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História 2008 Year teenager - Capítulo 15


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


Oiii amores. Sim. Eu estou viva. Caramba, estava com saudades de postar e escrever, a um bom tempo eu não tinha entrado na história, essa eu fiz com um gostinho de quero mais, passei 5 horas escrevendo, mas acho que valeu pena, só pra poder ler os comentários de vcs (olha as indiretas ai - Lin), que sempre me animam bastante, fico muito agradecida <3.
Essas semanas eu venho estado bem doente e sem disposição para atualizar a fanfic (Isso é verdade, ela foi pro hospital gnt :') -Lin), então eu novamente peço desculpas.

Capítulo 15 - Capítulo 15


Hyungwon

Estávamos terminando toda a apostila que deveria ser entregue amanhã, mas o Minhyuk insistia em atrasar tudo.

-Eu não consigo fazer isso -Berrava o mesmo

-Mas Minhyuk, eu já te expliquei umas mil vezes! E você é um ano a mais que eu!

-Se é tão bom, troque de lugar comigo -Revirei os olhos

-Você parece uma criança Minhyuk -Bati em sua cabeça

-Eu sou mais velho, não me bate -Pulou em cima de mim na tentativa de me bater. Tentei correr pelo quarto, mas o mesmo me segurou me jogando na cama, ficando em cima de mim.

Tentei me debater embaixo dele, era forte, mas nada impossível de escapar. O movimento rápido do meu reflexo fez com que trocássemos de posições, dessa vez comigo por cima, enquanto tentava segurar suas mãos. Por um instante nossos rostos ficaram mais próximos que o normal. Ele encarava meus olhos profundamente, parecia tentar, de alguma forma, lê-los e desvendá-los, eu conseguia sentir isso, pois fazia o mesmo com os dele. Reparei na nossa situação, mas não saí dali, ao menos de minha parte aquilo não era incômodo. Porém era um tanto quanto vergonhoso.

 

Nós dois acabamos levando um grande susto quando a mãe do MinHyuk abriu a porta do quarto sem bater, ela havia notado o nosso desconforto.
 

-Estavam fazendo algo de errado?

-Não -Falamos ao mesmo tempo, o que não era mentira

-Então por que estão com cara de assustados? - Desconfiou a mesma

-Nada -Enrolou Minhyuk -Você veio chamar a gene para o jantar não é mesmo? Vamos então -Me puxou dali
 

Sentamos à mesa, esperando alguns funcionários servirem a comida. Me sentia um pouco desconfortável com aquilo, tudo ali era grandioso e luxuoso demais. Mesmo que eu vivesse em uma casa consideravelmente grande, ou que nunca tenha faltado algo quando eu precisasse. Aqui nessa casa tudo em meu dia a dia parecia muito pequeno, e era, se fossemos comparar. Não conseguia entender como o Minhyuk era tão rico e ainda assim tão humilde comparado aos pais.
 

-O seus pais trabalham com o que Hyungwon? –Perguntou o pai do MinHyuk, que até aquele momento eu não tinha visto.

-Os meus pais são médicos, trabalham no Seul Medical Center.

-Então eles trabalham para mim -Bebeu um gole do vinho.

Me senti mais desconfortável do que já estava. Saber que os pais do seu ,agora, melhor amigo são chefes dos seus pais, não é nada agradável.

-Que coincidência não é mesmo?- Falou a mãe do MinHyuk, continuava me sentindo  inseguro, com algum tipo de medo. Sorri sem jeito

-Então vocês devem se conhecer

-Não me comunico muito com pessoas de níveis mais baixos -Abaxei a cabeça envergonhado, apenas acenando, concordando com a cabeça, mas a única coisa que me veio em mente era como o mesmo era um filho da mãe nojento, coitado do MinHyuk.

-Já terminou Hyungwon? Precisamos estudar, o simulado é amanhã!

-Sim, vamos -Me levantei, me despedindo deles e subindo para o quarto com ele.

 

O olhei novamente enquanto tentava estudar, eu devia estar fazendo o mesmo, mas toda a minha atenção era tirada por ele. Testa. Olhos. Nariz. Boca. Queixo. Tudo. Tudo em seus tamanhos perfeitos em proporções mais perfeitas ainda, como ele conseguia ser tão bonito? E porque ele fazia o meu coração bater tão rápido? Aquilo não era normal, e por mais que gostasse daquela sensação, me sentia preso e acorrentado como um cachorrinho indefeso, onde tenho que manter tudo para mim, para não tornar aquilo que era algo bonito em uma grande tragédia.

Yuri
 

Deixei minha mochila na sala, não era muito importante. Estávamos no intervalo e resolvi comer algo, antes que desmaiasse ali mesmo, sou o tipo de pessoa que ama comer, mas só se me lembrarem, não estava me alimentando muito bem ultimamente.

Segui na fila com a bandeja na mão, peguei algumas coisas. Ao sair da fila avistei algumas garotas que me encaravam ferozmente, mas não é como se isso fosse importante.
 

-Opss - Bateram na bandeira a derrubando no chão, em seguida uma crise de risos

-Vocês são idiotas??!

-Eu disse que você seria o nosso brinquedinho -Sorriu me encarando ironicamente -Agora aguente. Você não é forte? -Debochou.

-Vocês realmente acham que isso me incomoda? -Estava preste a ignora-las

-Mas bem, a gente só fez um favor para você, se você engordar mais um pouco, não irá conseguir passar pela porta – E novamente começaram a rir. Risadas finas e insuportáveis. Minha resposta foi apenas um dedo do meio levantado. Que nojo dessas garotas.
 

Saí dali sem olhar para trás. Como se palavras bobas fossem me afetar, elas estavam bastante erradas, um sorriso irônico era visto no meu rosto. Pude ver ao longe a Rukia sentada com o Minhyuk e o Hyungwon, sem pensar muito apenas sentei com eles .
 

-Não vai comer? -Perguntou a Rukia

-Estou sem fome -Sorri

-Sério?  Não importa, venha comer comigo! - empurrou sua bandeja, me oferecendo o que tinha nela.

-Eu também quero!

-Vai ficar querendo Minhyuk, eu ofereci somente a ela.

-É mesmo? -Provocou o Hyungwon, pegando uma maçã e mordendo a mesma, recebendo uma encarada mortal da Rukia.

-Bem folgado você não é?

-Algum problema? – A encarou, recebendo uma grande ignorada. Rukia e seus ataques, eles têm que se acostumar com isso.

-Estou indo, até mais! -Se despediu de todos, menos do Hyungwon é claro. Ri com aquilo, típico da Rukia, se machucar com qualquer besteira e ficar fazendo birra igual criança.

-Ela é realmente uma criança de pernas grandes

-Na verdade, nem pernas grandes ela tem -Falei brincando, fazendo todos ali rirem, e foi quando notei que não havia o por que de estar ali, já que a Rukia já tinha ido a um tempo. Porém minha preguiça estava grande demais para fazer meu corpo levantar e sair

 

-Seu objetivo é me abandonar? -Chegaram dois garotos a mesa

-Eu realmente te deixei de lado, não é? Senta ai! -Falou o Minhyuk para os dois, puxando as cadeiras. Mas o engraçadinho sentou exatamente do meu lado, fingi não me incomodar e continuei comendo a comida que era da Rukia.

-Eu me lembro de você -Falou ele me encarando

-Eu não me lembro de você

-Como não se lembraria de um rosto bonito como o meu?- Ficou na minha frente me encarando

-Talvez por que não tenha prestado atenção, nossa, você sabe o que significa a palavra inconveniente? – A verdade é que eu me lembrava. Era o retardado de cabelos platinados que estava enjoando uma garota há uns tempos atrás. Mas não precisava dar a ele o gosto da minha lembrança. Tirei sua cabeça da minha frente e levantei, voltando a sala de aula.

                             ***

Quando a aula acabou, tentei falar com a Rukia para irmos embora juntas, mas a mesma não pôde, então eu iria sozinha hoje. Esperei todos saírem da sala para poder ir embora sem ser notada, como em todos os dias. Estava cruzando a sala com a intenção de me retirar daquele cubículo, quando novamente aquelas garotas apareceram. Revirei os olhos bufando, puta merda, elas de novo.

 

-Vocês de novo?

-Não sentia a minha falta? -Falou debochando

-Nem deu tempo, quando eu penso que não, vocês aparecem.

-Eu também não queria ter que ver a sua cara feia toda hora, mas bem, eu gosto de brincar com você -Todas riram, 5 garotas ao total. Nada demais.

-Saiam da frente suas vacas magrelas, eu tenho mais o que fazer -Tentei novamente passar por elas, mas a líder me jogou na parede. Tá bom, tudo tem um limite, e o meu, mesmo sendo um dos maiores, já estava a ponto de estourar.

-Não iremos deixar você em paz

-Tudo bem, vocês que pediram

 

Fui para cima da primeira que pude ver, acertando em cheio, logo outra puxou os meus cabelos me tirando de perto dela. Virei, tentando acerta-la, e continuamos a briga, enquanto algumas só olhavam outras tentavam me acertar. Não demorou muito, e elas já estavam com medo de tentar algo de novo, então pulei em cima da líder, a derrubando no chão, tentando deixa-la imóvel, enquanto me arranhava e gritava para sair de cima dela. Mas eu não sairia. Como disse antes, meu limite é alto, e tem uma razão pra isso. Perda de autocontrole. Eu não devo me estressar, eu não posso. Poderia cometer qualquer crime enquanto a raiva me consumia. Mas tinha a consciência que a vadia na minha frente não era de fato um problema, só sairia um pouco machucada.

Ouvi uma voz masculina gritar com a gente.

-PAREM A BRIGA AGORA MESMO! -Fiquei imóvel e olhei para trás -TODAS VOCÊS, NA SECRETARIA AGORA!

 

Eu estava muito encrencada naquele momento, na minha garganta não passava absolutamente nada, estava de cabeça baixada ouvindo o sermão do diretor.

-Você não é amiga daquela Rukia? Eu sabia que vocês iam causar confusão nessa escola, estou me perguntando agora o motivo de ter deixado vocês estudarem aqui.- Desculpa Rukia, sobrou até para você, quem diria, antes era você quem costumava aprontar, agora eu que estou aqui na secretaria, que engraçado.

-Vocês estão liberadas, falei com os pais de vocês, menos a Yuri, continue onde está. – Uma parte da ira me consumiu, em resposta eu apenas fechei minha mão em um punho. Seria sempre assim não é mesmo? Além de não ser uma filhinha de papai, ainda era estrangeira. O que por alguns chegava a ser mal visto. As outras conseguiam se safar. Sempre.  Sempre escapando de tudo. Elas tinham começado aquilo, mas bem, eu sou a minoria, então teria que sofrer as consequências.

-Já você Yuri, não irá se safar tão fácil, uma semana limpando a piscina.

-Mas… - Tentei argumentar.

-Sem ‘mas’, suma daqui agora, não quero ouvir mais nada por hoje.

Sai como ele havia pedido, com os dentes serrados de raiva, como ele podia?

 

Corri até o ginásio da escola, queria gritar e botar para fora toda a minha raiva. Estava com tanta raiva de todos, tudo a minha volta parecia ficar cada vez mais pesado e exaustivo, eu tinha que por pra fora, tirar aquele peso que carregava sozinha. E comecei a gritar, como nunca antes havia gritado, tentando aliviar as tensões, xingando todos os nomes que existiam e até alguns que eu sequer fazia ideia se eram palavrões, só queria mandar toda a raiva pra longe.

 

-Você faz muito barulho -Olhei para trás assustada. Platinados. Como eu não tinha o visto ali? -Assustada? -Sorriu

-Quanto tempo esta ai?

-Pouco tempo, você não me deixou dormir.

-Eu não tinha visto -Sentei ao seu lado

-Você não viu, ou queria chamar a minha atenção?

-Por que iria querer chamar sua atenção?

-Por que eu sou a coisa mais linda que você já viu – Piscou –Agora se lembra do meu rosto?

-Você é bonito, mas não é tudo isso, por favor, mantenha sua autoestima um pouco baixa. Impossível, você parece estar me seguindo também –Virei o rosto encarando o nada

-Pelo menos admitiu que sou bonito -Virou meu rosto. Estava muito próximo. Próximo o suficiente para que eu conseguisse sentir sua respiração.

-O que você está tentando fazer? -Falei o encarando, não era nem um pouco insegura, se o objetivo era tentar me deixar constrangida, não ia conseguir.

-Tirar proveito de você -Colocou nossos lábios, o que não liguei muito. Quer saber, vou me divertir com isso também.

Passei a mão pela bochecha dele, indo até a nuca, puxando ainda mais o rosto dele para perto do meu. As mãos dele também passeavam, uma nas minhas costas e a outro continuava em meu rosto.

Continuamos ali, sem qualquer hesitação da parte de um dos dois. Não esperava que fosse tão bom naquilo, não podia negar.

-Esta acontecendo da maneira que eu queria

-Cala boca e volte a me beijar, não estrague o momento. - E novamente voltei a beijar o platinado, o qual me lembrei do nome de uma hora pra outra. WonHo

 

I.M

 

Ouvia o Honey contar mais uma das suas milhares de histórias, tentando fazer Suzy rir, mas bem ele realmente conseguia. Lembrei-me do tempo em que achava que ela ficava bem com o Jooheon, eu era um idiota. Nunca irei deixa-la ir embora, não, nunca mais. Agora que ela voltou, só agora eu entendo o que o meu coração sente, eu não sei desde quando comecei a procurar pela Suzy, mas antes eu não podia ser honesto comigo mesmo.

Eu achava que ela combinava melhor com outro alguém. Mas sei que ela só estará feliz ao meu lado e eu ao dela. Peguei um pedaço de papel e escrevi

“Eu darei tudo de mim a você,
O seu coração não será machucado outra vez”

Passei sem ser percebido pela mesa, topando na mão dela. Ela pegou o papel e leu, sorrindo alegremente para mim depois. Pisquei um dos meus olhos e em seguida me escondi envergonhado por ter feito aquilo. A verdade era que eu era um tremendo bobão.

Nossa conversa foi cortada pela entrada do professor, que só esperou todos se sentarem em seus devidos lugares para começar a falar.

 

-Todos sabem que o simulado está chegando – Começou a fazer aquele mesmo discurso que faziam todos os anos, no objetivo de acordar todos os alunos para começarem a estudar. Por fim, terminou com – Eu separei em grupos de três para responder às apostilas -Foi passando as folhas falando o nome das pessoas dos grupos, enquanto alguns alunos reclamavam baixo por mais uma apostila que teriam que fazer. – 2°, 5° e 21° Lugar – Me lembraria de ajudar a Suzy nos estudos.

Eu era o Quinto da turma, a Rukia eu sabia que era segunda, e acabei de saber a posição da Suzy, já que a mesma fez uma cara triste e veio sentar ao meu lado.

A situação entre Rukia e Suzy não estava uma das melhores. Desde o beijo, a Rukia parecia ter perdido um pouco do conforto que tinha ao meu lado, o máximo de palavras que trocava era um bom dia, boa tarde e alguns favores.

Eu não posso dizer que aquele beijo foi de todo ruim. Após a cena, as duas faziam questão de fugirem de mim, até que em um momento inesperado a Rukia me pediu desculpas e disse ter esclarecido todo o ocorrido para a Suzy. Depois a pequena gritou comigo dizendo que era melhor eu me resolver com a Suzy.

Ri soprado lembrando-me de tudo isso

 

-Eu não tenho muito tempo, então vamos fazer isso rápido, okay? -Concordamos com a cabeça as ordens que a Rukia nos dava, minha pequena criança era mesmo dedicada. Sorri.

-Eu não consigo entender essa, é tão difícil -Bufou Suzy

-Essa é a primeira questão, a mais fácil – Encarou a Rukia – O seu QI tem três dígitos? -Ignorou o comentário da menor que, sinceramente, para mim foi bem grossa.

-Não precisa falar assim com ela…

-Se não tivéssemos alguém estúpido no grupo, terminaríamos logo.

-Tudo bem se não acabarmos no horário, eu termino com a Suzy depois da escola -Falei, vendo a animação da Suzy depois

-Tanto faz -Revirou os olhos e continuou respondendo, nunca tinha visto a Rukia daquela maneira, ela estava estranha.

 

                          ***

 

Já estava tarde, ainda faltavam algumas questões a serem feitas, então decidi termina-las.

-Rukia já pode ir, eu fico com a Suzy e termino o resto, pode ficar perigoso para você.

-Seria melhor se você me levasse para casa -Falou arrumando as coisas

-Eu vou continuar aqui e terminar com a Suzy, dessa vez não vai dar.

-Tudo bem -Saiu sem falar mais nada, encarei a Suzy que olhava para ela indo embora

-O que ela tem?

-Eu não sei. Bem, voltando, o que você não está entendendo? - Tentei mudar de assunto

-Tudo? - Riu com aquela situação

-Você é realmente uma cabeça oca -Passei a mão pelos cabelos dela tentando ajeita-los -Você também é muito especial para mim

-Changkyun, você tem o dom de me fazer ficar sem jeito.

-Eu só quero dizer que a amo todos os dias – Olhei em seus olhos, brilhantes como pérolas negras. Notei que começavam a lacrimejar.

-Não chore sua boba -Me abraçou

-Eu apenas gosto de você, sem razão, não sei por que, Changkyun, por que você é tão incrível mesmo?

-Não sei, eu sou?

-Claro que é -Me beijou suavemente.

-Aqui não -Falei envergonhado, alguém podia pegar a gente, e não seria bom.

 

Minhyuk

 

O quarto estava um pouco escuro, mas dava para ver todos os móveis. Segui sem bater em nada, já estava tarde, mas n conseguia dormir. Do outro lado do quarto Hyungwon dormia tranquilamente. Sorri. Aproximei-me dele, a luz do abajur iluminava o seu rosto, minha barriga fazia cócegas, como se borboletas estivessem voando ali, a expressão dele era de calma, parecia um pequeno anjo dormindo, um anjo que vem colocando um sorriso verdadeiro no meu rosto todos os dias. Mesmo que ele não soubesse, estava tornando meu pequeno reino mais alegre. Finalmente havia conhecido esse tipo de sentimento. Não sei se era o mais certo, não sei se aquilo era tentação de algo ruim. Mas sei que machucava o meu coração, me fazia ter dores de cabeça e pelos arrepiados. Era bom. Seria esse o amor? Acho que poderia chamar assim. A aceitação em minha mente foi um pouco difícil, mas eu cansei de negar até a mim mesmo. Pelo menos a mim mesmo eu deveria manter o conhecimento sobre tal emoção. Conheci o amor, e ele tinha mais ou menos um metro e oitenta de altura e lábios carnudos.

Mesmo que eu não possa o amar.

Eu também não o merecia, ele ficaria melhor fazendo alguma garota por aí feliz, ele era alguém completo demais para desfilar ao meu lado.

 

Aproximei-me. Não pude controlar as minhas mãos, que foram direto ao rosto dele. Passei suavemente, sentei na cama, continuando a o encarar.  Aos poucos o mesmo foi abrindo os olhos, o que me deixou constrangido, não queria acorda-lo, mas nossos rostos estavam próximos demais para eu poder fingir que não estava o olhando enquanto dormia.

 

-O que foi? - Me empurrou envergonhado, escondendo seu rosto com os lençóis.

-Eu não sei -Sorri um pouco tímido

-Você está a quanto tempo me olhando dormir?

-Eu não sei -Tentei mudar de assunto -Eu não estava te olhando dormir

-Então por que nossos rostos estavam assim próximos? -Aproximou novamente nossos rostos, olhando no fundo dos meus olhos.

-O que está tentando insinuar?

-Absolutamente nada -Não podia mais controlar o meu corpo, que foi impulsionado para frente.

Fiquei em cima dele e ataquei seus lábios, sem pensar em nada, apenas fui levado. O mesmo correspondeu, dando passagem para a minha língua, colocando suas mãos nas minhas costas. Depois de alguns segundos o beijo foi interrompido.

 

-O que estamos fazendo? – Estávamos ofegantes, mas o desejo ainda continuava fluindo, não apenas da minha parte.

-Eu não sei – Continuamos a nos olhar, até que dessa vez o garoto me puxou pela nuca. Dessa vez o beijo foi mais feroz e mais necessitado.

Em um movimento rápido ele me jogou para o lado, ficando por cima de mim,  enquanto pressionava e jogava o seu peso de seu corpo sobre o meu..

-Isso é tão errado

-Mas eu não quero parar

 

Tirei a fina blusa que o vestia. Voltando o beijo, a troca de posições estava sendo constante. Logo os dois já estavam sem camisa. Nossos corações batiam descontroladamente. Sentia-me culpado e ao mesmo tempo tinha certeza do que estava fazendo. O medo apertava o meu coração e martelava na minha mente, mas continuamos o que estávamos fazendo, estava alerto, como um cachorro de guarda, esperando alguma coisa ruim acontecer. Porém não podia perder aquele momento. Coloquei todos os pensamentos para longe, me concentrando nele, nos seus lábios, que eram a melhor coisa que já havia provado. Nunca tinha me sentido daquela forma, eu, aquele que já tinha ficado com um número considerável de mulheres, não havia sentido aquilo que sentia ao lado dele. Uma sensação extremamente viciante, com um gosto de quero mais.

 

-Minhyuk isso está errado -Falou abafado, enquanto me tirou de cima dele, me jogando da cama. Levantei sem camisa o encarando

-Eu sei que isso está errado, mas por que não?

-Por que depois iremos nos arrepender! - Virou o rosto encarando a parede

-Por que iremos? Você - Falei com a garganta fechada – Não... Gostou? Ou, não sei, não gosta de mim?

-É claro que eu sinto algo - Me encarou - A um bom tempo não tem sido mais a mesma coisa para mim, eu não consigo mais te olhar com os mesmo olhos.

-Eu nunca te olhei com olhos diferentes, bem, eu sempre soube que você mexia comigo de alguma maneira.

Subi novamente na cama, o puxei para poder olhar nos meus olhos, abrir suas pernas e entrei no meio delas o encarando profundamente. Voltou a me beijar, passando a mão pelo meu abdômen. Separou os nossos lábios, distribuindo beijos pelo meu pescoço. Fazia movimentos com a minha cintura, enquanto o beijava ainda mais, meu membro pulsava, passei as mãos pelo corpo dele e procurei a abertura da calça, abrindo-a, sem separar o beijo. Mas ele fez isso, me tirando novamente.

 

-Minhyuk isso não vai dar certo -Falou enquanto passava a mão nos cabelos

-Eu só quero estar com você essa noite Hyungwon

-Eu não consigo, isso é errado e eu não vou ceder a tentação - Fechou novamente a calça, pegando a camisa e saindo do meu quarto.

Eu devia ir atrás dele naquela hora. Porém a minha cabeça estava a mil. Pensando em tantas coisas fúteis, enquanto ele ia embora. Não tinha coragem de segui-lo. Me sentia sujo, mas não arrependido. Fui até a porta, mas me segurei novamente, o que eu devia fazer? Eu não sabia.


Notas Finais


Vamos falar desse capítulo que OH MY GOSH, ainda estou aqui sem acreditar que escrevi isso, mas okay. Espero que vocês fiquem animadas como eu fiquei xD (Daí vcs n ficam e ela fica iludida de novo :v... Caraí, sou um pouquinho fdp tlvz - Lin)
Beijão e até o próximo capítulo <3


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