percebir isso antes. - Eu realmente não tinha pensando nisso.

Nosso colégio não tinha muitos garotos bonitos. Aqui, é dividido em grupos como qualquer outra escola. O grupo dos nerds que não eram tão atraentes, porque segundo Helena ou se é bonito ou se é inteligente. O grupo dos baderneiros, que poderiam ser até bonitinhos mais tem mente de  criança  de mais para desperta interrese em alguma menina. O grupo dos "não querem nada com a vida" que é aqueles que so vão pro colégio porque os pais obrigam, mais quando chegam la ficam pelos corredores, tem um ou dois que se salva mais, ninguém quer namorar um garoto "perdedor". E tem os populares que são os jogadores de basquete, eles sim são os verdadeiros príncipes "deuses gregos" do Colégio de Vancouver. Mais como sempre tudo de mais são sobras o que eles tem de beleza, tem de metidos e borsais. So porque são bonitos e são os populares se acham a última gota de água do deserto. Eles tinha um pouco de razão, mais, bem que poderiam ser mais legaisinhos. 
Logo se passa os cinco minutos e os jogadores começam a entrar em quadra. Primeiro os jogadores da equipe adversária. Muito animados, Uma gritaria que só. As líderes de torcida e o mascote deles que por sinal era um castor, puxando a torcida. Depois os nossos jogadores, não tão animados entraram, nossa torcida não fazia nem metade da metade de zoada que a torcida adversária fez. Em meio aos jogadores que estavam em campo, eu observo um por um. Quando os meus olhos ficção em Saimon Edery, o jogador mais baixo entre os outros, ele não era diferente dos outros borsais e metidos, claro, mais não sei por que algo me chamou a atenção nele, algo diferente mas eu não sabia o que era. Ele estava aquecendo com outros três, e conversando algo, quando perco a audição do meu ouvido esquerdo com Helena gritando que viu um gatinho no outro time. Tomo um susto e levo a mão ao ouvido perguntando se ela tava ficando louca.

- Amigaaaaa, olha aquele gatinho ali. - Helena achava os garotos do basquete do nosso colégio incríveis como outras meninas, mais sabia que eles nunca daria uma chance a ela. Por isso ficava na esperança de quando outros garotos vinham jogar no nosso colégio, desse uma chance a ela, porque ai finalmente ela realizaria o sonho dela de 1 namorar um garoto popular jogador e 2 ficar popular também.
Eu olho para a direção que ela está apontando, e sim o garoto é lindo, mais nada fora do comum. O que eu realmete queria era ir embora, não estava com um pingo de ânimo para assistir aquele jogo e estava com fome. Faço que sim com a cabeça para Helena que estava quase tendo uma convução de felicidade, parecendo até que o garoto tinha dado o número dele pra ela ou coisa parecida, e desvio o olhos para Saimon novamente que desta vez estava olhando para nossa direção.
Meus batimentos cardíacos de uma hora para a outra aceleram, e de repente eu estou disconsertada e incomodada na cadeira, desvio o olhar rapidamente para o outro lado tentando disfarça, mais meus olhos parecem que não queriam me obedecer e insistiam em olhar para ele. Ele ainda não tinha parado de olhar para mim e achando pouco ainda deu um sorriso. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, desde quando eu ficava tão abalada com um simples olhar e um sorriso bobo? Desde quando um garoto como o Saimon iria reparar em mim ou até mesmo sorrir. Talvez ele estivesse curioso com o meu cabelo ou até casoando de mim. Ahhh eu queria levantar e sair da quele ginásio correndo, mais fiquei com medo de cair de tão nervosa. Eu odeio chamar a atenção. Ele deveria está fazendo piada de mim com os amigos como, o que é um pontinho ruivo no meio do nada. ERAAA EUUUUU. Quando eu estava quase surtando dentro de mim, Helena percebeu o meu incômodo.

- Ara está tudo bem? - Olho assustada pra ela e faço que sim com a cabeça.

- Sim estou bem, por que, não parece que estou bem? Eu estou bem.- Ela franse a sobrancelha e fica me olhando. Quando ela iria falar alguma coisa. O narrador anuncia que o jogo já iria começar.
Eu olho disfarçadamente para a direção onde ele estava, mas ele não esta mais la. Estava de costas indo para a sua posição. Eu respiro aliviada, relaxando na cadeira e passando a mão no cabelo que estava solto. Era um alívio finalmente não ser notada. Realmete eu odeio chamar a atenção.