1. Spirit Fanfics >
  2. 5 Orgasms >
  3. Terceiro- Romântica Paris

História 5 Orgasms - Terceiro- Romântica Paris


Escrita por: Learos

Notas do Autor


Olá, tudo bem? Como vai? :v -q

Capítulo 3 - Terceiro- Romântica Paris


Era uma noite agitada em Paris, pessoas andavam para lá e para cá na cidade iluminada, passeavam, faziam compras, se alimentavam em restaurantes, subiam na tão famosa torre, tudo isso do lado de fora do quarto de hotel barato onde, na cama de solteiro, os dois rapazes esquentavam cada vez mais aquele lugar. Abraçados, de frente um para o outro, membros roçando desesperadamente, já pingando de tesão, os dois gemiam contra suas bocas em um beijo desastrado. Não havia qualquer roupa entre eles, estava tudo descartado no chão. John segurava no quadril de Paul, ajudando-o a acompanhar o ritmo necessitado do próprio corpo. As mãos de Paul agarravam nas costas do outro, abraçava-o fortemente, sentindo por baixo de seus dígitos a pele umedecida. Fazia poucos minutos que estavam naquela fricção e ambos já sentiam que a qualquer segundo seriam engolidos pelo êxtase.

—Macca... — John gemeu. Mais um dos incontáveis gemidos que escaparam de sua boca naquela noite. —Eu quero te pedir uma coisa.

—Sim... — Respondeu de imediato. Do jeito que estava, em um estado de euforia que cegava sua razão, responder algo que fosse o contrário daquilo seria praticamente impossível.

—Eu quero fazer amor com você. — Paul suspirou contra os lábios finos de seu amante. —Digo, a verdadeira coisa, você sabe.

—Hmm — Como resposta, Paul soltou mais um gemido.

Os dois já conversavam sobre isso há um bom tempo, até mesmo haviam dado conta de conseguir um lubrificante, que acabaram por descobrir que era um detalhe extremamente necessário por meio de conversas depravadas com pessoas estranhas em Hamburgo. Porém, jamais fora discutida uma data certa para a experiência. Paul sabia que não estava preparado, mas o desejo era muito grande para deixar com que seu eu racional falasse mais alto.

—E com fazer amor — Lennon arrastou a mão que repousava sobre o quadril para agarrar uma das nádegas de Paul, afundando seus dedos na carne. —Eu estou querendo dizer que quero te foder.

Paul assoviou baixinho com o toque. A ideia de transar com John parecia tão tentadora e perigosa.

—S-sssim... Johnny.

Aquele consentimento em forma de gemido foi música para os ouvidos de Lennon, este que há tanto tempo aguardava por tal momento. Imediatamente, o espaço ao lado de Paul ficou vazio. John levantou para pegar sua mochila com uma pressa tão grande que quase tropeçara, retirando de lá uma pequena garrafa de lubrificante lacrada, comprada há poucas semanas.

Paul escutava calado a cada movimento do mais velho, olhos fechados e mente passeando por vários pensamentos. Sabia que pensar sobre consequências não adiantaria muito, mas ainda assim era inevitável afastar as perguntas... Iria doer? Seria aquele estranho ponto de prazer que lhe fora comentado apenas uma balela? “Heterossexuais inamovíveis” não fazem esse tipo de coisa, fazem? Por que diabos era Paul quem tinha de descobrir as respostas para aquelas malditas perguntas e não Lennon?

O rapaz afundou o rosto no travesseiro e respirou fundo, sejam lá quais forem as respostas, era tarde demais para procurar por elas, afinal, John já estava novamente na cama, ao seu lado e com as mãos sobre seu corpo.

—Macca... Vire-se.

Mesmo tão nervoso e, no fundo, inconformado, McCartney simplesmente não conseguia se ajudar e virou no mesmo segundo sem sequer contestar ao menos uma das várias perguntas que atormentavam.

Uma mão lhe tocou as costas, empurrando-o levemente para que ficasse quase de bruços. Boa parte de seu peito contra o colchão estreito, o lado direito de seu rosto agora completamente enterrado no travesseiro e dedos agarrando na beirada da cama. De repente, sentiu um ar quente em seu ombro, que foi substituído por uma boca mais quente ainda, John sugou e mordiscou sua pele. O som da garrafa de plástico sendo aberta ecoou pelo quarto, logo após um líquido gelatinoso foi despejado.

Paul evitou de todas as formas que o desespero transparecesse, mas tremer e pular a cada toque passou a ser impossível quando sentiu dois dedos escorregarem entre suas nádegas, tocando-lhe em uma de suas partes mais íntimas.

Então, sem aviso, um dedo o adentrou. Era uma das sensações mais estranhas que Paul experimentou. Não havia dor, era desconfortável, Paul não poderia negar, mas ainda assim se sentia aliviado pela ardência insuportável que aguardava ser apenas coisa de sua imaginação. Porém, Paul percebeu que nem tudo seria flores quando o segundo dedo o penetrou de forma inesperada e dolorida. O rapaz não conseguiu segurar um alto gemido de dor.

—Paul? — John ergueu o rosto, abandonando o ombro do mais novo. —Droga... Eu... E-eu te machuquei? — Tão inexperiente quanto o rapaz que tinha ao seu lado, John já imaginava a pior das hipóteses.

McCartney apertou firmemente os olhos. Talvez não estivesse relaxado o suficiente... Talvez tenha sido apenas o susto. De qualquer maneira, uma boa parte de Paul simplesmente não queria parar, se não fosse naquele momento, então não seria nunca. De fato, era tarde demais para desistir, afinal, já tinha dois malditos dedos dentro de seu corpo.

—T-tá tudo bem, Johnny.

—Você quer parar? — John perguntou, preocupado. Oh deus, como John rezava bem lá no fundo para que a resposta fosse não.

—Não... — E ela foi imediata. Ainda assim, mesmo contra sua vontade, John insistiu.

—Macca, é sério, eu... Eu não quero te machucar. Podemos fazer isso outro dia. — Seu olhar analisava cada expressão de Paul. —Eu não faço a menor ideia do que estou fazendo, você sabe.

—John — Paul engoliu a dor e o incomodo, deixando de repente sua voz tão confiante que poderia convencer a si mesmo, conseguiu até, com muito custo, abrir um pequeno sorriso. —Eu juro, pode continuar. Você me pegou de surpresa, foi só isso.

Ele encarou o mais novo por alguns instantes, seus lábios separaram para falar algo, mas foi vencido pela expressão calma de Paul e, principalmente, pela ereção que ainda pulsava entre suas coxas.

Com apenas mais um dedo inserido, Paul se sentia conformado com a ardência e tal dor até mesmo já não parecia ser tão insuportável. Tentou desligar sua mente do que estava fazendo e funcionou, por poucos segundos, mas funcionou. Foi-lhe tão efetivo que não sentiu os dedos saírem, mas foi impossível não perceber quando algo maior roçou contra sua entrada e começou a forçar.

O bicho de sete cabeças que Paul esperava surgiu e, o que era uma ardência terrível, que com muito custo tinha controlado, tornou-se algo além do que Paul poderia descrever, prever ou pensar sobre. Por deus, aquela dor estava mexendo com sua mente e percepção, fazendo-o criar imagens horrendas de seu próprio corpo sendo rasgado ao meio.

      Respirou fundo, uma, duas, três vezes, segurando ao máximo que conseguia a própria voz que o torturava com a vontade de sair por meio de um grito de dor.

Cautelosamente e tão lento, John o penetrava. Uma mão segurava o quadril de Paul e a outra o próprio membro, respirava pesadamente contra a nuca do mais novo. Aquele aperto... Céus, nunca tinha experimentado algo tão prazeroso. Sentir-se afundar naquele corpo quente, seu pênis sendo tomado por um espaço tão pequeno. John era atingido por arrepios, das pontas dos dedos dos pés até o último fio de cabelo e, foi quando a pele de seu abdômen encontrou a bunda de Paul, que John pôde sentir o mundo dissipar ao seu redor.

Para John praticamente tudo deixou de existir ou ter qualquer relevância, não existia Paris, nem hotéis de merda com apenas uma maldita cama de solteiro... Não que John reclamasse de dividir a cama com Paul, oh não, muito pelo contrário, mas aquela porcaria na qual dormiam quase não cabia uma pessoa, quem dirá duas. A única coisa que existia e fazia sentido para Lennon era Paul, Paul, Paul e mais Paul.

—Oooh Macca. — Lennon suspirou, beijando cada parte do pescoço de Paul. —Você é tão apertado que estou lutando para não gozar.

Paul apertou firmemente os olhos e devolveu um murmúrio incoerente. Agora, com John completamente enterrado entre suas nádegas, Paul poderia dizer com absoluta certeza que aquela era realmente a sensação mais estranha que já sentiu. A dor ainda o consumia, infernizava e o confundia sem piedade, fazendo-o refletir sobre o estado que seu corpo ficaria depois de tudo aquilo, porém, de contraponto sentia-se cheio, de alguma maneira completo, era tão bizarro e... Sensual? Paul então foi atingido pela realização de que John estava, literalmente, dentro dele, fazendo parte de seu corpo, tão próximo quanto possível. Apesar da dor, Paul sentiu seu pênis fisgar com aquele pensamento erótico.

A mão trêmula de Paul se arrastou por seu próprio corpo, por fim alcançando a mão do outro que firmemente segurava-lhe o quadril, envolvendo-a e dando uma leve e longa roçada com o dedão sobre as costas da mão forte de John. Por deus, Johnny, faça alguma coisa! De alguma maneira, John entendeu o recado com aquele simples gesto e Paul agradeceu mentalmente, pois as palavras realmente lhe faltavam. Os quadris de Lennon começaram a mover lentamente, seus braços envolveram a cintura de Paul para um abraço firme e ele enterrou o rosto nas costas do mais novo.

Paul sentia cada centímetro entrar e sair em um ritmo lento, ainda mantendo sua voz completamente presa. Os olhos aos poucos relaxavam, deixando de apertar as pálpebras, o corpo seguia o exemplo. Ele estava se deixando levar e, quando percebeu, parou de sentir aquela dor que o impedia de raciocinar. Tudo parecia estar melhorando, o movimento parecia mais gentil, o membro que estava enterrado em seu corpo parecia mais escorregadio, movendo-se com facilidade.

Àquela altura, Paul imaginava que poderia continuar exatamente daquele jeito até o fim da experiência, simplesmente não sentindo mais nada, nem dor, nem prazer, com exceção do corpo quente de John contra o seu, não passando daquilo para a decepção de Paul que em algum maldito momento acreditou que aquela seria a foda de sua vida. Pelo menos iria satisfazer Lennon.

E foi em mais um destes movimentos repetidos que, de repente, Paul estremeceu e sua mente cortou os pensamentos pessimistas. Ele não sabia explicar, muito menos queria refletir sobre, mas uma nova sensação o acertou em cheio e retornou quando John o estocou novamente no mesmo ângulo. Na terceira estocada, Paul não aguentou mais se segurar e um gemido levemente fino abandonou sua garganta.

—John!

O rapaz que lhe segurava firmemente pela cintura estava receoso demais para não permitir que aquele gemido o preocupasse. John cessou seus movimentos, o que fez apenas com que Paul sentisse uma imensa vontade de se esfregar contra ele para ter novamente aquela nova sensação correndo por todo seu corpo.

—O que foi, Paul? — Preocupado, John acariciou o braço do mais novo.

—John, por favor. — Paul agarrou a mão que percorria seu braço carinhosamente, trazendo-a para envolver a própria cintura mais uma vez. —Mais, Johnny... Mais, me fode mais... Faz aquilo de novo, é tão bom! — Deu uma leve rebolada e finalmente John compreendeu o que ele queria.

Um sorriso cresceu nos lábios finos de John e ele voltou a movimentar os quadris, exatamente da mesma maneira provocante. Não entendia o que Paul estava sentindo, mas as reações do outro encheram o rapaz de confiança.

Era tudo tão curioso e, quanto mais Paul tentava assimilar, mais perdido naquelas sensações ele ficava. Então o maldito ponto de prazer de fato existia, não? A maneira como estava se deleitando com aquilo, empurrando os próprios quadris para irem de encontro com as estocadas de Lennon, literalmente se fodendo naquele membro duro, ou a forma eficiente e até mesmo assombrosa como aquele ponto funcionava, Paul não conseguia decidir qual detalhe era mais bizarro.

Em seus sonhos e pensamentos mais eróticos, jamais que teria passado pela mente de Paul que sua primeira transa com John iria acabar com ele sendo fodido, agarrado na beirada de uma cama de solteiro de um hotel barato em uma das cidades mais românticas do mundo e simplesmente amando ter o pênis de John dentro de seu corpo. Por sorte, nenhum destes mesmos pensamentos conseguia ser tão perfeito quanto aquilo.

—John... Hmmm — A mão esquerda de Paul se arrastou pelo lençol branco e ele apertou o tecido em um punho. —Oh deus. — Escondeu o rosto no travesseiro, ofegando contra o material.

Seus corpos suados umedeciam todo o tipo de tecido que tocava suas peles, o quarto deliciosamente fervia. As molas da cama acompanhavam o ritmo, juntando-se ao som de pele batendo contra pele. O barulho não os preocupava, simplesmente não davam a mínima para se alguém no quarto ao lado pudesse ouvir, ou até mesmo se o hotel inteiro estivesse escutando-os.

—Paul. — John ergueu levemente o tronco, tentando olhar para o mais novo. Segurou uma das coxas de Paul, fazendo-o erguer a perna para oferecê-lo mais espaço para que pudesse aumentar a intensidade do vai-e-vem. —Paul, olha pra mim. — Paul desenterrou o rosto ruborizado do travesseiro e lançou para John o olhar que ele tanto queria. Sua franja já grudava na testa, os lábios permaneciam entreabertos por onde Paul respirava pesadamente. —Jesus, Macca. — John suspirou diante da visão de seu amante. Paul estava simplesmente lindo.

Paul soltou um grunhido surpreso quando, sem qualquer aviso por parte do mais velho, sentiu John sair de seu corpo. Antes que pudesse murmurar reclamações confusas sobre o porquê de John ter tomado tal atitude quando o ritmo anterior já estava simplesmente maravilhoso, Paul sentiu as mãos do outro em suas coxas e seu corpo foi virado para que deitasse com as costas contra o colchão estreito. Logo já tinha o peito de John colado contra o seu, o rapaz se acomodou entre suas pernas. Com a mão direita John segurou o próprio membro e o dirigiu novamente para a entrada apertada.

Não foi necessário muito esforço para que John escorregasse novamente para dentro daquela fenda quente e Paul soltou um gemido prazeroso ao sentir John deliciosamente o completando. As pernas do mais novo agarraram a cintura de John, seus pés forçavam os quadris do outro contra o próprio corpo. Paul não conseguiu evitar de arquear as costas quando John começou a se mover. Sua cabeça estava enterrada no travesseiro branco, observava John por grandes olhos sonolentos, ofegava a cada movimento, seus lábios abertos eram um convite irresistível para Lennon, este que se inclinou e clamou aquela boca quente que o provocava tanto.

De lento, delicado e profundo, o beijo logo se tornou algo completamente desastrado, saliva escorria pelos cantos de suas bocas, os lábios raramente conseguiam se manter juntos, limitando-os em certos momentos a apenas encostarem a boca contra a outra, dividindo uma respiração escassa.

—Paul... — Lennon sussurrou novamente o nome do amigo, desta vez contra a boca do próprio. Àquela altura suas estocadas eram fundas, controlavam todo o movimento do corpo de Paul. —Porra, eu sei que isso vai te assustar... Mas eu— Parou para engolir a saliva, os próprios gemidos tentavam atrapalhar suas frases. —Eu acho que estou apaixonado por você. – Paul abriu os olhos e o fitou com um olhar semicerrado. Os cílios fartos enfeitavam aquele olhar tão belo, lembrando Lennon de um dos motivos para se sentir tão atraído pelo amigo. —E-eu... Eu só estou tentando dizer que não quero parar, Macca.

John não queria parar. Apesar de tudo, mesmo no estado em que se encontrava, onde não dava a mínima para nada que não fosse o prazer de ter aquele membro roçando contra sua próstata e enviando arrepios tão fortes que o faziam tremer, Paul entendeu imediatamente o que aquela frase significava.

John não se referia à transa, mais especificamente aquela deliciosa transa. John não se referia aos próprios movimentos intensos, não se referia aos próprios gemidos.

Se referia simplesmente e somente ao relacionamento, aquele estranho relacionamento que cultivavam. Paul não queria pensar no assunto naquele exato momento, na verdade, ele não queria pensar nunca sobre o que acontecia entre ele e John, porém, estava mais do que na cara que tudo quanto é promessa de impor limites, não permitir que sentimentos fizessem parte daquilo, evitar pensar sobre o futuro, tudo era apenas promessas jogadas ao vento.

A paixão já estava envolvida, limites já foram quebrados, um futuro utópico já dava as caras na mente dos dois rapazes e os fazia criar planos que jamais poderiam ser concretizados.

Parar naquele momento realmente parecia algo impossível.

E se dependesse de Paul, este fim jamais chegaria, pois a única coisa que ele queria era um estranho rapaz de personalidade forte chamado John Lennon.

Nada abandonou Paul durante aquela intensa troca de olhares. Não por falta de resposta, mas sim porque estas mesmas resposta já eram mais do que óbvias. A curiosidade despertou algo muito maior e, por enquanto, o arrependimento era descartado.

Para preencher o vazio, Paul ergueu o tronco levemente e envolveu o pescoço de Lennon com a mão, puxando-o para capturar sua boca.

Permaneceram então daquela maneira, exatamente naquela mesma posição. Ambos com os olhos fechados, suando, murmurando frases, palavrões, repetindo os nomes um do outro contra lábios entreabertos.

—Me fode... John... Johnny... Mefodemefodemefodemefode... — Paul repetiu e repetiu com sussurros instáveis, cortados por cada investida. Sentia o orgasmo tão perto, seu pênis que acompanhava o ritmo imposto por Lennon já pingava, ainda intocado desde o momento que Paul fora penetrado.

Incrível. A palavra surgiu na mente de Paul ao se dar conta do assombroso detalhe, estava tão perto do orgasmo e seu membro não foi tocado uma vez sequer.

—Jooohn... — Paul choramingou. Cravou os dígitos de sua mão esquerda na nuca do mais velho. Seu corpo tremia, a sensação de formigamento na glande já havia começado. Estava tão perto. —Oooh Johnny! Deus, Johnny, e-eu vou gozar.

Escutou John dar uma curta e baixa risada ofegante. John se divertia com aquela pessoa necessitada que Paul havia se tornado.

—Você vai, Macca? — sussurrou sensualmente. Adorava sentir Paul praticamente derreter em seus braços com cada palavra que saia de sua boca naquele tom. —Então goze, Paulie... Goze e prove para mim o quanto você está adorando ser fodido.

O rapaz chegou ao próprio limite com um gemido dificultado, jogando a cabeça para trás e afundando as mechas escuras no travesseiro, a mão que segurava firmemente na nuca de John o abandonou e partiu para agarrar com força o lençol florido do hotel barato. Estava imerso naquele infinito mar de sensações atordoantes, Paul experimentava um dos orgasmos mais intensos de sua vida. Sentia sua mente desatar da própria consciência e, por instantes impossíveis de se processar em tal estado, Paul foi completamente dissolvido naquele ápice do prazer. Seu corpo formigava, desde as pontas dos dedos dos pés até as dos dedos das mãos. As coxas tremiam ao redor da cintura de John e seu pênis sofria leves espasmos conforme Paul se descarregava em jorros quentes contra o próprio abdômen e a barriga de Lennon.

John o segurava no lugar, assistindo com encantamento como o rapaz se desfazia em seus braços e sob cada comando seu. Mais algumas estocadas que nem sequer foram sentidas por Paul e John também era agraciado com o orgasmo, experimentando da sensação maravilhosa de esvaziar no corpo quente de seu melhor amigo.

Quando todo aquele clima sexual e luxurioso abaixou, os dois rapazes estavam resumidos à uma verdadeira bagunça sobre a estreita cama de solteiro. Recuperavam o fôlego, de olhos fechados e ofegando pelos lábios entreabertos. Suor cobria suas peles. John se mantinha agarrado a McCartney, segurando-o firmemente pela cintura e se sentindo escorregar do corpo exausto do amigo. Ele escondeu o rosto no pescoço de Paul, inalando do cheiro da pele e beijando o local.

Instantes pareciam voar, tudo passou muito rápido, em um momento, não conseguiam e não queriam mover sequer um músculo, no outro, John silenciosamente se erguia no colchão, parecendo quase revitalizado. Ele tocou a própria pele suada, percebendo que precisava de um banho. Sem falar nada, colocou os pés no chão e, nu da maneira como estava, caminhou em direção à própria mala e retirou uma peça de roupas limpas.

—John. — A voz cansada de Paul ecoou pelo quarto. Imediatamente Lennon olhou para trás e encontrou o rapaz, este que, ainda deitado, praticamente na mesma posição e recuperando as forças, lançou-lhe um olhar exausto e um sorriso que era tão adorável quanto satisfeito. —Eu também não quero parar.

Os cantos dos lábios finos de John se ergueram para um doce sorriso. Ele calmamente caminhou até Paul, abaixando-se diante do outro e plantando um leve selinho em sua boca, sussurrando contra o local:

—Então nós não vamos parar.

—Nunca?

—Nunca.

Em um hotel barato em Paris, sobre uma cama que mal conseguia comportar um só corpo, sentindo aquele por quem seu coração palpitava excitadamente abraça-lo como se jamais fosse soltar, Paul pela primeira vez chegou ao orgasmo em uma transa com Lennon.

 


Notas Finais


Créditos para a deliciosa Shaely ( https://spiritfanfics.com/perfil/shaelyoak ) por betar esse capítulo. <3

Pessoal... Eu não sei exatamente se pode fazer esse tipo de propaganda aqui, mas eu criei uma página de desenhos no Facebook, uma visitinha seria muito bem vinda: https://www.facebook.com/fabulosasobrancelhadegato/ <3

Obrigada por ler este capítulo. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...