História 365 days of fucks - Chapter six

Chegamos no nosso destino, a rua está vazia e eu agradeci por isso. Olhei para Jade e ela estava nervosa, suando.

— Calma, vai dar tudo certo. - Eu disse, tentando tranquilizar ela.

— Maya, eu estou nervosa. - ela respondeu, sussurrando para as meninas não ouvirem, porém não deu muito certo.

— O que vocês estão cochichando, ein? - Nina perguntou, botando seu corpo para frente.

— Não enche, Nina. Toma conta da sua vida. - Jade respondeu, ela realmente estava nervosa.

               Nina revirou os olhos e eu já estava vendo a hora da Jade dar uns belos tapas nela, e eu iria deixar.

— Estão prontas? - Lauren perguntou, pegando as máscaras.

— Eu estou. Nina, pegue as armas. - Eu disse, apontando para debaixo do banco. Por Nina ser a mais nova e a menos experiente do grupo, sempre a deixamos de vigia ou fazendo alguém de refém para ela não dar problemas pra gente. Todas nós saímos do carro, já de máscaras e vimos alguns seguranças do Nate espalhados. Olhamos umas pras outras e seguimos em frente... Invadimos o banco e eu e Lauren fomos direto ao cofre, enquanto Nina e Jade rendiam os funcionários e os clientes.

— Pro chão, agora! - Nina disse apontando a arma para uma mulher que estava em uma fila.

— Não quero que ninguém aqui faça nenhuma gracinha, se tentarem pedir ajuda, eu estoro os seus miolos! - Jade disse colocando a arma na cabeça do recepcionista do banco que tentou pegar o telefone.
Olhei para Lauren e ela olhou para mim, nós nunca tínhamos roubado um banco antes.

— Lauren, faz ideia de como vamos fazer isso? – Perguntei, com uma cara de medo.

— Não, só vamos saber fazendo! – Ela me disse, dando um sorriso de lado.

Chegamos no cofre e pegamos umas coisas que tínhamos levado para arrombar e pegar o dinheiro ali.

P.O.V Jade

Eu e Nina estávamos fazendo as pessoas de refém, enquanto Lauren e Maya faziam o resto do trabalho. Eu estava mais tranquila pois sabia que os seguranças estavam lá fora, mas mesmo assim todo cuidado era pouco. Olhei em volta e tinha uma moça chorando muito e Nina já estava ficando irritada, dando tapas nela.

— Nina, se controla, não faz nenhuma besteira. – Eu disse, sussurrando.

— Tá. – ela respondeu, revirando os olhos.

P.O.V MAYA

Eu e Lauren finalmente conseguimos abrir aquele maldito cofre, estava tudo certo. Estávamos felizes por termos conseguido, e estávamos colocando o dinheiro dentro de duas mochilas. Do nada ouvimos um barulho estranho e um grito, fomos correndo até onde Jade e Nina estavam.

— Maya, Maya, eu falei pra ela manter a calma. – Disse Jade, vermelha de tanto chorar.

— Calma, o que ela fez? – Disse Lauren, limpando as lágrimas do rosto dela.

Jade olhou para atrás de nossas costas e apontou, chorando mais ainda.
Tinha um corpo de uma mulher estirado no chão, saindo sangue da cabeça dela. Lauren estava com uma expressão de aterrorizada e eu não sabia o que falar.

— Vamos sair daqui. Cadê a Nina? – Eu disse, puxando as duas.

— Ela fugiu. – Jade disse, limpando as lágrimas e falando com ódio.

Fiquei sem reação, como a Nina pôde deixar a gente sozinha nesse momento? Eu e Lauren fomos pegar as mochilas e Jade continuou rendendo a funcionária.

P.O.V JADE

Eu estava nervosa, vermelha e senti meu rosto quente. Continuei rendendo aquela vaca da funcionária.
Senti meu corpo estremecer e escutei alguns passos, deveria ser Lauren e Maya. Continuei vigiando a funcionária e ela me olhou e fechou os olhos.

– Parada! Se você tentar fugir você e suas amiguinhas morrem.

Eram muitos deles, uns 10 policias mais ou menos. Olhei para eles e vi Maya e Lauren algemadas, comecei a chorar enquanto estava sendo algemada também. Estávamos sendo levadas para o carro, e Maya olhou para mim e começou a chorar. Olhamos em volta na esperança dos seguranças do Nate estar ali para tirar a gente daquela situação, mas nem sinal deles.

P.O.V MAYA

Chegamos na delegacia, ficamos todas na mesma cela. Lauren estava dizendo que era tudo culpa da Nina, ela que deixou a gente naquela situação, se bem que não era mentira. Passamos a noite naquela cela imunda, acordei cedo, era umas 06:30h da manhã. Continuei deitada e avistei um homem alto e fardado vindo em nossa direção.

— Vocês estão soltas, um homem pagou a fiança de vocês e está esperando na sala de espera. – O homem disse, abrindo a cela.

Acordei Jade e Lauren num pulo de felicidade.

— O que foi? – Lauren perguntou.

— Nate pagou a nossa fiança, vamos, bebês– Eu disse, puxando elas.

Levantamos e pedimos ao homem que abriu a cela para nos levar até a sala.

— Cadê o Nate? – Jade disse, me olhando com uma cara confusa.

— Nate deixou vocês na mão, amorzinhas. Se não fosse por mim vocês estariam apodrecendo. – Um homem de voz grossa falou, atrás de Jade.

Eu reconhecia aquela voz, eu sabia quem ele era, só estava com medo de olhar.
E quando me virei, fiquei surpresa ao realmente ver que era ele.

— Franco? O que você faz aqui? – Eu disse, encarando-o.