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História 30 dias em Nárnia - Vigésimo primeiro dia.


Escrita por: Mary303

Notas do Autor


Bom dia meus narnianosss!
Acharam que eu não ia trazer capítulo pra vocês hoje, né? Hahaha!
Aproveitem o cap.

Capítulo 22 - Vigésimo primeiro dia.


Fanfic / Fanfiction 30 dias em Nárnia - Vigésimo primeiro dia.

P.O.V. Pedro.

Devem ser em torno de três horas da manhã e essa feiticeira perturbada me amarrou em uma árvore. 

-Oh,  não se preocupe, reizinho. -Argh, por que sempre "reizinho?" -Ao nascer do sol, tudo o que você ama, incluindo sua família, morrerá. -Eu sei que isso não vai acontecer, porque depois de tudo o que passamos, não é uma versão 2.0 da Jadis vai nos derrotar.

-Você não vai conseguir! Jamais tomará Nárnia, você não vê?

-É claro que eu vou, meu querido. Você não perde por esperar. -Sumiu com um sorriso cínico, enquanto isso, tentava me soltar dessas cordas.

P.O.V. Lúcia.

Estamos todos no lado de fora do castelo, na mata, esperando Mary, Rip e Pedro. É muito estranho eles demorarem tanto.

-Eu ainda acho que devemos procurá-los. -Susana disse.

-É perigoso demais, Su. Ainda mais pra você, que está grávida.

-Então vão vocês, Edmundo! 

-Tudo bem, quem vem comigo?

-Eu. -Hunter disse se levantando.

-Eu também, majestade. -Trumpkin disse pegando seu arco.

-Eu não vou dessa vez, Ed. -Caspian disse se levantado. -O bebê pode vir a qualquer momento, preciso ficar.

-Tudo bem, voltamos logo. -E assim saíram.

P.O.V. Edmundo. 

Assim que subimos da sala do tesouro e estávamos nas escadas para as masmorras, uma sombra cheia de corvos apareceu na nossa frente, quando tudo o que vemos é só um borrão.

Acordei acho que uma hora depois, e quando percebi, estava amarrado em uma árvore com Pedro, Hunter e Trumpkin ao meu lado. 

-Bem vindo ao clube, irmão.

 -Pedro, o que... -Fui interrompido pela feiticeira.

-Ah, não acredito! Vai acontecer,já deve estar acontecendo. Logo, daqui a poucas horas, conseguirei o que sempre quis!

-O que está acontecendo? -Hunter perguntou nos olhando confuso.

P.O.V. Autora.

Enquanto isso nas matas de Cair Paravel:

-Caspian! É o bebê. Está vindo! -Susana disse com as mãos em sua barriga.

-Doutor Cornelius, temos que levá-la para a sala do tesouro. 

-Não dá, não podemos movê-la.

-Calma Su, vai dar tudo certo. -Lúcia e Joana seguravam as mãos fortes e suadas de Susana que acabou de entrar em trabalho de partro.

-O bebê vai ter que nascer aqui, majestades. -Caça-Trufas disse.

-Qualquer coisa desde que ele sobreviva. -Susana disse.

Já com Mary, Ripchip conseguiu sair de sua jaula e foi procurar algo para abrir  a cela de Mary, que já chorava.

-Aslam, me diga o que fazer. -Dizia fechando os olhos. -Me dê um sinal. 

-Mary. -Ela ouviu um sussurro, um chamado. -Use essa flecha na feiticeira, e estará terminado.

-Que fle... -Uma flecha dourada apareceu do seu lado e ela sorriu.

-Lady Mary, achei a minha espada e o seu arco!

-Que maravilha, Rip. Acho que Aslam me deu um sinal, uma flecha que derrotará a feiticeira!

-Esplêndido! agora deixe-me tirá-la daí. -Ele colocou sua pequena espada dentro do cadeado e com um pouco de técnica, conseguiu abri-lo. 

-É melhor corrermos! -Abriram a cela, e foram para o salão principal do castelo, onde encontraram Charlotte.

-Você! -A loira gritou. -Como conseguiu escapar?

-Cadê o Pedro, pra onde a feiticeira o levou? -Charlotte se virou e andou, o que ela jamais deveria ter feito. Mary atirou uma adaga do lado de Charlotte, prendendo seu vestido

-Eu não estou brincando Charlotte, se não quer se machucar fique fora disso. -Disse chegando mais perto dela e segurando seu braço. -Você vai me levar lá, de um jeito ou de outro.

P.O.V. Caspian.

Susana está deitada na grama em cima de um lençol em trabalho de parto, Joana e Caça-Trufas estão ajudando o Doutor Cornelius enquanto eu e Lucia estamos do lado dela.

-Empurre mais um pouco, majestade. Joana pegue as toalhas!

-Aqui, professor.

-Aaaa. -Susana disse antes de dar um último empurrão e desmaiar.

-Não,não, não, Su. Ela desmaiou Doutor Cornelius!  -Lúcia disse segurando a mão da irmã. -Susana, reage, nossos irmãos não estão aqui, eu não sei o que fazer.

-Têm que acordá-la, ou o bebê não sobreviverá. -Susana ficou mais uns 10 segundos apagada, mas graças à Aslam, acordou.

-Vamos lá, Su, continue. -Ela gritava fazendo força, quando finalmente, o bebê nasceu, Joana o limpou, e me entregou.

-É um menino, majestade.

-Um menino, me dê! -Susana disse estendendo os braços, com lágrimas nos olhos. -Ele é...perfeito.

-Ele tem os seus olhos, Su. -Dei um beijo nela.

-É, ele tem.

-Então, já temos um nome? -Lúcia disse acariciando o sobrinho.

-Já sim Lú. Liam, príncipe Liam.

-Ahn, pessoal, ninguém voltou até agora. Lúcia acho melhor irmos atrás deles. 

-Tem razão, Joana. -Disse enquanto ambas subiam nos cavalos.

-Cuidado lá, vocês duas, pra qualquer efeito levem isso. -Peguei a trompa de Susana em meu cinto e dei à Lúcia.

-Obrigada, ficaremos bem.

P.O.V. Autora.

Joana e Lúcia estranharam não achar ninguém em Cair Paravel, então decidiram procurar pela floresta, onde avistaram Mary e Rip.

-Mary! -Ambas gritaram.

-Shhh. -A morena disse. Que bom que me acharam.

-Nós também. -Joana disse descendo do cavalo. -Por que estamos sussurrando?

-Por causa disso. -Ela abriu uns arbustos e viram Pedro, Edmundo, Trumpkin e Hunter amarrados em uma árvore pela Feiticeira Negra. -Vocês desamarram os garotos e eu cuido da feiticeira. -Elas assentiram e foram sorrateiramente para trás da árvore. Mary preparou sua flecha, puxou-a, expirou rapidamente e soltou a única arma que era capaz de derrotar a feiticeira. Aflecha passou raspando sobre a cabeça da mesma, e foi parar na árvore atrás dela.

-Hahaha, ora ora ora, vejam o que temos aqui! Alguém querendo bancar a heroína. -Mary se sentia mal por não ter acertado a flecha, mas não ia desistir facilmente, quando viu uma espada e pegou-a.

-E se fizéssemos um duelo, sem magia.

-Aceito, não teria graça se a minha vitória fosse tão fácil. -Uma espada apareceu em meio à uma fumaça negra nas mãos da feiticeira.

Ambas começaram a duelar, espada pra lá, espada pra cá, enquanto os outros olhavam, Joana e Lúcia desamarraram os meninos. A feiticeira derrubou a espada de Mary, e depois fez um corte no braço da mesma.

-Mary! -Pedro gritou preocupado. 

-Pedro fique onde está, tenho que fazer isso sozinha. -A feiticeira deu um golpe em Mary que caiu no chão, encostando a cabeça em uma árvore.

-Agora, "princesa", você me paga. -A feiticeira estava sentada sobre Mary com uma adaga em seu pescoço. Mary olhou ao seu redor e viu a flecha dourada repousada na árvore em que estava.

-Não, é você quem vai pagar. -Ela pegou a flecha e botou no peito da feiticeira, quando uma luz branca começou a se espalhar pela mulher, fazendo-a desaparecer. Para sempre.

-Mary. -Pedro gritou, pegando a amada no colo e beijando-a.

-Se feriu! Mary aqui, uma gota. -Lúcia deu o seu vidrinho de cura para Mary.

-Obrigada, Lú. -Correram para onde estava o mais novo herdeiro do trono narniano.

-Susana!

-Mary! Que bom que está bem. Pedro!

-Su. -deu um beijo na testa da irmã. -Esse é o meu novo sobrinho?

-Esse é o Liam. 

E assim foi o resto do dia, reocuparam o castelo de Cair Paravel, Pedro e Mary estavam mais felizes do que nunca, porém ela ainda se preocupada pelo fato de que amanhã seria o seu vigésimo segundo dia em Nárnia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Demorou muuuito pra escrever esse cap. Bjossss.


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