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História 2008 Year teenager - Capítulo 1


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oii amores, deveria me apresentar não é mesmo ?, Então.
Sou a Lola, tenho 15 anos, e só vivo no mundo da lua, mas é nesse mundo que acho criatividade para a fanfic.
Venho dizer que tudo que escrevi aqui eu tirei de pessoas reais e situações que aconteceram, mas não é verídica, apenas me baseio nelas .
Espero que gostem de mim, e que conversem comigo, críticas construtivas sao bem vindas e o mais importante se divirta e que aprenda algo com essa fanfic, beijão e fiquem com o primeiro capítulo.

Capítulo 1 - Capítulo 1


Anônimo?? 00/00/17

Por um minuto tudo pareceu passar em câmera lenta, cada palavra dita, a música do exo no fundo agora tinha uma batida mais calma, as risadas não pareciam tão altas e a nossa juventude havia ido embora, não eramos aqueles adolescentes de 2008, não tínhamos mais aquelas coisas a qual achávamos ser o novo e hoje é considerado ultrapassado, eu sei que mudamos muito, sofremos muito, rimos também, cada dia teve um gostinho diferente, naquele tempo fazíamos uma tempestade em copo d'água, hoje rimos ao pensar que tudo aquilo passou, como se fosse um sonho.

"Vocês não podem se apegar ao passado, porque não importa o quão forte você segure, ele já foi" - HIMYM

Rukia 00/00/08

Caminhava lentamente pelos becos escuros da redondeza, perguntava me o do porque, ou o motivo pelo qual andava, nada me vinha à cabeça, não existia nada além do desejo de andar, andar sem saber aonde iria parar ou o que iria encontrar, eu queria sentir algo, o medo era apenas um brinde que eu havia ganhado recentemente, nunca tive medo de morrer, não tinha nada a perder com aquilo, além da minha patética vida. No país que estava, Coréia do sul, acontecia bastante casos de estupro, era esse o medo que eu queria sentir, se eu me batesse com algum estuprador, sentiria a adrenalina de correr para salvar a minha pele, ou veria sangue escorrendo, e não seria o meu. A lua de longe iluminava meus passos, ela me deixava contente, e abrigava o monstro que corria pelo meu corpo, era a melhor definição para mim mesma, monstro, honestamente? Adoraria poder falar para todos, e provar, que sou uma garota comum, mas ao olharem para mim nesse momento notariam que não é verdade.  Puxo meu casaco para mim, passo a mão pelos meus braços com a intenção de me manter aquecida, o que não adianta muito.

O nome “Coffe Prince” piscava ao longe, resolvi da uma olhada naquele local. Se encontrava praticamente vazio, melhor assim, pensei. A cada passo a minha bota produzia um barulho que ecoava no local, recebi alguns olhares e apenas sorrir de lado, abaixando a minha cabeça. Eu sabia que era assustadora.

Com o café em minhas mãos, decidir voltar ao local onde deveria chamar de lar, que não me agradava em nada, em nenhum momento que eu pudesse pensar. Antes de sair do estabelecimento, olhei fixamente um garoto que não havia tirado os olhos de mim desde o meu primeiro passo, sorrir para ele e sair tranquilamente pela porta.

***

Rukia

Acordei novamente no meio da noite, meu coração estava acelerado, minha respiração ofegante podia ser ouvida do outro cômodo. Novamente um pesadelo, uma noite sem dormir, minhas pernas doíam e a minha cabeça latejava, peguei o copo que estava na bancada ao lado da cama, bebi um gole, até beber água incomodava a minha garganta, coloquei um comprimido na boca e voltei a dormir, o remédio iria fazer efeito, voltaria a dormir novamente.

Exatamente 08:00, levantei da cama e desliguei o relógio, tinha o sono leve ultimamente, acordava rápido, o que era tão estranho, é completamente esquisito quando estamos na adolescência e cada dia que passa percebemos o quanto mudamos, a pessoa que dormia horas e mais horas, agora acordava com o primeiro toque do despertador, o momento de nossas vidas em que não nos reconhecemos mais, que tudo é novo. Até uma simples palavra se torna algo diferente em nossas cabeças, por mais diferentes que podemos ser uns dos outros, somos mais parecidos do que imaginamos, todos nós, adolescentes, temos medos, inseguranças, sonhos, desejos, momentos tristes e felizes, a não ser que, você seja eu, agora ? Bem, agora eu sou uma adolescente, com os hormônios a flor da pele, com apenas 16 anos nas costas, e muitas decisões a ser tomadas, sem sonhos, sem esperanças, sem motivos ou coragem para fazer nada, se eu fosse uma psicóloga diria a mim mesma que eu preciso de alguns remédios, e daria um diagnóstico de depressão, mas vamos chamar isso de adolescência, em que qualquer coisa que acontece parece ser o fim do mundo, quando parece que seus pais te odeiam, bom, o mundo te odeia, e você bem, você ta no meio disso tudo falando para si mesma que não deve pirar, bem… você não é assim? Que sorte a sua.

Passei a mão pelos meus cabelos lisos e pretos, tentando dar um ar de bagunçado, tentando o deixar bonito, gostava dele, pelo menos gostava de algo em mim. Abrir a porta do meu quarto e saí caminhando na tentativa de não fazer barulho, mas todos na casa já estavam acordados, minha mãe gritou um “venha comer Rukia”, mas eu apenas ignorei, peguei a minha chave no centro da sala, sair sem falar nada, pelo menos era o que eu esperava, pude ver no canto do olho alguém me encarando, engoli em seco, sabia exatamente de quem era aquela silhueta, mas seguir caminhando.
 

Esperava o ônibus passar, mexia os meus pés feito uma criança, ainda existia um espírito da minha criança interior, minha pernas eram pequenas e não tocavam o chão, mas eu gostava de botar a culpa no banco por ser alto, tinha 1,60 de pura ousadia ou quase isso. Finalmente meu ônibus havia chegado, sentei encostada na parede e coloquei fones de ouvido, distraída ouvia um dos meus grupos favoritos, Big Bang, gostava mais das músicas do grupo que dos próprios integrantes, é claro que já sonhei em me casar com o T.O.P, quem não ? Não é mesmo?, Mas eu sabia que aquilo nunca aconteceria, apenas deixei aqueles pensamentos e me concentrei em ouvir a música, bem, eu tentei ouvir pelo menos 3 delas, mas a Lee Yuri não deixou, deveria apresentá-la a vocês? Bom, deveria já que irão ver o nome dela. E eu continuo contando a minha história como se realmente tivesse pessoas a vendo, se alguém estiver realmente de olho na minha vida, ou bem, nessa total perda de tempo, eu só quero dizer que, pastel de frango é bom.

Yuri, filha de pais separados, como eu, só que com a vida pior, não que se possa comparar isso, ou que se possa medir sofrimento, mas todos diriam que é pior do que a minha, bem a minha vida é até boa na verdade, fico feliz por ter ela ao meu lado, mas fico triste por saber que ela é igual a mim, por mais estranho que pareça, 16 anos também, 1,70 considerada alta, se eu fosse contar quantas vezes ela brincou com a minha altura, eu estaria rica.

-Tem como prestar atenção em mim?

-Estou te ouvindo

-Parece estar no mundo da lua

-Mas ainda estou te ouvindo

-Ta, foda-se, fica aí pensando nas suas coisas

-Acho que alguém está com raiva -Comecei a falar de uma maneira fofa.

-Vai se foder rukia.- riu revirando os olhos.

Nós sabíamos o limites uma da outra, uma coisa que a Yuri odiava era implorar pela atenção de alguém, me sentir mal por ser cruel, mas ao contrário dela, gostava que as pessoas imploracem pela minha atenção, nossa amizade era engraçada, às vezes eu achava que só existia porque éramos amigas de infância e não queríamos ficar sozinha, mas a solidão não incomodava nenhuma das duas, era o que eu costumava acreditar, mas a solidão era um veneno que o meu corpo não podia ser imune.

Caminhávamos lado a lado pela entrada da nova escola, nós duas fomos transferidas, meus pais mudaram de bairro com isso a antiga escola havia ficado distânte, de qualquer forma eu apenas não questionei a mudança afinal, qualquer escola era a mesma para mim. E a Yuri? Ela não queria ficar na antiga escola sem mim, então pediu transferência e só aceitaram ela porque tinha ótimas notas, a melhor da turma, sentia um pouco de inveja dela, principalmente porque ela não se esforçava para tirar notas altas, apenas era inteligente.

Quem diria que somos parecidas após isso tudo? Na verdade quem diria que nossas vidas estavam mais interligadas do que imaginávamos? E quem diria que éramos o apoio uma da outra? Como duas desnaturadas podem conhecer a felicidade com apenas escolhas compartilhadas? Eu gostaria de saber quem teve a brilhante ideia de escrever a história da minha vida.


Notas Finais


O que acharam ? Espero que tenham gostado, até o próximo capítulo.


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