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História 50 Tons De Bieber ( JB ) - Dor


Escrita por: EllyLBelieber

Capítulo 7 - Dor


Fanfic / Fanfiction 50 Tons De Bieber ( JB ) - Dor

Três meses depois...


POV - Jullie Clark 


- Na escola eu nem prestava atenção direito as aulas, eu até estava nelas mais não as assistia. Eu estava distante, e meus pensamentos já não me obedeciam, era como se meu corpo, meu consciente não me pertencessem.


- Em casa era pior, pois se na escola apenas a Jessy realmente sabia o que estava acontecendo, em casa minhas irmãs e meus pais diziam o quanto eu estava estranha. E me perturbavam com perguntas, das quais não tinham respostas.


- Já havia se passado três meses dos beijos ocorridos entre Justin e eu. E nós fingimos que nada havia acontecido e seguiamos com a amizade que crescia, e os meus sentimentos também. Eu tentava ignorar o que sentia e o que ele me causava quando estava por perto, mais era mais forte que eu.


- Eu disfarçava e tentava não olhar, e dizia ao meu coração que eu não era pra ele. As tentativas estavam sendo em vão. E conquista-lo era apenas um desejo, e conforme eu tentava mais eu me convencia que o amor não me pertenceria, só uma coisa eu conseguia conquistar, a amizade dele.


- Passamos a sair juntos, e sempre que meus pais deixavam eu e minhas irmãs íamos a restaurantes, parques e boates, na companhia dos Bieber's.


- Conforme os dias vão passando eu vou observando-o melhor, ele não era 100% arrogante, mais ele era muito misterioso.


- Estava sentada embaixo da árvore no pátio da escola observando todos aqueles rapazes na minha frente, sentados, correndo ou beijando alguma garota do lado.


- Foi aí que eu fui percebendo o quanto eu era solitária às vezes e que Justin era parecido comigo e talvez por baixo daquela capa de brincalhão e até mesmo de sedutor, talvez tivesse o rapaz tímido e tão solitário como eu, querendo um pouco mais de carinho e de amor.


- Peguei a minha caderneta de notas onde estava a lista de tudo que eu já tinha observado em Justin nesses dias, para ver como eu deveria me portar diante de cada situação da qual ele me oferecesse, sem que eu quebrasse aquele elo que estava começando a surgir de uma amizade. E que eu esperava se tornar realmente uma grande amizade assim como o laço entre mim e os irmãos dele.


- Fiquei ali pensando durante alguns minutos lembrando de cada cena desde que a gente se encontrou pela primeira vez.


- Foi aí que eu fui percebendo que o lobo na verdade era metade cordeirinho. Olhei para o papel e vi ali cinqüenta palavras, cinqüenta características sobre o Bieber, ele não era o mão de ferro, ele não era o chefão, ele era normal e mesmo por baixo daquelas cinqüenta capas eu sabia que no fundo talvez só uma prevalecesse a do amoroso.


- Conforme eu me aproximava, mais eu me envolvia e me apaixonava. Aquilo estava me consumindo era difícil estar ao lado dele e não encara-lo. Era difícil não perceber o quanto ele é maravilhoso, e mais difícil ainda não perceber os olhos me observando.


- As vezes sentia como se todos soubessem o que estava dentro de mim. Era como se cada pessoa estivesse lendo os meus pensamentos.


- Eu dizia para mim mesma, isso vai passar ... ele é só um amigo, ele é irmão da sua melhor amiga, é irmão dos seus amigos. Esquece ele, é mais velho que você, é experiente. Mais ao mesmo tempo tinha uma voz dentro de mim que dizia que aquilo só aumentaria, que eu não precisava fugir. Mas, eu fugia, eu corria e era como se eu tivesse correndo em uma esteira, e por mais que eu tentasse alcançar ela sempre me jogava para trás.


- Era como nadar contra corrente, mas eu ficava ali fingindo ser uma boa amiga escutando e aprendendo sobre ele. Mais cada vez que ele falava comigo, que ele era carinhoso meu coração acelerava, eu não tinha como impedir esses impulsos, não podia. Pois não eram intencionais, eram verdadeiros.


- Dor... É tudo que eu sinto. As vezes vejo aquelas putas alisando, investindo nele, a tonta aqui tinha que ver e fingir que nada estava acontecendo.


- E por dentro eu desmoronava. Quantas noites chorei, como se cada lágrima fosse lavar o que eu estava sentindo, mais só piorava.


- O tempo foi passando e fui sendo anestesiada até eu achar que tudo que ele é... É um amigo e o tempo me provaria isso, eu só tenho que deixa-lo passar.


Seis meses depois ...


- Havíamos nos beijando três vezes e não passaram dos beijos. Já fazia seis meses que  tínhamos ficado durante aquela festa de aniversário.


- Alguns beijinhos e amassos, mas nada além disso, eu continuo aqui intacta.

 

- Embora houvesse se passado meses, não tinha um único dia que eu não pensasse nele de várias maneiras e todas as possibilidades possíveis que se deseja alguém.


- Mais eu seguia meu disfarce de super amiga, controlando os ciúmes e a dor.


- Mais conforme o tempo passava ficava mais difícil, principalmente quando eu o via com alguém.



Flashblack on


- Bom dia.  Falei assim que entrei na sala da casa dos Bieber's, encontrando Pattie e Jessy.


- Bom dia.  - Responderam. Estávamos conversando quando as gargalhadas chamou nossa atenção. Virei para ver achando ser Jack e minhas irmãs.


- Foi uma surpresa ver ele descendo as escadas com duas vadias, e ter que fingir que não estava vendo nada.  Voltei rapidamente a olhar para Pattie e fazer de conta que não vi nada.


- Ele passou pela porta do hall de entrada indo pra fora.


- Eu baixei a cabeça fechando os olhos e respirei fundo tentando tirar da mente a imagem. Era tarde demais eu já estava chorando.


- O que foi ?  - Quis saber Pattie preocupada.


- Nada.  - Disse levantando com Jessy me abraçando indo até a escada.


- Ela me levou para o seu quarto onde eu poderia desabafar sem que ninguém visse a cena patética.


- Não fica assim.  - Dizia Jessy. Eu odeio ver você assim.


- O que você quer que eu faça ?  Que vá até ele e diga que tá doendo. Que eu não suporto mais ver ele e não tê-lo.


Eu não sei o que fazer Jessy, esses meses eu venho vivendo um disfarce, uma mentira.


- Eu como pra poder ter forças mesmo sem vontade. Sorrio sem alegria, pra disfarçar a dor, onde tudo que quero é dizer o quanto o amo. Ao invés disso fingo o posto de melhor amiga, aceitando o fato de que nunca terei o amor dele.


- Então, isso ?  - A voz de Pattie ecoa pelo quarto dando um susto em nós.


- Você ama o Justin, e ele está machucando você. Isso vai ter um fim e vai ser agora.


- Não ! Gritei assim que vi ela voltar a porta para ir em direção a escada.


- Por favor não faz isso. Eu suporto, ele não tem culpa de não me amar. Ninguém manda no coração, e ele não manda no dele. Ele ama outra pessoa.  - Digo aos soluços.


- E quanto tempo você está sofrendo com isso ?  - Quis saber ela.  Seis meses.  - Respondi.  Mais vai passar Pattie. Só me promete que não vai falar com Justin.


- Jullie, eu acho que ...  Promete, por favor. É só uma paixonite de adolescente, vai passar.  - Digo tentando me convencer.


- Ela concordou em guarda pra si o que descobriu e eu em ser mais discreta com meus sentimentos.


Flash black off



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