New York, 15th June, 2015.
Jenna Mary Knightley-Layng, Point of Vew
- Isso não é justo! - Rebato pela milésima vez ainda relendo as linhas do testamento, meu corpo agora folga em cima da grande poltrona do escritório, enquanto um bico se forma em meus lábios. - Durante toda a minha vida meu avô quis me livrar de homens e agora quer me empurrar para um?
James, o advogado da família, me olha com um pequeno pesar carregado sobre sua expressão, sem saber o que me dizer, obviamente. Deito a cabeça para trás afim de pensar em uma solução.
- Isso foi lavrado em cartório? - Pergunto com uma faísca de esperança, mas após ele assentir levemente me pego, mais uma vez, sem chances. - E o que irei fazer?
- Bom, querida, há uma família que quer te apresentar uma proposta.
Foi neste momento que conheci Jeremy e Patrícia Bieber, ambos com sorrisos largos no rosto e insinuando suas melhores palavras. Diante daquilo todo meu corpo se arrepiava instantaneamente, eu queria e não queria. Burlar o testamento, dessa forma, seria a única maneira de conseguir tudo, já que a presidência da nossa empresa não pode ficar vazia e eu não tenho um tostão furado que não se encontre fora das condições bancárias de meu avô. Nesse caso não pude nem mesmo me fazer de rogada.
- Estamos ficando velhos e juntos iremos nos aposentar para aproveitar o que nos restou. - O Bieber mais velho me fala com calma exarcebada. Poupo-me em apenas maneios de cabeça. - Nossa proposta cairá como uma luva para você!
- Então, por favor, digam o quanto antes.
- James, seu advogado, nos contou sobre o testamento, desculpe esta intrusão, mas... - Patricia tomou frente para falar, fazendo minha atenção se virar para ela - E então pensamos em algo renovador e que rendara bons lucros. Nós - Disse enquanto pegava a mão do marido - Somos pais de dois meninos, bem, um adolescente e o outro um pouco mais velho que você. Este dito por último tomara frente na empresa, assim que Jeremy sair. Ele é, definitivamente, um bom partido para você. Vai ser CEO da Bieber's Company Engineer enquanto você, CEO da Layng Enterprise Designers.
- Ok, já entendi quem ele é, quem vocês são... Mas nada do que vocês querem. - Um sorriso presunçoso tomou o rosto da mulher, enquanto ela olhava para o homem.
- Unificação. - Ele disse com tom forte, me fazendo até mesmo erguer minha postura sobre a cadeira. - Desejamos que, para você ter parte de tudo que seu avô possa lhe conceder, se case com nosso filho. Poderemos unir as empresas como um acordo em segredo, metade para cada lado em volta dos lucros.
- Quais as condições? - Olho para meu advogado que finalmente abre o jogo.
- Stra. Jenna, como ainda se trata de uma proposta não foram feitos exigências para a formulação de um contrato. Porém, os Biebers pedem duas coisas para que não existam chances de recuo.
- Diga-as.
- O contrato seria para apenas um ano, você e o senhor Justin se casam e dão um herdeiro, que manterá, futuramente, a unificação das empresas. E então, após a criança nascer estão livres para divorciar, continuando ser seu o que já é, continuar sendo dele o que já este possui e todo o lucro da empresa durante este tempo divido em 50%.
- Eu tenho prazo para conceder minha resposta?
- Fique a vontade!
- Ok, tudo bem. - Sorrio de lado, enquanto minha cabeça da voltas de 360 graus com tamanha informação. Estalo os lábios e me levanto - Foi bom conhecê-los e assim que tiver uma resposta entrarei em contato para avisa-los.
Desta forma me limitei em sair do escritório, carregando apenas minha bolsa no braço.
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Após adentrar os portões de minha casa estaciono o carro de qualquer jeito no jardim, saindo dali e andando apressada até a entrada. Passo pela porta já aberta, vendo Rebekah, a filha da governanta, encolhida atrás da mesma. Olho em sua direção com minha sobrancelha arqueada, a garota nunca abaixou a guarda para mim, mas desta vez parecia completamente tomada pelo medo.
- Boa tarde! - Falo calma, ignorando a situação e jogando meu casaco sobre a mesa junto à minha bolsa. Subo para meu quarto com pressa, escutando apenas o barulho de meus saltos me seguindo.
Assim que adentro o cômodo permito jogar-me contra a cama, que me acomoda perfeitamente, transformando-se em meu pequeno casulo. Olho para cima, encarando um ponto fixo no teto, que vagueia minha mente para a proposta me concedida mais cedo.
Eu poderia aceitar no calor do momento, mas sabia que, diante disso, muitas outras coisas poderão surgir. Fui ensinada para ser uma pessoa desconfiada, que pensa antes de dar cada passo e tal coisa precisa ser realmente pensada.
Recolho meu celular do bolso de minha calça, encarando a tela bloqueada por um tempo antes de pensar se deveria ou não. Foi dito para mim o nome do homem e de quebra eu já poderia imaginar seu sobrenome, talvez aquilo pudesse render algumas notícias. Desbloqueio a tela e imediatamente abro a guia de pesquisa.
"Justin Bieber" pesquisar.
"Galanteador, o Herdeiro mais velho da família Bieber foi visto saindo de uma boate em Manchester acompanhado de duas mulheres."
"Prestes a se tornar Diretor Geral da empresa da família, Justin embarca em uma viajem para a Europa."
"Criação de Justin Bieber, para o último projeto antes de tomar o poder, fatura milhões para a empresa."
Meus olhos correm pelos títulos das notícias e inevitavelmente balanço os ombros, sentindo um pequeno tremor me invadir. Ele podia ser um conquistador, mas também sabia trabalhar. Diante disso eu poderia ter um ponto positivo dele, já que com toda certeza, não afundaria minha empresa essa junção.
Sou atraída por batidas na porta, que logo se abre, dando a visão de uma Anastacia completamente abatida. Imediatamente me sento, encarando-a enquanto se aproximava, suas mãos correm por seu avental branco.
- O que foi, Ane? - Chamo-a por seu apelido, arrastando o corpo até a beirada.
- Minha querida - Ela me chama, parando de frente a mim - O que tenho a dizer é demasiadamente ruim.
- O que foi? O que está acontecendo? - Meus olhos se arregalam e trato de me levantar, mas ela me impede segurando meus ombros e voltando-me para a cama. - O que foi? - Repito, com mais urgência desta vez.
- Eu não poderei mais trabalhar aqui. - Ela solta tal informação me deixando boquiaberta, por diversos minutos só consigo olhar em sua direção com os olhos arregalados. - Eu vou pedir as contas, senhora.
- Por que isso Anastácia? - Digo terna - Acha que não vou te pagar? Mas é claro que vou, já estou tomando providências para tudo.
- Imagina só, Srta. Jenna. Eu não deixaria aqui por falta de pagamento, são coisas diferentes disso.
- Mas a senhora é a única família que me resta. - Digo em um tom choroso, sentindo meus olhos começarem a lacrimejar - Não pode me deixar assim.
- Eu sinto muito, mas será minha última semana. - Ela pontua - Com sua licença... - Me dá as costas e sai do quarto. Ainda mantenho a postura estática, sem saber o que fazer.
Pela primeira vez me encontro completamente sozinha.
Volto até minha cama e pego o celular, mudo a pasta de notícias para imagens, e assim que a primeira foto carrega meu corpo inteiro se enrijece.
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Justin Bieber, Point of Vew.
- Então vocês decidiram simplesmente me leiloar para uma garota? - Rio com desdém, encarando meus pais a minha frente - Veem o quanto são egoístas? Quer dizer, já temos uma enorme fortuna, querem me juntar com outra mulher, contra minha vontade, para ter mais? Até onde vai essa ganância?
- Meu filho, estamos pensando no futuro. Pense, nossa empresa será completa. Arquitetura, Engenharia e Designer. Não precisaremos repassar nossa clientela para mais ninguém e ainda duplicaremos o que já temos pela facilidade em um só local.
Pensando naquele ponto a ideia começou a parecer mais chamativa para mim, porém, nunca fui um homem sério para relacionamentos. Não que exista algo que me impede, apenas eu mesmo, vez que prefiro noites de aventura à um jantar a dois. Balanço a cabeça para eliminar tais pensamentos antes da hora.
- Como ela é?
- Loira, olhos azuis... - Mordo meus lábios e deixo o inferior preso entre os dentes, tentando imaginá-la. - É uma garota muito bonita e inteligente, vale ressaltar.
- E se eu aceitar isso, como terá que ser?
- Um ano, unificação e um filho, um Herdeiro para a futura Bieber&Layng. - Minha mãe fala devagar, talvez para que eu pudesse compreender cada detalhe.
- Por que casamento? Não podemos apenas obter uma relação, uma criança e pronto?
- Ela só terá direito a herança quando se casar.
- Então se ela aceitar, eu aceito.
- Esse é o meu garoto! - Meu pai diz orgulhoso caminhando até mim e me abraçando - Se não houver sentimentos não precisa ser fiel, afinal, o que os olhos não veem o coração não sente. - Ele sussurra para mim e permito soltar uma risada.
Ele tinha total razão.
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Jenna Mary Knightley-Layng, Point of Vew
Uma semana depois.
25, June.
- James, bom dia! - Falo assim que sua voz é preenchida do outro lado da linha, estou neste momento andando de um lado para o outro em meu próprio quarto. - Eu já tenho minha resposta.
Assim que abro a porta do escritório uma imensa vontade de dar a volta e sair correndo me invade, porém fico estática, devido ao olhar daquele homem. Em minhas orações eu só pedia que não houvesse reconhecimento, pois isso seria de uma vergonha sem tamanho.
Adentro o cômodo e fecho a porta atrás de mim, olhando em direção a todos presentes.
- Olá! - Tento ser simpática e não demonstrar fraquezas, muito menos sinal de nervosismo.
Caminho para o lado livre, jogando o cabelo para o lado e tampando meu rosto como dava. Sabia que meu ato seria infantil, mas eu não conseguia reagir de outra forma o vendo na minha frente outra vez. Meu coração, mesmo sem eu querer, encontrava-se acelerado. Dependendo do silêncio que se instaurou seria possível ouvi-lo.
- E então? - A voz rouca do meu futuro noivo domina a sala, me trazendo como reação o encolhimento. Meus lábios se comprimem e já não sei se possuo coragem.
- Bem, eu gostaria de dizer que pensei bastante a respeito da proposta. - Falo devagar, medindo minhas palavras - A princípio pensei em recusar, mas verifiquei os índices da sua empresa e isso me agradou, indicando que isso será uma coisa válida e útil. Porém a parte do casamento me deixou receosa, por se tratar de um testamento lavrado em cartório pode existir as chances de certos vigias ficarem a minha cola, se é que me entendem.
- Prossiga querida. - Dona Pattie interferiu, me olhando.
- Pois então, acredito eu que essa coisa em súbito pode acarretar certas desconfianças. Procurei por notícias do filho de vocês, Justin, para saber quem ele é, algumas coisas realmente me agradaram, mas o fato de encontro com outras mulheres prejudica a imagem de um casal.
- Mas o que vem atrás leva para frente neste caso? - Jeremy pergunta, com tom de surpresa.
- Na verdade ela tem razão, Sr Bieber. - James fala, sorrindo de lado - O avô dela era um homem bem vivido e conhecedor das coisas, possivelmente pessoas vão estar de olho, principalmente se puderem entrar com ação contra o testamento para recolher os bens.
- Por isso, quero dizer que eu aceito, mas vamos ter que efetuar coisas antes.
- Tipo o que? - Justin pergunta, inclinando para frente e me olhando.
- Começando por você ter que diminuir suas saídas, não que eu seja contra estas, por favor, não pense isso. - Digo maneando as mãos - Mas teremos que ser vistos juntos por algum tempo antes de finalmente assumir o noivado e após nosso casamento.
- Faz sentido. - Ele confirma e volta a se escorar na poltrona.
- Algo mais a ser imposto?
- Não. - Todos confirmam juntos.
Ao final do dia sai com os papéis do contrato em mãos e o número de Bieber gravado no celular. Meu corpo pedia por um momento de relaxamento e de imediato marquei uma massagem e logo depois cabeleireiro. A noite eu teria meu primeiro encontro, mesmo que sendo falso. Mas o que marcaria o início de tudo.
♣️♣️♣️
Faltava apenas o batom para finalmente estar pronta e assim que o fiz meu celular começou a tocar estridente em cima da cômoda. Caminho com passos bambos até lá, devido ao carpete fofo prender meus saltos, mas assim que chego capturo o móvel e atendo.
- Pronto. - Digo verificando o nome na tela, o que ainda me causou um tremor.
- Eu não consigo achar sua casa, acho que meu GPs está com problemas. - Ele fala, sinto um toque de raiva em seu tom, mas ignoro dando uma breve risada.
- Onde você está?
- Na Sterling Place, altura do 380. - Ergo os olhos enquanto penso e de imediato já saio do quarto.
- Ok, ande mais uma quadra na mesma rua e suba a direita. - Escutei o barulho do seu motor rugir do outro lado. - É a casa da esquina. Estou descendo.
- A sua casa é qual das brancas?
- Estou saindo. - Desligo o telefone e e jogo-o dentro da bolsa. Desço as escadas com pressa, chegando na porta da frente. Encaro tudo atrás de mim totalmente vazio desde que os empregados se despediram sem mais explicações, então recolho a chave e tranco a porta.
Vou em frente pelo caminho de pedras até o portão, assim vejo faróis iluminando a rua antes vazia. Aceno com minha mão para indicar o lugar e logo o veículo, uma BMW, para a minha frente. Bato o portão eletrônico atrás de mim e jogo a chave dentro da pequena bolsa. O homem apenas abaixa o vidro para me ver.
- Boa noite. - Digo cordial, abrindo a porta e me sentando. Antes mesmo da porta estar fechada ele já arranca em alta velocidade, fazendo meu corpo se chocar contra o banco. - Me matar não vai adiantar! - Quase grito para ele, que ri alto e começa a diminuir.
- Consegui uma reserva de última hora em um restaurante italiano. - Ele diz pensativo, correndo o olhar para mim por breves segundos. Desvio a atenção para a janela, enquanto assinto.
- Está ótimo.
O resto do caminho foi em silêncio e tudo parecia ótimo, inclusive ameno. Deus, aparentemente, estava do meu lado, poupando-me de tamanha vergonha caso ele visse que eu sou quem sou e ele é quem não disse ser. Cruzo minhas pernas por força do habito, mesmo dentro do veículo, colocando minhas mãos por cima.
Sabia que hora ou outra a verdade viria a tona, mas eu sempre fui boa em persuasão, portanto poderia também utilizar do esquecimento para resposta, caso isso ocorresse.
Durante todo o caminho eu apenas almejava que isso me rendesse boas coisas e gerasse proporções significativas, não queria me tornar um futuro alvo se identificação por motivo tão irrelevante. Meu avô tinha me feito uma coisa que eu sequer conseguia esperar de sua parte. Todos os dias desde que comecei a tomar partido sobre minha vida ele dizia que a última coisa que eu deveria pensar seria homens e relacionamentos. Por mais que ele amasse vovó ele dizia que o amor por vezes atrapalhou suas decisões. Ele dizia para que eu fosse seu oposto, soubesse tratar tudo sempre com segurança e responsabilidade, primeiro dos negócios e quando tudo estivesse encaminhando e estabilizado, que investisse no que me faltava. Acreditei que isso seria bom, mas acabei por muitas noites chorar sozinha na cama por me sentir só.
- Chegamos! - Sou desperta de meus pensamentos quando ele me avisa, olho para ele e então confirmo.
- Aqui? - Encaro a fachada do restaurante, percebendo que se trata de coisa melhor do que podia imaginar - Gostei.
Abro a porta e saio, logo ele toma lugar ao meu lado e andamos desse jeito até à frente. Já na recepção uma mulher nos recebe, está trajando um blazer preto junto de calça social da mesma cor. Ela olha para Bieber maravilhada, o que não é pra menos.
Mesmo na situação mais constrangedora eu podia afirmar que aquele homem era um pedaço de mau caminho. Sua beleza jamais por mim foi vista antes, mesmo que de homens eu não entenda muito bem.
- Reserva para Justin Bieber. - Ele diz e ela assente.
- Me acompanhem, por favor.
Justin passa sua mão por trás de minhas costas, espalmando a mão na área e me guiando para frente. Aquilo fez meu corpo querer travar, mas me arrastei na direção daquela mulher. Subimos uns degraus que levava ao segundo andar do local, com um ambiente ainda mais sofisticado. Com o salão a meia luz eu podia ver poucas coisas além de mesas de dois lugares distribuídas, que eram decorados por grandes arranjos de flores e velas. No meio um grande lustre de cristais.
- Aqui, fiquem a vontade! - Indica o cardápio em cima da mesa - Qualquer coisa podem chamar o garçom. Tenham uma boa noite.
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- O jantar foi ótimo. - Digo após seu carro parar em frente à minha casa.
- Não tem medo de ficar nesta casa sozinha?
- Eu moro aqui desde pequena, conheço até as passagens secretas. - Solto uma risada nasal e ele guia em minha direção com as sobrancelhas arqueadas, não notando a minha brincadeira. - Na verdade, não conheço nenhuma.
- Tudo bem, então. - Ele ri, mas não há humor. Levo minha mão ao lado a fim de abrir a porta. - E o beijo de despedida?
- Não me venha com essa. - Reviro Meus olhos.
- Para terminar bem um primeiro encontro, dizem que dá sorte.
- Então teremos que ter muitos primeiros encontros até minha boca encostar na sua. - Sorrio de lado e passo a perna para o lado de fora, mas antes me inclino em sua direção e deposito um beijo sobre sua bochecha. - Contente-se com isso.
Percebo o sol nascer atrás das grandes janelas que cercam a sala de casa, não havia conseguido pregar os olhos essa noite e mentalmente enviava xingamentos para Justin por ter me dito tal coisa quando me deixou aqui. Nunca havia parado para pensar o quanto essa casa é grande demais para uma única pessoa, até ser realmente a única pessoa. Por horas vaguei entre a cozinha e a sala para buscar café e assistir alguns filmes.
Mesmo não tendo o direito de agir como presidente da empresa, ficando sub-estabelecido que Maik Hamilton teria esse poder até eu me casar, eu resolvi tirar algum tempo para mim. Meu tempo lá dentro sempre foi integral, era de lá para casa e daqui para a empresa. Com vinte e três anos eu fui a apenas duas festas, uma bebi tanto que não consigo me lembrar, na outra passei a maior vergonha do mundo com o homem mais bonito que conheço. Esses pensamentos me fazem refletir o quanto posso ter pedido e deveria aproveitar agora, mas a corda já se laçou em meu pescoço outra vez e não há escape.
Deito no sofá após colocar minha xícara em cima da mesinha de centro, abraço uma almofada contra o meu corpo e com as luzes que irradiam das janelas eu consigo finalmente dormir.
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Justin Bieber, Point of Vew.
"Contente-se com isso", aham, bem capaz que eu largaria uma quinta à noite com qualquer gostosa da cidade para não haver problemas com um contrato. Por mais que a garota seja bonita, gostosa e até familiar, eu sou homem, e homens não se seguram quando querem. Por isso uma loira peituda está cavalgando no meu pau'.
Seguro em suas coxas com firmeza, apertando a área e nos virando na cama, jogo ela de bruços e recolho seu quadril dos dois lados, o qual ergo deixando-a na posição ideal. Me posiciono atrás da garota e volto a penetrar, dessa vez mais agressivo e sedento.
Após gozar duas vezes eu caio para o lado e busco meu ar, que se perdeu por tamanho exercício. Porém rápido me recomponho e levanto da cama do motel. Procuro as minha roupas por ali, notando que a vadia' havia por rasgado minha camisa social. Deixei os olhos cerrados olhando os botões estourados e bufei, tamanha indignação. Coloquei a peça daquele jeito mesmo, vez que não teria escolha e pego minha carteira. Em cima da cama deixo uma nota de cem pela noite, e saio pela porta em seguida.
Ao chegar em casa corro para o banheiro, a fim de retirar qualquer vestígio do meu corpo da noite que tive. A água morna me acalma e assim que saio, mesmo nu, me jogo na cama. Puxo os lençóis para cobrir-me e finalmente durmo.
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