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História 50 Shades Of Luna - Kiss Me


Escrita por: twtsparkle

Notas do Autor


OIIII, estou de volta com mais um capitulo, espero que gostem.

Capítulo 3 - Kiss Me


Fanfic / Fanfiction 50 Shades Of Luna - Kiss Me

Ambar está em êxtase.

— Mas o que ele estava fazendo na Castilho? — Sua curiosidade escoa pelo telefone. Eu estou nas profundezas da sala de estoque, tentando manter minha voz casual.

— Ele passou por aqui.

— Eu acho que isto é uma coincidência enorme, Luna. Você não acha que ele estava ai para ver você?

Ela especula. Meu coração bater forte com a possibilidade, mas a alegria dura pouco. A triste e decepcionante realidade é maçante, ele esteve aqui a negócios.

— Ele veio visitar a divisão de agricultura da universidade. Ele está financiando algumas pesquisas, — eu murmuro.

 

— Oh sim. Ele deu ao departamento uma doação de $2.5 milhões de Grant.

Uou.

— Como você sabe disto?

— Hello, eu sou uma jornalista, e eu escrevi um perfil sobre o cara. É meu trabalho saber disto.

— Ok, fique fria. Então você quer as fotos?

— Claro que eu quero. A questão é, quem vai fazê-las e onde.

— Nós podemos perguntar-lhe onde. Ele disse que vai ficar na área.

— Você pode contatá-lo?

— Eu tenho seu número de telefone celular- Ambar ofega.

— O mais rico, mais esquivo, mais enigmático solteiro do Estado da Argentina, apenas lhe deu seu número de telefone celular.

— Ah… sim?

—Luninha! Ele gosta de você. Não há dúvida sobre isto. — Seu tom é enfático.

—  Ambar,  ele  está  apenas  tentando  ser  agradável.  —  Mas  mesmo quando eu digo as palavras, eu sei que elas não são verdade.

—Matteo Balsano não é agradável.   Ele é educado, talvez. E uma pequena voz sussurra silenciosa, talvez Ambar esteja certa.   Fico arrepiada com a ideia de que talvez, apenas talvez, ele possa gostar de mim. Afinal, ele disse que estava contente por ela não ter feito à entrevista. Eu abraço a mim mesma com uma silenciosa alegria, balançando-me de um lado para outro, acolhendo a possibilidade de que ele possa gostar de mim por um breve momento. Mas Ambar me traz de volta para o agora.

— Eu não sei como vamos conseguir fazer as fotos. Barne, o nosso fotógrafo regular, não pode. Ele foi para casa na Espanha pelo fim de semana. Ele vai ficar puto por perder uma oportunidade para fotografar um dos principais empresários da América Latina.

— Humm… Que tal Simon?

— Grande ideia! Você pergunta a ele, ele faz qualquer coisa por você. Então chame Balsano e descubra onde ele nos encontrará. — Ambar é irritantemente arrogante sobre Simon.

— Eu acho que você deveria chamá-lo.

— Quem, Simon?— Ambar ridiculariza.

— Não, o Matteo.

—Luna, você é a única que tem um relacionamento.

— Relacionamento — Eu bufo para ela, minha voz subindo várias oitavas. — Eu mal conheço o cara.

— Pelo menos você o conheceu, — ela diz amargamente. — E ele parece querer conhecer você melhor.Apenas ligue para ele, — ela estala e desliga. Ela é tão mandona às vezes. Eu faço uma careta para meu celular, mostrando minha língua para ele.

Eu estou deixando uma mensagem para Simon, quando Gaston entra na sala de estoque procurando por lixas.

—  Nós  estamos  meio  ocupados  lá  fora,  Luna,  —  ele  diz  sem animosidade.

— Sim, hum, desculpe, — eu murmuro, voltando-me para sair.

— Então, como é que você conheceu Matteo Balsano? — A voz de Gaston tenta se mostrar indiferente, mas é pouco convincente.

— Eu tive que entrevistá-lo para nosso jornal estudantil. Ambar não estava bem. — Eu encolho os ombros, tentando soar casual, mas também sou pouco convincente.

—Matteo Balsano na Castilho. Vá entender, — Gaston bufa, pasmo. Ele agita sua cabeça como se para limpá-la. — E então, quer sair para beber ou algo assim hoje à noite?

Sempre que ele está em casa ele me convida para sair, e eu sempre digo não. É um ritual. Eu nunca considerei uma boa ideia sair com o irmão do chefe, e além disso, Gaston é muito atraente como todo jovem argentino da casa ao lado, mas ele é só meu amigo, e ele sabe disso, pois umas das minhas melhores amigas, Nina, é namorada dele, e não quero que me chamem de Fura Olho, por que aqui se você sair pra tomar café com algum homem, logo imediatamente começam a falar que estão jutos, e alem do mais, Gaston não é um homem literário e de bom papo. Balsano é?    Meu subconsciente pergunta-me, sua sobrancelha levantada no sentido figurado.

Eu o esbofeteio.

— Você não tem um jantar de família ou algo assim com seu irmão?

— Isto é amanhã.

— Talvez alguma outra hora, Gaston. Eu preciso estudar hoje à noite. Eu tenho meus exames finais na semana que vem.

—Luna, um dia destes, você dirá sim, — ele sorri quando eu escapo para a loja.

 

                                               (...)

— Mas eu fotógrafo lugares, Luna, não pessoas, — Simon geme.

— Amigo, por favor? — Eu imploro. Segurando meu celular, eu marcho pela sala de estar de nosso apartamento, desviando a vista da janela para a luz noturna desvanecendo.

— Dê-me o telefone. — Ambar agarra o telefone de mim, lançando seu sedoso e curto cabelo, loiro acima de seu ombro.

— Escute aqui, Simon Alvarez, se você quiser que nosso jornal cubra a  abertura  de  seu  show,  você  vai  fazer  estas  fotos  para  nós  amanhã, capiche? — Ambar pode ser terrivelmente dura.— Ótimo. Luna vai ligar de volta informando o local e horário. Nos vemos você amanhã. — Ela fecha meu celular com um estalo.— Feito. Tudo que nós precisamos fazer agora é decidir onde e quando. Ligue para ele. — Ela aponta o telefone para mim. Meu estômago revira.— Ligue para o Matteo, agora!

Eu faço uma careta para ela e alcanço no meu bolso de trás o cartão de negócios dele. Eu tomo uma profunda e firme respiração, e com dedos trêmulos, eu disco o número.

Ele responde no segundo toque. Sua voz é tranquila e fria.

—Balsano.

— Haa… Sr. Balsano? É Luna Valente. — Eu não reconheço minha própria voz, eu estou muito nervosa. Há uma breve pausa. Por dentro eu estou tremendo.

— Senhorita Valente. Como é bom ouvi-la. — Sua voz muda. Ele fica surpreso, eu acho, e ele soa tão… morno, sedutor até. Minha respiração entala, e eu ruborizo. De repente estou consciente de que Ambar Smith está olhando fixamente para mim, boquiaberta, e eu vou para a cozinha para evitar seu minucioso olhar indesejável.

— Haa, nós gostaríamos de fazer a sessão de fotos para o artigo.

Respire, Luna, respire.

Meus pulmões absorvem uma respiração apressada. — Amanhã, se estiver tudo bem. Onde seria conveniente para você, senhor?

Eu quase posso ouvir seu sorriso de esfinge pelo telefone.

— Eu vou estar no Heathman em San Martin. Digamos nove e meia, amanhã de manhã?

— Certo, nós veremos você lá. — Eu estou irradiante e sem fôlego, como uma criança, não uma mulher adulta que pode votar e beber legalmente na Argentina.

— Eu espero ansiosamente por isto, Senhorita Valente. — Eu visualizo o brilho perverso em seus olhos castanhos. Como ele consegue fazer com que sete pequenas  palavras, garantam tantas promessas  tentadoras?    Eu desligo.  Ambar está na cozinha, e ela está olhando fixamente para mim com um olhar de completa e total consternação em seu rosto.

— Luna Valente Benson. Você gosta dele! Eu nunca vi ou ouvi você tão, tão… afetada por alguém antes. Você está realmente corada.

— Oh Ambar, você sabe que eu ruborizo o tempo todo. É quase uma profissão. Não seja tão ridícula, — eu saio dessa rapidamente. Ela pisca para mim com surpresa, eu raramente fico com raiva, e se fico, rapidamente eu deixo para lá. — Eu apenas o acho… intimidante, isto é todo.

— Heathman, nada mal, — Ambar murmura. — Eu darei um telefonema para o gerente e negociarei um espaço para as fotos.

— Eu vou fazer o jantar. Depois eu preciso estudar. — Eu não posso esconder minha irritação com ela, quando eu abro um dos armários para fazer o jantar.

                                         (...)

 

Eu estou inquieta está noite, não paro de me mover e dar voltas e voltas na cama. Sonhando com olhos cinza, macacões, pernas longas, dedos longos, e um local muito escuro e inexplorado. Eu desperto duas vezes na noite, meu coração batendo muito rápido.  Oh, se não conseguir dormir, amanha vou estar com uma cara estupenda, eu me repreendo. Eu esmurro meu travesseiro e tento me ajeitar.

O Heathman está situado no coração do centro da cidade de San Martin, que é meio que parte de Buenos Aires, mais conhecida como o interior. Seu impressionante edifício de pedras marrom foi concluído bem antes da crise da década de XX. Simon, Nico e eu estamos viajando no meu Fusca, e Ambar está em seu CLK, uma vez que não cabemos todos em meu carro. Nico é amigo e gopher de Simon, e eu estou aqui para ajudar com a iluminação. Ambar conseguiu adquirir o uso de um quarto livre de encargos, pela manhã no Heathman, em troca de um crédito no artigo. Quando ela explica na recepção, que estamos aqui para fotografar Matteo Balsano, nós somos imediatamente conduzidos para uma suíte. Apenas uma suíte de tamanho  regular,  no  entanto,  já  que  aparentemente  o  Sr.  Balsano  está ocupando a maior do edifício. Um executivo de marketing muito interessado nos mostra à suíte, ele é extremamente jovem e está muito nervoso por alguma razão.

Eu suspeito que seja a beleza de Ambar e seu ar autoritário que o desarmou, porque ele faz o que ela quer. Os quartos são elegantes, discretos, e opulentamente mobiliado.

São nove horas. Nós temos meia hora para nos instalar. Ambar vai de um lado para o outro.

— Simon, eu acho que nós vamos fotografar contra aquela parede, você concorda? — Ela não espera por sua resposta. — Nico, limpe as cadeiras. Luna, você pode pedir ao serviço de quarto para trazer algumas bebidas? E deixe Balsano saber onde estamos.

Sim, Senhora.  Ela é tão dominadora. Eu desvio meu olhar, mas faço o que me é pedido.

Meia hora mais tarde, Matteo Balsano entra em nossa suíte.

Puta  merda!     Ele  está  vestindo  uma  camisa  branca,  aberta  no colarinho, e calças de flanela cinza que pendem de seus quadris. Seus cabelos incontroláveis ainda estão úmidos do banho. Minha boca fica seca só ao olhar para ele… ele é tão estupidamente quente.  Matteo entra na suíte acompanhado de um homem que aparenta ter seus trinta e poucos anos, com um corte militar, com um acentuado terno escuro e gravata, que fica em silencio no canto. Seus olhos cor de avelã nos observa impassível.

— Senhorita Valente, nos encontramos novamente. — Grey estende a mão, e eu a agito, piscando rapidamente.

 

 Gopher é um protocolo de redes de computadores que foi desenhado para distribuir, procurar e ter acesso a documentos na Internet. Uma maneira de dizer que a pessoa é um pau para toda obra, ou de grande ajuda.

 

Oh cara… ele realmente é bastante… uau. Quando eu toco em sua mão, eu sinto aquela deliciosa corrente atravessando-me diretamente, iluminando-me, fazendo-me ruborizar, e eu tenho certeza que minha respiração irregular deve ser audível.

— Sr. Balsano, esta é Ambar Smith, — eu murmuro, acenando com uma mão em direção a Ambar que avança, olhando-o diretamente nos olhos.

— A tenaz senhorita Simth. Como vai? — Ele lhe dá um pequeno sorriso, olhando genuinamente divertido. — Eu acredito que você está se sentindo melhor? Luna disse que você estava indisposta na semana passada.

—  Eu  estou  bem, obrigada,  Sr. Balsano. —  Ela  agita sua  mão  com firmeza, sem pestanejar.

Eu e Ambar esteve nas melhores escolas particulares da Argentina. Nossa família, quero dizer, nossa tia Sharon que é madrinha de Ambar ,tem dinheiro, eu sempre fui tímida e quieta, fui criada pelos meus pais, diferente de Ambar que foi criada por minha tia, e ela cresceu confiante e segura de seu lugar no mundo, assim como a tia Sharon. As duas não engolem nenhum desaforo. Eu as admiro.

— Obrigada por ter tempo para fazer isto. — Ela lhe dá um educado, sorriso profissional.

— É um prazer, — ele responde, voltando seu olhar castanho para mim, e eu coro novamente. Maldição.

— Este é Simon Alvares, nosso fotógrafo, — eu digo, sorrindo para Simon, que sorri com carinho de volta para mim. Seus olhos são frios quando ele olha de mim para Matteo.

— Sr. Balsano,— ele movimenta a cabeça.

— Sr. Alvarez, — A expressão de Matteo muda completamente quando ele avalia Simon.

— Onde você me quer? — Simon pergunta a ele. Seu tom soa vagamente ameaçador. Mas Ambar não está disposta a deixar Simon executar um show.

— Sr. Balsano, se você puder se sentar aqui, por favor? Tenha cuidado com os cabos de iluminação. E depois, nós vamos fazer algumas de pé também. — Ela o direciona para uma cadeira instalada contra a parede.

Nico liga as luzes, momentaneamente ofuscando Balsano, e murmura uma desculpa.

Então, Nico e eu recuamos e assistimos como Simon passa a tirar fotos. Ele tira várias fotos apoiadas, pedindo para Matteo virar-se de um jeito, de outro, mover seu braço, então, abaixá-lo novamente. Movendo o tripé, Simon tira muitas outras, enquanto Matteo se senta e posa, pacientemente e naturalmente por mais ou menos vinte minutos. Meu desejo se realizou: Eu posso ficar aqui de pé e admirar Balsano bem de perto. Duas vezes nossos olhos se fitam, e eu tenho que afastar o meu para longe de seu olhar nublado.

— Já é o suficiente sentando. — Amar comanda novamente. — De pé, Sr. Balsano? — Ela pergunta.

 

Ele se levanta, e Nico corre para remover a cadeira. O dispositivo da Nikon de Simon começa a clicar novamente.

— Eu acho que temos o suficiente, — Simon anuncia cinco minutos mais tarde.

— Ótimo, — diz Ambar. — Obrigada novamente, Sr. Balsano. — Ela o cumprimento, assim como Simon.

— Eu espero ansiosamente ler o artigo, Senhorita Smith, — Balsano murmura, e se vira para mim, aguardando à porta. — Você me acompanha, Senhorita Valente? — Ele pergunta.

— Claro, — eu digo, completamente arrebatada. Eu olho ansiosamente para Ambar, que encolhe os ombros para mim. Eu noto que Simon está carrancudo atrás dela.

— Bom dia para vocês todos, — diz Balsano enquanto ele abre a porta, abrindo caminho para me permitir sair primeiro.

Que inferno… o que é isto? O que ele quer?   Eu paro no corredor do hotel, remexendo-me nervosamente quando Matteo sai do quarto, seguido pelo Senhor “Corte de Recruta” em seu terno acentuado.

— Eu ligo para você,  Mariano, — ele murmura para o “Corte de Recruta”. Mariano caminha pelo corredor abaixo, e Matteo vira seu olhar castanho queimando para mim.Merda… eu fiz algo errado?

— Gostaria de saber se você se juntaria a mim para o café da manhã.

Meu coração dispara em minha boca. Um encontro? Matteo Balsano está me convidando para um encontro. Ele está perguntando se você quer um café. Talvez ele pense que você não acordou ainda, meu subconsciente resmunga para mim em um humor irônico novamente. Eu limpo minha garganta tentando controlar meus nervos.

— Eu tenho que levar todo mundo para casa, — eu murmuro, me desculpando, torcendo minhas mãos e os dedos na minha frente.

— MARIANO, — ele chama, fazendo-me saltar. Mariano, que tinha retrocedido pelo corredor abaixo, se vira e volta em direção a nós.

— Eles vão para a universidade? — Balsano pergunta, sua voz suave e inquiridora. Eu movimento a cabeça, muito atordoada para falar.— Mariano pode levá-los. Ele é meu motorista. Nós temos um grande 4×4 aqui, então ele poderá levar o equipamento também.

—  Sr.  Balsano?  —  Matteo  pergunta  quando  ele  nos  alcança, permanecendo distante.

—  Por  favor,  você  pode  conduzir  o  fotógrafo,  seu  assistente, e  a Senhorita Smith para casa?

— Certamente, senhor, —Mariano responde.

— Pronto. Agora você pode juntar-se a mim para o café? — Balsano sorri como se tivesse concluído um negócio.

Eu olho feio para ele.

 

— Aah, Sr. Balsano, é, isto realmente… olhe, Mariano não tem que levá-los para casa. — Eu lanço um breve olhar para Mariano, que permanece estoicamente impassível. — Eu trocarei de veículo com Ambar, se você me der um momento.

Balsano sorri deslumbrante, desprotegido, natural, exibindo todos os seus dentes, um sorriso glorioso. Oh meu Deus… e ele abre a porta da suíte para que eu possa entrar. Eu passo ao redor dele para entrar no quarto, encontrando Ambar em uma profunda discussão com Simon.

— Ana, eu acho que ele definitivamente gosta de você, — ela diz sem qualquer preâmbulo. Simon me olha com desaprovação. — Mas eu não confio nele, — ela adiciona. Eu levanto minha mão na esperança de que ela pare de falar. Por algum milagre, ela o faz.

—Ambar, se você levar o fusca, eu posso levar seu carro?

— Por quê?

—Matteo Balsano me convidou para tomar café com ele.

Ela fica boquiaberta. Ambar emudece! Eu saboreio o momento. Ela me agarra pelo braço e me arrasta para o quarto que fica fora da sala de estar da suíte.

—Luna, há algo sobre ele. — Seu tom é cheio de advertência. — Ele é magnífico, eu concordo, mas eu acho que ele é perigoso. Especialmente para alguém como você.

— O que você quer dizer, com alguém como eu? — Eu exijo, afrontada.

— Uma inocente como você, Luninha. Você sabe o que eu quero dizer, — ela fala um pouco irritada. Eu ruborizo.

— Ambar, é apenas um café. Eu estou começando meus exames finais esta semana, e eu preciso estudar, então eu não vou demorar muito.

Ela franze seus lábios como se considerando meu pedido. Finalmente, ela pesca as chaves do carro do bolso e entrega-as para mim. Eu entrego as minhas.

— Eu vejo você mais tarde. Não demore muito, ou eu vou enviar uma busca e salvamento.

— Obrigada. — Eu a abraço.

Eu saio da suíte para encontrar Matteo Balsano esperando, encostado contra a parede, parecendo com um modelo em uma pose para alguma brilhante revista top de linha.

— Ok, vamos tomar café, — eu murmuro, ruborizando como uma beterraba vermelha.

Ele sorri.

— Depois de você, Senhorita Valente. — Ele se ergue, levantando a mão para que eu vá primeiro.

Eu faço meu caminho pelo corredor abaixo, meus joelhos trêmulos, meu estômago cheio de borboletas, e meu coração em minha boca, batendo em um ritmo dramático desigual. Eu vou tomar um café com Matteo Balsano… e eu odeio café.

Nós   caminhamos   juntos   pelo   largo   corredor   do   hotel   para   os elevadores. O que eu devo dizer a ele?  Minha mente de repente paralisa com apreensão. Sobre o que nós vamos conversar?

O que na Terra eu tenho em comum com ele? Sua voz suave e morna me surpreende de meu devaneio.

— Quanto tempo você e Ambar Smith se conhecem?- Matteo Pergunta direcionando seu olhar para mim- Pois pelo o que eu notei vocês tem um sobrenome diferente, então eu deduzo que vocês não são primas de sangue, estou certo?

— Sim, você esta. Os pais de Ambar faleceram quando ela tinha 4 anos, então a guarda dela foi para sua madrinha Sharon Benson, que é minha tia. Então eu conheço Ambar desde os meus 3 anos.

— Humm, — ele responde, reservado. O que ele está pensando?

Nos elevadores, ele aperta o botão de chamada, e a campainha toca quase que imediatamente. As portas deslizam abertas, revelando um jovem casal em um amasso apaixonado do lado de dentro. Surpresos e envergonhados, eles se separam, olhando culpados em todas as direções, menos na nossa. Matteo e eu entramos no elevador.

Eu estou lutando para manter uma expressão séria, então eu olho para o chão, sentindo minhas bochechas ficando vermelhas. Quando eu espio para Balsano através de meus cílios, ele tem a sugestão de um sorriso em seus lábios, mas é muito difícil de dizer. O jovem casal não diz nada, e nós viajamos até o andar térreo em um silêncio constrangedor. Nós nem sequer temos uma inútil música ambiente para nos distrair.

As portas abrem e, para minha surpresa, Matteo toma minha mão, apertando-a com seus dedos longos e frios. Eu sinto o choque correr por mim, e meus já rápidos batimentos aceleram. Quando ele me leva para fora do elevador, nós podemos ouvir as risadinhas suprimidas do casal que estoura atrás de nós. Matteo sorri.

— O que tem os elevadores? — Ele murmura.

Nós cruzamos o extenso saguão movimentado do hotel, em direção à entrada, mas, Matteo evita a porta giratória e, eu me pergunto se isto é porque ele teria que largar minha mão.

Do lado de fora, está um ameno domingo de maio. O sol está brilhando e o tráfico está limpo. Balsano vira à esquerda e anda até a esquina, onde nos paramos, esperando pelas luzes de pedestres do cruzamento mudar. Ele ainda está segurando minha mão. Eu estou na rua, e Matteo Balsano está segurando minha mão.   Ninguém jamais segurou minha mão. Eu me sinto tonta, e eu estou formigando por toda parte. Eu tento sufocar o ridículo sorriso que ameaça repartir meu rosto em dois. Tente ficar fria, Luna, meu subconsciente implora. O homem verde aparece, e nós andamos novamente.

Nós caminhamos quatro quarteirões, antes de alcançarmos a Cafeteria de San Martin, onde Matteo me libera para segurar a porta aberta, para que eu possa entrar.

 

— Por que você não escolhe uma mesa, enquanto eu pego as bebidas. O que você gostaria? — Ele pergunta, cortês como sempre.

— Eu quero… um, English Breakfast tea .- Ele levanta suas sobrancelhas.

— Café não?

— Eu não gosto de café. -Ele sorri.

— Ok, chá em saquinho. Açúcar?

Por um momento, eu fico atordoada, pensando que está me chamando carinhosamente, mas felizmente meu subconsciente entra em ação com lábios franzidos. Não, estúpida, se você quer açúcar?

— Não obrigada. — Eu olho para baixo para meus dedos atados.

— Alguma coisa para comer?

— Não obrigada. — Eu sacudo minha cabeça, e ele anda para o balcão. Eu disfarçadamente olho para ele sob meus cílios, enquanto ele está na fila de espera para ser servido. Eu poderia observá-lo o dia todo… ele é alto, de ombros largos, esbelto e a forma como suas calças pendem de seus quadris…Oh meu Deus.   Algumas vezes ele corre seus longos e graciosos dedos por seus agora, cabelos secos, mas ainda desordenado. Humm… eu gostaria de  fazer  isto.   O pensamento  vem espontaneamente em minha mente, e meu rosto incendeia. Eu mordo meu lábio e olho para minhas mãos novamente, não gostando para onde meus pensamentos rebeldes estão se dirigindo.

— Um centavo por seus pensamentos? — Matteo está de volta, assustando-me.

Eu fico roxa. Eu estava apenas pensando em correr meus dedos por seus cabelos e perguntando-me se pareceria suave ao toque.   Eu balanço minha cabeça. Ele está carregando uma bandeja, que ele coloca sobre a pequena mesa redonda de carvalho envernizada. Ele me entrega uma xícara e  um  pires,  um  pequeno  bule,  e  um  pratinho  contendo  um  solitário saquinho de chá impresso “Twinings English Breakfast”, meu favorito. Ele carrega um café que ostenta um maravilhoso padrão de folhas impresso no leite. Como eles fazem isto?  Eu me pergunto à toa. Ele também comprou um bolinho de mirtilo para si mesmo. Pondo de lado a bandeja, ele se senta do meu lado oposto e cruza suas longas pernas. Ele parece tão confortável, tão à vontade com seu corpo, eu o invejo. E aqui estou eu, toda desengonçada e descoordenada, incapaz de conseguir ir de A até B sem cair de cara no chão.

— Seus pensamentos? — Ele solicita.

— Este é meu chá favorito. — Minha voz é calma, ofegante. Eu simplesmente  não  posso  acreditar  que  eu  estou  sentada  em  frente  a Matteo Balsano, em uma cafeteria em San Martin. Ele franze a testa. Ele sabe que eu estou escondendo algo. Eu coloco o saquinho de chá no bule e quase que imediatamente o pesco novamente com minha colher de chá. Quando eu coloco o saquinho usado de volta no pratinho, ele dobra sua cabeça olhando pra mim interrogativamente.

— Eu gosto de meu chá preto e fraco, — eu murmuro como uma explicação.

— Entendo. Ele é seu namorado?

Uou… O que?

— Quem?

— O fotógrafo. Simon Alvarez.

Eu rio nervosa, mas curiosa. O que deu a ele aquela impressão?

— Não. Simon é um bom amigo, apenas isto. Por que você pensou que ele fosse meu namorado?

— O modo como você sorriu para ele, e ele para você. — Seu olhar castanho mantém o meu. Ele é tão enervante. Eu quero desviar o olhar, mas eu estou presa, encantada.

— Ele é mais como da família, — eu sussurro.

Balsano acena ligeiramente com a cabeça, aparentemente satisfeito com a minha resposta, e eu olho para baixo para seu bolinho de mirtilo. Seus longos dedos habilmente descascam o papel, e eu assisto fascinada.

— Você quer um? — Ele pergunta, e aquele secreto sorriso divertido, está de volta.

— Não obrigada. — Eu franzo a testa e olho para baixo, para minhas mãos novamente.

— E o garoto que eu conheci ontem na loja. Ele não é seu namorado?

— Não. Gaston é apenas um amigo, e namorado da minha melhor amiga. Eu disse a você ontem. — Oh, isto está ficando ridículo. — Por que você pergunta?

— Você parece ficar nervosa ao redor dos homens.

Puta merda, isto é pessoal. Eu fico nervosa apenas ao seu redor, Matteo.

— Eu acho você intimidante. — Eu fico escarlate, mas mentalmente eu dou tapinhas em minhas costas pela minha franqueza, e olho para minhas mãos novamente. Eu ouço seu profundo suspiro.

— Você deve me achar intimidante, — ele acena concordando. — Você é muito honesta. Por favor, não olhe para baixo. Eu gosto de ver seu rosto.

Oh. Eu olho para ele, e ele me dá um sorriso encorajador, mas irônico.

— Isto me dá algum tipo de pista do que você pode estar pensando, — ele inspira. — Você é um mistério, Senhorita Valente.

Misteriosa? Eu?

— Não existe nada misterioso em mim.

— Eu penso que você é muito auto-suficiente, — ele murmura.

Eu sou? Uau… como vou administrar isto?  Isto é desconcertante. Eu, auto-suficiente?

 

De jeito nenhum.

— Exceto quando você ruboriza, claro, o que acontece frequentemente. Eu só gostaria de saber por que você estava corada. — Ele joga um pequeno pedaço de bolinho em sua boca, e começa a mastigá-lo lentamente, sem tirar seus olhos de mim. Como se fosse uma sugestão, e eu ruborizo. Merda!

— Você sempre faz este tipo de observações pessoais?

— Eu não percebi que fosse. Eu ofendi você? — Ele parece surpreso.

— Não, — eu respondo honestamente.

— Bom.

— Mas você é muito arrogante, — eu retalio calmamente.

Ele levanta as sobrancelhas e, se não me engano, ele ruboriza ligeiramente também.

— Eu estou acostumado a fazer as coisas do meu jeito, Luna, — ele murmura. — Com todas as coisas.

— Eu não duvido disso. Por que você não me pediu para chamá-lo por seu primeiro nome? — Eu fico surpresa por minha audácia. Por que esta conversa se tornou tão séria? Isto não está indo do modo como eu pensei que fosse. Eu não posso acreditar que eu estou me sentindo tão antagônica com ele.

É como se ele estivesse tentando me advertir.

— As únicas pessoas que usam meu nome de batismo são a minha família e alguns amigos íntimos. Este é o modo que eu gosto.

Oh. Ele ainda não disse, “Chame-me Matteo”. Ele é um maníaco por controle,  não  existe  nenhuma  outra  explicação,  e  parte  de  mim  está pensando que, talvez, teria sido melhor se Ambar o entrevistasse. Dois maníacos por controle, juntos. Mais claro que ela é loira, como todas as mulheres em seu escritório.  E ela é bonita, meu subconsciente me lembra. Eu não gosto da ideia de Matteo e Ambar. Eu tomo um gole de meu chá, e Balsano come outro pequeno pedaço de seu bolinho.

— Você é filha única? — Ele pergunta.

Uou… ele continua a mudar de direção.

— Sim.

— Fale-me sobre seus pais.

Por que ele quer saber disto? É tão enfadonho.

—  Minha  mãe  vive  no Mexico com  seu  novo  marido  Rey.  Meu padrasto vive em Cordóva.

— Seu pai?

— Meu pai morreu quando eu era um bebê.

— Eu sinto muito, — ele murmura e um incomodado olhar fugaz, atravessa seu rosto.

— Eu não me lembro dele.

— E sua mãe se casou de novo?

 

Eu bufo.

— Você pode dizer isto.

Ele franze a testa para mim.

— Você não está indo muito longe, não é? — Ele diz secamente, coçando seu queixo, como se estivesse pensamento profundamente.

— Nem você.

— Você já me entrevistou uma vez, e eu me lembro de algumas questões bastante comprometedoras. — Ele sorri afetuosamente para mim.

Puta merda.  Ele está lembrando a pergunta do “gay”. Mais uma vez, eu fico mortificada. Daqui a anos, eu sei, vou precisar de terapia intensiva para não sentir vergonha toda vez que eu recordar este momento. Eu começo a murmurar sobre minha mãe, qualquer coisa para bloquear esta memória.

— Minha mãe é maravilhosa. Ela é uma romântica incurável. Ela atualmente está casada com seu quarto marido.

Christian levanta as sobrancelhas em surpresa.

— Eu sinto falta dela, — eu continuo. — Ela tem Rey agora. Eu só espero que ele possa vigiá-la e juntar os pedaços, quando seus esquemas desmiolados não saírem como planejado. — Eu ternamente sorrio. Eu não vejo minha mãe por um longo tempo. Matteo observa-me atentamente, tomando goles ocasionais de seu café. Eu realmente não devia olhar para sua boca. É inquietante. Aqueles lábios.

— Você se entende com seu padrasto?

— Claro. Eu cresci com ele. Ele é o único pai que eu conheci.

— E como ele é?

—Miguel? Ele é… reservado.

— Só isto? — Balsano pergunta, surpreso.

Eu encolho os ombros. O que este homem espera? A história da minha vida?

 

— Reservado como sua enteada, — Balsano sugere de imediato. Eu me abstenho afastando meu olhar dele.

— Ele gosta de futebol, especialmente futebol europeu, e de boliche, e pesca com mosca, e fazer móveis. Ele é um carpinteiro. Ex- fuzileiro. — Eu suspiro.

— Você viveu com ele?

— Sim. Minha mãe encontrou o Terceiro Marido, quando eu tinha quinze anos. Eu fiquei com Miguel.

Ele franze a testa como se não entendesse.

— Você não quis viver com sua mãe? — Ele pergunta. Eu ruborizo. Isto não é realmente de sua conta.

— Terceiro Marido vivia na Espnha. Minha casa estava em Cordóva. E você sabe… minha mãe era recém- casada. — Eu paro. Minha mãe nunca falou sobre o ser terceiro marido. Onde Balsano está querendo ir com isso? Isto não é de sua conta. Dois podem jogar este jogo.

 

— Fale-me sobre seus pais, — eu pergunto. Ele encolhe os ombros.

— Meu papai é um advogado, minha mãe é pediatra. Eles vivem em Buenos Aires.

Oh… ele teve uma educação cara. E eu me pergunto sobre um casal bem sucedido que adota três crianças, e uma delas se transforma em um belo homem que assume o mundo dos negócios e o conquista sozinho. O que o levou a ser deste modo? Seus pais devem estar orgulhosos.

— O que seus irmãos fazem?

— Ramiro está na construção, e minha irmã mais nova, Delfina está em Paris, estudando arte culinária com algum renomado chefe de cozinha francês. — Seus olhos nublam com irritação. Ele não quer falar sobre sua família ou ele mesmo.

— Eu ouvi dizer que Paris é adorável, — eu murmuro. Por que ele não quer conversar sobre sua família? É porque ele é adotado?

—  É  bonita.  Você  já  esteve  lá?  —  Ele  pergunta,  sua  irritação esquecida.

—  Eu  nunca  deixei  o  continente  da America do Sul.  —  Então,  agora  nós voltamos para banalidades. O que ele está escondendo?

— Você gostaria de ir?

— Para Paris? — Eu bufo. Isto me desequilibra, quem não gostaria de ir para Paris? — É claro, — eu concedo. — Mas é a Inglaterra que eu realmente gostaria de visitar.

Ele dobra sua cabeça para um lado, correndo seu dedo indicador por seu lábio inferior… oh meu.

— Por quê?

Eu pisco rapidamente. Concentre-se, Luna.

— É a casa de Shakespeare, Austen, as irmãs de Brontë, Thomas Hardy.  Eu  gostaria  de  ver  os  lugares  que  inspiraram  estas  pessoas  a escrever livros tão maravilhosos.

Toda esta conversa de grandes nomes literários, faz-me lembrar de que eu devia estar estudando. Eu olhar para meu relógio.

— É melhor eu ir. Eu tenho que estudar.

— Para seus exames?

— Sim. Eles começam na terça-feira.

— Onde está o carro da senhorita Smith?

— No estacionamento do hotel.

— Eu vou levá-la de volta.

— Obrigado pelo chá, Sr. Balsano.

Ele sorri com seu estranho sorriso “eu tenho um grande segredo”.

— Você é bem-vinda, Luna. O prazer é todo meu. Venha, — ele comanda, e segura minha mão com a sua. Eu seguro-a, confusa, e o sigo para fora da cafeteria.

 

Nós andamos de volta para o hotel, e eu gostaria de dizer que estamos em um silêncio sociável. Ele pelo menos parece em sua habitual tranquilidade, introspectivo. Quanto a mim, estou desesperadamente tentando avaliar como foi nosso café da manhã. Eu sinto como se eu tivesse sido entrevistada para uma posição, mas não estou certa para que.

— Você sempre usa calça jeans? — Ele pergunta inesperadamente.

— Geralmente.

Ele movimenta a cabeça. Nós voltamos ao cruzamento, do outro lado da estrada do hotel. Minha mente está se recuperando. Que pergunta estranha… E estou ciente que nosso tempo juntos é limitado. É isto. Isto é tudo, e eu estraguei tudo completamente, eu sei. Talvez ele tenha alguém.

— Você tem uma namorada? — Eu deixo escapar. Puta merda, eu acabei de dizer isto em voz alta?

Seus lábios dão um meio sorriso, e ele olha para mim.

— Não, Luna. Eu não sou do tipo que namora, — ele suavemente diz.

 

Oh… o que isso quer dizer?  Ele é gay? Oh, talvez ele seja, merda! Ele deve ter mentido para mim em sua entrevista. E por um momento, eu acho que ele vai seguir com alguma explicação, alguma pista para esta declaração enigmática, mas  ele  não  o  faz.  Eu  tenho  que  ir.  Eu  tenho  que  tentar organizar meus pensamentos. Eu tenho que ficar longe dele. Eu caminho adiante, e tropeço, tropeço de cabeça na calçada.

— Merda, Luna! — Balsano grita.

Ele puxa a minha mão com tanta força, que eu caio para trás contra ele, enquanto um ciclista que passa a toda velocidade, quase me acertando, indo pelo caminho errado nesta rua de mão única.

Tudo  acontece  tão  rápido,  que  em  um  minuto  estou  caindo,  no próximo eu estou em seus braços, e ele está me segurando firmemente contra seu tórax. Eu inalo seu cheiro limpo, cheiro vital. Ele cheira a roupa limpa e fresca, e a algum sabonete caro. Oh meu Deus, é inebriante. Eu inalo profundamente.

— Você está bem? — Ele sussurra. Ele está com um braço ao meu redor, apertando-me junto a ele, enquanto os dedos de sua outra mão, suavemente rastreia meu rosto sondando, examinando-me. Seu polegar escova  meu  lábio  inferior  e  eu  ouço  sua  respiração  ofegante.  Ele  está olhando  fixamente  em  meus  olhos,  e  eu  seguro  seu  ansioso  olhar, queimando por um momento ou talvez para sempre… mas eventualmente, minha  atenção  é  atraída para  sua  bonita boca.  Oh  meu  Deus.    E pela primeira vez em meus vinte e um anos, eu quero ser beijada. Eu quero sentir sua boca na minha.


Notas Finais


Gostaram?
Odiaram?
Será que Matteo vai beijar Luna?
Descubra no proximo.


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