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História 1985 - Take On Me


Escrita por: thefangirling

Notas do Autor


Primeiramente, olá!
Essa história é uma short fic e ela se passa nos anos 80.
Faz muito, muito tempo que eu não escrevo uma short fic, porque só consigo escrever histórias mais longas, o que, consequentemente, acaba me fazendo demorar muuuito tempo para concluir uma história, não só por ser longa, mas devido aos imprevistos diários que temos no dia a dia. Enfim.
Eu adorei escrever 1985 porque me fez voltar a uma época da qual eu não fiz parte e que é muito encantadora. Eu particularmente adoro os anos 80, esse foi um dos motivos para eu escrever essa história aqui. E outro motivo é a minha maior fonte de inspiração desde que decidi me arriscar a escrever: Justin Bieber.
O Justin desde que entrou na minha vida vem fazendo coisas maravilhosas, mesmo que ele não saiba. E eu acredito que entre essas coisas maravilhosas está 1985, hahaha.
Bom, vou deixar vocês decidirem se realmente essa short fic é boa ou não. Aproveitem!
Deixo aqui o meu carinho e meus agradecimentos. Beijos <3

Capítulo 1 - Take On Me


- Alyssa? – Justin me chamou enquanto eu atravessava o estacionamento da escola.

Ele estava encostado no capô do seu Dodge Charger vermelho. Encostado no capô é um modo de falar, porque ele estava de pé, com uma perna escorada na lateral do carro e a outra cruzada por cima da escorada. Hoje ele vestia sua famosa e sempre bonita jaqueta preta; o topete do cabelo estava impecável, nem parecia que já estávamos no final das aulas.

- Pois não? – Pergunto de volta, parando um pouco mais a frente.

Dou meia volta e o encaro.

- Eu vou viajar – disse ele, e semicerrou um pouco os olhos cor de mel.

- Bacana – digo, sem demonstrar muito interesse.

- É meu último ano aqui – ele continuou.

- Sim, você está no terceiro ano – constato o óbvio.

- Não, não aqui na escola. Mas no Canadá.

- Como assim? – Perguntei, pega de surpresa.

- Vou para a Georgia. Atlanta para ser mais exato.

- Estados Unidos?

Ele confirma com a cabeça.

- Uau. Que legal, Bieber! Fico feliz por você.

- Será que eu não mereço um beijo de despedida?

- Justin...

- Só tenho mais três dias aqui – ele falou, me interrompendo.

- Oi?

- É isso mesmo, George.

Franzi as sobrancelhas, um tanto confusa. Por que ele não me contou isso antes? Penso.

- Por que você não me contou antes? – Exponho meu pensamento em palavras.

Ele riu pelo nariz e olhou ao redor, como se tentasse memorizar o lugar pela última vez, afinal, era sexta-feira.

- Você não me dava bola.

Ele me olha.

- Você não fazia por merecer – digo.

Então eu desviei o olhar e observei ao redor. Há aproximadamente cinco metros atrás de Justin havia uma árvore com os galhos recheados de folhas em suas pontas, e em alguns pontos da árvore, brotavam flores. Talvez esse momento dessa uma boa foto.

- Você nunca me deu ouvidos – ele rebateu.

- Você nunca tentou falar.

Sorrio depois de dizer isso e ele retribuiu o sorriso.

- Você me permite a chance de falar hoje à noite? – Ele propõe, galanteador.

- O que tem hoje à noite?

- Uma festa.

- Uma festa?

- Sim, você será a minha acompanhante.

- Hmmm... A diversão é garantida?

- Gata, você está comigo.

Justin deu uma piscadela e em seguida um sorrisinho de lado, bem sem vergonha.

- Que horas? – Perguntei.

- A hora que você quiser.

Ele me olha de um jeito bem indiscreto.

- Talvez eu já não queira mais.

Digo, fazendo manha e me viro. Mas antes que eu consiga dar mais que quatro passos, Justin se coloca no meu caminho. Ele me envolveu pela cintura e me puxou para mais perto de si.

- Devagar, Alyssa. Eu estava brincando, ok? A festa começa às sete.

O olhei nos olhos e depois para a sua boca rosada, que sempre me chamou a atenção, mas que nunca me convencera. Voltei a olhá-lo nos olhos.

- Me pega às oito.

- Claro que pego.

Seus olhos se enchem de luxúria, enquanto os meus ficam semicerrados, sustentando um olhar crítico.

- Você que começou – ele justifica.

- Certo. Mas não abuse com essas brincadeirinhas.

- Prometo me conter.

Diz ele da forma mais cínica do mundo.

- Ok, já pode me soltar.

Ele teve um lapso, então se deu conta de que ainda estava com o braço envolvendo minha cintura e me soltou, aparentemente constrangido. Justin se afasta de mim e anda em direção ao carro. Ele parou à frente do Dodge Charger e se virou para me ver; passou sua mão por entre os fios de cabelo, bagunçando o topete, porém mesmo depois disso, o cabelo ainda continuou bonito.

Desgraçado. Penso.

- Até mais, Bieber – me despeço.

- Até, George – complementa ele, encerrando o seu pequeno show.

 

Depois de me despedir de Justin, encontrei com as minhas colegas de turma para irmos à lanchonete Night’s Children, que ficava a algumas quadras da escola. Nicole e Daisy me esperavam do lado de fora da lanchonete. Devido a pequena conversa com o Bieber, acabei perdendo alguns minutos e, consequentemente, me atrasei.

- Pensei que você não viesse mais – comentou Daisy, irritada.

Daisy era ruiva, daquelas que têm sardas pelo rosto, especialmente nas bochechas, e isso só a torna ainda mais bonita, pois não se vê uma ruiva assim todos os dias. Seus olhos castanhos escuros e o cabelo ondulado ressaltam essa beleza. Linda, porém, muito estourada.

- Pensou errado – respondi.

- Por que demorou tanto? – Nicole questionou, cruzando os braços na frente dos seios.

Nicole tinha o cabelo liso e castanho claro e os olhos eram verdes escuros. Suas feições eram marcantes, assim como a sua personalidade. Ela era a menor de nós três e a mais magra também, contudo, a mais sábia. Nas horas vagas ela servia de psicóloga.

- Que eu saiba minha mãe se chama Sara – declaro.

- Ela está errada e ainda quer argumentar!

Daisy revirou os olhos e logo se prontificou de entrar na lanchonete.

- Você está errada, Alyssa.

- Eu-

- Shhhh. Vamos logo entrar.

Acabei me calando e entramos na lanchonete. Percebi uma bagunça na última mesa e olhei para os fundos. Alguns rapazes e mais duas garotas gargalhavam, foi quando notei um cara de pé contando alguma coisa para o grupo. Mais gargalhadas. Então o cara que contava piadas virou o rosto na direção que eu estava. O cara era o Bieber.

- Mas que merda?! – Comentei comigo mesma.

- O que foi? – Nicole pergunta.

- O que ele está fazendo aqui? Ele não vem aqui!

- Quem não vem aqui, Alyssa? – Daisy esganiçou.

- Justin Bieber.

- Vocês não resolveram isso?

Ela pareceu se acalmar, de repente.

- Na verdade, não.

- Já passou da hora de resolver.

- É, já passou.

- Por que você parece tão focada nisso agora? – Nicole intervém.

- Ele vai embora.

No alto-falante da lanchonete toca I’m On Fire do Bruce Springsteen e me pego ainda olhando na direção de Justin. Ele também continua me olhando, só que bem mais de perto. Quando me dei conta, ele estava quase cara a cara comigo.

- Boa tarde, senhoritas – Justin cantarola para as garotas.

- Boa tarde – elas respondem juntas.

- Quanto tempo, George – ele se dirige a mim, irônico.

- Nem notei.

- Por que vocês não sentam com a gente? Estamos fazendo nosso próprio happy hour.

- A mesa está cheia demais – digo, olhando por sobre o ombro dele.

- Eu insisto.

Realmente ele insistia.

Olhei para as meninas e chegamos a um consenso apenas com alguns olhares. Seguimos Justin até os fundos.

Havia dois garotos populares do terceiro ano e uma das garotas sentadas era líder de torcida. Os outros eram agregados, conhecidos, porém não tanto quanto os primeiros mencionados.

- Olá! – Falei num tom mais alto para que todos pudessem me ouvir.

Cada um respondeu à sua maneira, no entanto, todos se ajeitaram ao redor da mesa para que as garotas e eu pudéssemos nos juntar a eles.

- Eu consegui descolar seis Martini. Já é alguma coisa – falou a líder de torcida. Stella, se não me engano.

- Lá também vai ter o que beber – disse um dos agregados. Simon era o seu sobrenome.

- Só se você ficar agarrado com a geladeira – rebateu Stella. – Bom, eu gosto de estar preparada. Não quero depender dos outros.

- Tenho duas vodcas. Legítimas – emendou Justin.

- Ora, ora! – Gritou animado um dos populares. – A festa já está boa antes mesmo de começar.

- Vocês bebem? – Stella pergunta para nós.

- Às vezes! – Daisy se precipita em responder por nós.

Quase nunca. Penso comigo.

- E vão levar alguma coisa?

Daisy olha para mim e para Nicole, implorando por ajuda.

- Não sabemos o que levar. O que vocês querem? Tem direito a duas garrafas – Nicole fala, nos salvando da afobação de Daisy.

- Mais uma garrafa de Martini e dois maços de cigarros.

Nicole e Stella trocam um aperto de mãos.

 

Estou saindo da lanchonete e vejo Justin vir atrás de mim. Ele apressa o passo e eu também.

- Posso te levar em casa?

Pergunta ele quando consegue me alcançar.

- Você já vai me buscar mais tarde.

- E você ainda diz que eu não tento falar.

Bieber ri pelo nariz com escárnio, parece decidido a não fazer mais nem uma investida. Com isso, sigo meu caminho.

 

 

A festa será na casa de Paul McCarl, o líder do time de futebol da escola e o mais popular entre os alunos. Ao chegarmos na rua onde fica a casa, consegui ouvir o som a todo vapor e identifiquei Dancing In The Dark do Bruce Springsteen tocando.

Oh, meu Deus, eu amo tanto esse cantor!

- Vamos, vamos logo – puxo Daisy e Nicole pelas mãos, querendo chegar logo na festa.

Assim que chegamos, vemos garotas com todos os tipos de vestimentas. Me senti um pouco mais à vontade com a roupa que estava vestindo; é um body rosa de manga média com listras pretas e dois rasgos em sua lateral que deixam parte da minha barriga à mostra. A saia bem acima dos joelhos, também é rosa e com uma listra grande e preta em cada lado. Uso três pulseiras no pulso direito, sendo uma de cada cor: lilás, amarelo e azul. Em meus pés estava o sapato preto mais lustroso que eu tinha, seu salto era mediano e quadrado.

Vejo Justin logo que entramos na casa. Ele estava magnífico. Meu coração se partia um pouco a cada batida. Tocava Every Breath You Take do The Police, o que não facilitou o momento. Bieber usava a jaqueta do time de futebol, o que lhe trazia mais pinta de galã, uma calça jeans que parecia ter custado uma baba e um Converse branco.

Decidi não vir à festa com ele, pois isso chamaria a atenção, e também por querer vir com as garotas.

- Isso tudo é pra mim? – Justin sussurrou em meu ouvido.

Ajeitei minha franja, me dando tempo para pensar numa resposta.

- Não, isso tudo é para o mundo.

Dou uma volta completa para que ele possa apreciar todo o conteúdo.

- Uau, quanta ousadia – comenta Justin, me encarando.

E ele dá uma risada. Uma linda risada.

- Vamos dançar.

Justin pegou em minhas mãos e me puxou para perto de si.

- Isso foi uma pergunta?

- Não, uma afirmação.

Então ele se afasta, mas continua segurando minha mão, e me puxa para o cômodo que antes deveria ser uma sala, porque naquele momento havia uma pista de dança ali, com direito a jogo de luzes e fumaça. Que festa!

Justin para a minha frente e começa a se remexer um pouco ao som de A Hard Day’s Night, o que é inédito e um tanto engraçado. Não consigo me conter e rio de sua coreografia, que não é muito desengonçada, mas estou surpresa por vê-lo dançar. Nunca tinha visto isso. Depois a música mudou para Oh, Pretty Woman e Justin continuou dançando. Resolvi acompanha-lo dessa vez, mas antes que eu pudesse começar a dançar, Stella apareceu com dois copos vermelhos e entregou um para mim e outro para Justin.

- É Martini! – Ela gritou para nos esclarecer e saiu.

Bebi um pouco do líquido e não fiz careta. Não era tão ruim quanto eu pensei, pois, o gosto não é forte demais. Voltei a me movimentar, ainda tocava Oh, Pretty Woman e Justin continuou se remexendo e me fazendo sorrir. Twist And Shout se iniciou e estávamos dando voltas, enquanto criávamos movimentos no ritmo da música e ao mesmo tempo bebericávamos o Martini em nossos copos. Instantaneamente, ao terminar Twist And Shout, Stella apareceu com uma garrafa de Martini e foi bem generosa ao encher nossos copos vazios. Logo depois, ela sumiu novamente.

- Como ela faz isso? – Perguntei para Justin.

- Não sei, é a Stella – deu de ombros e riu.

- Quanta eficiência – a elogiei, admirada.

- Vamos para fora!

Justin pegou em minha mão, me puxando na sua retaguarda em direção aos fundos da casa. Havia uma piscina mediana ali e na outra extremidade vi um banco branco com espaço para três pessoas. Fomos até lá e nos sentamos; nesse mesmo instante as batidas de I Wanna Dance With Somebody (Who Loves Me) da Whitney Houston, começaram.

- Eu adoro essa música! – Comentei, empolgada.

- Você quer voltar?

Olhei para Justin e ele passava seu braço por cima do meu ombro, como quem não quer nada. Dessa forma, acabamos ficando ainda mais próximos um do outro.

- Não, aqui está bom.

- Você vai sentir a minha falta?

- Talvez.

- Alyssa...

- Sim? – Fui obrigada a perguntar quando ele não continuou.

- Você quer mais Martini?

E eu juro que minha vontade foi de agarra-lo pelo pescoço até que ele ficasse sem ar.

- Você me trouxe aqui para oferecer Martini?

- Você sempre foi tão afobada assim? – Desconversou.

- Meu copo está vazio.

Justin tirou seu braço de cima do meu ombro e curvou-se para frente logo depois. Ele pegou algo embaixo do banco e reparei que não era Martini.

- Você gosta de vodca?

- Gostar é uma palavra muito forte. Mas já bebi.

- Essa aqui não é como a maioria que tem por aí. Ela causa uma ardência, obviamente, mas seu gosto é mais leve, quase doce. Isso facilita na hora do vira-vira.

Balancei a cabeça, assentindo, e passei meu copo para ele encher. Justin não encheu os copos, colocou apenas uma dose; brindamos antes de virarmos todo o líquido de uma vez só.

- Ahhh! – Protestei, sentindo uma leve ardência no esôfago.

- É boa, não é?

- Sim. Providencie mais, por favor.

Ele colocou mais uma dose no meu copo e em seguida virei todo o líquido. Senti um arrepio e balancei a cabeça para afugentar isso.

- Você não costuma beber.

Justin estava fazendo uma constatação.

- Não, mas hoje é um dia especial.

Olhei para ele e o vi me encarando de volta.

- Especial?

- Sim, você não está se comportando como um idiota.

- E eu me comporto assim?

- Ocasionalmente, sim.

Justin ergueu uma sobrancelha, seu semblante estava confuso.

- Bom, nunca foi a minha intenção.

- Entendo. Garotos são assim mesmo.

- Qual o motivo dessa mágoa com os garotos?

- Minha escala não é global, ela é seletiva.

- E eu estou entre os selecionados...?

- Correto.

- Por quê?

Rio pelo nariz, tentando disfarçar o meu desconforto. Talvez eu estivesse falando muito. A verdade é que desde o primeiro ano tenho uma queda por Justin, mas nunca fui de demonstrar interesse, nem por ele, nem por ninguém. No entanto, constantemente estávamos no mesmo grupo de pessoas. Ele sempre deixava algo no ar, só que nunca fez questão de mostrar suas verdadeiras intenções, apesar de eu saber quais eram; então nunca dei muito brecha, para não causar futuros dramas. Contudo, com a sua ida repentina para Atlanta, o que antes parecia superado, mostrou-se ainda mais intragável do que era. Pois bem, eu queria aproveitar essa chance, mas não sabia como. E, obviamente, não contaria a ele sobre a minha – grande e não superada – queda.

- Quero mais vodca – pedi, mudando completamente o rumo da conversa.

A princípio, ele move a boca e parece querer falar algo, mas desiste no meio do caminho e volta a encher o meu copo.

 

Depois de muitas doses de vodcas, copos cheios de Martini e dançarmos até nos cansarmos, voltamos para nos sentar no banco que ficava na parte de trás da casa. Não havia ninguém ali, somente nós dois.

- Alyssa.

Justin falou ao se aproximar de mim. Ao se aproximar muito de mim. Nossos rostos nunca estiveram tão perto quanto estavam naquele momento. Ele pousou suas mãos em minhas bochechas, o que me fez engolir a seco e arrepiar-se com o seu toque. Fechei os olhos e respirei fundo.

- Não quero mais prolongar isso – ele continuou.

- Não precisa – falei ao abrir os olhos.

Seus olhos encontraram os meus e eu soube que não haveria momento melhor que aquele. Fechei os olhos novamente quando senti sua boca na minha. Era uma realização e tanto, devo confessar. Seu beijo era suave, sua língua não parecia querer atropelar a minha, muito pelo contrário, ela queria se mover na mesma sincronia que a minha língua. Sua boca era quente e macia, como eu já havia imaginado. Seu beijo era ótimo e combinava com o meu; não poderia ser melhor. Então demos uma pausa. Durante muitos segundos ficamos nos encarando, sem dizer absolutamente nada.

- Quero ficar velho e continuar lembrando do seu lindo rosto jovem, com essa franja quase caindo em cima do olho e esses olhos que não param de me examinar por um segundo sequer – Justin falou, quebrando o silêncio.

Ele sorriu em seguida, sem motivo algum, mas isso bastou para que eu também sorrisse.

- Preciso dizer que você me chama a atenção desde o primeiro ano – confesso, um pouco zonza por causa da bebida, mas sinto minhas bochechas corarem.

- E você só me diz isso agora?

Dou de ombros, desviando o olhar.

- Não faria diferença.

- Claro que faria.

- Não seria tão bom quanto foi agora.

Levemente, ele deslizou as costas de sua mão em minha bochecha.

- Não, não seria – concorda.

- Você é lindo, sabia?

Digo, admirando-o sem nenhuma censura.

- Não, não sabia – ele sorri.

- Sabia, sim.

- Vamos embora?

- Vamos.

 

Justin para com o Dodge Charger em frente à minha casa. Ele desliga o motor, coloca sua mão sobre a minha e me encara. Não consigo ver seus olhos com clareza, pois a iluminação está baixa, mas sinto algo bom emanando dele.

- Quando eu vou ver você? – Pergunto, já ansiando por esse momento.

- Prometo que eu não vou demorar.

Apertamos nossas mãos, sem soltar, e torço com muito afinco para vê-lo o quanto antes.



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