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História 20 anos depois - A salvação da Escola Mundial - Capítulo 37


Escrita por: Believe8

Notas do Autor


CÊS PRESTENÇÃO AQUI, QUE EU QUERO FALAR UM BAGULHO IMPORTANTE.
Eu to meio saturada de gente vindo RECLAMAR que tem muita criança na fic, que a vida deles é só isso, e blá blá blá. Vamos a alguns pontos importantes:
1º Nós temos 10 casais na fic, ou seja, 10 famílias;
2º Eles tem entre 29 e 30 anos, não mais apenas 15 ou 17, que nem na maioria das fics;
3º A maioria dos meus amigos nessa faixa etária está constituindo família. Ou seja, está tendo filhos. Quando você tem filhos, sua vida deixa de ser churrasco até de madrugada, festas no final de semana, viagens malucas e coisas do tipo. Você, basicamente, muda a sua rotina e ela acaba girando em torno do seu filho.
4º Como eu sempre digo, eu escrevo baseada na minha realidade, e essa é a minha realidade. Se a de vocês é diferente, OK, mas não me torra, PELO AMOR DE DEUS!
5º Ainda tem criança para caralho para nascer nessa fic, então me erra!
6º Vou fazer um "glossário" mais para a frente, para vocês se localizarem nas famílias, ok? HAHAHAHA
É isso, vamos ao capítulo!

Capítulo 43 - Capítulo 37


“Então vamos recapitular, por favor.” Pediu Jaime, algum tempo depois. “Vocês dois estavam morando um de cada lado do mundo, mas ainda namorando?”

“Não é bem namorando, porque a gente podia ficar com outras pessoas se quisesse. Mas acabou que a gente nunca quis.” Explicou Kokimoto, sentado na cama ao lado da namorada, que se apoiava nele, cansada.

“Aí vocês simplesmente viajavam meio mundo para afogar o ganso?”

“Isso foi rude, Jaime.” Duda repreendeu o namorado.

“Eu sempre usava meu mês de férias para ir para o Estados Unidos visitar ela. E como a Bibi só estudou interpretação, esses anos todos, ela podia ir me visitar sempre que queria.”

“Aí eu também passava um mês no Japão com ele.” Concluiu a mulher, bocejando.

“Ela tá exausta, coitada. E a gente aqui empacando o sono dela.” Comentou Carmen.

“Relaxa, amiga, a gente já vai embora para você descansar.” Prometeu Valéria.

“Não precisa, gente, relaxa.”

“Bibi, a gente sabe como você está se sentindo, fica tranquila.” Alicia estava com Heitor no colo. “Aproveita para descansar aqui no hospital, que tem as enfermeiras. Porque pelos próximos meses, vocês não vão dormir muito.”

“Eu diria mais pelos próximos anos.” Avisou Paulo, recebendo um olhar feio da esposa.

“Gente, só eu que ainda estou inconformado com como tudo isso aconteceu?” Jaime se manifestou, fazendo todos rirem.

“Vai dizer que não sabe como se faz um filho, cara?” Zombou Cirilo.

“Claro que sei. Eu e a Duda praticamos bastante, aliás.” Garantiu o Palilo, fazendo a namorada corar até a raiz do cabelo. “Mas como alguém passa nove meses com um moleque desse tamanho na barriga e não percebe?”

“Tem muitas explicações possíveis, Jaime, nós nunca vamos conseguir entender totalmente. Como eu expliquei, eu estava fazendo um tratamento experimental para ajudar nas dores da menstruação e servir de anticoncepcional. Um dos efeitos poderia ser a falta da menstruação, dor e sensibilidade nos seios, então eu não liguei nada. Eu não tive enjoos nem no começo, e sabe lá Deus o porquê de a minha barriga não ter crescido.” Bibi explicou calmamente, vendo que o amigo não ia desistir. “Como eu estava fazendo o tratamento, a gente nem pensou em camisinha quando ele foi para Nova York me ver, e achou que tinha funcionado, por motivos óbvios.”

“Acho fascinante como nosso pessoal esquece dessa coisinha mágica, sabe.” Brincou Mário, abraçado com a esposa. Ela apenas agarrou mais o braço dele, que suspirou.

“Outro dia nós falamos que nenhuma das crianças ia estudar junto, mas até que vai ter uma boa turminha, né?” Comentou Daniel. “Por enquanto tem a Anne, o Heitor, a Bela e o bebê da Marce.”

“Ou, calma, vamos lembrar que nós estávamos aqui no hospital.” Chamou Koki. “É uma menina? E a Marce está grávida?”

“É, cara, é uma menina. O Jack escolheu chamar ela de Bela, como a princesa.” Contou Jorge, todo babão.

“E eu to grávida sim.” Suspirou Marcelina, vendo que todos a encaravam. “Depois do que aconteceu no parto da Olívia, eu e o Mário não fizemos nada por quase um ano, até o dia do casamento do Paulo e da Ali. E quando fizemos, não lembramos de nos proteger.”

“E vocês não queriam outro bebê tão cedo, ou não queriam outro bebê nunca?” Questionou Cirilo.

“Eu to com uma vasectomia marcada para janeiro, cara, o que você acha?” Perguntou Mário, desabafando. “Depois do que aconteceu, ter outro filho se tornou uma ideia inviável.”

“Vocês vão fazer o que, então?” Majo estava preocupada.

“Nós não vamos fazer nada contra o nosso filho, gente, podem ficar tranquilos. Nenhum de nós dois seria capaz de pensar em algo assim, vocês sabem.” Marcelina recostou a cabeça no ombro do marido. “Nós amamos esse pinguinho tanto quanto amamos a Olívia, isso é fato. Nós só precisamos de um pouco de tempo para digerir isso e colocar a cabeça no lugar, sabe? Foi meio que uma surpresa.”

“Vai dar tudo certo, Marce...” Paulo prometeu para a irmã. “Nós vamos fazer dar certo.”

“Eu sei que sim, mano.” Ela segurou a mão dele. “Mas agora não é hora para isso, e sim de babarmos nesse rapazinho aqui.”

“Me ocorreu uma coisa... O Heitor e a Anne vão estudar juntos, e é basicamente juntar Paulo e Koki na mesma sala de novo.” Comentou Adriano, vendo os dois homens rirem. “Que Deus proteja quem for a professora deles.”

“Pode ir tirando o cavalinho da chuva, ruivo. Meu filho vai ser bem comportado, entendido?” Bibi deu um beliscão no namorado, que riu.

“É, Anne, você também. Seus irmãos estão me saindo bem, não venha você puxar o lado endiabrado do seu pai, por favor.” Alicia disse encarando a barriga, que conseguia aparecer depois do bebê no seu colo. “Vocês dois, ouviram? Serão bem educados.”

“Você também, Belinha, segue o exemplo dos seus amigos.” Margarida estava ao lado de Alicia, babando no bebê.

“E você também, pinguinho. Sejam diferentes da gente e não deem trabalho para a professora de vocês.” Mandou Mário, abraçando a barriga da esposa, que riu baixinho.

“Vocês acreditam mesmo que isso vai rolar?” Perguntou Jorge.

“Óbvio que não, mas a esperança é a última que morre.” Admitiu Paulo e todos gargalharam juntos.

~*~

“Mas a tia Bibi não tinha barrigão.” Comentou Rafael enquanto entravam no apartamento de Valéria.

“É, carinha, foi uma grande surpresa até para eles.” Riu Bernardo, segurando Sara adormecida. “Vamos colocar pijama?”

“Eu troco ele.” Valéria pegou o garoto do chão. “Você acorda ela para escovar o dente?”

“Claro, pode deixar.” O homem saiu com a menina para o banheiro, enquanto ela rumava com o garotinho para o quarto.

Pegaram a malinha dele, tirando o pijama e trocando a roupa de festa. Rafael estava pensativo, e isso não passou despercebido por Valéria.

“O que foi, querido?” Perguntou ela, sentando no pé da cama.

“Tia Val, você vai se casar com o papai?”

A pergunta, é claro, a pegou desprevenida. Ela ficou encarando os olhinhos castanhos do menino, brilhando em ansiedade, e não soube o que responder.

“Eu não sei, Rafinha. Você sabe, eu gosto muito do seu pai, posso dizer que amo ele, assim como amo você. Mas eu e seu pai estamos namorando há pouco tempo, demora um pouco para as pessoas casarem.” Ela explicou para a criança, que concordou de forma decepcionada. “Por que, um lindo?”

“É que eu achei que você ia ser minha mãe.” Ele confessou, fazendo-a se emocionar. “Sabe, a minha mamãe foi morar no céu faz um zilhão de anos. E, mesmo que você não seja casada, a Sara tem o papai dela. E todos os seus sobrinhos também. Só eu que não tenho mais papai e mamãe, só o papai.”

“Claro que você tem mamãe, meu amor... Ela só está te olhando de outro lugar.”

“Eu sei, tia Val. Mas eu queria uma mamãe aqui comigo, sabe? Para me dar beijos de boa noite, fazer curativo no meu dodói, ir na festinha da escola e todas essas coisas.” Rafael explicou, envergonhado.

“E você queria que eu fosse essa pessoa, querido?” A jornalista perguntou, acariciando a cabecinha dele.

“Eu ia gostar que fosse, tia... Você é uma mamãe tão legal para a Sara, me dá beijinho de boa noite quando eu durmo aqui, me leva passear.” Ele enumerou, sorrindo para ela.

“Se é o que você quer, Rafa, vai ser um prazer para mim.” Garantiu a mulher, o puxando e sentando em sua perna. “Eu ficaria muito feliz em ser sua outra mãe.”

“De verdade?”

“Sim. Amor eu garanto que tem de sobra.” Ela foi abraçada enquanto dizia isso, os olhos se enchendo de lágrimas. “Meu menininho.”

“Mamãe.” Rafinha sorriu ao dizer isso.

~*~

No apartamento de Mário e Marcelina, o sono parecia distante. Olívia havia dormido no apartamento de Jorge enquanto eles estavam fora, e acordou assim que chegou em casa, animada e cheia de vontade de brincar.

Seus pais, por outro lado, estavam exaustos, mas sabiam que não conseguiriam dormir. Pegaram vários brinquedos e colocaram na cama, deitando um de cada lado e deixando que a filha brincasse no meio.

“Pode dormir, vida, eu fico de olho nela.” Avisou o homem, vendo que a esposa estava bocejando. “Eu sei que a gravidez dá mais sono.”

“Calma, anjo, ainda não deu nem tempo de começarem os sintomas.” Marcelina riu baixinho, segurando a mão dele. “E eu não ligo de ficar com a nossa princesa... É bom, sabe? Me distrai.”

“E o que você está sentindo, Marce? Não esconda de mim, por favor.”

“Nem eu sei direito, Mário... Eu to com medo, muito medo de que aconteça de novo algo no parto, de passar por tudo aquilo de novo. Medo de perder o controle sob mim mesma, e te deixar sozinho com a Oli e com o novo bebê, de não ser forte o bastante. Mas, ao mesmo tempo, eu sei que eu amo o nosso pinguinho tanto quanto eu amo a irmã dele. E que do mesmo jeito que eu arranjei forças para enfrentar o inferno por ela, eu enfrentaria por ele. E as duas coisas ficam se conflitando dentro de mim.” Confessou a baixinha, pensativa. Sem que ela percebesse, a mão livre começou a passear distraidamente sobre a barriga.

Mário ficou a encarando, percebendo o gesto dela. Soltou sua mão e sentou na cama, pegando Olívia e sentando em sua perna. A criança encarou o pai, confusa. Ele pegou sua mãozinha gorducha, levando até a barriga da esposa e colocando junto com a dela, as três uma em cima da outra.

“Oli, sabe o que tem aqui dentro da barriga da mamãe? Tem um bebezinho, quase igual a você, bem pequenininho. Seu irmãozinho ou irmãzinha.” Ele diz com a voz doce, enquanto a criança observava o lugar com curiosidade.

“Mário, ela não entende o que você está falando.” A mulher riu.

“Ela entende mais do que a gente imagina, vida, eu tenho certeza. Ela tem mais ou menos o tamanho que o Paulo tinha quando sua mãe ficou grávida de você, não é?” A grávida assentiu. “Então, seu irmão não diz que lembra algumas coisas disso? Ela também vai lembrar.”

“É, pode ser.” A baixinha apoiou a cabeça no travesseiro, sentindo as duas mãos que mais amava no mundo envolvendo a sua.

“Pinguinho, é o papai quem está falando. As coisas aqui fora ainda estão um pouco bagunçadas, assim como os nossos sentimentos. Muita coisa aconteceu antes de você chegar, mas isso não importa. Eu e mamãe amamos muito você e a sua irmã, ok? Ouçam bem vocês dois.” Ele encarou Olivia, que o encarava profundamente de volta. “Nós vamos, sempre, fazer tudo o que pudermos para ver vocês dois felizes. Pode ser que as coisas fiquem um pouco confusas às vezes, mas eu prometo que amor nunca vai faltar para vocês, está bem?”

Em resposta, a pequena deitou a cabeça no ombro do pai, que beijou seu cabelo com um sorriso. Ele ergueu os olhos para encarar a esposa e se aliviou ao constatar que ela havia adormecido, e que em seu rosto brincava um pequeno sorriso.

~*~

“Prontinho, os dois estão na cama.” Valéria apareceu na sala, já trajada com seu pijama. Bernardo a esperava no sofá, ele também usando roupas para dormir. “Quer capotar ou ver um filme?”

“Queria namorar um pouquinho, na verdade.” Ele sorriu para ela, que logo se jogou no sofá e se deixou abraçar.

“Gosto dessa opção também, sabe?” Os dois riram.

“E eu amo você.” A declaração a pegou desprevenida, mas arrancou um sorriso de seu rosto.

“Ama?” Ele assentiu. “Bom... Porque eu também amo você.”

“Eu sei, eu ouvi você falando para o Rafael.” Ela corou diante da descoberta. “Mamãe.”

“Se você se sentir desconfortável...”

“Muito pelo contrário, eu me sinto feliz. Depois que a Ester morreu, o Rafa se tornou uma criança fechada. Ele só tinha dois anos, mas foi nítida a mudança de comportamento dele, porque ele sentia muito a falta dela. E desde que você e a Sara começaram a fazer parte da nossa vida, ele foi se abrindo, se tornando mais alegre, brincalhão... Agora ele tem amigos, Val! Ele não fazia amigos na escola, sabia?”

“Realmente, ele nunca falou sobre os amiguinhos da escola.” Ela lembrou, emotiva.

“E a Sara tem o pai dela, que vai cuidar dela, mas enquanto ela estiver comigo, eu pretendo cuidar dela da mesma forma que eu sei que você vai cuidar do Rafa.” Prometeu o jornalista, sorrindo para ela e acariciando seu rosto.

“Se muda para cá.” Ela disse em um impulso, o assustando.

“Como?”

“É, se muda com o Rafa para cá. Vocês já dormem aqui metade da semana.” Ela disse o óbvio. “Ele dorme nos avós nos dias que você tem plantão até mais tarde, que acabarão sendo os mesmos em que a Sara vai dormir no Davi. E então nós aproveitamos para ficar juntos, só nós dois.”

“Você tem certeza disso, Val? Não que eu não queira, eu estou sendo totalmente dominado por essa vontade. Mas você não vai se arrepender?” Questionou Bernardo. “Sabe, com os seus sentimentos pelo Davi e todo o mais?”

“O Davi vai começar a família dele, Bernardo, e eu estou feliz por ele, de verdade. E eu quero a minha família, e eu sinto piscando na minha cabeça, como um letreiro luminoso, que essa família é você, o Rafa e a Sara. Nós não somos mais crianças impulsivas, se fizermos isso será sabendo das consequências e do que vem junto com essa decisão. E eu estou certa de que ela é certa, e você?”

Em resposta, Bernardo a puxou para um beijo que acabou se encaminhando para o quarto, marcando o início daquela nova família.

~*~

Paulo e Alicia estavam deitados na cama, mas como sempre, estavam acompanhados. Lucas dormia do lado do pai, enquanto Isis estava agarrada na mãe, também adormecida.

“Ela está muito carente.” Observou a mulher, acariciando os cabelos da filha.

“Acho que ela começou a sentir que perdeu o posto de princesinha da casa. Tenho certeza que o Lucas vai ficar manhoso também quando a Anne chegar, assim como ele ficou com a Isis.” Paulo riu ao encarar o filho adormecido.

“Quem diria, hein, Guerra? Que nós dois iríamos estar assim algum dia.” Comentou Alicia. “Deitados na nossa cama, discutindo o que vai acontecer quando a nossa filha caçula nascer, com nossos dois mais velhos agarradinhos na gente.”

“Eu não acreditaria nisso nem em um milhão de anos, caso me contassem.” Confessou o homem. “O moleque que odiava garotas, e a menina que dizia que nunca ia se casar. Se bem que você falava isso mais por marra, né?”

“Você me conhece, eu sou toda trabalhada na marra.” Riu a morena, se aninhando mais a ele. “Hoje, nossa família é muito mais do que eu jamais imaginei, amor.”

“Eu sei, é muito mais do que eu imaginei também.” Ele beijou o topo da cabeça dela. “Você sente falta, Ali? Das pessoas que nós erámos?”

“Como assim, Paulo?”

“É, antes do Lucas nascer. Não me entenda mal, pelo amor de Deus, você sabe que eu não trocaria eles três por nada no mundo. Mas eu e os meninos estávamos conversando esses dias, e a partir do momento em que você se torna pai ou mãe, nem que a criança nasce, mas que você descobre a gravidez mesmo, sua vida começa a girar quase exclusivamente em cima disso. Tudo o que você faz acaba se desdobrando nesse assunto, e você se torna outra pessoa.” Ele explicou seu raciocínio.

“Às vezes eu sinto um pouco de falta de ter um tempo para mim, isso é verdade. Querendo ou não, um dos dois estão sempre precisando de mim, ou de você, e logo eles vão ser três. E nós temos milhares de coisas para pensar e se preocupar em relação a eles. Mas acho que é parte de quando você se torna pai, não é? Pelo menos até eles ficarem maiores e mais independentes, nossa vida está completamente atrelada a eles e tudo o que eles precisam.” Ela ponderou. “Mas é o que você falou, amor... Eu não trocaria eles três por toda a liberdade do mundo.”

“Sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei quando você me contou que estava grávida do Lucas?” Ele perguntou baixinho, encarando o filho adormecido nos seus braços. “Que minha vida tinha acabado. Na época, eu não queria ser pai tanto quanto você não queria ser mãe. E então, naquele dia em que nós quase perdemos ele, enquanto eu esperava notícias de vocês, eu fiz uma promessa para Deus que, se nosso bebê sobrevivesse, eu faria tudo o que fosse preciso para cuidar de vocês dois, não importando o que fosse.”

“Você nunca me contou isso.” A grávida estava emocionada, para variar.

“Eu sei, eu não queria que você soubesse disso.” Ele confessou envergonhado. “Por isso, quando meu pai propôs que eu fosse trabalhar como professor, eu não hesitei em aceitar. Eu sabia que você toparia enfrentar qualquer coisa comigo, passar os perrengues financeiros para podermos continuar com a loja, mas o melhor para vocês dois era eu aceitar o emprego, para podermos dar tudo o que o nosso filho precisasse e vocês terem toda a assistência que fossem precisar. Eu sofri quando isso aconteceu, mas acabou que eu encontrei minha verdadeira vocação, e pude manter a promessa que eu fiz para Deus salvar o nosso filho.”

“Eu te amo, Guerra.” Ela disse baixinho, se esticando para lhe dar um selinho.

“Eu te amo mais, Gusman Guerra.” Os dois riram.

“Eu sei, e você arruma um jeito diferente de me mostrar e lembrar disso a cada dia. Todas as minhas amigas acharam que eu estava maluca quando comecei a namorar com você, até sua irmã. Afinal, você era Paulo Guerra, o peralta encrenqueiro e que judiava da gente. Mas eu fico feliz de ter te escolhido, amor... Você foi a melhor escolha que eu fiz na minha vida, porque é graças a você que eu tenho tudo o que me faz feliz.”

“Vem aqui, linda.” Ele a abraçou mais apertado, envolvendo os filhos naquilo. As duas crianças se aconchegaram mais aos pais, que fecharam os olhos sorrindo.

E logo, os dois estavam adormecidos também.


Notas Finais


Eu achei esse capítulo bem amorzinho, admito! Vieram dizer que estavam com saudades de um momento Paulicia, fiz um beeeem melosinho para vocês <3
Spoilers no ask, ok? http://ask.fm/WPKiria
Beijos de luz, abiguinhos <3
PS: para quem ficou curioso sobre se rola mais partos como a da Bibi, tá aqui um vídeo que vai falar sobre isso HAHAHAHAHA https://www.youtube.com/watch?v=cubTS1uo3Yo


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