P.O.V. Caspian.
Acordei cedo, preocupado e com dores nas costas, à beira do rio, quando ouvi Lúcia.
-Bom dia. -Ela traz um pouco de chá pra mim.
-Bom dia Lú. -Olho para os lados e vejo que algumas pessoas do grupo estão faltando. -Cadê o resto deles?
-Mary foi com Hunter e Rip achar uma grama boa para os cavalos pastarem e os outros foram pegar comida.. -Tomávamos chá calmamente quando ouvimos:
-Não, por favor! Não, não... -Era Joana, ainda dormia, estava com uma expressão de dor, estava tendo um pesadelo. Eu e Lú nos dirigimos até ela e Lúcia a acordou.
-Joana.
-Lúcia? O que houve? -A loira perguntava confusa.
-Você estava gritando e... -Lúcia foi interrompida.
-Ah lembrei. Estava sonhando com meus irmãos. Desde que a feiticeira os... -Ela abaixou a cabeça. -Bom, vocês sabem. -Eu e Lú entendemos. -Tenho tido sonhos com isso.
-Não se preocupe Joana, quando meu pai morreu, há muito tempo, tive vários sonhos dele também. -Disse tentando acalmá-la. E ela me olhou com um sorriso fraco.
-Bom dia gente! -Disse Ed acompanhado de Trumpkin e Caça-Trufas, com uma cesta cheia de frutas. -Com fome?
-Morrendo, Ed. -Lú disse enquanto pegava uma maçã da cesta.
P.O.V. Autora
Depois de poucos minutos, o resto do grupo á havia voltado e estavam todos comendo. Joana e Edmundo estavam conversando:
-Então, como é esse tal mago da Arquelândia? -Ed perguntou depois de tomar um gole d'água.
-Seu nome é Kedrow, é um senhor de idade. Porém muito esperto e...aproveitador. -Ela disse com um pequeno ódio nos olhos.
-Como assim, "aproveitador"?
-Não podem entregar o jogo dizendo quem são. Ele se faz de bonzinho e caridoso, mas não é nada disso! Ele é esperto demais.
-Acha que ele nos daria a poção errada.
-Sim, eu acho. -Disse curta de direta.
-Então como vamos conseguir a poção? -Mary diz, com Caspian atrás dela.
-Precisamos de um plano eu acho. -A loira sugeriu.
-De qualquer jeito, vamos indo, não vamos chegar hoje se não sairmos agora. -Caspian disse pegando as rédeas de seu cavalo.
E assim foram, Caça-Trufas ia com seu amigo Trumpkin em um pônei, que era adequado para o seu tamanho. Lúcia cedeu seu cavalo à Joana e ficou com Hunter, e agora Mary carregava Ripchip em seu ombro. Já Caspian e Edmundo iam em seus devidos cavalos.
P.O.V. Mary.
Estávamos cavalgando há poucas horas, ora alguém reclamava de dor, ora alguém reclamava de fome, mas todos estávamos determinados a acabar logo com isso, já estamos há três dias desse jeito, desamparados e cansados. Mas ainda sim, mesmo cansada e com fome, tudo que eu conseguia pensar é como estariam as coisas em Cair Paravel, com Pedro e Susana. E se não conseguirmos salvá-los antes de eu ir embora?! E o Pedro? Só sei que preciso achar um jeito de ajudá-los.
P.O.V. Autora.
~Cair Paravel~
Na barriga de Susana, a coisa não mudou muito, poucos milímetros cresciam. Já Pedro em seu quarto, se sentia entediado.
-Charlotte, está tudo tão chato, quero sair desse maldito quarto.
-Ah meu amor, por quê? Não há motivo para sair daqui, tem tudo o que precisa.
-Bom se você não me tira daqui, eu saio. -Então Pedro correu, pegou a chave da bolsa de Charlotte, abriu a porta e saiu correndo, sendo perseguido pela mulher, pelos corredores do castelo, até que dá de cara com a feiticeira.
-Ora, veja o que temos aqui. -A mulher o olhou com desprezo. -Charlotte o que significa isso?
-Tia ele simplesmente, escapou.
-Eu sou o rei! Não podem me dar ordens! -Pedro disse olhando diretamente para os olhos amarelados da feiticeira, que pegou no braço do loiro e uma onda de corvos os cobriu, e os levou às masmorras. -Por que estamos aqui?
-Você foi muito desrespeitoso, grande rei. -Disse irônica. -Agora terá de pagar o preço hahahahaha. -Disse por fim, deixando Pedro preso, e agora confuso sobre tudo o que lhe aconteceu.
~de volta aos bosques de Nárnia~
Estavam todos exaustos depois de muitas horas cavalgando, já estavam praticamente na Arquelândia, agora viajando pelo litoral, já havia escurecido então decidiram parar para dormir e recuperar as energias, pois amanhã, finalmente achariam a solução para o problema de Pedro, e Mary estava tão aflita que tampouco dormia, mas tentava, porque amanhã seria o seu décimo sétimo dia em Nárnia.
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