1. Spirit Fanfics >
  2. 2008 Year teenager >
  3. Capítulo 19

História 2008 Year teenager - Capítulo 19


Escrita por: minserhyuk

Notas do Autor


( OOOOIII, Aqui quem fala é a Lin aka a pessoa mais amorzinho dessa vida Cof cof kkkk cof. Então, a Lola novamente n me mandou as notas do autor -_-, então eu não sei o que falar aqui ahsuhsushs.

Beijos pra vocês e Boa leitura :3 - Lin)

Capítulo 19 - Capítulo 19


Minhyuk


Encarava o chão, esses dias não consegui fazer nada além de encarar um ponto fixo no meu quarto e pensar. Me sentia em uma tristeza profunda todos os dias, como se nada mais fizesse sentindo. Eu também tinha medo, tinha medo de nunca mais ter coragem de atravessar aquela porta e tinha medo de nunca mais poder ver o Hyungwon novamente.


Ouvi algumas batidas na porta, primeiramente as ignorei, mas continuaram batendo, novamente minha mãe veio me ver, pensei, devia estar preocupada, pois havia dias que tinha me trancado no quarto e mal comia.


– Me deixe sozinho mãe, não estou com fome – Não teve respostas, depois de um tempo as batidas voltaram

– MIN...HYUK – Ouvi uma voz feminina – ABRE A PORTA LOGO, SOU EU! – Reconhecia a voz, Rukia.


Corri para porta, ansioso pela garota de cabelos pretos, havia sentido falta dela, eu precisava do conforto de algum amigo naquela hora. Eu estava sem nada, telefone, computador, nada onde pudesse me comunicar com alguém, nenhum dos garotos havia vindo me visitar, cheguei a pensar que ninguém tinha notado o meu sumiço. Abri a porta encarando uma Rukia séria. Correu indo me abraçar


– Ai – Falei baixo, sentindo dor quando a mesma topou as minhas costas

– O que aconteceu… – Me encarou


Olhou o meu rosto e foi descendo para os meus braços, que contiam marcas rochas por todo o local, estava apenas de calça, deixando todo meu corpo machucado amostra


– O que aconteceu? – Perguntou novamente sem tirar os olhos do meu corpo, fechei a porta indo até a cama e sentando-me nela


A pequena me acompanhou sentando ao meu lado, no seu rosto havia preocupação e pude ver algumas lágrimas caírem. Me perguntava se ela já sabia de toda a história, ou estava assustada por me ver naquela situação, eu não tinha mais meu sorriso alegre, meus olhos não brilhavam mais e minha aura sintilante tinha me abandonado


– Meu pai – Foram as únicas palavras que consegui dizer antes da minha garganta fechar e a vontade de chorar voltar. Senti seus braços me apertarem novamente , só que agora dê uma forma mais leve


– Eu sei tudo o que aconteceu, não precisa me contar – Olhei para ela sem entender. Como ela sabia? – Hyungwon me contou.


– Está tudo explicado.. – Abri os braços – Agora pode ver o que o idiota se tornou?


– Minhyuk, você não é idiota, seus pais são, eu estou com tanta raiva, eu quero descer e mata-los agora mesmo – Sorri enquanto via ela apertar o travesseiro, começando a soca-lo fingindo que eram meus pais. Por que eu não me apaixonei por uma garota como ela?


– Rukia? – Me encarou com um bico irritado, esperando uma resposta


Me aproximei dela, e em um momento impensado acabei beijando os seu lábios. Um beijo calmo, doce, logo pedi passagem com a língua e a puxei para mais perto. Porém a garota me empurrou, limpando a boca em seguida


– O que você está fazendo? – Me olhou assustada


Comecei a chorar, eu estava cada vez mais me afundando, como posso estar tão desesperado a esse ponto?


– Por que? – Falei entre o choro – Por que não me apaixonei por uma garota, poderia ser qualquer uma – Agora as lágrimas rolavam pelo meu rosto, as quais eu tentava, inutilmente, segurar – Você é incrível, se preocupa comigo, também é uma das garotas mais bonitas que eu já vi e eu amo a sua personalidade, mas por que? Por que não sinto nada? Nenhuma reação, nada. – Engoli o choro – Sabe aquelas borboletas no estomago? Eu não senti. Sabe a excitação e a vontade de continuar? Eu não consegui sentir nada! – Ela me encarava concordando – Mas com ele, droga! me joguei na cama – É como se tudo fosse perfeito, o mundo é mais bonito quando ele sorri, meu coração parece que vai saltar, eu escuto até pequenos passarinhos cantando. Por que eu o amo tanto?


– Por que ele é o amor da sua vida, e você nem ninguém vai mudar isso, você foi feito para ele e ele para você, não pode negar isso, seja um homem, assuma os seus sentimentos!


– Eu assumi e olhe para mim agora – Falei , enquanto tinha a sensação que o meu coração estava quase na garganta.


– Você acha que é o único que saiu perdento? – Levantou aumentando o tom de voz – Levanta agora porque o amor da sua vida parte para o outro lado do mundo daqui a algumas horas!


– O QUE? – Gritei sem entender nada


– Eu vim aqui para te levar até ele, essa talvez seja a última vez que você o vê, coloca uma roupa logo – Ainda sem processar muito bem o que havia me dito,corri para o meu armário vestindo algo – Se lembra que seus pais são donos do hospital que os pais dele trabalha? – Concordei – Seus pais transferiram eles para os Estados Unidos Minhyuk, eles querem de toda a maneira vocês separados.


As lágrimas continuavam, mas antes de desespero se transformaram em raiva, peguei a primeira coisa que vi na minha frente, sendo essa meu abajur, e o taquei na parede. Eu não estava acreditando que eles realmente fizeram aquilo, eu estava com ódio e tinha que descontar em algo. Estava ofegante e com uma mistura de sentimentos entalados. Eu não posso o perder!


– Como vamos sair daqui? – Olhei em direção a pequena. Rukia abria a janela olhando para baixo

– Acha que a gente sobrevive?

– Podemos tentar

– Nós vamos conseguir, andar com Jooheon me rendeu alguma coisa – Piscou rindo


Lavei meu rosto e ajeitei meus cabelos tentando melhorar minha aparência, peguei uma pequena caixa que havia guardado no guarda-roupa, eu também precisava entregar aquilo para ele.


Havíamos conseguido fugir pela janela do meu quarto. Ela realmente era boa naquilo, saiu sem nenhuma arranhão, diferente de mim que acabou caindo feio, mas nada que me impedisse de sair andando o mais rápido que conseguia. Minhas pernas e costas doíam, arranhando no tecido da roupa, mas eu não ligava para aquilo agora, precisava encontrar Hyungwon antes do mesmo ir embora.


Pegamos um táxi que passava na rua, pedindo ao mesmo para nos levar ao aeroporto o mais rápido possível. Ao chegar lá, começamos a correr, Rukia foi deixada para trás, não conseguiu acompanhar o meu ritmo, mandou eu ir antes que fosse tarde demais, então continuei correndo até o ver de costas sozinho no aeroporto olhando algum lugar longe dali. Não pude conter meu sorriso ao ve-lo.


– Hyungwon – Gritei o seu nome. O mesmo me olhou assutado, o abracei o mais forte que podia

– Minhyuk – Falou me abraçando forte também, aguentei firme mesmo minhas costas estando completamente machucadas. Eu queria parar o tempo e congelar aquele momento. Queria nunca mais o soltar

– Você ia embora sem se despedir – O olhei triste, uma lágrima escorreu pelo seu rosto

– Eu não podia te ver, eu mandei uma carta pela Rukia…

– Eu sei, ela me disse, ela que me trouxe até aqui, mas isso não importa agora.

– Eu estou indo embora...para sempre.

– Hyungwon, para sempre é muito tempo, eu não vou conseguir viver tanto tempo longe de você.

– Filho! – Me assustei ao ver os pais de Hyungwon a alguns metros atrás, o chamando. Ele olhou em direção a chamada e logo soltou uma risada abafada voltando a atenção a mim.

– Não se preocupe, eles sabem de tudo – Olhei para a mãe do garoto e recebi um sorriso que me pareceu um pequeno consolo. Sorri junto, um dos sorrisos mais tristes que já dei. – Eu preciso ir – Falou baixando minimamente a cabeça.

– Eu rezo para que eu possa estar com você todos os dias. Posso viver feliz somente se o tiver – Dei um beijo em sua bochecha, um beijo calmo e afetuoso – Antes de ir embora eu te trouxe isso – Abri a caixa, tirando de dentro um bracelete de prata, coloquei em seu pulso.

– Eu nunca vou tirar isso.

– Enquanto eu estiver longe, se alimente bem, nunca se esqueça de sorrir, por que o seu sorriso ilumina todo o ambiente, se cuide bem e não fique doente, por favor, nunca se esqueça que eu te amo.

– Eu nunca vou esquecer do meu primeiro amor, mesmo que não estivéssemos destinados a ficar juntos. É você, sem dúvida. Você sabe que eu te amo. – Falou se despedindo, dando um rápido selar em meus lábios,pegando as malas. Se virou para ir embora, disse as minha ultimas palavras

– Eu não desisti de você, eu ainda irei te encontrar, eu prometo, nós seremos felizes algum dia em algum lugar, está ouvindo isso? Me espere!


Parou para me escutar, quando terminei continuou com seus passos rápidos, o vi ir embora. Sentei no chão começando a chorar, ele novamente havia ido embora, agora era definitivo, eu não o veria por um bom tempo. Mas sempre irei manter a minha promessa, eu irei encontra-lo, seja lá onde ele estiver, eu terei meu final feliz. Mesmos estando separados,
Nossos corações estarão ligados para sempre.


Jooheon


Encarava a porta esperando o velho entrar pela mesma. Havia sido levado a força para o escritório dele pelo mala do secretário, estava entediado, o que ele queria comigo? Estava muito estranho tudo aquilo. Entrou pela porta com um sorriso síniico no rosto, meu coração acelerou de nervoso, aquilo não era bom, estava começando a ficar com medo.


– Jooheon meu filho, quanto tempo não é mesmo?

– Não, não. Foi muito rápido, estamos nos encontrando muito frequentemente, você está aqui na minha frente, então você não está morto.

– Não se preocupe sobre isso, querido Honey- provocou-me - Você ficará um longo tempo sem me ver.

– Vai para mais uma das suas viagens?

– Não, dessa vez não será eu que irei viajar

– Como? – Levantei assustado já sabendo o que estava tramando

– Calma, estamos adiantando muito a conversa, sente, vamos tomar um chá – Sentou no sofá bebendo um gole

– Chá é um caramba! – Joguei a xícara longe, derrubei todas as outras peças de porcelana no chão me exaltando

– Guarde a sua raiva para quando eu te contar o seu castigo.

– Castigo? Mas eu não fiz nada! – Que eu me lembre, é claro.

– Eu te avisei Lee Jooheon, se você aprontasse mais uma eu não seria mais bonzinho.

– E quando que você foi?

– CALA BOCA – Deu-me um tapa no rosto

– O QUE EU FIZ EM?

– Agora irá se fazer de desentendido? Quem te deu a liberdade de invadir o meu computador? – Fudeu! Continuei em silêncio – O que acha que estavam fazendo? Você e aquela garota lá!

– Ela tem nome!

– Eu sei que tem, mas dela, o padrasto dela cuida, meu negócio é aqui, com você – Sentou novamente me encarando sério

– Eu estou e indo embora – Falei caminhando até a porta, pegou o celular digitando um número.

– Eu não terminei de falar com você, senta – Segurou a minha roupa, me jogando no sofá


Já estava nervoso seja lá o que ele estava tramando. Mesmo sendo o meu pai, nunca consegui enxergar ele como um. Meus punhos cerrados partiram para cima do homem, tentando acertar alguns socos em seu rosto. Novamente me jogou no sofá, subindo em cima de mim e acertando em seguida três socos na minha cara, consegui tira-lo de cima do meu corpo, o acertando em seguida.


– QUEM VOCÊ ACHA QUE É?

– Uma pessoa que cansou de ter que conviver com você. Secretário Kim, pode mandar os enfermeiros entrarem – Quando ia abrindo a porta, quatro homens aparentemente forte entraram pela porta.


Tentei fugir, o que foi em vão. Gritava e me debatia tentando me soltar, mas os homens ainda me seguravam firme, por mais que me movesse não adiantava nada. Um dos enfermeiros retirou uma agulha da bolsa, foi ai que tentei ainda mais escapar das mãos daquelas pessoas, seguraram firmemente meu braço. Senti a agulha entrar em minha veia, meus olhos começaram a pesar e meu corpo foi amolecendo.


– Você não queria tanto rever a sua mãe?..Surpresa..


***


Abri meu olhos devagar, sentindo uma luz forte bater contra eles. Aos poucos fui me acostumando com a claridade, meu corpo doía, olhei ao redor, tudo era branco e sem graça. Onde eu estava? Uma mulher alta e com um sorriso no rosto se aproximou, encarando me.


– Honey? – Talvez  eu estivesse sonhando, ou tinha sido morto e ido ao céu. Mas eu lembrava perfeitamente daquela voz, era a voz dela. A voz da minha mãe – Você está cansado ainda, descanse meu filho – Colocou a mão na minha testa, depois mexendo nos meus cabelos, fechei meus olhos aproveitando o mimo.




Rukia


Encarava a multidão em minha frente, havia muito barulho, a música tocava alto, eu não sabia dizer qual era o nome, mas a letra vibrava em minha mente, e cantava alguns trechos perdidos que conseguia me lembrar. Olhei uma luz muito forte, vindo da frente, todos encaravam um palco, e a cada batida meu coração acompanhava, sincronizado.


Caminhei pela muitidão, ninguém me impedia, mas algo no palco me chamava, estava cada vez mais perto, todos me encaravam, eles tinham grandes sorrisos no rosto, senti uma mão segurar meu ombro e fui jogada para trás, até que toda aquela luz aos poucos ia se apagando. “


Respirei fundo. Meu coração batia acelerado. Eu não entendia o que estava acontecendo, mas eu precisava de um copo de água, gelado.


Desci as escadas em silêncio, aparentemente todos estavam dormindo, agradeci. Tomei a água e voltei ao meu quarto, olhei pela janela, ainda estava escuro, e no relógio marcavam 03:15 da manhã.


Não iria conseguir dormir novamente. Sentei na cadeira de estudo, pegando alguns livro deixados ali em cima, entre eles encarei o meu diário. Sorri. Durante esse longo período coloquei tudo que sentia, tudo que aprendi e tudo o que não pude falar nele.


Tinha o apelidado de senhor Poon, já éramos íntimos, e às vezes me sentia uma criança por esta fazendo aquilo, mas era mais que um diário, era uma pequena história da minha vida, talvez eu nunca seria esquecida.


Senhor Poon, hoje cheguei a conclusão que a vida é igual uma montanha russa, você decide se vai sofrer ou vai se divertir. E bem, eu ainda não sei, estou prestes a entrar em um brinquedo, mas eu não sei o que quero sentir, talvez se eu pudesse deixar minhas emoções escolherem por mim, seria mais fácil, talvez eu ligue para alguem e peçaa ajuda, mas onde eu estou, não tem sinal.

#

Meus olhos estavam inchados pela noite mal dormida. Eu já deveria ter me acostumando com aquilo, mas aquele dia eu só queria ficar na minha cama e dormir até mais tarde. E enquanto andava pelos corredores do colégio, uma sensação ruim invadia o meu corpo, por alguma razão me sentia mal. Às vezes de alguma forma o universo tenta nos avisar as coisas, mas somos muito burros e não percebemos. Às vezes ficamos irritados por algo que aconteceu, mas no fim foi melhor daquele jeito. Sabe quando algo deu errado? Quando o celular descarregou antes de você enviar uma mensagem ou quando você esqueceu as chaves e teve que voltar? Talvez algo estava tentando te impedir de alguma forma que algo acontecesse. Procurei rápido alguém conhecido, mas não achei ninguém. Fui direto para a sala.


Por todo o caminho as pessoas me encaravam e cochichavam algo, eu estava me sentindo estanha, lembrei do sonho que tive, não achei que eles tivessem alguma ligação, provavelmente é só mais uma das minhas paranóias, mas aquilo tudo era tão estranho. Sentei na cadeira de sempre e encontrei a minha mesa toda rabiscada. Eu não entendia o porque, estava escrito coisas horríveis nela, alguns me fizeram, bem, querer chorar.


Os olhares e murmúrios continuavam, até o professor havia percebido, se exaltando e pedindo silêncio, okay, aquilo definitivamente não era apenas uma loucura minha.

Chequei ao redor e não encontrei ninguém, Jooheon, Hyungwon havia ido embora, Changkyun e até mesmo a Suzy. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas todos estavam bastante raivosos aquele dia.



No final do dia eu estava no lugar de sempre esperando o ônibus, quando ouvi uma voz em alto som chamar o meu nome, olhei encarando uma Suzy completamente transtornada.


– DESSA VEZ NÃO, EU CANSEI DE VOCÊ – Antes de qualquer reação da minha parte, senti a mão pesada da garota em meu rosto, o que fez com que eu cambaleasse um pouco – VOCÊ NÃO CANSA? POR QUE EU TO CANSADA DE TER QUE TE ATURAR!

– O que você está falando? – Perguntei enquanto mantinha uma mão no meu rosto

– Agora você vai se fazerr de vítima? Sua sonsa! – Jogou um papel em mim, me Abaixei para pegar

– Se você acha que essas palavras imundas irão me afetar, querida, não vão, eu realmente quis acreditar que você era uma pessoa boa e por isso conseguiu a amizade do Changkyun, estava mesmo de longe tentando não termos um clima ruim a nossa volta, mas você simplesmente não quer isso! E não é somente eu que estou farta de você, você irá sofrer as consequência dos seus atos – Enquanto ela falou aquilo, alguns alunos nos olhavam esperando alguma resposta. Changkyun e Shownu também estavam lá, me encarando. Vi quando a Yuri tentou se aproximar, mas foi interrompida pelo amigo ao lado.

– Eu não tô entendendo – Comecei a ler uma carta que tinham palavras horríveis, falando problemas pessoas sobre a Suzy e ameaças desumanas – E-Eu não escrevi isso. – Falei com a voz embargada.

– Como não, você vai negar na cara dura? Tem seu nome e essa é sua letra, que ódio de você garota – Me empurrou

– EU JÁ DISSE QUE NAO ESCREVI ESSA CARTA – Empurrei ela de volta


Começamos uma pequena discussão e alguns alunos pediam para brigarmos, estávamos a ponto de nos estapear ali mas o Changkyun interviu.


– Ta bom Rukia, cansamos das suas mentiras, ninguém mais acredita em você. Espero que esteja satisfeita.

– Eu tenho que aceitar o julgamento de vocês calada então? Eu já disse que não fui eu, mas não adianta não é mesmo? Ninguém vai acreditar, eu quero então que vocês se fodam, eu também cansei, cansei disso tudo! E se foi eu mesmo que escrevi, o que tem? Vocês querem que eu confirme, é isso? Pois bem, foi eu, e agora? Vocês vão me lichar? Vão me matar? Eu não sou a pessoa que vocês acham que eu sou! – Estava tentando controlar as lágrimas, aquilo era tão injusto.

– Exatamenre Rukia, você nao é a pessoa que eu achei que era. Mas eu continuo sentindo a mesma coisa que sempre senti, pena, eu tenho pena de você Rukia – Saíram sem olhar para trás.


Yuri


Encarava o rosto da Rukia aos poucos ficar mais vermelha, as lágrimas também estavam pedindo passagem pelos seus pequenos olhos que agora estavam em uma cor mais avermelhados.


– Rukia, o que você fez? – Perguntei preocupada

– Até você Yuri? Não vai acreditar nem em mim?

– Não é isso Rukia, eu quero saber por que disso tudo.

– Ta bom Yuri, a única coisa que você precisa é acreditar em mim, se não acreditar, bem, não posso fazer nada – Saiu de cabeça baixa em direção a casa dela. Ela estava tentando acabar com os pés dela? Seria uma caminhada terrível!

– Rukia! – Gritei indo atrás dela, senti uma mão me segurar

–Melhor não ir atrás dela Yuri, ela está de cabeça quente, não vai adiantar, e se voce estiver… – Olhou a minha barriga – Não é bom se estressar.


Revirei os olhos por ele ter novamente me impedido e me lembrado da minha atual preocupação.


– Não me fale sobre isso, eu estou...desesperada

– Já comprou o teste? – Perguntou o Shownu, que estava fazendo um grande papelzão de pai naquele momento

– Ainda não – Abaixei a cabeça

– Vamos, eu vou com você. – Olhei com um olhar um pouco transtornado na direção pra onde a Rukia tinha ido e no final acabei concordando e deixando que ele me levasse.


Caminhamos em silêncio até a farmácia, acho que ele estava mais nervoso do que eu, mas eu tinha cometido o grande erro. Bem, eu e o Wonho…

Bati na minha cabeça. Por que eu fui tão idiota? Nem eu mesma sei o que passou pela minha cabeça naquela noite para me entregar ao garoto loiro. Respirei fundo.


Após a compra, chegamos em casa, Shownu estava sentado na minha cama e me entregou a bolsa plástica com os testes, havia comprado dois para ter certeza do resultado.


– Você vai ficar o tempo todo só me olhando?

– Estou tomando coragem, pare – Ri mesmo não tendo graça. Peguei a sacola, indo ao banheiro


Nesse momento nem sabia explicar como nos tornamos tão próximos em algumas semanas. Era como se já fosse um tipo de destino sermos amigos. No começo não foi muito fácil, algumas cortadas ali outras aqui, um ajudando o outro, e em outro momento estava contando algo proibido e ele estava reclamando de como estava frustado, mais um tempinho e já estavamos nos ajudando. É como se fossemos imãs, completávamos um ao outro. Porém naquele momento não queria nada que não fosse além da amizade.


Havia feito o teste, balançava os dois na esperança de algum deles mudarem, mas nada. Eu não entendia, e aquilo só tinha me preocupado ainda mais. Olhei novamente os testes, um positivo e outro negativo, a vida só queria me torturar, du não acredito naquilo!


Sai frustrada do banheiro com os testes em mão.


– Era só o que me faltava!

– O que aconteceu?

– Deu um positivo e o outro negativo!

– Você vai ter que ir ao médico, e ter certeza disso.

– Eu sei..

– E você vai ter que falar com Wonho … de qualquer jeito

– Eu sei disso também – Bufei me jogando na cama.

Notas Finais


(Eiiita poha, sério, mesmo eu já sabendo que tudo isso ia acontecer – Sofram que eu já sei a história ;u; – ainda assim me deu uma emoção lendo xD. Cara, coitada da Rukia, a mina só se ferr@, e a Yuri é sempre.... A Yuri 😂.

Gente, desculpa aí por não ter participado do último capítulo, a tonta da Lola e aquele celular Loko dela deixou passar mts errinhos, ainda vou concertar...um dia hehe.
Aaah, e quero fazer uma recomendação de música, acho que muitos já a conhecem, mas vou falar mesmo assim. É "Like a Child" do CNblue -meus mozões- Beijos pra vcs, comentem, a Lola vai responder todos 😊 ~ POR UM MUNDO SEM LEITORES FANTASMAS, AMÉM~ Bye e desculpe pela nota gigante - Lin)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...