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  3. Strike!

História 3 to Strike - Strike!


Escrita por: bullshift

Notas do Autor


AHA, UHU, OLHA QUEM VOLTOU?!
Beleza, ninguém liga, firmeza. Tô aqui só para dar alguns avisos:
1. Essa fanfic acontece em um universo ABO (Alfas, Betas e Ômegas) PORÉM eu não sou expert nessas coisas e acabei dando uma adaptada para as coisas que eu sabia/conhecia/pesquisei, certo? Vamos relevar errinhos sobre isso, pls.
2. Eu estava pensando em um outro capítulo mostrando as reações dos meninos e principalmente do Jimin sobre tudo o que aconteceu, quero que me digam dai o que acham, se quiserem ou não.
3. Essa fanfic é um presente para a minha princesa NayNay @playbunny, espero que você goste e que não esteja uma merda, ok?! Eu te amo, amorzinho, minha alfa maravilhosa.
Enfim, boa leitura, espero que gostem!

Capítulo 1 - Strike!


Fanfic / Fanfiction 3 to Strike - Strike!

— Não faça tanto drama, Chim! — revirava os olhos, cansado.

— É sério. Eu preciso treinar, Tae, depois eu mando uma mensagem e fica tudo certo. — terminou de beber a água de sua garrafa, levantando-se.

Se existia alguém intensamente irritante quando queria algo, esse alguém era Taehyung. Já estava naquela discussão há minutos e, de qualquer modo, ele não desistia mesmo da ideia de que Jimin deveria ir com ele encontrar Jeongguk. Só porque ele estava voltando de um intercâmbio de seis meses não queria dizer que havia ressuscitado dos mortos ou algo assim. Ele só estava de volta, só.

E, futuramente, ele viajaria de novo, como sempre.

— Você sabe que ele vai encher o saco. — o moreno fez um bico. — Todos vão, cara.

— Senhora Park sempre disse que eu não sou todo mundo. — sorriu amarelo. — Agora tchau, preciso terminar essa coreografia.

Empurrava o amigo na direção da porta, rindo com as caretas que ele fazia na direção do espelho extenso. Assim que ele atravessou a porta, virou o corpo, olhando o amigo baixinho e loiro com um sorriso malicioso e gigantesco nos lábios. Tocou os fios claros dele antes de piscar, falando extremamente baixo:

— Você sabe que ele virá aqui. Você sabe que seu período de cio tá bem próximo. Você está aprontando. — ergueu três dedos na frente do rosto alheio. — Três motivos para ele fazer um strike em você.

— Pare com essas comparações de vida com boliche, céus!

Bateu a porta na cara do Kim, seguindo até o som antes de começar a dançar novamente. Ficava surpreso com tanta bobagem que o moreno dizia em tão pouco tempo, afinal, Jimin nem mesmo lembrava que Jeongguk estava de volta. Quer dizer, as vezes pensava no suposto amigo, pensando se estava bem e quando seu intercâmbio acabaria, mas não era bom com datas nem nada do tipo.

Além de que sua relação com o alfa de fios castanhos escuros e um passaporte recheado de carimbos não era boa, no geral. Desde o início Jimin não fora próximo do mais novo que sempre fora melhor que si, em tudo. Não tinha inveja, longe disso, o único problema era a tensão que se instalava entre os dois sempre que ficavam sozinhos, sempre que interagiam. O loiro sempre imaginou que a culpa era de suas personalidades, de um ser alfa e o outro um ômega, de um ser alto e o outro baixo demais, de suas diferenças em geral. Mas, na realidade, era apenas uma frescura que Taehyung gostava de chamar de medo de se apaixonar.

Só que bem, ele nunca escutava o que o Kim dizia.

Voltou finalmente ao seu treino, apagando o assunto da volta de Jeongguk momentaneamente, afinal, sua coreografia não estava finalizada e apenas isso já o deixava irritado e frustrado profundamente.

Ligou a música, indo até o centro da sala repleta de espelhos para repassar uma, duas, três vezes todos os passos que já havia criado. Não estava nada satisfeito, na realidade. Parecia faltar sentimento ou simplesmente sensualidade, o que o deixava confuso. Era conhecido por ser intensamente sensual, Jimin conseguia tornar a maioria de seus passos em algo profundo e quente. Por que ali nada estava funcionando?

Aproveitaria então que estava sozinho para ficar confortável ao ponto de se entregar a toda a áurea sensual que a música oferecia. Passava as mãos pequenas por todo o corpo, fechando os olhos enquanto imaginava como seria se fosse tocado bem ali, no meio da grande sala de paredes claras e espelhos imensos. Imaginava mãos grandes o abraçando, subindo e descendo num carinho por todas as suas costas até chegar onde mais gostava de ser apertado, nas nádegas. Até mesmo deixou um sorriso escapar quando tornou-se nublado, acabando por enxergar orbes castanhas o olhando de volta, apertando outra vez aquela área que era tão sensível para si.

Jeongguk... — soltou, baixinho.

Imaginou o rapaz mais alto colando os corpos então, esfregando a pontinha de seu nariz no pescoço quente do loiro, beijando ali logo depois. Suas mãos brincavam com toda a pele ainda vestida de Jimin enquanto o apertava, puxando para si, soltando para apenas apertar novamente.

Sua imaginação então fez com que o Jeon impulsionasse os quadris um no outro, arrancando outro gemido inconsciente do Park. — Ah, Kook...

Mas, no mesmo instante, recuou um dos passos, assustado. O que diabos ele queria dizer com “Jeongguk” ou “Kook”? Porque, huh, não, ele não estava imaginando o moreno ali consigo, nem pensar. Impossível.

Era ridícula a ideia de que um dia ele, Jimin, um ômega calado e sozinho por opção, fosse se acariciar imaginando o alfa sabe-tudo de seu círculo de amigos. Simplesmente não, não tinha como. Logo, olhou-se no espelho: as bochechas levemente coradas e os olhos semicerrados. Amaldiçoou-se porque havia gostado, estava estampado em seu semblante. Sua imaginação o traía, porém era algo que não deixava de satisfazê-lo em momentos como aquele. Afinal, devia explicações apenas para si mesmo e, naquele caso, deixaria para depois, como se não tivesse acontecido.

Fora até sua mochila apenas para pegar o celular, checando as notificações porque simplesmente queria dar uma pausa. Fez uma careta quando viu as mensagens de Taehyung, revirando os olhos enquanto abria a conversa.

 

KimTae (8:17)

Você não vem mesmo? ☹
           Jeongguk ficará puto com você.

 

KimChim (8:43)

Eu preciso treinar...
Apenas diga que eu estou ocupado.
Ele que fique, garoto chato.

 

Largou o celular novamente, jogando o moletom por cima da mochila apenas para voltar ao seu lugar, treinando todos os passos – que já sabia – novamente.

 

[...]               

   

E mesmo que fizesse diversas vezes seguida a mesma coisa, sabia que uma hora teria um resultado diferente. Jimin repetia toda a dança, sorrindo por finalmente estar saindo como queria. Os fios loiros estavam levemente mais escuros, colados à testa suada. Já estava no final de toda a coreografia criada quando ouviu o som da porta batendo, uma voz alta se fazendo presente e, consequentemente, toda a sua alegria esvaindo-se com pressa, desespero.

— Jimmi-hyung~! — ouviu a voz alterada.

O que raios Jeongguk fazia bêbado ali?

Virou-se, suspirando profundamente enquanto observava ele, quase deixando um sorriso predominar seus lábios. Em apenas seis meses o rapaz havia mudado muito, na opinião do ômega loiro. Isto é, Jeongguk estava mais alto, aparentemente mais musculoso e com o cabelo até mesmo maior; carregava a jaqueta em uma das mãos enquanto a outra trazia seis garrafinhas de cervejas presas juntas. Toda aquela imagem só conseguia significar uma coisa na mente ansiosa de Jimin: claramente daria merda.

— Você não estava com os garotos? — olhou no relógio de pulso, as sobrancelhas franzidas.

— Eu resolvi passar te ver antes, cara. Você nem foi me ver, já fazem seis meses! — reclamou feito uma criança. — Sei que a coreografia deve estar complicada mas- ah, eu posso ajudar.

O moreno então caminhou apressado até o lado de Jimin, levemente surpreso com a batida da música. Era algo sensual, erótico, isso estava óbvio. Encarou o loiro, um sorriso enorme em seus lábios enquanto começava a se movimentar lentamente. Quer dizer, estava bêbado, mal sabia o que estava fazendo.

Só que o Park não poderia negar que, mesmo bêbado e risonho, Jeongguk era extremamente sensual e bonito. Os lábios vermelhos desenhavam um sorriso enquanto os olhos se fechavam lentamente, o resto do corpo movimentando-se no ritmo lento e pesado da música, deixando o ômega sem saber o que fazer, sem entender nada. Lambia os lábios freneticamente, apenas de observar, até mesmo jurando para si mesmo que o cheiro do outro tornara-se mais forte. Bem, deveria ser a aproximação deles, certo?

Decidira então acompanha-lo na dança, afinal, se ficasse apenas observando seria muito bizarro. Caminhou até alinhar-se com ele, fazendo a parte da coreografia que já existia, sempre de olho no Jeon atrás de um passo ou outro que pudesse roubar.

E a música se repetiu uma, duas, três vezes. Ambos nem perceberam que ao menos a música havia repetido uma única vez que fosse. Jeongguk de forma rápida aprendera boa parte da coreografia, afinal, seus olhos não saíam da imagem loira ao seu lado, sempre com aquele maldito sorriso de lado que Jimin sentia vontade de socar até sumir daquele plano existencial. O via incorporando sua coreografia e continuando-a, fazendo assim o ômega conseguir visualizar passos que poderia usar oficialmente mais tarde.

Mas tanto o alfa quanto o ômega não aguentariam tantas repetições sem pararem um minuto que fosse. O mais baixo pensara em dizer que poderiam descansar quando vira o Jeon já sentado perto de sua mochila, suspirando pesadamente. O moreno então puxou uma das garrafas de cerveja, abrindo em sua própria roupa para logo bebericar freneticamente. Sentou-se ao lado dele, pegando uma para si, fazendo o mesmo processo. Elas estavam estranhamente geladas e, bem, os garotos haviam se encontrado longe dali.

— Onde você comprou isso? — perguntou, virando o recipiente contra a boca.

— Perto da sua casa, já deixei minhas coisas por lá, dormirei com você hoje. — falou simplista, rápido.

Jimin quase cuspiu toda a cerveja fora.

— O que?! Como assim, Jeongguk? — virou-se para ele. — Você não pode dormir lá!

Fora a vez do mais novo virar-se para si, bebendo novamente do líquido antes de sorrir, quase parecia uma criança atrevida. Passou as mãos nos fios castanhos, um tipo de movimento que ele sabia que Jimin fazia bastante.

— E por que eu não posso? — arqueou as sobrancelhas, duvidoso.

Então o ômega pensou, pensou e pensou mais um pouco. Não tinha um motivo bom e muito menos real para que Jungkook não pudesse dormir na sua casa; tipo, ele só não queria o alfa lá, não queria o alfa perto dele. Até porque ambos estavam bebendo e a frase “dormirei com você hoje” poderia significar muito mais do que apenas dividirem a cama. Não, claro que Jimin não estava pensando que o Jeon queria algo com ele, jamais! Ele só... Não descartava a ideia.

Afinal, tudo com o moreno poderia ser possível.

— Bem, eu... Você deveria ter ido para a casa de um dos outros. — resmungou. — Quase atravessou a cidade para nada, Jeon. Que burrice. E o meu sofá é desconfortável.

O sorriso crescia nos lábios do alfa que já terminava sua primeira garrafa, agilmente partindo para a outra. O loiro conseguia sentir sua nuca arrepiando só com a ideia de ter algo maior relacionado com tudo aquilo. Quer dizer, era tudo estranho demais, anormal demais. Primeiro Jeongguk atravessava a cidade apenas para vê-lo, depois comprava cervejas perto de sua casa e ainda deixava suas coisas por lá. Era algo grande demais para o baixinho levar como normal.

— Minhas coisas já estão lá, seu porteiro me entregou a chave reserva. — deu de ombros. — Não tem mais volta, hoje eu durmo lá, ponto.

Revirou os olhos, sabendo que seria impossível ir contra ele já que daria a maior dor de cabeça levá-lo embora. Afinal, teria ainda de passar em sua casa buscar as coisas dele para então enfia-lo em um táxi, esperando até que ele chegasse na casa de um dos garotos para ouvir um sermão de como aquilo era errado.

Brincava com o vidro da garrafa, ficando alheio a tudo o que acontecia enquanto percebia que ele dançava sozinho no centro da sala. Ele era engraçado, afinal, Jeongguk tinha tudo para tratar o loiro mal, mas mesmo assim ele poderia ser considerado um amigo. Jimin o chutava e ele continuava ali, leal.

— Vem, vamos dançar. — o alfa levantou, puxando-o pela mão.

— Nah, já estou cansado. Amanhã eu ensaio mais e-

Quando viu, já estava de pé. Tentava sentar-se novamente, mas as forças entre os dois possuíam uma diferença gritante.

Porque, bem, sempre fora mais forte. Jeongguk sempre esteve um passo à frente: aprendia as coreografias mais rápido, dançava com mais agilidade, tinha piadas mais engraçadas, era menos sentimental, era mais bonito ou qualquer coisa que fosse. Ele sempre fora melhor que Jimin.

Talvez porque ele era um alfa, enquanto Jimin preenchia a vaga de ômega. Talvez porque Jeongguk fazia o máximo de intercâmbios que pudesse, e o Park ficava em casa, sentimental demais para sair até mesmo do país. Talvez porque Jeongguk amava o kimchi da Senhora Park, já Jimin preferia o bulgogi de seu pai. Poderia ficar horas citando todos os motivos pelos quais Jeongguk era melhor que si, mas ao invés disso preferia observá-lo ali, dançando apenas para o loiro baixo, levemente bêbado.

Não havia o encontrado com os garotos porque precisava ensaiar e, mesmo que tentasse, sabia que era Jeongguk quem o encontraria.

Rapidamente se juntou a ele, rindo baixo por conta dos goles que consumira, segurando nos ombros dele. Seus dedos pequenos e gordos acariciavam o pescoço alheio, segurando-se nos ombros apenas para rebolar no ritmo da música, lento e detalhista. O Jeon então puxou seus fios loiros com um pouco de força, rindo de forma abobada, como se aquela proximidade entre eles fosse não só normal como rotineira.

— Você deveria colocar mais sensualidade nessa coreografia, Park. — falou baixinho, o hálito de cerveja atingindo seu rosto. — Achei que você era melhor que isso, hyung.

Afastou-se um pouco, fingindo irritação enquanto deslizava os dedos na pele dele, piscando. A batida da música tornou-se pesada, fazendo automaticamente o corpo esguio do Jeon formar ondas de uma forma erótica que Jimin não via há tempos, os lábios avermelhados eram mordidos conforme ele rebolava, tocando com as mãos em seu próprio quadril, como se pedisse silenciosamente que o Park sentasse ali.

Tentativa de Strike #1: bem sucedida. Jeongguk provocava como ninguém.

O ômega acabou se aproximando então, meio sem pensar, meio sem ligar para nada. Abraçou o pescoço alheio com pressa, rebolando no mesmo ritmo que o alfa enquanto a música acabava, iniciando outra – tão pesada quanto a última.

Jeongguk encaixou as pernas entre as de Jimin, roçando seus lábios na bochecha do mesmo, descendo lentamente na direção do pescoço liso e cheiroso, apesar do suor. Pensava freneticamente em quando poderia marcar aquele lugar com toda a vontade que o consumia. Poderia até mesmo se assustar um pouco com a ideia, mas, com toda a certeza, estremecia só de imaginar. Encaixou um dos braços envolvendo a cintura do Park, puxando-o para mais perto ainda, acabando por esfregar a ponta gelada de seu nariz na pele quente, ouvindo-o grunhir baixinho.

— Seu cheiro tá ficando forte, Jeon... — falava, desnorteado.

— O seu também... Acho que alguém vai precisar de ajuda logo, logo. — respondeu, risonho.

Poderia ser outra provocação, mas Jungkook não estava ao todo errado. Jimin possuía tantos hormônios que as vezes seu cio vinha antes, as vezes depois, sempre desregulado em alguns dias. E, bem, com um cheiro delicioso como o do alfa tão perto, não poderia culpar-se. Mesmo que tivesse quase um ódio por Jeongguk, não poderia deixar de assumir toda a beleza que ele possuía e que, com a ajuda do álcool, tornava-se mais irresistível ainda. Uma das coxas do moreno já roçava em seu corpo, estremecendo suas pernas que dali pouco tempo estariam totalmente fracas.

Praticamente sentou-se sobre uma das pernas do Jeon, roçando-se ali enquanto se deliciava com o cheiro forte, amadeirado e muito, muito bom. Seu estômago até recebia borboletas gélidas quando inspirava com certa vontade, imaginando que poderia cair ali mesmo. Os dedinhos então arranhavam toda a pele nua que encontrava do outro, rebolando novamente em ondas na direção dele, finalmente colando os troncos. Levantou a cabeça e olhou o alfa nos olhos, percebendo que não era o único enlouquecendo com essências ali. Aproximou-se então, não fazia a menor ideia do que estava fazendo, apenas sabia com toda a certeza do mundo que tinha que chegar mais perto, que precisava chegar mais perto. Roçou seus lábios carnudos nos dele, rindo baixinho, afinal, estava alterado.

Mas, ao contrário do que até esperava de si mesmo, o beijo fora incrivelmente calmo. Colou os seus lábios nos dele, recebendo em troca estalos baixinhos, sentindo o seu inferior ser mordido com calma. Jeongguk prendia os lábios e até mesmo a língua de Jimin entre os seus carnudos molhados, mas a calma era tanta que nem ao menos pareciam necessitados. Porém, sim, estavam sim.

O alfa acabava consigo com apenas carícias na boca.

— Vamos pra casa, hyung? — ele falou baixo, os lábios se tocando enquanto as palavras saiam, enroladas.

— Sim, claro... — afastou-se minimamente antes de ser puxado novamente. Jeongguk segurava o outro pela nuca, inclinando a cabeça do ômega apenas para encaixar seu rosto ali, mordendo e sugando a pele com certa força. Uma marca vermelha com o centro roxo se formou, fazendo-o sorrir, selando os lábios por cima.

Tentativa de Strike #2: bem sucedida. Jimin adorava marcas de chupões.

Sorriu, bobo, até mesmo estranhando o modo como agia e reagia a tudo o que o outro fazia consigo. Quer dizer, estava risonho por ter levado um chupão de alguém que a minutos atrás recusava-se a ver! Não fazia sentido algum.

Vestiu seu moletom, pegando sua mochila e desligando todos os aparelhos da sala, só então dando uma mínima atenção ao seu celular que, para variar, possuía novas mensagens de Taehyung.

 

KimTae (9:02)

Ele tá ai, não tá?
           Jimin... Treinar a montaria é feio, sabia?
           Boa cavalgada, aliás.
           Se demorar demais para responder até já sei.
 

KimChim (9:15)

Não sei porque você ainda pergunta.
Você sabe que ele vai dormir lá em casa.
Não encha meu saco, seu merda.
Espero que você morra.

 

Jogou o celular dentro da mochila, afinal, se recusava a responder o Kim depois daquilo. Qual a necessidade daquilo? Céus. Ele podia até mesmo achar o alfa bonito, mas isso não significava que estava louco para dar pra ele. Apenas agradecia por morar tão perto de seu trabalho, assim poderia dormir logo e esquecer do grande dia de merda que teve.

Saiu com Jeongguk pelos corredores, o moreno carregando duas garrafas fechadas que restaram e mais uma em mãos que dividia com o ômega. E a ideia de continuar bebendo nem havia sido do moreno, no final.

Porém, a única coisa que não deixava o clima entre ambos ficar, no mínimo, estável era de que o cheiro de ambos tornava-se cada vez mais forte. Jimin corava levemente só de saber que estava claramente entrando no cio e, com isso, deixava o Jeon em um estado parecido com o seu. Caminhava – até mesmo por isso – em uma velocidade desnecessária, mas que poderia o ajudar a terminar com todo aquele desconforto finalmente. Só que, estranhamente, o alfa não estava tão nervoso assim, muito menos agitado por conta do cheiro que emanava de Park. Ele até mesmo ousara puxar o mais baixo pela cintura quando dois rapazes encararam eles ao passar do outro lado da rua, fazendo assim com que Kook rosnasse instintivamente.

E, ah, o loiro até que gostava de ser tratado assim.

 

[...]              

 

— Bom, chegamos. — o ômega sorriu, levemente cansado pela caminhada apressada. — Vou arrumar o sofá para você.

Levou suas coisas até seu quarto, Jikko – seu beagle extremamente idoso – estava dormindo sobre seus lençóis com toda a calma e paz de espírito que Jimin desejava ter naquele momento. Procurou em seu armário um cobertor fino e decidiu emprestar ao alfa um de seus próprios travesseiros, os melhores da casa. Arrancou suas meias suadas e as deixou no chão do quarto enquanto voltava para a sala arrastando o cobertor, com o travesseiro embaixo do braço.

Mas talvez Jeongguk achasse cedo demais para dormir. O garoto já estava sem a camiseta, os pés livres das meias também e a calça jeans larga encontrava-se desabotoada. O loiro subiu seus olhos, os fios morenos estavam completamente bagunçados e o semblante estranhamente calmo do outro lhe assustava. Quer dizer, assim que pisou na sala o cheiro do outro inundou seus sentidos e sabia que ele estava assim por culpa de seu próprio cheiro. Como poderia estar tão controlado em uma situação daquelas?

A única coisa que não entendia era o fato de ainda não ter pulado no colo de Jungkook, implorando por algo que mais tarde se arrependeria. Isto é, se estava mesmo no cio, como estava de pé sem quase cair a cada passo que dava sem a ajuda de alguém?

— Jimin. — sua atenção fora puxada. — Não quero dormir no seu sofá velho.

Quase parecia uma criança chata demais.

— Mas, você sabe q...

Desta vez possuía mil e uma explicações para que o outro não dividisse a cama consigo, porém fora silenciado por braços o abraçando enquanto era beijado novamente. O único problema era já não estar tão concentrado em dançar como antes, ou estar menos bêbado como antes. Ou, simplesmente, não estar sentindo o cheiro tão forte do alfa como antes. Abraçou o pescoço dele novamente, as línguas desta vez encontrando-se com rapidez e necessidade. O gosto de cerveja até então não atrapalhava o beijo que tornava tudo tão intenso e morno, na opinião de Jimin.

E com Jungkook não era diferente. Sua vontade tremenda de tocar o ômega fazia com que ficasse não só quieto como cheio de pensamentos e desejos que, sem nem ao menos pensar, saciaria ali mesmo, naquele dia.

Subiu seus lábios pela bochecha do outro, chegando em sua orelha onde envolveu os brincos e piercings com a língua, mordendo logo após. Puxava o lóbulo da orelha alheia com os lábios molhados, suas mãos grandes entravam por debaixo do moletom e regata que Jimin vestia, apertando a pele com vontade. Seus dedos curiosos e hiperativos rapidamente desceram por dentro da calça, apertando as curvas do ômega ainda por cima de sua peça íntima. Por sua vez, a única coisa que o Park conseguia fazer era suspirar, até mesmo gemendo baixinho enquanto quase arrancava os fios da nuca alheia.

O cheiro de Jungkook era a única coisa que sentia, fazendo-o fechar os olhos e empurrar seu próprio corpo para cima do outro. Conseguia fazer o alfa dar passos para trás, caindo sentado no sofá e assim recebendo – finalmente – o corpo mais baixo sobre o seu. As mãos apertavam as nádegas de Jimin com vontade, causando assim um impulso de seu corpo, aproximando-os ainda mais. Deixavam até mesmo as línguas tocando-se fora das bocas, grunhidos manhosos saindo baixinho ao mesmo tempo com que iniciavam uma fricção gostosa.

Jeongguk apenas assistia o ômega fechar os olhos, apoiando-se em seu tronco enquanto abria os lábios, soltando gemidos baixinhos durante todo o tempo que rebolava. Seus lábios estavam vermelhos, inchados e molhados; só de reparar já conseguia sentir seu próprio pênis latejando, desesperado. Começou a investir contra ele, empurrando seu quadril no dele, ouvindo os gemidos aumentando, tornando-se mais manhosos ainda.

Mas, bem, não era o suficiente. Jimin ajeitou-se, podendo agora sentir o Jeon contra suas nádegas, roçando-se ali com vontade. Ainda estavam vestidos, mas era uma sensação tão boa que talvez pudesse continuar repetindo o ato para sempre. Ou pelo menos até precisar de mais, muito mais.

— Kook, — o ômega se aproximou, mordendo um dos piercings do outro, sussurrando: — eu estou tão molhado.

Seus olhos se arregalaram, o cheiro ficou mais forte ainda e tudo o que passava em sua cabeça era Park Jimin aberto para si.

Pensou em reagir, mas o ômega fazia tudo sozinho, sorrindo com os olhos praticamente fechados enquanto pegava uma das mãos do outro, colocando-a dentro de sua própria boxer, descendo até que o alfa sentisse todo o seu lubrificante natural.

— Você consegue sentir, Guk? — gemeu novamente.

Assentiu, o semblante sério fazendo Jimin ficar ainda mais manhoso, rebolando na mão do mais novo que, por sua vez, circulava a entrada dele apenas para provocá-lo. Era nítido todo o tesão do loiro, afinal, mal haviam começado e já estava todo molhado, explodindo em excitação.

Finalmente adentrou o mais baixo, vendo-o prontamente rebolar sobre o dígito. Aproveitou-se apenas para observar o Park descendo uma das mãos de seu tronco para o cós da calça, puxando-o para baixo, acariciando o membro recém desperto. Masturbava Jeongguk da forma que conseguia, salivando enquanto assistia a glande do mesmo sumir e aparecer por baixo do tecido suave da boxer cinza. Se fosse admitir, diria que era uma visão maravilhosa; não era todo dia que poderia ver o Jeon sem camisa, deitado em seu sofá e gemendo baixinho só de assisti-lo o masturbando ao mesmo tempo em que rebolava nos seus dedos.

— Está satisfeito, Jimmi? — provocou, sorrindo levemente. — Precisa de mais dedos?

Ele negou com a cabeça, fez um bico e inclinou todo o seu corpo contra a mão do alfa. Era pouco.

— Dedos não. — já se mexia como se fosse o pênis dele ali. — Eu quero você, grosso, inteiro em mim.

Queria mais que tudo ter como gravar aquela cena, só para poder repetir para si mesmo até morrer, todos os dias. Puxou o rosto dele pelo queixo, sorrindo antes de mordiscar ali e beijar seus lábios. Lentamente fora tirando seu dedo de dentro dele, subindo a mão até a barra do moletom, puxando-o para cima. Afastaram-se até que o tecido estivesse no chão e Jimin pudesse atacar o tronco de pele macia e cheirosa do outro. Seus lábios marcavam as clavículas, descendo até os mamilos, mordendo-os e sugando com força. O Jeon puxava os fios loiros do ômega, vendo-o então deixar marcar arroxeadas por todo o seu tórax e barriga, os dentes do mesmo ficaram como rastros de desejo por toda a pele do alfa.

Afastaram-se apenas para o Park choramingar novamente, pedindo manhoso para que o moreno parasse de enrolar tanto consigo.

— Mas eu preciso de uma coisa antes. — o alfa disse baixinho, levantou o quadril para abaixar sua calça jeans juntamente com a boxer, sorrindo quando segurou seu próprio membro com uma das mãos, iniciando uma masturbação lenta apenas para ver o outro salivar. — Não quero fazer isso sozinho… hyung.

Tudo o que Jimin mais queria naquele momento era ser preenchido por Jeongguk que, mesmo sabendo de toda a sua necessidade, continuava o provocando sem parar. Ajoelhou-se entre as pernas do mais novo, beijando suas coxas para rapidamente chegar no pênis latejante e repleto de veias. Sua língua tocou a glande, molhando-a por inteiro antes de descer e repetir o processo com toda a extensão. O Park até mesmo beijava o membro, levando a outra mão até sua entrada, preenchendo-se com dois dedos contra sua própria vontade.

Afinal, queria muito mais do que dois dedos ali.

Quando finalmente abocanhou o alfa, seu corpo todo eletrizou-se, como se uma corrente elétrica descarregasse em si. Colocou a glande do Jeon em sua bochecha, deixando-o escapar apenas para escutar o barulho que surgia com isso. O alfa gemia a cada vez que isso acontecia, sentindo seu corpo inteiro amortecendo e só sentindo-o novamente quando tocou fundo na garganta do loiro. Apressou-se em colocar as mãos nos fios lisos, ditando o movimento enquanto o via ficando lentamente vermelho.

— Relaxe, Chim… Ah. — pendeu a cabeça para trás. — Relaxe a garganta.

Então o ômega fitou seu rosto, suspirando antes de colocar o membro novamente na boca, relaxando a garganta até que a extensão do moreno não fosse mais vista. Era maravilhoso, o desenho dos lábios de Jimin ao redor de seu pau era — de longe — a melhor coisa do mundo.

Investiu algumas vezes contra a boca do loiro, até mesmo levantando toda a sua cintura para isso. Apenas parava quando o via sem ar, suspirando com força e sorrindo, pedindo por mais. Céus, queria aquele hyung para sempre.

Puxou-o pelos fios novamente, beijando os lábios mais inchados ainda quando ele finalmente parou de se penetrar, usando as mãos para abraçar o corpo do alfa.

Jimin levantou-se então, abaixava sua própria calça, chutando-a para o lado enquanto Jungkook terminava se de despir da sua. Voltaram a se beijar, agora de pé, as línguas roçando-se uma na outra para afastarem-se perto o suficiente para continuarem conectados por um fio de saliva. O ômega caminhava para trás, masturbando o outro que o mordia no pescoço, esfregando os dentes por toda a sua pele até o ombro. Não eram mordidas fortes o suficiente para deixar marca, então lambia por cima até que as costas do loiro encontrassem o vidro da sacada, encostando-se ali. Mas o alfa virou seu corpo rapidamente, sorrindo quando a respiração pesada do outro embaçou uma pequena parte do vidro. Esfregava seu pênis contra as nádegas do mais baixo, a parte de trás das coxas totalmente úmida pelo lubrificante natural que escorria sem limite algum.

O alfa então terminou de colar os corpos, aproximando seu rosto da nuca alheia, beijando ali antes de beijar a pele atrás de uma das orelhas de Jimin, rindo assoprado, fazendo-o se arrepiar.

— Te foder deve ser maravilhoso, hyung. — disse, baixinho. — Você é tão lindo.

Tentativa de Strike #3: bem sucedida. Elogios em meio a foda, achava essencial.

E, bem, como Taehyung mesmo havia dito, Jeongguk faria um strike em Jimin. Mesmo que antes negasse, mesmo que tentasse com toda a força ir contra, lá estava ele, todo empinado e molhado na direção do alfa que mais dizia odiar. Além de que, para terminar, ele virou um pouquinho o rosto, deixando a saliva lentamente escorrer por um dos cantos da boca.

— Me fode então, Jeongguk. Será que eu ficaria lindo assim?

Foi então o limite que sinceramente não deveria existir realmente. Jeon virou o corpo do loiro, prendendo rapidamente as pernas dele em sua cintura enquanto se movimentava pela sala, indo até o quarto dele aos beijos e carícias. Jikko até mesmo desceu da cama, indo até a sala deitar-se no sofá como se soubesse do que aconteceria ali. Colocou o corpo do ômega sobre o colchão que, prontamente engatinhou até seu criado mudo, pegando um preservativo antes de voltar até o moreno, ajoelhando-se sobre o colchão. Beijou-o novamente, abrindo o pacote com uma das mãos e logo vestindo o pênis alheio, finalizando o contato com um selinho rápido.

O alfa até mesmo pensou em agir, colocando Jimin deitado de pernas abertas para si, mas, antes que pudesse, lá estava ele, de quatro, abraçado a um travesseiro enquanto apoiava a cabeça no mesmo. Sua cintura mexia-se lentamente de um lado para o outro e sua entrada ficava totalmente exposta deste jeito.

— Fundo e forte. — gemeu baixinho quando sentiu a glande alheia tocando-o. — Rápido, Kook.

Adorava escutar o ômega chamando-o por apelidos, afinal, era totalmente inédito. Principalmente quando gemidos estavam envolvidos.

Penetrou-o com calma, afundando-se conforme o corpo alheio se inclinava para trás, querendo mais contato ainda. E os movimentos começaram lentos, Jeongguk saía quase inteiro de dentro do rapaz a sua frente para voltar com força, até o fundo. Seus dedos compridos também puxavam os fios loiros, conseguindo assim beijar seu rosto e pescoço. Jeon apenas o soltou para que uma das mãos o segurasse pela cintura enquanto a outra ia até seu membro, masturbando-o com presa, apertando toda a sua extensão enquanto assistia as costas do mais baixo arqueando-se, seus gemidos mais altos e desesperados ainda.

E ele sabia que não aguentaria quando começassem com mais velocidade, afinal, seu pré gozo já saía em quantidades absurdas, sem parar. Jimin sorria, sentindo seu interior mais preenchido ainda quando começou a rebolar com rapidez, o som dos corpos suados se chocando fazendo-o delirar ainda mais.

O alfa apenas se afastou para tirar a camisinha, afinal, aquilo não funcionaria bem. Voltou a penetrar o mais baixo, jogando a cabeça para trás e investindo com uma velocidade grande o suficiente para se cansarem. Puxava a cintura do loiro contra seu corpo com força, causando um som alto.

A única vez que Jungkook se afastou do ômega fora quando virou o mais velho na cama, sorrindo com o rosto vermelho e cansado dele. Seu sorriso aumentou quando o viu prendendo o tecido da regata nos lábios fartos, como se quisesse esconder os gemidos. Apoiou uma das pernas dele em seu ombro, masturbando-o no ritmo das investidas, deslizando dentro dele com uma facilidade tremenda. Perdia o sorriso apenas quando Jimin o envolvia com força, ficando apertado de repente. E não demorou nada para o mesmo se desfazer na mão do alfa, escorrendo em seu próprio tronco. O tecido da regata de Park já encontrava-se tons mais escuros devido a quantidade de saliva que o mesmo deixava ali, sorrindo e gemendo ao mesmo tempo com que seu corpo subia e descia no colchão macio.

Mas a sujeira ali já estava feita. Jeon gemeu com a voz levemente mais rouca quando sentiu o ômega contorcendo-se, havia atingido a próstata do mesmo. E Jimin estava tão louco de prazer e tesão que ficou duro novamente com uma facilidade enorme. Deixava a mão quente e grande do alfa o tocar enquanto se preocupava em rebolar, sentindo o outro atingindo sua próstata seguidas vezes.

— Kook… Ah! Jeongguk, goza em mim… — voltou a falar, gemendo em meio as palavras.

O alfa aproximou seu corpo do mais baixo, o abraçando enquanto ainda o estocava. Apoiou seu rosto na curva do pescoço alheio, gemendo ali antes de finalmente se desfazer. O cheiro de Jimin misturado com seu orgasmo poderia, a partir daquele momento, ser um novo vício seu. Era pelo menos algo que iria cultivar, pelo menos se o outro deixasse.

Mas, bem, ele estava no cio – ou pelo menos era o que achava. Ficaria enrolado no Park por pelo menos mais quatro dias… Poderia fazer seu hyung começar a gostar de si, não é?

Levantou-se, se afastando dele apenas para o puxar pela mão, colocando-o de pé. Jimin se segurava no mais alto que tentava ajeitar a cama como conseguia, tirando toda e qualquer coisa que estivessem sujas com o último acontecimento. E não demorou muito para que deitasse juntos na cama. Valeria lembrar que o ômega deitou no peito do alfa, dormindo sorridente enquanto fazia carinhos nos fios castanhos.

 

[...]             

 

Acordou com Jikko latindo ao lado da cama, preguiçoso e velho como o próprio Jimin se sentia. Levantou o olhar e viu o beagle ao lado da cama, não tardando a se levantar, afinal, ele deveria estar com fome. Não havia enchido a tigela na noite anterior e… por que não? Pensava enquanto o alimentava e, bem, a culpa tinha nome, altura e um cheiro maravilhoso.

Assim que terminou de encher a tigela de ração e água de Jikko, o ômega voltou caminhando preguiçoso até o quarto, só então reparando que Jeongguk estava ali desde que levantara e não se mexeu um único centímetro que fosse. Sono mais do que pesado, pensou, deitando-se novamente ao lado dele. Decidiu então repassar a noite anterior, começando com Taehyung que o enchia o saco na sala de prática, logo depois sendo o Jeon quem o irritava, acabando por chegar no momento em que se beijaram lá mesmo. Seu estômago revirou, a barriga gelou. Aquele beijo, céus, havia adorado. Então lembrou-se da ida até em casa, lembrando de quando pegou o cobertor e fora até a sala, para então…

Então...

— Bom dia, hyung. — sentiu braços o puxando para perto, um beijo em sua bochecha. — Como você está?

Jeongguk sorria de orelha a orelha, afinal, ele havia passado a primeira noite de cio de Jimin com ele. Ou seja, seria tratado como rei nos próximos dias e isso era tudo o que queria. Já se aproximava para um beijo quando uma das mãos pequenas do outro empurrou seu rosto, quase o fazendo cair da cama.

— Péssimo. Obrigado por perguntar. — ele retrucou, sentando-se na cama. — Jeongguk… Eu não estou amável.

Pelo visto ele não era o único confuso ali.

— Eu percebi. — sentou-se na cama também. — Mas e o seu cio?

Ambos pararam por um momento. Jimin estava normal, como sempre esteve, chato, rabugento, estúpido. Jeongguk também estava tranquilo, apenas feliz porque a noite anterior havia sido boa o suficiente para ficar repassando na mente. Tudo aquilo significava que, claramente, o ômega não estava em merda de período nenhum, muito menos o alfa que já começava a rir com a conclusão que tinha na cabeça.

— Então se o cio não era meu... — o loiro pensou, lento. — Era você?!

Jeongguk riu alto, puxando o corpo do outro pela cintura, deixando beijos por todo o pescoço e peitoral dele.

— Eu senti falta do seu cheiro, hyung. Acabou deixando o meu mais forte.

— Pare de brincar, Jeongguk. — repreendeu o mais alto.

— Você sabe que eu não tenho essas coisas… — revirou os olhos, apertando ele mais contra seu corpo. — E só dura três dias, o seu não dura cinco?

Abaixou o olhar, pensando no que ele havia dito. E era verdade, realmente. Seus amigos sempre sumiam em dias específicos, três ou cinco, dependendo de sua classe e, naquele momento, sentiu-se incrivelmente tapado. Encarou o moreno, vendo o sorriso de lado dele comprovando seu maior medo: eles haviam transado sem motivo.

Quer dizer, existia motivo sim: vontade. Mas, quem disse que Jimin admitiria? Nem fodendo, literalmente.


Notas Finais


Bem, é isso! Eu espero que vocês tenham gostado o mesmo tanto que eu gostei de escrever, porque eu adorei muito, na moral. OSHIAOFIHA O JIMIN LOIRO EU AMO. E me desculpem erros de formatação ou ortografia, me avisem se encontrarem algum! Obrigada e até a próxima!


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