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História (365) Dias com ele - Capítulo 1.


Escrita por: cokerry

Notas do Autor


Minha primeira fuffly e to chorosa ;-;
Obrigada luana por dizer que minha escrita melhoro *-* e por ter betado pra mim.
Desculpa não lembro como escreve seu user, perdoa a burra k.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Capítulo 1.


Fanfic / Fanfiction (365) Dias com ele - Capítulo 1.

(365) Dias com ele;      

     Bala de café;          

(1)        

"Esta estória conta sobre Park Chanyeol. Um professor de inglês e escritor nas horas vagas. Ele achava que nunca iria encontrar a felicidade." 

"Byun BaekHyun,um garçom qualquer do starbucks que tinha um senso de humor incrível."

 Chanyeol estava cansado, deveras entediado. Todos os dias ensinava para aqueles adolecentes, ou pelo menos tentava, enfiar nas cabeças alheias o verb to be. Não que o moreno não gostasse do que fazia, na verdade ele amava seu trabalho. Mas nem sempre tudo ia tão bem.

Vivia sua vida rotineira simples, ele trabalhava em uma escola perto de seu apartamento e as vezes quando o cansaço não o ganhava nas sextas-feiras, ele escrevia. O moreno não era famoso, e tão pouco conhecido. Ele escrevia pra sí mesmo. Histórias que ele guardaria para sempre. 

 E uma delas era sua favorita pois ele escreveu sobre ele.

Um garoto que viu entrar na sala de professores levando uma caixa de dounnt's e café, Chanyeol nunca havia visto aquele garoto. Ele conversava com a professora de artes e sorria. Chanyeol disse pra sí mesmo que ele parecia lindo, com aquele avental verde e a melhor maquiagem do mundo; Seu sorriso.

Depois do garoto de sorriso bonito ir embora, Chanyeol como não queria nada, foi até a professora de artes que bebericava seu café.

- Quem era o garoto? Indagou pegando um dos cafés da mesa.

- Ah, é um garoto que trabalha no starbucks aqui do lado.

Respondeu a professora, que parecia jovem de mais para estar em tal serviço.

(3)      

 Chanyeol fez questão de ir até aquele café ao lado da escola. Como não tinha notado aquele garoto alí? Talvez porque sempre ía correndo para o apartamento cansado e mal percebia os estabelecimentos na parte iluminada de HongDae.

Adentrou o local e suas narinas logo foram preenchidas pelo arôma de café, o lugar tocava uma música clássica que ele conhecia muito bem. Afinal, la la land - cantando estações tornara seu filme favorito.

Tinha poucas pessoas, porém o borbúrinho das vozes era perceptivel, procurou pelo local o moreno do outro dia. Caminhou até o balcão torcendo para que fosse aquele garoto indo lhe atender.

- Você deseja algo?

Questionou o garoto baixo, ele tinha uma pele pouco olivada, e de perto, Chanyeol pode apreciar sua beleza única. Estava interessado naquele garoto. Definitivamente ele escreveria sobre o outro.

- Um café mocha.

A estação em que Seul se encontrava era Outono. Chanyeol achava que, o café mocha quentinho com gostinho de chocolate se casava perfeitamente bem com a estação.

- E qual é seu nome?

O coração de Chanyeol deu um pequeno solavanco nervoso, mas sabia que ele apenas se referia aquela pergunta para escrever seu nome no copo.

- Chanyeol.

O pequeno atendente anotava em um bloquinho de notas e depois sorriu em direção do outro. Chanyeol só queria saber o nome do garoto. Nem que para isso se tornaria um atendente de starbucks. Sentou-se em uma das banquetas, somente para ver o outro trabalhar de perto. 

Chanyeol amava em Baekhyun; suas bochechas, o perfume da sua nuca, a curva do seu ombro e seu respirar.

Após minutos esperando recebeu seu café quentinho. Pegou no seu sobre-tudo marrom o dinheiro e pagando o moreno, saiu do estabelecimento sorrindo e denúnciando sua covinha. Sorria ao ver seu nome escrito e ao lado uma carinha feliz. 

 (4)       

Voltara no outro dia no mesmo local com arôma de caféina. Era sexta, Chanyeol levou consigo um dos seus livros favoritos afim de passar mais tempo naquele café. Escolheu uma mesa que podia perfeitamente ver o pequeno atendente trabalhando. Abriu o livro e começou a se deliciar com as palavras, com o pouco tempo ficou inerte ao redor que nem notava uma figura ao seu lado.

- O pequeno príncipe?

Uma voz se fez presente, Chanyeol espiou por cima do livro e viu o pequeno atendente encarar o objeto em suas mãos com eufôria.

- "Só se vê bem com o coração, o essêncial é invísivel aos olhos."

Citou o outro com um sorriso, Chanyeol estava envergonhado. Oras, ele citou um dos seus livros favoritos e ainda com aquele sorriso em rosto.

- Conhece?

Estendeu o livro para o outro. 

- Mas é claro, meu irmão lia pra mim antes de dormir.

Sorriu lembrando do irmão mais velho, mechendo no bloquinho em suas mãos.

- O que vai querer hoje, Chanyeol? 


O moreno ficou surpreso, ele lembrava de sí. Abriu os lábios em um perfeito "o".

- Você sabe o meu nome, mas eu não sei o seu. Colocou o livro sobre a mesa encarando o menor.

- É meu trabalho, eu deveria saber. - Sorriu com humor. - Porém, se te interessa tanto, Meu nome é Baekhyun. 

Era adóravel até mesmo quando ele pronúnciava o próprio nome.

- Hoje, Baekhyun, irei pedir...Hmmm...dependendo do tempo apenas um café amaricano.

Baekhyun anotava o pedido rindo do outro.

- Você se baseia no tempo para pedir o café?

- Mas é claro, você não? Por exemplo, No frio um macchiato caramelo pode ser maravilho ou um cappucino tradicional. Mas sempre no outono é um Mocha que eu peço. 

Chanyeol se sentia um especialista falando sobre, ele amava café. Mas só tomava em casa para escrever confortavelmente.

- E você Baekhyun, o que pediria em um outono?

- Um morango frappuccino, é o meu favorito do starbucks.

Se continuasse assim, todo dia, Chanyeol aprenderia algo sobre o menor.

(7)  

- Não acredito que você está me conquistando com obras líterarias Chanyeol.

Disse o pequeno atendente apontando para o livro; Coração de tinta.

- "Acredite, os livros são como papeis pega-moscas. Não existe nada melhor para grudar lembranças do que páginas impressas."

Replícou Chanyeol como se fosse o próprio personagem da obra.

- 'tá legal Chanyeol.

Ralhou sentando na mesa do maior após o expêdiente. Ah, se o Baekhyun soubesse que sua melodia favorita depois de city of stars, era a voz do pequeno pronúnciando seu nome.

- Fala logo que você quer sair comigo.

Chanyeol tossiu imediatamente seu suco de frutas vermelhas com a acusação do outro, estava tão obvio assim? 

- Ahn, err...

Começou envergonhado.

- Você vem todos os dias aqui em uma semana, pede quase sempre o mesmo café e senta na mesma mesa. E, talvez eu goste de você me observando, mesmo que estivesse com um pouco de medo.

Disse tudo naturalmente, Chanyeol estava um pouco assustado. Realmente ele fazia réu ao nome que o intitularam na faculdade.

- Okay, okay, você ganhou. - rendeu-se ao menor. - Na faculdade era conhecido como "O livro aberto".

Sorriu dando um gole no seu suco.

- Eu era conhecido como "O garoto do anal" - soltou naturalmente. 

Chanyeol tossiu novamente o suco, 10% ele bebia e os outros 90% tossia o suco contra no mesa.

- Acho que porque eu era limpinho e organizado.

As buchechas de Chanyeol já estava em um ton escarlet, ele tinha tido poucas relações sexuais em sua vida. Era extremamente vergonhoso falar sobre tal com alguém.

- Estou brincando grandão.- deu uma gargualhada gostosa. 

- Você tinha que ver sua cara!

- Baekhyun, isso não foi engraçado.

Ficou sem paciência, o moreno ria da expressão fofa de Chanyeol.

- Ta bom, me perdoe.

- Perdôo, só se você sair comigo. 

Chanyeol não iria perder aquela chance única, já estava encantado pelo menor em sua frente.

- Tudo bem, aqui mesmo no café, as sete pode ser?

Chanyeol se segurou por alguns segundos para não comemorar aquilo, finalmete um avanço com o menor.

 ☕          

Chanyeol não tinha muitos amigos, o mais proximo de sí era JongIn, o que convidava todos os sábado para sua casa jogar alguma partida de Overwatch.

Decidiu levar o moreno de pele oliva junto consigo, se sentiria mais a vontade com ele lá. Não sabia o que eles fariam aquela hora no café, ele funcionava há essa hora da noite? Ele não sabia, todavia, só queria ver Baekhyun.

- Então vamos ver aquele garoto que você tanto fala?

Chanyeol não falava tanto assim de Baekhyun, talvez um pouco, porém era impossível. O outro já estava fazendo parte de sua vida.

- Sim, e olha, tenta não beber. Todo mundo sabe como você fica quando bebe.

Chanyeol riu ao se lembrar da vez que saiu com o mais novo para beber, JongIn era fraco para bebidas. Tão fraco que estava pedindo o seguraça do local em que estavamos em casamento na última saídeira.

- Mas olhe bem Chanyeol, pelo menos agora tenho um namorado. 

 Sim, no final ele acabou ficando com o segurança.

- Kyungsoo tem sorte de não ter ido beber com você ainda.

Entraram no café que estava completamente diferente do clíma em que ele se encontrava de manhã, tinha várias pessoas conversando alto e bebendo. E um karaokê em um mini palco improvisado no meio do café.

- Oh, você veio e...

Disse olhando para meu amigo.

- Ah, esse é meu amigo, Jongin. 

Apertou a mão do outro.

- Vocês querem?

O menor nos ofereceu duas garrafas de cerveja, que aceitei. Sentamos em uma mesa pouco afastada do palco.

- Então, Baekhyun certo?

JongIn indagou bebendo a cerveja.

- Você ta saindo com alguém?

- Jongin!

Ralhou Chanyeol olhando furioso para seu amigo.

- Tudo bem Chanyeol.

Baekhyun sorriu de lado.

- Eu não tenho ninguém.

Deu um belo gole em sua cerveja. 

- Você é gay? 

O moreno tosiu um pouco com a pergunta repertina.

- JongIn, por quê você não vai lá canta no karaokê, sei que você adora. 

Chanyeol já passava vergonha de mais na frente do pequeno, não precisava de ajuda de fora para piorar sua situação.

- Eu vou mesmo, e só vou porque tenho que cantar beatles se não eu nem saía de casa.

Se levantou com a garrafa de cerveja em mãos.

- Eu sou bi, na verdade.

Chanyeol o olhou surpreso, ele era gay e disso sempre teve certeza. Mas não imaginava que o menor fosse bisexual.

- Então Baekhyun, porquê ainda não está com alguém?

- Porque amor não existe, amor é apenas uma fantasia e eu não tenho tempo pra ficar com alguém.

- Não é assim, o amor existe, de todas as formas possíveis.

Chanyeol replícou.

- Que sempre se acabam em traição ou separação.

O escritor ficou atônico, como alguém não podia acreditar, em um sentimento tão puro e bonito. É algo irracional. 

"Help! I need somebody.

Help! Not just anybody.

Help! You know i need someone, help

 Hey jude!"

JongIn já estava levemente embreagado misturando as letras dos beatles.

- Melhor eu levar ele pra casa, Soo vai me matar.

- Soo?

Indagou o pequeno curioso.

- Sim, é o namorado dele.

Pediu ajuda do menor para leva-lo para um táxi.

- Cha-anyeol, fala pro Soo que eu vou entrar em uma banda, estou NO BEATLES!

Gritou quase caindo nos ombros do amigo.

- Ele é fraco pra bebidas.

Afirmou o menor rindo. Colocaram o outro dentro da táxi.

- ME LEVEM PARA VER JOHN LENNON, ELE PRECISA DE AJUDA!

O táxista revisava olhando estranho para o bebado risonho que parecia falar serio.

- Ele mora nessa rua, não escute o que ele diz.

Entregou um papel com o endereço do moreno para o táxista que saiu de lá um pouco contráriado, ele devia odiar levar bebados para casa.

- Então Chanyeol, você gosta de mim?

Como o outro podia ser tão direto? Chanyeol era realmente um livro aberto. 

- Como? Err... 

- Chanyeol eu não sou bobo, eu vejo seus olhares sobre mim. Tão bobo. 



Chanyeol sorriu nervoso e passou a mão nos cabelos castanhos encaracolados.

- Bem, sim eu gosto.

- Como amigos?

O maior sentia suas mãos súarem com a pergunta do menor.

- Mais que amigos.

Baekhyun sorriu fechado com aquelas bochechas, ah como Chanyeol almejava apertar e beijar aquelas bochechas.

- Que bom, nos vemos amanhã. 

Se despediu sem mais e nem menos.

☕      

(25)      

Como as balas de café eram feitas? Chanyeol se perguntava. Era a coisa mais incrível já feita pelo ser humano.

- Essas são minhas balas favoritas no mundo inteiro.

Disse Baekhyun como um pote de balas de café enquanto entrava no apartamento de Chanyeol.

- E agora que você me apresentou elas com certeza são as minhas, antes eu tinha uma queda por balas de coca-cola. Mas agora essas são tipo um penhasco.

Falava animado gesticulando com as mãos, Baekhyun apenas ria daquele altão abobado. Tinha-se já se passado praticamente um mês e o moreno ainda ía no café que o pequeno atendente trabalhava. Todos os dias levava algum livro que impressionava o menor.

- Vai Baekk, me da mais uma. 

Reclamou manhoso enquanto se sentava no sofá ao lado do pequeno.

- Tá bom, mas quero algo também.

- O que?

Baekhyun se aproximou do maior com delicadesa e foi cortando a distância entre os dois, o outro apenas arregalou os olhos com a atitude alheia. 

- Isso é pra você, Chanyeol, para todo o sempre.

Sussurrou a frase de Wendy do filme peter pan contra os labíos do maior, que tremeu em deleite com o hálito de café do outro. O atendente se deliciava com ósculo doce como o café do starbucks, a mão quente de Chanyeol fazia carinho na bochecha do menor, a textura da pele tão macia de suas bochechas fazia o maior se perguntar se Baekhyun era realmente um ser existente.

O contato leve das línguas se cesou contra-gosto de Chanyeol, que se contentou com a bala de café e um sorriso alegre de Byun BaekHyun.

 ☕     

(210)   

As lojas de departamento de móveis do shopping eram verdadeiras terra do nunca aos olhos de Chanyeol e Baekhyun. Nunca foi tão divertido deitar nas camas, usar útencilhos de cozinha como sabre de luz.

- Saí daqui Yoda.

Ralhou Baekhyun dentro de um banheiro montado pela loja.

- Seu marido está tentando tomar banho.

Encenou bravo.

- Oh, eu sou um menino tímido!

Chanyeol riu alegre fingindo tampar os olhos com as mãos grandes, aquilo era a felicidade? 

- Oh meu deus, Chanyeol, não temos mais água.

Fingiu assustar-se ao abrir o chuveiro que não caía água.

- Não se preocupe, seu marido é um ótimo encanador.

Fez imitação de locutor de rádio, que Baekhyun achou horrível. Se aproximou para lhe arrancar um beijo.

- Chanyeol como vou te explicar que temos um vendedor no nosso banheiro.

Ambos olharam para o lado vendo o vendedor da loja encara-los com uma carranca.

Rapídamente saíram do "banheiro" improvisado. Baekhyun entrelaçou sua mão com a do maior saindo da loja. 

Agora os sabádos de Chanyeol não eram com JongIn, jogando Overwatch. Eram agora compostos por; filmes, pipocas com chocolate e Byun Baekhyun.

Os dias se passavam e Chanyeol estava completamente apaixonado por aquele moreno, ele sabía que talvez não dariam certo. Todavia, seriam um belo erro.

Nem tudo é mil maravilhas, nem tudo era um café mocha com gostinho de chocolate ou frappucino de morango com creme, quase sempre, a vida vem acompanhada por um expresso amargo.

Continua...


Notas Finais


É isto, ah essa fic é uma twoshot bem nhonhonhon.

Reviews? Qualquer coisa me gritem no twitter: @xiumyuk


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