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História 2 Pieces - CAPÍTULOVIII - Sem saída


Escrita por: chrisamur

Capítulo 8 - CAPÍTULOVIII - Sem saída


Fanfic / Fanfiction 2 Pieces - CAPÍTULOVIII - Sem saída

Após trancarem e acorrentarem o espadachim dentro da cela. O homem de sobretudo e chapéu de cowboy se dirigira ao centro do salão e sobre ele, holofotes se ascenderam iluminando seu olhar vil. Em um gesto teatral ele erguera os braços e bradou.

- Senhoras e senhores. Hoje teremos um espetáculo com apostas diferentes. Em meu canto esquerdo – apontou para mim e a luz de um holofote quase me cegara.

- Em meu canto esquerdo teremos uma desafiante que colocará em prova a resistência física e mental do corpo de uma mulher. Resistirá ela aos desafios lançados em prol de salvar todos os seus companheiros confinados? – lançou para mim um olhar vil e satisfeito.  Continuou:

- Terá que passar apenas por três simples provas, conseguirá o frágil corpo de uma mulher resistir ao desafio? Será o corpo de uma mulher subestimado e sim, ela passara por todas as provas libertando seus camaradas? Façam suas apostas!

Gesticulara de forma afetada para todos que ali estavam, e logo, houve uma balburdia por parte das pessoas na parte superior do salão que agora mais se parecia aos meus olhos, com uma arena.

Escutei passou que me cercavam me flanqueando e de imediato me pus em defensiva, e então, o escutei me alertar.

- Se eu fosse você, minha cara, jogaria as espadas ao chão e não ofereceria resistência, caso contrário, seus amigos vão pagar caro.

Eu não tive escolha a não ser obedecer. Joguei as espadas ao chão e deixei com que dois de seus capangas enrolassem meus braços em uma chave me levando para o centro da arena onde o homem estava.

Do centro desta no meio do chão, uma pilastra emergia. Minhas mãos foram acorrentadas e as correntes desta colocadas em um gancho da pilastra fazendo meus braços ficar esticados.

Minhas pernas estavam livres e meus pés se sustentavam completamente no chão. Estava de cara para a pilastra e de costa a eles, e então, um dos capangas se aproximou rasgando com uma faca as costas de minha jaqueta de couro e camisa.

- Aah, olhem para isso. Parece que alguém já andou brincando com esta pele alva e macia. Os cortes ainda não cicatrizaram. Isso é bom, pois vai lhe infligir dor mais do que eu desejava.

Senti a costa de uma mão áspera deslizar sobre a pele de minha costa e sabia que era ele quem me tocava. Relutei quanto aquele toque que me enojou.

- Pode espernear o quanto quiser. Não existe saída. – falou o homem de sobretudo. Encostou os lábios ao pé de meu ouvido e sibilou. – Vamos ver como está linda pele ficara depois de mais um tratamento especial.

Senti ele se distanciar, e atrás de mim, escutei um chicote estalar.

- Que comece o primeiro desafio. Com quantas chibatadas ela perdera a consciência? Com dez? Vinte? Trinta? Aquele que mais se aproximar levara um bom prêmio, e o que acertar em cheio, será um vencedor muito afortunado.

- Seu desgraçado! - Escutei a voz de Sanji ensandecida. – Faça suas apostas comigo!

 E depois escutei a voz dos demais gritarem enfurecidos diante a tudo que estava prestes a acontecer. Eles ameaçavam o homem parecia comandar a tudo aquilo.

As ameaças deles de nada adiantaram. Ouvi o chicote estalar novamente e a minha pele arder. A dor era terrível. Sentia meu corpo em riste começar a tremer e enfraquecer após a sexta chibatada.

Minhas pernas começaram a falhar depois da vigésima segunda chibatada apanhadas e contadas pelas vozes dos apostadores que ressoavam por todo lugar, e logo, escutei meu carrasco falar apenas para mim. Nem percebera quando ele havia se aproximado até então.

- Nem pense nisso, as apostas estão contra você, se você se render antes da quinquagésima chibatada, seus companheiros serão eletrocutados através dos grilhões que os prendem.

 

Escutando aquilo, respirei fundo reunindo forças em minhas pernas para que me sustentassem e tentei transportar minha mente para longe dali.

- Pare com isso! Espadachim! – Escutei a voz infantil de Chopper sofrer por mim.

Minha mente voou até meu paraíso particular, que era a cabine a qual havia sido cedida para mim, e onde eu recebi por um mês inteiro os cuidados dele, de meu anjo.

Quando escutei ao fundo de minha memória o número “cinquenta”, me despedi de meu paraíso particular e apaguei.



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