Pov. America
Minha casa da de Maxon não ficava muito distante, chegamos bem rápido. A saudade ainda estava forte e estávamos nos beijando no elevador.
- Você me enfeitiçou. Falei em seu ouvido.
Ele sorriu, tínhamos chegado ao seu andar.
- Agradeço a queda que você sofreu por causa da sua teimosia. Que foi parar na minha cama, aquela imagem da perfeição na minha cama.
- Maxon!!
- Vamos quero ver essa cena de novo. Nós sorrimos e entramos juntos na sala.
Maxon já foi tirando meu casaco e jogando no chão, quando fomos interrompidos com Daphne que estava deitada no sofá.
- Você é bem rápida em queridinha. Fala com desdém.
- O que essa garota faz aqui?
- Calma vocês duas. Daphne o que faz aqui?
- Você saiu e disse para mim ficar à vontade. Bem, estou bem à vontade.
- Você não desiste em garota. Falei indo em direção dela. Parei na metade do percurso e fui para a cozinha, se eu chegasse perto dela eu ia quebrar sua cara.
- Daphne eu disse isso sim. Mas agora você já pode ir.
- Vocês num tinham terminado? Pensei em ficar e conversarmos quando você chegasse.
- Eu falei um tempo. E estamos bem agora pode ir por favor.
- Claro. Até mais Maxon, pode me ligar quando precisar.
Revirei os olhos essa menina está me provocando.
- Até mais queridinha, daqui a pouco ele enjoa de você, pelo que vi você é bem fácil.
Isso foi a gota d’gua para mim, avancei em cima dela e enrolei seu cabelo que estava em um rabo de cavalo nas minhas mãos e a coloquei dentro do elevador de uma forma bem rude.
- Espero nunca mais topar com você, queridinha. Apertei o botão do elevado.
Maxon estava plantado na sala me observando com a sobrancelha levantada.
- Desculpe, ela pediu.
- E eu que sou o ciumento. Em dona America?
- Ela estava me provocando Maxon e fui até educada.
- Sabia que você fica linda com raiva, seu rosto está vermelho.
- Você não está com raiva de mim, por ter feito isso com sua amiga?
- Na verdade. Falou se aproximando de mim – Achei bastante sexy vocês duas me disputando.
- Eu não estava disputando você. Só não gosto que me destratem.
- Há é, tá bom vou fingir que acredito.
- E pode ir me dizendo porque você chamou ela aqui, logo que saiu do meu carro?
- Eu não chamei ela aqui, ela viu você me deixando.
- Mais ela falou.
- Ela mentiu.
- Tudo bem acredito em você.
- America ela me contou da forma como você falou com ela. O que está acontecendo?
- Ela contou o quê a você?
- Que você a ameaçou.
- Ela mereceu.
- O que ela fez para merecer isso? Não me esconda nada America?
- É complicado Maxon.
Se Maxon continuar a me questionar assim vou ter que conta a verdade, não posso contar a verdade. Já vai mais mentira.
- Você pode acreditar em mim Maxon?
- Você não falou nada ainda para mim acreditar em você? Concorda?
- Eu preciso que confie em mim sem eu falar nada. Pode fazer isso?
- America, o que você acharia se eu pedisse isso a você?
- Tudo bem Maxon, vamos sentar.
Maxon seguiu para a cozinha pegou duas taças de vinhos e nos sérvio. Sentamos um de frente para o outro.
- Lembra que te falei que meu pai mandou Aspen para cá, devido ao Brasil está sofrendo algumas ameaças?
- Sim, eu lembro do motivo do porquê Aspen está aqui.
- No dia da festa colocaram um bilhete embaixo da minha porta, falando quem eu era, me descobriram Maxon. Meu pai não sabe disse, se ele descobrir, posso voltar a qualquer momento para o Brasil. Ele vai encarar isso como uma possível ameaça a mim. Entendi agora?
- Porque você não me contou America isso é muito sério. E o que Daphne tem a ver com isso.
- Eu pensei que poderia ter sido ela a colocar. Mas depois que a confrontei descobrir que não foi.
- Você ainda não me falou o motivo de não ter me contado sobre esse bilhete?
- Maxon eu queria resolver isso sozinha, tenho capacidade para isso. Tentei as câmeras de segurança do prédio, porém deve muitas pessoas entrando e saindo de fantasia naquele dia e ainda por cima as câmeras estavam passando por uma renovação de segurança. Então não tenho nada.
Maxon apenas me observava sem falar nada, eu não menti tanto assim, só omitir a parte de ser princesa, mais a ameaça foi real. Virei o vinho que estava na minha taça de uma vez. Ainda esperando o que ele tinha a dizer. Eu não tinha parado para pensar dessa possível ameaça que sofri, tinha certeza que poderia ter sido a Daphne, não levantei a hipótese de realmente ser uma ameaça. Depois dessa explicação a ele, eu realmente posso está correndo perigo e ter que voltar ao Brasil bem mais cedo. Só a ideia de ter menos tempo com Maxon me corta o coração. Mas essa ameaça se tornou real e esse ciúmes de Maxon de Aspen fica difícil ele ficar me seguindo. Maxon olhava o horizonte e enfim nossos olhos se encontraram.
- Você contou a Aspen?
- Sim, Maxon ele é meu segurança.
- America você não confiou em mim. Eu poderia ter ajudado.
- Você já ajuda não saindo de perto de mim. Maxon você não pode resolver todos os meus problemas.
- America, isso não é um problema é uma possível ameaça. Temos que fazer alguma coisa a respeito. Não posso permitir que aconteça nada com você.
- Isso não vai acontecer Maxon, eu garanto.
- Você não pode garantir isso America. Eu preciso falar com Aspen sobre isso e ver o que podemos fazer.
- Tem certeza que quer falar com Aspen?
- America sua segurança é mais importante que meus ciúmes. Eu te amo acima de qualquer coisa.
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