História 32 Dias de Fontcest - Dia 15

  Dia 15: Mais uma manha começara, era mais um novo dia e todos os ocorridos anteriores ainda estavam presente, nenhum reset, Sans gostava disso, gostava de acordar e saber que era um novo dia e que os ocorridos desse dia ainda não conhecia. Se levantou e limpou a sujeira da noite anterior, claro que estava errado por ter feito essa sujeira, mas não ligava mais pra isso, não é como se fosse algo incomum. Percebeu que o ar não carregava cheiro de nenhum tempero que se usa para fazer espaguete, e que também não era tão tarde para Papyrus ter saído de casa, ele sempre costuma ficar em casa até Sans acordar. Olhou no quarto do irmão, lá estava ele, ainda dormindo ? Isso é bem incomum, mas não iria acorda-lo, ele ficava tão fofo dormindo, claro que é fofo o tempo todo, mas existem níveis de fofura diferentes. Fechou a porta com cuidado, desceu as escadas e foi para a cozinha.

  - Vamos ver o que tem pro café da manha.- Disse para si enquanto abria a geladeira.- Espaguete, espaguete e mais espaguete...- Olhou para o relógio.- Uma passadinha no Grillby’s não faz mal.

                                                                                (...)

  Papyrus acordou, não sabia que horas eram nem que horas fora dormir, e tudo que veio a sua mente foras flashes da noite anterior, estava na hora, tinha que falar com Sans. Olhou para o despertador, que não ouvira quando tocou, já eram 12:08 !!! Como podia ter sido tão preguiçoso ? Se levantou rapidamente, não tinha nada de importante para fazer neste dia, mas tinha que manter seus horários ! Saiu do quarto e viu Sans entrando em casa com uma sacola e alguma coisa dentro do casaco, mas Papyrus não ligou muito para isso, estava feliz em ver o irmão e foi logo em sua direção.

 - Sans ! – Desceu a escada rapidamente.

 - Hey Pap, trouxe um lanche do Grillby’s pra você.- Disse colocando a sacola na mesa.

 - Sans eu preciso te falar uma coisa.

 - Pode falar.

 - Bem, eu queria te dizer que...- Nesse momento a cabeça de uma ave saiu do casaco de Sans e fez um barulho encarando intensamente o mais novo, que de susto deu um pulo e gritou.- Sans o que é isso ?

 - Na verdade eu não sei.- Tirou o animal do casaco e acariciou sua cabeçinha.- Mas esse carinha aqui estava morrendo de frio la fora.

 - Sans você não pode ficar trazendo todo bicho que você acha pra casa, muito menos um animal que nem sabemos o que é, eu nem sei se isso é um animal !

 - Até hoje eu só tinha trazido o Pasta.

 - O Pasta é um cachorro, sabemos o que é e como cuidar. E pensando bem, eu nem sei por que ele ainda mora com a gente.

 - Porque você gosta dele.

 - Ele me morde quase sempre !

 - Mas você gosta dele. E sobre esse aqui, é só a gente perguntar pra Frisk o que ele é.

 - Mas esta nevando muito para irmos no River Penson pra podermos ir a capital.

 - A gente pode mandar uma mensagem.

 - Okay.- Se sentou no sofá e cruzou os braços. Sans colocou a ave na mesa de centro (N/A: Que num existe, mas ok :v ) e tirou uma foto, pegou o animal e o colocou novamente no casaco.- Ta enviando ?

 - Uhum.- Continuou a digitar.

 - Você vai fica com isso no casaco até ela responder ?

 - Sim. E que tal darmos um nome pra ‘’isso’’ ?

 - Okay...qual vai ser o nome ?

 - O Grande Papyrus não consegue resolver isso ?

 - É claro que eu, O Grande Papyrus, consigo resolver isso ! Isso vai se chamar Rigatone !

 - E...o que é isso ?

 -  É um tipo de macarrão! Eu não acredito que você não sabe disso.- Sans riu da indignação de Papyrus, que acabou por rir de leve.

 - É um belo nome.

 - Obrigado, eu sou ótimo em escolher essas coisas.

 - Mas não é tão bonito quanto o seu.- Deu aquele sorriso junto de um olhar apaixonado pro irmão.

 - Oh, bem...obrigado.- Corou e se lembrou do que tinha que contar.- Sans...

 - Ela respondeu !

 - Wowie ! E o que o Rigatone é ? – Foi ao lado do irmão para ver a conversa no celular. (N/A: Papyrus parece eu nas aula, qualquer coisa esquece do que tava aconteceno :v)

 - Ele é um pombo, um tipo bem comum de pássaro lá em cima. Ele também come qualquer coisa, semente, pão, calabresa,  pipoca.

 - Então podemos alimentar ele com espaguete ? – Perguntou animado.

 - Eu acho melhor não darmos espaguete pra ele.

 - Você tem razão, meu espaguete não é qualquer coisa !

 - Ela mandou outra mensagem.

 - E o que diz ?

 - “Ele ta com a asa quebrada ?”

 - Quebrada ?

 - Ela falo pra ver se ele voa.

 - E como fazemos isso ?

 - Podemos colocar ele no chão e tentamos fazer ele subir no sofá.

 - Okay ! – Sans colocou o pombo no chão e Papyrus pegou um pedaço do pão do hambúrguer que o mais velho trouxe.- E agora ?

 - Mostra pra ele e coloca no sofá.

 - Certo.- Papyrus colocou o pedaço bem perto de Rigatone e quando o mesmo foi morder colocou no sofá. (N/A: Ai que maldade.) – E...agora ?

 - Esperamos ? – O pássaro tentou bater as asas, mas nada, e sua asa direita estava meio mole.- Ta quebrada.- Disse digitando.

 - Ai meu Deus o que a gente faz agora ? – Gritou desesperado.

 - Colocamos um palito de sorvete e enfaixamos.

 - Só isso ?

 - Foi o que ela disse.

 - Okay.

 - Eu vo compra um gentilvete.- Disse indo em direção a porta.

 - Sans espera ! Você vai me deixar sozinho com ele ?!

 - Eu não vou demorar.- Sorriu e saiu.

 - Ótimo.- Disse sarcasticamente. Pegou o pombo e se sentou no sofá para analisa-lo.- Você esta tão gelado...vamos ver se eu acho algo pra você no meu quarto. E também, eu preciso tirar esse pijama. Se levantou e foi para o quarto, colocou Rigatone em sua cama e foi pegar alguma roupa em seu armário. Se vestira diferente desta vez, por causa do frio, colocou uma calça, um suéter laranja e suas botas vermelhas como de costume. Se virou para pegar o cachecol que estava sobre a cama e Rigatone estava bem em cima dele.- Rigatone saia daí ! – Puxou o cachecol e o pombo o encarou intensamente.- Para de me olhar assim, primeiro: você não pode usar isso porque é meu, segundo: o Sans fez pra mim e me deu, então eu não vou dar pra você...- Encarou o cachecol por um tempo, o usava todos os dias, não importava com que roupa estivesse, era um bom cachecol, e saber que Sans fez só pra ele o tornava ainda mais especial. – Vamos achar outra coisa pra você.

                                                                              (...)

 - ‘To em casa.- Sans anunciou assim que entrou.

 - Bem vindo de volta.- Papyrus sorriu do sofá.

 - Quer gentilvete ? – Se sentou ao lado do irmão, que estava com o pombo enrolando em um cobertor em seu colo.

 - Você não quer ?

 - Eu to bem.

 - Podemos dividir.- Sorriu inocentemente.

 - Okay.

   Sans sorriu, deu uma mordida na delicia gelada e em seguida a segurou para que o irmão mordesse, Papyrus lambeu e mordeu o gentilvete, Sans corou com a cena, ver o irmão lambendo aquele gentilvete era tão excitante. Mordeu novamente, desta vez com mais vontade, procurando vestígios da saliva do mais novo.

                                                                               (...)

 - Pronto ! – Papyrus anunciou após terminar de enfaixar a asa direita da ave.- Somos ótimos médicos !

 - Bom trabalho Doutor Papyrus.

 - Obrigado, você também fez um ótimo trabalho Doutor Sans.

 - Bem, e agora ?

 - Bem...A gente podia...

  Se encararam por um tempo e foram se aproximando, é agora ? O tão esperado beijo de seus sonhos ? Sans se inclinou para beijar o irmão, porem, acabou se apoiando no controle da TV a ligando e quando estavam quase se beijando a voz do Mettaton surge gritando “ OHHHHHHH YES!!!”, os dois deram um pulo, não esperavam isso, esperavam qualquer coisa, menos isso. (N/A: MDS DO CÉU, ELLA, VAI CATA COQUINHO ! Desculpa :v)

                                                                                 (...)

 - Onde ele vai dormir ? - O mais novo perguntou.

 - Ele pode dormir naquele monte de roupa que tem no meu quarto.

 - E pensando bem eu tenho que lavar aquelas roupas.

 - Tarde de mais, não podemos estragar a cama do novo membro da família.- Acariciou o pombo.

 - No dia da faxina eu não vou ter piedade com as suas coisas.