História 32 Dias de Fontcest - Dia 9

  Dia 9: A temperatura morna da terra sob suas cabeças indicava que o sol da superfície já havia aparecido há algum tempo, aquecendo as pessoa de lá, mas que não tinham relevância alguma nesse momento, tudo que queria era continuar no mundo dos sonhos, onde tudo era como desejava, claro que, se estes sonhos não fossem interrompidos por seus pesadelos recorrentes.

  Levantou e, cambaleando sonolento, descera as escadas indo em direção a cozinha, ainda tinha o jornal em sua mão, provando que os ocorridos do dia anterior não haviam sido mais um sonho ruim.

 - Bom dia Sans ! Gostaria de um pouco de espaguete pro café da manha ? – Se virou sorrindo para o irmão, mas ao olhar para o menor sua expressão mudou, ele estava mais acabado que o normal.- Sans você...- Olhou para o jornal que o mais velho segurava.- Sans eu posso explicar!

 - Explicar o que ?

 - Sobre isso no jornal ! Eu...

 - Olha Pap eu...- Interrompeu e deu uma breve pausa, passando a mão sob o rosto.- Eu não ligo se você e o Mettaton estão namorando.

 - Mas não estamos namorando! Só saímos, e como amigos!

 - Papyrus...- Suspirou.- Eu sei que você gosta dele, não precisa mentir para que eu ‘’me sinta melhor’’...Fico feliz que tenha encontrado quem...Realmente ama. (N/A: Ai meu rim)

 - Sans eu...- Sua voz passara de preocupada para triste.

 - Eu vou pro Grillby’s.- Disse já saindo e deixando o mais novo para trás.

                                                                              (...)

  Sans passara a tarde inteira no Grillby’s, não tinha lugar para ir em nem vontade de ir para algum lugar. Papyrus fizera tudo que costumava fazer, porem em suas atividades faltava algo, seu sorriso, costumava fazer tudo com um sorrioso, mas neste dia não consegui fazer isso, só conseguia pensar em Sans, no fato que se houvesse uma chance,mínima que fosse, de se declarar havia acabado com ela. Mas não era sua culpa e, talvez, nem de Mettaton, eles apenas saíram como amigos e os outros entenderam mal, Sans entendera mal.

  O dia se passara tão devagar que parecia que estava se arrastando, mas por fim, a noite chegara. Papyrus queria se explicar, queria dizer a Sans que tudo não passava de um mal entendido, mas ele chegara tão tarde, e o clima estava como o de manha cedo, Papyrus não disse nada, sentia que se dissesse algo naquele momento só pioraria as coisas, e era exatamente o contrario que queria fazer.

  Já era hora de ir dormir, apesar de aparentar não querer falar com o irmão Sans lera um livro para o mais novo dormir.

 - Sans...- O menor olhou para ele antes de sair do quarto.-...Boa noite.

 - Boa noite...