História 50 shades of blue - 2 Capitulo 30 (flying - Veneza)

Foi difícil sair de Nova York.

Serio, como é que nos apegamos tanto as coisas sem perceber? É até irritante.

Mais pior do que sair do estado, foi sair do país.

Estávamos em um vôo para Veneza agora. Seriam quase nove horas de vôo, tinham se passado nem três e eu já estava enlouquecendo.

Odeio avião. Odeio voar!

Eu queria gritar isso pro Will que dormia profundamente ao meu lado, mas não podia.

Ele tem sorte de ser tão bonito e amável. - Pensei irritado.

Tentei pensar em algo produtivo ou dormir, mas de nada adiantou. Eu estava preocupado com Annabeth sozinha no apartamento, não deveria já que a menina já era de maior e bem esperta, mas estava mesmo assim.

São só duas semanas Nico. não, tem que ser as melhores duas semanas de sua vida. Me lembrei mentalmente.

Depois de um momento respirei fundo tomando coragem e fui até o banheiro do avião.

Aquilo que era lugar apertado.

Quando eu abri a porta para sair dei de cara com meu marido do outro lado, ele me empurrou para dentro rapidamente me surpreendendo fechando a porta atrás de si e avançando em meus lábios ferozmente.

Fiquei sem reação por um momento, mas seus lábios eram viciantes demais então logo eu estava retribuindo e guerreando com sua linda de forma maliciosa.

Ok, talvez voar não seja tão ruim.

Will deslizou suas mãos pelo meu corpo até chegar em meu membro e massagea-lo por cima da calça jeans escura, parei o beijo e o olhei.

- o que você está fazendo? –perguntei confuso e ele me jogou aquele sorriso com os olhos azul-céu quente.

- não é meio obvio? – ele disse beijando meu pescoço e já desabotoando minha calça e descendo meu zíper voltando a massagear meu membro agora por cima da cueca.

Reprimi o gemido com seu toque e ele atacou minha boca novamente.

- sexo no banheiro do avião? Serio? – provoquei-o com ironia e ele me jogou um olhar de “não reclame” enquanto descia e abaixava minha calça e cueca agachado a minha frente. – Will alguém pode ouvir ou perceber. – o adverti ansioso e ele riu baixo pegando meu membro e o massageando maliciosamente me olhando provocante.

- já não discutimos a questão de auto-controle senhor Di Angelo? – (decidimos manter nossos sobrenomes) – apenas se comporte e não faça barulho, vou ser rápido. – ele disse com o ar sexy que fez todo meu corpo se arrepiar e ascender.

Eu ia responder, mas no momento que fui abrir a boca para falar tive que fecha-la com força para não gemer.

Will abocanhou meu membro de uma só vez e começou a chupa-lo com vontade e prazer. A sensação era incrivelmente prazerosa e eu tive que me agarrar nas paredes do lugar e apertar o maxilar para tentar não gemer alto.

Fiquei o olhando, apesar de tudo ele parecia estar se deliciando com aquilo, era como se fosse mais para si mesmo do que para mim. Sua língua habilidosa passava por minha glande e extensão provocando antes dele iniciar outra sessão de chupadas profundas e prazerosas.

Quando todo meu corpo já estava em seu limite de prazer, quando a adrenalina subiu e todo meu corpo pareceu acelerar eu gozei em sua boca soltando um gemido abafado em minha garganta. Ele engoliu e passou sua língua em volta do meu membro como se tivesse o limpando o que me fez arrepiar, depois sorriu para mim puxando minha roupa para cima, para seu devido lugar.

Ele lavou as mãos e eu o encarei incrédulo, mas com um sorriso no rosto que eu não conseguia esconder.

- o que é que foi isso? – perguntei em um suspiro e ele deu nos ombros sorrindo.

- eu só quis começar nossa lua de mel bem. – ele disse puxando meu queixo e me beijando carinhosamente nos lábios.

- como se isso fosse muito difícil. – ironizei sorrindo.

Saímos do banheiro tentando ser discretos, e mesmo eu sabendo que estava corado e tinham pessoas nos olhando eu não desviei meus olhos para os lados.

Sentamos nas poltronas e Will se virou para mim intrigado.

- como se sente voltando para casa? – perguntou e eu dei nos ombros.

- tirando a parte disso aqui. – me referi a voar. – até que estou gostando da ideia. Eu não lembro muito de como é la, nem da língua em si.

A ideia de ir para a Itália foi dele mesmo, Will disse que apesar de toda sua fama e turnês nunca tinha ido a Veneza e estava muito curioso. Hades adotou a ideia garantindo que era uma boa e que ainda tinha a nossa antiga casa la. Isso não me agradou muito, não queria reviver aquelas lembranças de minha antiga família morta. Demorei a concordar e só fiz isso porque Will insistiu muito dizendo que ficaríamos em um hotel, mas Hades deixou as chaves da casa comigo mesmo assim e disse que caso eu quisesse poderia ficar la que ele tinha mandado limpar na semana anterior.

- parece um lugar romântico. – ele comentou como um pensamento alto e eu sorri.

- meu pai concordaria com você. Você deve ter percebido o quanto ele ama aquela cidade. – revirei os olhos ao me lembrar das historias que Hades contava sobre o lugar.

Will sorriu para mim e pegou minha mão se aproximando.

- eu acho que você vai amar também, ou voltar a amar já que não se lembra de la. – ele disse gentil para mim que roubei um beijo dele.

- eu com certeza vou amar já que estarei em lua de mel com meu marido super famoso que vai parar os turistas de Veneza para pedirem autógrafos e fotos. – falei com sarcasmo e ele riu baixo dando nos ombros.

- isso são efeitos colaterais meu anjo, ninguém mandou querer se casar com um marido "super famoso". – ele ironizou o final me fazendo sorrir.

- e convencido.

- ou realista.

- prefiro definir como convencido.

Ele riu mordendo o lábio para mim.

- que aguenta sua teimosia. – disse para mim e eu segurei para não mostrar a língua para ele (muito tempo com Thalia da nisso).

- ou realismo. – rebati o fazendo rir.

- então somos dois realistas. – concluiu e eu assenti antes de beija-lo novamente, agora mais lento e calmo.

Quando chegamos a primeira coisa que me chamou a atenção foi a quantidade de pessoas que tinha naquele lugar. Já estava escurecendo na Itália e o cheiro de maresia inundava minhas narinas. Will chamou um taxi e pareceu ficar aliviado por falarem inglês ali.

No caminho para o hotel fomos admirando a linda cidade subaquática. Os olhos dele brilhavam ao ver as diferentes casas construídas sobre a água, as cores, luzes e barcos de vários tipos. Encarei tentando me lembrar o nome daquele barco mais fino e comprido e com muito esforço me lembrei se chamar “Gondolas”. O clima estava agradável, quente, mas não tanto.

Com certeza uma das coisas que mais chamava a atenção em Veneza era as construções. Igrejas, praças e templos enormes esculpidos com graciosidade, faziam você ficar de boca aberta admirando.

Chegamos ao hotel que era chique e grande. Will deu nossos documentos a recepcionista que sorriu simpática e falou em inglês com ele, mas tinha um sotaque italiano que eu achei até que simpático.

A nossa suíte era ampla e luxuosa, como já esperado do meu lindo marido espaçoso. Havia uma cama enorme de casal, um frigobar, banheiro e uma quase sala. Tudo ali era de cores vivas e tinham um ar de aconchego. Ao final do quarto tinha uma sacada discreta, mas se tornava totalmente linda com a vista que nos proporcionava ao que eu imaginei ser o centro do lugar com o canal serpenteando abaixo.

Fui até la e fiquei observando as luzes de Veneza darem todo aquele ar romântico a cidade.

Talvez meu pai tenha razão afinal.

Will me abraçou por trás também apreciando a vista.

- é realmente linda. – ele disse em um suspiro admirado me fazendo sorrir.

- é sim. Nem acredito em como tudo esta perfeito. – disse me virando para olha-lo.

Ele sorriu para mim e seus olhos pareciam ainda mais quentes com as luzes alaranjadas do local.

- acredite, porque está. E eu pretendo deixar tudo ainda melhor. – ele disse me puxando para ele, colando nossos corpos e me beijando devagar, daquele jeito provocante dele.

Sorri entre o beijo.

- ah é senhor Solace? Posso saber como o senhor pretende fazer isso? – perguntei irônico ele mordeu os lábios.

Então em um movimento rápido suas mãos soltaram minha cintura e ele me pegou no colo como uma criança me fazendo ofegar de surpresa e voltou se para dentro do quarto me jogando na cama e ficando em cima de mim. Soltei uma gargalhada com aquilo e ele ficou me olhando de perto.

- acabou de ficar melhor. – ele disse com os olhos azul-oceano nos meus. Suspirei.

- o que!? – perguntei confuso. Ele pareceu amolecer, como se aquilo tudo fosse um sonho bom.

- o seu riso, acabou de deixar tudo ainda melhor. – ele explicou me contemplando e não pude deixar de me sentir constrangido e corar. Ele riu baixo e acariciou meu rosto levemente. – e está só melhorando. – disse provocativo.

Lhe dei um beliscão nas costelas o fazendo sorrir.

- idiota! – resmunguei sem jeito.

Will sem aviso nenhum me beijou intensamente. Suas mãos passavam por baixo da minha camisa alisando meu peitoral. As minhas por sua vez passeavam por suas costas e apertava de leve seu cabelo.

- agora Senhor Di Angelo vou terminar o que comecei no avião e te mostrar como é ser meu marido. – ele ameaçou se afastando um pouco para me olhar.

Sorri malicioso e desafiador para ele.

- sinto dizer senhor Solace, mas acho que não há nada que eu já não saiba sobre ser seu marido. – provoquei-o sarcástico, ele mordeu o lábio com malicia.

- você não deveria ter dito isso. – alertou e sem me deixar responder atacou minha boca novamente.