História 365 days of fucks - Chapter Seven

 Franco era um dos cafetões mais elogiados da cidade, deve ser por isso que Nate o odeia tanto. Dono da maior rede de tráficos de armas, Franco era forte, usava dreads, seu corpo era coberto por tatuagens e era podre de rico. Eu me surpreendi quando avistei Franco sentado naquela cadeira. Quem deveria estar ali era Nate, mas aonde ele estaria essa hora?

— Vim buscar vocês, gatinhas. - Franco respondeu, sorrindo.

— Cadê o Nate? - Jade perguntou. 

— Nate? Esse cara não tá nem aí pra vocês, todo mundo no mundo da prostituição sabe que vocês, bebezinhas do Nate, estão presas, até ele mesmo sabe, mas pelo visto largou vocês por aí... - Franco respondeu.

— É mentira, o Nate nunca nos abandonaria! - Lauren praticamente cospe na cara dele.

— Então veja com seus próprios olhos, loirinha. - ele disse ligando uma TV atrás da gente, mostrava o escritório do Nate, ele sentado na cadeira, como de costume, com uma menina no colo, reconheci ser Nina.

— Eu não acredito, é a Nina ali? - Jade perguntou apontando para a menina sentada no colo de Nate.

Juro que fiquei surpresa em ver Nina ali, ela não havia fugido? E Nate, pq não veio nos tirar daqui? Isso só prova que ele não liga para nenhuma de nós.

 — Então gatinhas, venham comigo, vocês não vão se arrepender. Vão ter vida de rainha, luxo, carro, roupas... Tudo o que vocês realmente merecem. - Franco propôs.

— Eu aceito. - Jade disse se unindo a Franco.             

Lauren aparentava estar pensativa, mas logo respondeu...

— Eu também aceito. Maya, você vem com a gente? - Lauren perguntou.           

  Eu estava pensando em tudo o que havia acontecido e não vinha na minha cabeça que Nate tinha nos traído dessa forma. Mas se ele preferiu a vadia da Nina, que ele vá pra puta que pariu. Não pensei duas vezes e respondi...

— Sim, eu vou com vocês.              

 Saímos dali, entramos no carro de Franco e fomos em direção a sua casa. Quando chegamos me surpreendi com o tamanho daquele lugar, era simplesmente enorme, luxuoso, sem definição. A casa tinha 6 quartos, em cada quarto continha armas de todos os tamanhos, portes e jeitos possíveis. Fomos para nossos quartos, diferente do apartamento que dividíamos quando estávamos com Nate, aqui tínhamos nossos próprios banheiros e não precisaríamos dividir mais nada. Fui tomar banho e deitar um pouco, estava muito cansada. 

 P.O.V Jade               

Fiquei surpresa ao ver meu quarto, eu nunca tive nada tão lindo e grande na minha vida. Olhei meu closet e estava completamente vazio, as compras irão me aguardar. Fiquei viajando nesses pensamentos por um bom tempo e fui direto tomar um banho, daqueles longos e bem demorado. Saí do banheiro e me deparei com Franco sentado numa poltrona cor de rosa que havia no quarto.

— Pensei que tivesse se afogado. - disse Franco, dando risada.

— Eu estava relaxando. - eu disse olhando para a porta do closet que havia deixado aberta. Franco seguiu meu olhar.

— Eu vou dar dinheiro para você e para as meninas amanhã. - ele disse levantando-se e chegando perto de mim.

— Ah, obrigada! - eu disse, já sentindo sua respiração.

— Adorei o cabelo rosa, aliás, quero ver outra coisa rosa também. - ele disse com um olhar malicioso e retirando a toalha enrolada em meu corpo.            

  Ele me beijou e passou a mão pelos meus seios, foi beijando meu pescoço, me jogou na cama e subiu por cima de mim. Logo depois, ele começou a chupar meus seios e enfiou dois dedos na minha buceta, que estava extremamente molhada, podia sentir seu pau ereto sobre a sua roupa, tirei-o de cima de mim e abri sua calça. Enquanto isso, Franco retirava sua blusa e sua cueca box. O pênis dele era extremamente grosso, gozei só de ver. Ele me pôs de quatro e me fez um oral, levantou-se e enfiou a cabecinha de seu pênis na minha buceta, puxou meu cabelo e colocou com tudo dentro de mim, gemi alto e isso o fez delirar. Consegui sentir seu pau latejando e gozando ao mesmo. Ele retirou seu pênis, me levantou e seguimos em direção ao banheiro. Tomamos um banho demorado em meio de beijos e muito sexo oral. Quando acabamos, Franco vestiu-se, beijou-me e saiu. 

P.O.V Nate             

Depois daquele assalto, nunca mais havia visto Maya, Jade e Lauren. Mas soube que elas tinham sido presas. O melhor era que eu estava comendo a vadia da Nina todos os dias. Mas sei que fui um filho da puta em ter deixado elas naquele lugar, mas foda-se, ninguém mandou ser burra!

P.O.V Nina

Depois do dia do assalto, eu nunca mais falei com as meninas, definitivamente elas sumiram do mapa. Como sempre, estava eu sentada no bar tomando uma dose de tequila para animar à noite, quando avistei um homem ao longe, eu o reconheci, era aquele mesmo homem que vinha ver a Maya sempre, me ajeitei naquela lingerie e fui em sua direção...

— Oi, você é aquele "amigo" da Maya? - perguntei.

— Sim, Cameron, prazer, onde ela está? - perguntou olhando para dentro da boate.

Pensei bem antes de responder, respirei fundo e comecei a chorar.

— A Maya morreu! - falei caindo em desespero.

— ELA O QUE? - ele gritou, inconformado.

— Ela morreu, Cameron! - disse tentando convence-lo.

— Não acredito! - ele respondeu aos prantos e socou a parede.

— Cameron, pra que eu teria a intenção de mentir para você? Ela era a minha melhor amiga. - eu disse, tentando acreditar na minha própria mentira.

— Eu preciso sair daqui... - ele disse balançando a cabeça negativamente.

Logo depois, sem mais delongas, ele saiu por aquela porta completamente desolado. Eu rapidamente saí correndo atrás dele, puxei seu braço e disse...

— Cameron, aqui meu número caso queira conversar... - disse, fingindo consolo.

Ele pegou o papel onde continha o meu número, entrou em uma Ferrari vermelha e foi embora.

P.O.V Cameron

Fui para casa em meio a diversos pensamentos, não saía da minha cabeça que Maya havia morrido. Entrei em casa e fui direto para meu lugar favorito da casa, a adega. Fiquei ali por um bom tempo, até que Caroline entra com uma cara de poucos amigos.

— Onde você estava? - Ela pergunta, furiosa.

— Fiquei até tarde em uma reunião. - menti.

— Você perdeu o jantar com a minha família, Cameron. - Ela disse, cruzando os braços.

— Me desculpa, eu não tive culpa se fiquei preso em uma reunião. - Eu menti de novo.

— Cameron, eu liguei para o seu escritório e a secretária disse que você tinha saído 20:00, já são 2:00!! -Ela disse em meio a gritos.

— Para de mentir pra mim, porra! - ela continuou a gritar.

— Eu fui ver uma amiga. - disse, calmamente.

— Você tá mentindo de novo? - ela perguntou. — Qual o nome dela? - concluiu.

— Maya. - respondi.

— Eu conheço todas as suas amigas, que por sinal, são minhas amigas também, não é de hoje que você chega tarde e mente pra mim, não te dou motivo pra isso. - Ela disse.

— Tem certeza, Caroline? - perguntei me levantando e ficando em pé próximo ao rosto dela.

— Claro que sim, Cameron, eu nunca menti pra você. Você é o único que está destruindo o nosso casamento!! - ela disse.

— Você acha mesmo que eu não sei que você dorme com o Nash? Acha que eu sou otário e que não percebo os olhares de vocês? E os risinhos e conversinhas? Para de me culpar pelo fim do nosso casamento, sendo que foi você que fez isso! - eu praticamente cuspi as palavras na cara dela, que ficou sem reação.

— Cameron, eu posso explicar isso... - Ela tentou se explicar, mas eu saí deixando-a parada sem o que dizer.              

 Saí de casa e entrei no carro, peguei o número que Nina havia me dado e disquei. 

 Ligação ON.

— Alô? - ela perguntou.

— Nina? É o Cameron, tá disponível? - perguntei.

— Pra você? É claro! - ela respondeu.

— Tô indo aí... - disse, desligando o celular e dando partida com o carro.