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História 50 tons de Dylan - Don't let me down


Escrita por: LindaMalfoy

Notas do Autor


Hello, I'm back <3
Como vcs estão? Eu estou ótima, só fui assaltada na segunda e roubaram meu celular :( Agora trabalhar dobrado pra comprar outro :P
Postarei o próximo capítulo antes de completar uma semana, ele já está pronto <3

Capítulo 6 - Don't let me down


Fanfic / Fanfiction 50 tons de Dylan - Don't let me down

Tequila é uma bebida alcoólica muito forte, fazendo misturas certas é capaz de te deixar em coma alcoólico e te dar boas dores de cabeça no outro dia, mesmo sabendo das consequências ela é uma das bebidas mais vendidas em festas e boates, seu consumo abusivo tira grande parte da sanidade das pessoas e as leva a fazer coisa extraordinárias, das quais ela pode se arrepender amargamente.

Ele atendeu no terceiro toque.

-O´brien.

-Sempre formal. 

-Quem é?

Um sorriso malicioso surgiu nos meus lábios.

-Você se acha muito, não é mesmo? Se acha o graaaande deus do universo. Mas sabe o que você é ? Um graaande babacão, um babacão de primeira. –Por algum motivo achei a situação tão engraçada que comecei a rir loucamente.

-Thomas?

-Sou eu mesmo. Thomas Brodie Sangster. Você acha que só porque é rico e gostoso você tem o direito de sair partindo o coração de quem quiser? Pois está muito enganado, e quer saber de uma coisa? Eu não dou a mínima para você, nem lembrei da sua existência nesses dias. Estou muito bem com as minhas séries, eu amo series, principalmente Skins.

-Thomas, você bebeu?

-Eu vou te dar um spoiler por que eu te odeio, O Chris morre na segunda temporada.

-Quem diabos é Chris? –Ele pergunta. –Não importa. Thomas, me diga onde você está.

-Eu estou no paraíso, eu amo tequila e vou me casar com ela.

Ele suspira do outro lado da linha.

-Sangster, me diga onde você está.

-Ui, agora me chama pelo sobrenome? Não importa onde eu estou, por que quer saber? Afinal, “você não pode fazer isso comigo”, não é mesmo?

Mostro língua para o telefone e desligo, me sinto muito melhor.

Bebo o resto de vodca que está no meu copo de virote e sigo cambaleando pelo bar, as pessoas são borrões e eu só consegui identificar Minho por que ele segurou a minha cabeça e me forçou a focar a visão no seu rosto.

-Cara, não acha melhor ir para casa? Eu te levo se quiser.

-Não preciso da sua ajuda, pode voltar para as suas amantes. – Cuspo as palavras como se fossem pedra.

Não sei exatamente para onde ele foi depois, só sei que comecei a dançar com alguém e no meio da empolgação eu subi em uma mesa e dancei como se não houvesse amanhã. Não foi uma dança normal, foi tipo quando você está sozinho em casa e se sente a vontade para encarnar a Beyoncé e requebrar até o chão, você acha que é magnifico mas na verdade está pagando o maior micão.

-I need you, i need you right now, yeah i need you right now.

Coloquei o copo na frente da minha boca e fiz a minha performance, o pessoal parecia até que estava gostando, ou talvez tiravam sarro de mim, sinceramente eu não estava em condições de achar alguma coisa.

-OOOOHHHH I THINK I LOSING MY MIND NOW YEEEEE. NANANAM – acidentalmente tinha me esquecido dessa parte da musica, joguei meu cabelo para o lado tentando esconder a falha e continuei como se nada tivesse acontecido. –DON’T LET ME DOWWWWWWWN, YEAH DON’T LET ME DOOOWN, SO DON’T LET ME DOWN, DON’T LET ME DOWN, DOWN, DOWN.

Dei um pulo para o chão e acabei me desequilibrando um pouco, fui salvo por Jack que apareceu milagrosamente e segurou no meu braço.

-JAAAACK! MEU AMIGÃO!

-Oi Thomas, vamos lá para fora?

Ele pega na minha mão e me guia para fora do bar, uma área onde os casais ficam se pegando e quem passa mal senta no passeio até chegar uma alma caridosa para salvar. A rua está mal iluminada por ser tarde e a única coisa que interrompe o silencio da noite são os gemidos dos casais e os resmungos do bêbados.

-Finalmente sós. –Disse Jack.

Eu me virei para ele pronto para falar algo desconexo quando ele agarrou a minha cintura e me prensou com força na parede. Sua língua invadiu a minha boca sem que eu desse permissão e suas pernas estavam encaixadas entre as minhas, ele só parou quando precisou de ar.

-Você não sabe por quanto tempo eu vim querendo fazer isso. –Disse.

-Wow. –Eu disse tentando entender a situação. – Você é gay?

Ele sorriu abertamente.

-Claro que não.

Jack beijou minha boca de novo e para ser sincero eu não me importei, eu estava na fossa por muito tempo para rejeita-lo. Ele explorou minha boca como pode e quando faltou ar passou para o meu pescoço onde mordeu em vários lugares; voltou para a minha boca e seu beijo era rápido e voraz, o que fez meus lábios ficarem um pouco inchados e doloridos.

Não sou muito experiente no sexo, quando a pessoa tenta algo eu saio correndo, quero que a minha primeira vez seja especial e com alguém que eu ame.

Jack continuou me beijando e começou a pressionar sua perna na minha ereção.

-Já está animadinho, hein?

Com habilidade ele desabotoou a minha calça e colocou suas mãos por debaixo da minha boxer, lentamente fez movimentos vai e vem e eu tive que me controlar para não gemer.

-Para. –Eu disse recuperando minha pouca consciência.

Ele franziu o cenho mas continuou com os movimentos.

-Eu disse para parar.

Empurrei ele com as duas mãos mas ele foi mais rápido e me prensou com força na parede.

-Eu sei que você quer.

Ele me beijou voraz e colocou sua mão no meu membro de novo movimentando com tanta força que até chegou a doer. Eu tentei empurra-lo e mas ele era três vezes mais forte que eu, comecei então a socar seu rosto e algumas vezes acertei o ar, mas fui obrigado a parar quando ele apertou meu membro com força.

-Fica quieto.

Gemi com a dor e deixei uma lagrima escorrer.

-Eu não quero. –Eu disse.

Ele me ignorou completamente e voltou a me beijar, tentei uma ultima vez empurra-lo mas minhas forças tinham se esgotado, me senti tão frágil e exposto que pensei que ele ia se aproveitar de mim então apenas fechei os olhos e deixei que acontecesse.

Ouvi o barulho de um carro e de uma porta se fechar, logo depois abri os olhos a tempo de ver Dylan O´brien socando a cara de Jack. Não sei quantas vezes ele fez isso, eu me senti tão humilhado e cansado que apenas deixei meu corpo escorregar pela parede e me sentei no chão chorando e rindo ao mesmo tempo, chorando pela situação que eu estava e rindo porque tudo era depressivo e engraçado demais.

Quando O’brien decidiu deixar Jack sobreviver veio na minha direção e me puxou para cima.

-Ei, você está bem?

Eu desabei em seus braços e chorei, lembrei da morte de meu pai, lembrei do meu primeiro beijo e do ano em que peguei recuperação final, lembrei de quando Minho sofrera um acidente e fora internado e no quanto eu fiquei triste só de pensar na hipótese de perde-lo, chorei por ser sozinho e depressivo, por não ter ninguém e estar agindo de uma maneira totalmente fútil na frente de Dylan O´brien.  Chorei porque eu não sei lidar com os meus problemas a não ser bebendo.

Ele me abraçou e esperou que eu chorasse, quando eu finalmente consegui me acalmar ele fechou o zíper da minha calça e me pegou nos braços, daquele jeito que os maridos pegam as esposas na noite de núpcias, e me levou até seu carro.

Eu me escondi no seu peito e fechei meus olhos, ao mesmo tempo que meus pensamentos estavam racionais eu sentia o álcool no meu sangue, o que me confundia entre o que era real e imaginação. Fiquei pronunciando coisas desconexas e quando me dei por mim eu já estava dentro de um enorme quarto de hotel de luxo, com direito a lâmpadas de cristal e tudo.

Eu estava zonzo, meus olhos inchados só embaçavam mais a minha visão, de supetão eu me livrei dos braços do Dylan e comecei a cambalear até algum lugar que eu não consegui reconhecer. Um nó se formou no meu estomago, como se alguma coisa que estivesse dentro dele precisasse muito sair, eu coloquei a mão na minha barriga e me ajoelhei no chão, vomitei uma, duas, três vezes e minha pressão baixou, mãos me puxaram para cima mas não consegui identificar quem, eu tentei abrir os olhos mas minhas pálpebras estavam pesadas e essa missão me pareceu impossível, a ultima coisa que me lembro foi que o peso do meu corpo  me jogando para trás e minha visão foi completamente tampada. Desmaiei.

Acordei vinte minutos depois com as costas encostadas em uma parede fria, pisquei meus olhos algumas vezes para me acostumar com a claridade e capitei a água quente saindo de chuveirinhos, eu estava em uma banheira. Virei a minha cabeça com cuidado e vi Dylan com as mangas da blusa dobradas e um pouco molhadas, seu cabelo estava bagunçado e seu rosto exalava preocupação.

-Não se mexa. –Ele disse quando seus olhos encontraram os meus. –Você está fraco, pode acabar desmaiando de novo.

Ele tinha razão, eu mal estava sentindo os meus braços. Não prestei atenção em muita coisa, não sei se eu estava com roupas nem por quanto tempo fiquei acordado, o cansaço me dominou aos poucos e mergulhei na imensidão escura de sonhos irracionais novamente.


Notas Finais


Super Dylan <3


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