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História 50 Shades Of Jungkook - Imagine - Purple


Escrita por: _Unknown__

Notas do Autor


Heeeeey
Gente obrigadan pelos favs ♡
Bom, vou explicar o bag das cores, e do título da fic.
50 Shades=50 Tons
Cada cor ou tom no caso, vai simbolizar uma coisa. Por exemplo, roxo (esse cap) o Kook estava mais insano. Cada cor vai dizer como ele vai agir, por que na sinopse diz que ele é bipolar, ou seja, ele tem vários lados. Enfim, só pra explicar pra quem não tinha entendido ♡

Capítulo 2 - Purple


Fanfic / Fanfiction 50 Shades Of Jungkook - Imagine - Purple

- _____, querida! - a voz de Jungkook preencheu a sala no momento que entrei na mesma - contei os segundos para nosso reencontro - ele falou acompanhado de uma risada tão insana que senti toda minha disposição ficar na porta.

Me sentei na cadeira, e percebi que ele sorria mais do que o normal, digo, não que ele fosse normal, mas havia algo mais insano nele. Era como se ele esperasse algo de mim.

- eu... estive lendo e relendo sua ficha - constatei organizando os papéis de sua ficha - eu vi que não há nenhuma prova de os assassinatos que você admite ter cometido...

- hum... - ele cruzou os braços pensando, quase concentrado, e então sorriu, me olhando levantando uma das sobrancelhas - deve ser por que eu não os cometi.

- mas então por... - eu ia terminar de falar quando ele me cortou.

- ah! É mesmo! Mas então Jungkook? Por que diz isso?! - ele falava quase que sozinho. Soltou uma risada baixa, e então me olhou profundamente - um dia você vai entender, vai pensar como eu.

- eu realmente espero que não - rebati.

- han? - ele se ajustou - não querida, não dessa forma.

Eu ia perguntar a onde ele estava chegando com tudo isso, mas era desnecessário.
Admito que havia treinado algumas respostas que me fariam manter o controle desse "jogo", mas sinceramente eu tenho certeza que agora Jungkook tem poder até sobre os dados.

Respirei fundo, me preparando para encarar aqueles olhos negros, cheios de luxúria, tão misteriosos e impenetráveis. Hoje, algo estranho havia o deixado mais insano, e me pergunto o quê.

- está dizendo que não matou nenhuma das pessoas que diz ter matado?

- bom. Uma pessoa normal diria que "sim", mas sinceramente, não vou mentir para você.

- está dizendo que não as matou?

- nunca disse isso.

- então o que está dizendo? - falei mais firme e ele alargou o sorriso.

- estou dizendo que nada é como parece. Criamos fantasias que podem se tornar reais com o tempo - ele aproximou o corpo da mesa sussurrando - quanto mais nós pensamos, mais ficamos loucos.

A luz acima de sua cabeça fez com que sua franja fizesse sombras em seu rosto. Seus olhos ficaram mais negros, e seu sorriso cada vez mais insano. Seus lábios cheios e secos pareciam prontos para qualquer coisa, assim como ele.

- teve família? - procedi com as perguntas que eu havia escrito antes da consulta, para o caso de eu perder o foco, assim já tenho tudo o que fazer anotado.

- não.

- o que sente?

- hm? - ele levantou uma sobrancelha - não sinto nada.

Eu precisava ser mais objetiva, mordi o lábio pensando, e o vi me observando, com um sorriso malicioso em seu rosto. Me recompus e falei:

- me faça perguntas.

- hum... - ele riu - não gosto de coisas  fáceis.

- o que é fácil para você? - estreitei os olhos.

- tudo que está ao meu alcance.

- nem que isso custe vidas?

- vidas não importam.

- nem a sua?

- não considero isso uma vida.

Bingo, sorri vitoriosa anotando o que consegui. Não tinha muito o que anotar sobre ele, mas eu sei que algo está escondido, bem no fundo.

- querida... - ele murmurou e eu o olhei, ele sorria de lado - só estou te falando o que quero que acredite.

Nesse momento toda minha auto-confiança de segundos atrás foi embora. Como não pensei nisso? As mortes, sua família, ele estava dizendo tudo que quisesse, e eu estava acreditando.

Me levantei, andando em volta do quarto. Em sua "cama", percebi algo embaixo dela. Me agachei, ouvindo a risada do maior por trás de mim.

Estendi a mão e peguei uma seringa, com uma gota de um líquido negro restando dentro dela. Me virei, e vi Jungkook em pé, mesmo com as algemas o grudando na mesa, ele tinha uma postura desinteressada, mas estava atento.

- algo... familiar? - ele sorriu fraco.

- o que era isso? - levantei a seringa e ele riu.

- todos temos vícios, querida.

- drogas? - falei e ele me olhou incrédulo.

- ah! Que crime! Claro que não! Jungkook nunca faria isso! Que amador, tsc tsc. Você está me surpreendendo cada vez mais, querida. - ele riu ao ouvir o gravador indicar o fim da consulta - mas eu adoro surpresas.

Suspirei, pegando minhas coisas e saindo.
Minha mente estava confusa, ele era insano e suas palavras mesmo loucas tinham profundidade, tinham sentido.

Eu só preciso aprender a lê-lo, e na próxima consulta, quem não vai estar preparado para mim é Jungkook.


Notas Finais




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