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História 2008 Year teenager - Capítulo 10


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oii gente *-*, então aqui está mais um capítulo da fanfic, vamos começar com as novas né, 100 favoritos na fanfic \O/ OOOOO CARALHO FINALMENTE PORRA EU SOU FODA, ta bom... Parei.
Outra coisinha, agora que o bicho vai pegar, fanfic começou a pegar fogo agora, chama o NCT 127 com o carrinho de bombeiro! (Eu não mereço ter que ler isso -Lin)

Capítulo 10 - Capítulo 10


Alguns dias atrás

I.M

Estava cansado de arrastar aquele grande bad boy por todas as baladas que haviam em Seul, ele estava realmente se divertindo, enquanto eu estava atingindo minha fadiga, não sabia pensar em nada mais que a minha própria cama.

-Eu preciso ir ao banheiro!!

Faltavam poucas horas para o dia amanhecer, eu estava em um banheiro em algumas das milhares festas que havíamos ido, segurando a cabeça do Honey e dando alguns tapinhas nas suas costas, enquanto o mesmo vomitava tudo que havia ingerido naquele dia.

-Já chega, vamos embora! - Falei,enquanto o mesmo tentava, de modo falho, se recompor.

Peguei o primeiro táxi que passou na rua, resolvi leva-lo para minha casa, já que arrumaria confusão se chegasse nesse estado na casa dele, fora o grande estrago que havia feito na noite do casamento do próprio pai.

Ao chegar em casa, as luzes estavam apagadas, meus pais já haviam chegado e provavelmente estariam dormindo àquela hora, todos nós teríamos que acordar cedo.
Dei um pequeno tapa na testa, imaginava como estaria na manhã seguinte, provavelmente muito cansado.

-Obrigado Jooheon, você é o melhor!

-Eu sei

Arrastei o mesmo até o banheiro, liguei o chuveiro gelado e me diverti com seu sofrimento. Ninguém havia obrigado ele a beber tanto naquela noite, ele teria que estar em pé na manhã seguinte. E eu não vou limpar o vômito de ninguém.

O enrolei com um edredom, em um colchão no chão, ele não iria vomitar na minha cama, nem ferrando.

Na manhã seguinte eu só queria ter mais 3 horas de sono, eram o suficiente para me sentir bem novamente.
Lutando contra a preguiça levantei da cama e fui me trocar, escola em primeiro lugar, sempre.

Depois de pronto, fui acordar o monstro que roncava logo ali perto.

-Vamos Jooheon, acorda!

-Cala a boca Changkyun, me deixa dormir!

-Você tem aula hoje

-Eu não ligo, eu so quero dormir

-Você precisa levantar e ir para a escola

-Cara, eu to com uma put@ ressaca, apenas cala boca, está me dando dor de cabeça.

Não demorou muito e o mesmo já tinha voltado a dormir. Seria um bom amigo e o deixaria ali, provavelmente quando eu voltasse da escola ele ainda estaria dormindo. Do Jooheon não duvidava nada.

Sai do quarto e meus pais tomavam o café da manhã, meu pai cozinhava algo, enquanto minha mãe assinava alguns papéis sentada na mesa.

-Bom dia - Cumprimentei meu pai e dei um beijo em minha mãe.

-Bom dia -Fui respondido pelo meu pai e minha mãe sequer deu algum sinal,me ignorou completamente

-O que aconteceu mãe? Me parece tensa -Fui atrás dela e comecei a massagear seus ombros.

-Estou resolvendo um caso muito complicado na delegacia, estamos procurando uma prova,que resolveria tudo,mas eu não faço ideia de onde a encontrar.

-Boa sorte, você irá conseguir, fighting!

-Que dia é hoje?

-

-O dia da volta dela está perto não é mesmo? -Concordei com a cabeça e não pude controlar o meu sorriso.

Jooheon

Acordei completamente acabado, não me lembrava de quase nada que havia feito na noite anterior. Minha cabeça rodava, e eu só queria vomitar. Olhei ao redor, e reconhecia muito bem aquele quarto, I.M. Dei aleluia por saber onde estava, senti um mal cheiro, após alguns segundos percebi que o odor vinha de mim mesmo.

Abri o guarda-roupa do Changkyun e peguei algo que coubesse em mim, o que foi quase uma missão impossível. Sem pedir qualquer permissão, usei o banheiro do mesmo. Joguei o terno que estava vestindo no lixo, aquilo não serviria para nada.

Não queria voltar para casa e ter que enfrentar o velho, mas como sonhar é só para hora de dormir meu celular tocou perto dali, o capacho do meu pai estava a minha procura. Apenas atendi

-O que foi?

-Onde você está senhor Jooheon?

-Por que eu te diria?

-Casa do Changkyun?

-Sim

-Pode sair, estou aqui fora a sua espera

O celular foi desligado, alguns palavrões saíram da minha boca, é claro, ele sempre sabia onde eu estava, por mais que tentasse me esconder. Mas pensando bem, não era tão difícil me encontrar já que só vivia na casa do I.M.

-De quem são essas roupas senhor?

-Peguei emprestado

-Vamos para a mansão.

Alguns dias depois...

Odiava esperar, principalmente quando precisava ficar na recepção do escritório do meu próprio pai, eu também tinha que reservar hora para falar com o mesmo

-Senhor Lee Joo-Heon

Levantei e entrei na sala.

-Quem diria, pude te ver antes do seu enterro!

-Sem brincadeiras Lee Jooheon, a sua situação não está nada favorável.

-Como se eu me importasse -Revirei os olhos

-Deixe-nos a só

-Sim, senhor.

-O que você quer falar?

-Mais respeito comigo!  -Levantou da cadeira, jogando o lustre que havia em cima da bancada em minha direção, para a minha sorte, o mesmo não me acertou.

-Quase…

-O que você pensa que está fazendo? Você acha que será esse irresponsável pelo resto da vida? Está na hora de crescer, você é o herdeiro dessa empresa, tem que tomar juízo o mais rápido possível!

-Eu nunca cuidarei disso tudo, eu não quero nada que tenha o seu nome.

-Você vai finalmente servir para alguma coisa, sente-se.

Apenas desconfio daquilo tudo, estava mais calmo que o de costume,de fato,muito estranho, ele só podia estar armando alguma coisa

-Você logo se tornará o herdeiro da empresa e tomará conta da mesma, está na hora de virar um homem de verdade e tomar certas decisões para o bem da empresa -Aquilo não me cheirava bem, continuei ouvindo -O que você fez no casamento apenas não tem desculpa, não irei ignorar, você não fará o que bem entender a partir de agora. Hoje, às 20hrs, terá um encontro com a sua futura esposa, irá se casar.

-O que? Você está louco? - Levantei da cadeira saindo de lá, o que não adiantou em absolutamente nada, o mesmo segurou a minha mão me jogando de volta na cadeira

-Você não tem mais escolha Jooheon, nossa empresa está precisando de sócios e o senhor Joong Ki concordou com a ideia, irá casar sua filha com você pelo bem das duas empresas, ela tem a sua idade. Finalmente fará algo em toda essa sua insignificante vida!

-Eu não aceito isso, o senhor não pode…

-Sim, eu posso e vou fazer, espero que não me decepcione novamente, não sei o que serei capaz se acontecer algo novamente.

Rukia

Era apenas um dia normal, pelo menos achava que era. Tirei meus tênis, observando ao longe o meu padrasto beber whisky enquanto lia algo no jornal, passei por trás do mesmo, tentando não fazer nenhum barulho.
O que não adiantou de nada, bati o pé na mesa que havia logo ali, chamando toda a atenção para mim.

-Você chegou? -Não, imagina, é um fantasma.

-Sim, senhor - Estava tentando fugir e correr o mais rápido para o meu quarto.

-Estava querendo conversar com você - Naquele momento minha pressão caiu e eu congelei no mesmo instante, tudo que havia feito de errado passou pela minha cabeça, virei para o encarar.

-Sim?

-Hoje teremos um jantar

-Só nós dois?

-É óbvio que não, nunca sairia para um jantar a sós com você -Não faria sentido mesmo

-Mas, qual é o motivo?

-Você saberá no caminho, já comeu? -Achei estranho o mesmo perguntar aquilo.

-Não

-Não coma, você tem que parecer bonita hoje

-Okay - Fui ao meu quarto em silêncio, eu não entendi nada que estava acontecendo, mas algo me dizia que não era nada bom.

Estava na hora marcada, esperava meu padrasto na sala, enquanto o mesmo ajeitava a gravata no espelho.

-Essa roupa ficou boa em você, você teve a sorte de puxar alguns traços da sua mãe.

-Obrigada

-Mas ainda não é tão bonita quanto a minha filha.

Ele não precisava ter falado aquilo, todos sabiam que a filha dele era realmente bonita. Não era necessário jogar na minha cara, porém eu já deveria estar acostumada.

Sentamos em silêncio no carro, indo em direção ao restaurante que o mesmo sempre ia para fazer negócios, tomei coragem e resolvi perguntar

-Por que você está me levando a um jantar de negócios?

-Porque você é o negócio - Falou com toda a naturalidade do mundo

-Como? - Me assustei e virei para olha-lo.

-Você irá casar com o filho do sócio que precisamos, fechar o contrato é nossa prioridade.

-E você irá usar a minha vida para isso? O meu futuro?

-Exatamente, a sua existência tem que servir para alguma coisa - Eu estava chocada, não conseguia pensar em absolutamente nada, apenas no fato que teria que casar com alguém, até agora completamente desconhecido, e não podia fazer absolutamente nada.

Ao chegar no local escolhido pelo meu padrasto, eu não podia mais sentir as minhas pernas, as mesma tremiam, na minha cabeça se passavam mil formas de fugir dali, mas não tinha a coragem para fazer tal coisa.

Fomos os primeiros a chegar, o local tinha sido fechado e só havia nossa mesa no lugar, engoli em seco.

Nervosamente batia o hashi na mesa, bebia um gole de água e olhava freneticamente o relógio. Eles não podiam nem chegar no horário marcado?

Meu coração estava acelerado, não tinha mais volta, a única forma de sair daquilo era fazer o homem me odiar, faria o jantar de todos ali se tornar o pior e o mais constrangedor, eu não iria casar com ninguém, não tão nova e não com uma pessoa que nunca vi na vida.

Ajeitei as pernas , me sentando toda torta na cadeira, procurando alguma posição confortável e desagradável aos olhos dos outros. Agradeci mentalmente por estar vestindo uma calça naquela noite.

Após uma eternidade, pude ver de longe dois homens entrando no local, um homem velho e bem vestido foi o primeiro a cumprimentar-nos, levantei e o cumprimentei da maneira brasileira, dando um pequeno beijo em cada bochecha, fazendo o mesmo se assustar.

-Excuse me, não estou tão acostumada com a Coréia, ainda tenho algumas manias brasileiras - Forcei um sotaque que nem eu mesma sabia de onde era, ele apenas riu e falou “Tá bom” em português, eu realmente achava aquela piada horrível, mas não iria comentar nada.

O segundo homem parecia ser na minha idade, tinha cabelos vermelhos, e me olhava fixamente. Levantei a mão cumprimentando o mesmo, quando o mesmo levantou a mão para me cumprimentar, bati nela e dei um soquinho.

-E aí mano -Segurou o riso e entrou na brincadeira, dando uns tapinhas nas minhas costas como os homens americanos costumam fazer

Sentamos, e por um momento tudo ficou silencioso

-Pelo jeito os dois são bem parecidos

-Não - Falamos no mesmo momento

-É claro que não,ele é um garoto -Falei como se fosse a coisa mais não notável do mundo, levando uma grande encarada do meu padrasto.

-Vamos pedir o jantar

Peguei novamente os hashis, começando a brincar com eles, batendo-os na mesa como se fossem baquetas de bateria, eu sendo sempre uma grande desastrada, deixei com que um dos meus hashis acabasse voando e indo parar dentro da taça de vinho do senhor. Não consegui segurar a minha risada, fazendo todos ali ficarem mal humorados, menos o garoto, que estava se divertindo tanto quanto eu  com toda aquela situação.

-Por favor, mais um prato.

Aquele era o décimo prato que o garoto comia, ele tinha um buraco no estômago? como ele podia comer tanto? Puxava o macarrão fazendo um grande barulho, seu rosto estava todo melado de molho, resolvi entrar na brincadeira também.

Virei um copo de bebida, arrotando muito alto em seguida.

-Me desculpe, meu estômago não está tão bom ultimamente - Dei outro arroto.

-Eu consigo arrotar mais alto - O garoto pegou agora a taça do meu padrasto e a virou, soltando logo após um grande arroto.

Eu nunca me senti tão infantil na vida, mas era preciso.

-Acho que os dois estão se dando muito bem, deixaremos vocês conversarem a sós - Concordaram

-Estamos indo, peguem um táxi e voltem para casa, se divirtam.

Após eles saírem não demorou muito e estávamos rindo alto, aquilo havia sido maravilhoso.

-Você viu a cara do velho?

-Alguém devia tirar uma foto e colar em todas as paredes - Rimos novamente

-Eu te conheço de algum lugar?

-Mesma escola?

-Sim, somos, mas não faço ideia do seu nome

-Rukia e você é?

-Jooheon, por favor me diga que você não é a favor disso

-Eu só consigo pensar em formas de fugir daqui o mais rápido possível

Ficamos o resto da noite conversando, nós formaríamos uma ótima dupla de delinquentes, eu só tinha pena dos nossos responsáveis, que devem estar pensando que conseguiram fechar um contrato.

Voltei para casa, já estava tarde.

Pisei naquele lugar, que hoje me parecia mais sombrio que o de costume, estava realmente gelado do lado de fora, o céu completamente fechado, não podia se ver nenhuma estrela.

Entrei sem fazer muito barulho, passei pela sala, quando ouvi meu nome ser pronunciado

-Rukia -Virei encarando meu padrasto, segurava um copo com alguma bebida alcoólica - Onde acha que está indo?

-Ao meu quarto, aonde mais eu iria?

-Conversar comigo -Falou,se posicionando em minha frente.

-Não tenho nada para conversar - Um baque pode ser ouvido pelo cômodo.Sim,um baque,um tapa forte e extremamente latejante.

- Você acha que eu estou de brincadeira?!

Fiquei alguns segundos em silêncio, mas após isso, o som que se acomodou pelo lugar fôra da taça sendo jogada contra a parede.

-Onde está minha mãe?

-Viajando, ela deve ter cansado de olhar uma grande decepção - O encarei, o mais fria que eu conseguia àquele momento,mas o medo permanecia estampado em mim. Como posso ser tão inútil?

E outra vez,a dor, meu rosto sendo atingido por um soco. Não o mais forte que recebera em minha vida,mas ainda assim não deixava de ser agoniante.

-Não me olhe, imunda! - Cuspiu no chão perto dos meus pés. A aura transmitida era de pura raiva e nojo, eu poderia estar assim também,se não estivesse atormentada com toda a situação.

Deu alguns passos, se afastando aos poucos e repentinamente começou destruir tudo que encontrava em sua frente.

Subiu as escadas com calma, como se tivesse acabado de brigar com o cachorro que fez algo de errado.

-Limpe toda essa bagunça, você deve servir para alguma coisa.

Segurava todas as minha forças para não chorar ali, minha cabeça se mantinha abaixada, tudo aquilo era engraçado para mim, mas ele havia ficado furioso. Subi para o meu quarto e me joguei na cama.

Topei o meu rosto, o mesmo ardia, as marcas vermelhas eram facilmente visíveis. Molhei com água gelada e retirei toda a maquiagem.

Para mim, era impossível viver um dia que eu não quisesse fazer algo louco, não tinha um dia que eu não gostaria de pegar uma mochila e sair andando por aí, como em meus sonhos, sonhos aqueles que já eram de meu costume, sonhos que incrivelmente pareciam mais reais que a minha própria vida.

Olhei o relógio suspenso em uma das paredes, o ponteiro se movimenta, o silêncio era tanto que podia ouvir os tics do objeto, era exatamente uma e dez da manhã, o desejo de sair pela janela do meu quarto ficava cada vez maior.

Mas não poderia me dar ao luxo de fazer tal coisa, talvez não tivesse coragem o suficiente. Era como um suicídio. Quando estamos encarando a morte, ela está te chamando, mas seus pés continuam grudados ao chão. E as pessoas que o fazem, no final ganham a denominação de loucos.

Penso que a minha real loucura, é a que vivo todos os dias. Uma insanidade total. A vida é uma loucura, sem explicações, onde os propósitos são criados por cada um. Pelo desejo de cada ser ,que ao menos sabe o porque existe.
Mas continuam, sempre continuam, feito loucos. No final, todos somos masoquistas esquizofrênicos. Mesmo os suicidas, escolhem o seu propósito. Porém, será essa a melhor opção?

Levantei da cama, peguei um casaco preto,coloquei o capuz e abri a porta do quarto, sairia como um fantasma.

Sai correndo pelas ruas pouco movimentadas, eu não sabia aonde estava indo e se voltaria para casa novamente, mas eu apenas corria, gritando com todo o meu fôlego saindo dos pulmões cansados. Alguém poderia me escutar? Alguém poderia me responder? Alguém poderia me ajudar? Provável que não. Meus pensamentos novamente me levavam a dimensões extremas, sendo processadas mas nunca digeridas,pois, amanhã, por pensar demais, já teria mudado a linha que a minha mente era levada.

Senti pingos de chuva caírem em minha mão, droga, seria uma noite chuvosa. Sequer fazia ideia de onde estava. Coloquei o capuz e voltei a correr, tentando voltar para casa.

Era tarde demais, eu estava ensopada, e não sabia o caminho de volta. Me sentei no banco da praça e comecei a chorar, talvez estivesse chorando já a algum tempo, porém meus sentidos me informaram agora que a vasta dor que vinha de dentro se transformava aos poucos em lágrimas, lágrimas se misturando com os pingos de chuvas que caiam do céu.

Houve um momento em que não caia mais água em mim, olhei para a minha direita, havia um garoto encapuzado ao meu lado.

-Rukia

-Changkyun

-O que você está fazendo na chuva? - Abaixei a minha cabeça,eu não podia falar nada, eu não conseguia falar nada.

-Tudo bem, vamos entrar na lanchonete, você não pode ficar aqui.

Me puxou daquele lugar, me levando para um local coberto, topou o meu rosto, e fez uma expressão de assustado, tirei de leve as suas mãos

-Você está congelando, entre, vamos tomar algo quente

Apenas concordei, o frio estava me matando, meu dentes batiam e rangiam sem parar, descontroladamente. Sentamos em uma mesa de uma cafetaria, era quente e confortável, o cheiro de café estava rondando todo o local.

-Você está bem?

-Estou - Forcei um sorriso

-Então por que parece mentira?

-Você deve estar louco - Uma risada baixa escapou dos meu lábios

-O que aconteceu com o seu rosto? -Fiquei novamente em silêncio -Eu volto já.

Levantou e saiu depressa dali. Cada canto que olhava, achava aquele lugar cada vez mais familiar, como se já tivesse estado la em algum dia, mas não me recordava, por mais que eu tentasse, minha mente não o reconhecia , eu devia estar realmente pirada.

-Voltei -Colocou dois cafés na mesa, sorriu -Você está com fome? Eu posso…

-Não, eu estou bem- O interrompi antes que virasse novamente um incômodo.

Um diário havia brotado em suas mãos, talvez a minha falta de atenção havia me pregado uma peça, mas não tinha o notado ali

-Você não precisa me falar nada, você não precisa confiar em ninguém, apenas continue calada, mas não guarde nada para você, por mais que as coisas pareçam ruins, só se tornam realmente dessa forma quando você as guarda como se fossem boas lembranças, mas não são.

O encarei, minhas mãos tremiam, e dessa vez não era por conta do frio. Meu coração batia rápido, o ar tinha ficado mais pesado quando ele sorriu, quando ele encheu seus pequenos olhos com esperança,tentando me transmitir conforto, fazendo uma certa paz me atingir. Paz. A quanto tempo eu venho a procurando? Talvez eu nem lembrasse a sensação de tê-la. Agora estava aqui,na minha frente,com traços muito bem aperfeiçoados.
Não penso ser repentino, precisava de algo que pudesse me despertar, quem sabe um dos vários propósitos que poderia vir a ter por toda a minha vida. Sendo precoce demais? Não. Foram anos e isso sequer passou por mim em algum momento.

Changkyun, acho que hoje eu me apaixonei por você.










Notas Finais


O padrasto da Rukia é mt fdp veey (realmente -L)
Pra quem n entendeu a piada do "ta bom". Na Coréia eles têm essa gíria,q veio de um comercial onde o papa da SM vinha pro Br e dps de tomar o suco ele falava "ta bom" kkkkkkkk (eu achei isso mt merda vey sjdjdnb- Lin)

Tava lendo isso aqui, a @Lin_K-Trouxa é realmente sombria '-', menina, de onde vc tira essas brisas? Nem eu sou tanto assim (Eu sou foda,eu sei -Lin)


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