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História 339 dias com ela - Pior dia da minha vida


Escrita por: ZayumBae19

Notas do Autor


Primeiro capítulo da fic, espero que gostem!

Capítulo 1 - Pior dia da minha vida


 - mãe, vou sair tá?
             - tá bom, pra onde vai?
            - ah, vou andar por aí, preciso de um pouco de ar.
          -tá, mas não volta tarde porque já são 19:00 e não quero ficar preocupada.
            -tá bom, tchau!
      Saio pela porta da frente em direção ao parque que tem na frente da minha casa, vou até a menor árvore do parque e apanho o maço de cigarros e o isqueiro que eu escondo no buraco da árvore, acendo o cigarro. Dou o primeiro trago, isso é como deitar na cama depois de um dia cansativo, um alívio. Não fumo com tanta frequência, só posso fumar aqui no parque, porque é óbvio que se eu fumasse dentro de casa a minha mãe iria me deserdar, e eu também não posso ficar saindo o tempo todo, minha mãe iria desconfiar. Odeio o fato de ter que mentir pra minha mãe, mas o cigarro é a única coisa que me faz esquecer de todos os problemas da minha vida. Jogo o cigarro no chão e piso em cima para apaga-lo. 
       Saio do parque e caminho pelas ruas do condomínio, está tudo escuro e o tempo está frio, vejo um homem do outro lado da rua e decido voltar, só que ele começa a correr atrás de mim, começo a correr e a gritar por socorro, mas ele me alcança e coloca um pano na frente da minha boca e meu nariz, o cheiro é tão forte que sinto meus joelhos ficarem fracos e a minha visão começa a ficar embaçada, caio no chão e ouço risadas distantes, não consigo mais distinguir o que é da minha cabeça e o que é real, até que minha visão fica totalmente preta.


     Acordo com uma dor imensa em todo o meu corpo, abro os olhos e começo a chorar e gritar com a cena que vejo, eu estou completamente nua, com sangue pelo meu corpo, deitada no chão frio de pedra do beco perto da minha casa. Ouço passos e vozes e começo a gritar, logo dois meninos aparecem ao meu lado e começam a falar coisas que eu não entendo, tento levantar e minha cabeça começa a latejar, as lágrimas começam a cair de novo e minha visão fica embaçada, tudo fica preto de novo.

      
      Abro meus olhos e vejo que estou no hospital, uma agulha ligada ao soro está espetada no meu braço. A porta se abre e minha mãe entra correndo desesperada e vem me abraçar, começo a chorar novamente.
      - filha, o que aconteceu? Eu fiquei tão preocupada com você....
      - senhora, agora que sua filha acordou nós precisamos fazer algumas perguntas para ela, por favor, você poderia se retirar só por alguns minutos?
      - mas doutor, é a minha filha!! Você não pode me...
      - acalme-se senhora, é só por alguns minutos, compreendemos a senhora, mas é importante que ela nos conte tudo, e a sua presença pode fazer ela ocultar certas informações.
      Minha mãe faz uma cara de emburrada e sai batendo à porta do quarto. Logo entra um homem, provavelmente um policial
      - olá senhora Liza, meu nome é John e eu sou o delegado da delegacia local, sinto muito por tudo o que aconteceu com você ontem, mas eu preciso que você responda todas as minhas perguntas sem ocultar nenhuma informação, isso é muito importante para nós te ajudarmos a  encontrar o homem que te abusou sexualmente.
      - olha eu não acho que agora seja uma boa hora, desculpa mas, não posso te responder essas perguntas, não estou nas melhores condições, você poderia se retirar por favor?
     - senhora nós estamos tentando te ajudar, se você não colaborar isso não vai ser possível...
     - então você não vai poder me ajudar, desculpa. E eu nem lembro de nada! Nem quero lembrar...
     - senhora...
     - olha, eu estou sendo educada com você até agora, não quero ser grossa...
     O delegado respira fundo e sai do quarto. Logo minha mãe e o doutor entram, minha mãe se senta na poltrona do quarto e o doutor começa a fazer alguns exames básicos.


Notas Finais


: )


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