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História 50 tons de Dylan - Impulsos Nervosos


Escrita por: LindaMalfoy

Capítulo 8 - Impulsos Nervosos


Fanfic / Fanfiction 50 tons de Dylan - Impulsos Nervosos

Ele é intenso. Tudo nele é intenso. Seus olhos, seu cheiro, sua voz, seu toque. Tudo nele é fodidamente intenso e perfeito. Ele me leva à loucura sem fazer muito esforço.

O’brien me prensa na parede e ataca meus lábios como se não houvesse amanhã, suas mãos ficam por cima das minhas e seria impossível seu corpo ficar mais colado no meu. Seu beijo é feroz e agressivo, como se ele não aguentasse mais esperar por isso. Sua língua invade a minha boca e explora todos os cantos, de uma forma tão controladora como o próprio O’brien.

É um beijo rápido, não dura mais que um minuto. Ele dá um selinho demorado nos meus lábios exatamente quando a porta do elevador abre e três pessoas entram. Eu fico no mesmo lugar, com as mãos na parede e atordoado tentando entender o que acabara de acontecer. O’brien, como se previsse meu estado de choque, pegou na minha mão e me puxou para o seu lado, de modo que sua imparcialidade me fizesse ficar quieto também.

Quando chegamos ao térreo ele não disse uma palavra, apenas começou a andar e eu o acompanhei. As pessoas da recepção não acharam nada estranho Dylan O’brien estar de mãos dadas com um homem, era como se essa cena fosse a coisa mais normal do mundo para eles, me limito ao pensar na quantidade de homens que já atravessaram esse salão do lado de O’brien.

 Entramos na garagem e PQP, nunca vi tanto caro chique em um lugar só! Parecia uma concessionaria de carros caros e importados. Dylan parou perto de uma fileira onde tinha quatro, um mais sofisticado que o outro, e Taylor apareceu do nosso lado.

-Bom dia, senhores. –Cumprimentou e tirou um bolo de chaves do bolso. –Em qual nós vamos hoje, senhor?

Olho para Dylan impressionado.

-São todos seus? –Pergunto.

Ele me olha como se essa fosse a pergunta mais boba do mundo.

-Escolha Thomas, qual você quer hoje?

Olho para os caros e para ele de volta. Caramba, ele é muito rico!

-Sinceramente eu não entendo nada de carros.

Taylor dá um sorrisinho discreto e aperta um botão na chave, o alarme de uma carro branco soa destravando o automóvel.

-Se me permite opinar senhor, acredito que seu acompanhante vai gostar do Audi.

-Você sempre acerta, Taylor.

O’brien abre a porta do carro para mim e eu entro.  É um Audi A3 preto, percebo que ele é todo blindado e parece que cada parte foi feita especialmente para o dono.

-Porque uma pessoa precisa de quatro carros? - Pergunto a ele. –É um tipo de fetiche?

Ele me encara sério, eu coro.

-Tenho necessidades avançadas, Thomas, nem sempre um só carro satisfaz uma pessoa.

-O que mais te satisfaz? –A pergunta sai sem a minha permissão.

-Bens materiais não me satisfazem, Sangster. Pessoas me satisfazem.

Pessoas, sei bem do que ele está falando. Minha hipótese de que Dylan O’brien é um pervertido oficialmente está confirmada.

-Você é gay? –Pergunto.

Ele me confunde, primeiro diz que gosta de pessoas, depois me dá um super fora e aparece do nada para me salvar.

Ele me encara e por alguns segundos penso que não vai dizer nada.

-Já respondi essa pergunta, Sangster. Você deveria ficar mais atento.

Resolvo ficar calado, sempre que tento puxar assunto ele me corta de uma maneira nada delicada. Para não ter que ficar olhando para o nada resolvo pegar meu celular e abro o instagram, eu estava tranquilamente curtindo algumas fotos quando O’brien pegou meu celular e digitou alguma coisa.

-Pronto. –Ele disse. –Agora você já está seguindo a O’brien Enterprise Holding.

Pego meu celular de volta e vejo o perfil da empresa dele, tem várias fotos do trabalho que eles fazem e das sedes em vários estados e países, tem imagens de alguns funcionários também porem nenhuma do CEO.

-Porque você nunca aparece nas fotos?

-Prefiro preservar a minha privacidade e imagem. Já sou muito atacado sem aparecer diretamente na mídia, se meu rosto estivesse estampado nas capas de revistas econômicas eu provavelmente já teria sofrido ataques piores.

-As pessoas te atacam assim do nada?  -Pergunto.

-Eu sou rico, esperto e bom de negócio, alguns empresários não ficam muito satisfeitos com o meu sucesso.

Tento não pensar na quantidade de dinheiro que esse homem tem no banco.

-Deve ser bem estressante. –Digo para não acabar com a conversa.

-Cada um tem seu ponto de vista. Ter muito dinheiro não é o suficiente, tem que saber administrar bem.

Concordo com a cabeça.  Taylor pergunta onde eu moro e passo o endereço.

A medida que vamos passando pelos bairros da cidade eu desligo o meu celular e observo a cidade, Londres é um lugar encantador.

Assim que Taylor estaciona ele desce imediatamente para abrir a porta, eu saio logo depois de O’brien.

-Obrigado por me trazer em casa e cuidar de mim. –Agradeço.

-Você trabalha domingo?  -Ele pergunta e muda totalmente de assunto.

-Não. –Respondo confuso.

-Ótimo. –Ele diz. –Amanhã te pego às sete.

Fico atordoado.

-O que? Espera, você está me chamando para sair?

-Não. –Ele diz. –Só quero te levar para dar um passeio.

Eu gostaria de esconder as minhas expressões tão bem quanto ele mas infelizmente eu sou um fracasso, acabo deixando transparecer um enorme sorriso.

-Tudo bem. –Digo. –Para onde vamos?

-Vou te levar para jogar alguma coisa. –Diz com sua voz sedutora.

Eu coloco as mãos no bolso para esconder o nervosismo.

-Certo. Só para saber que tipo de roupa devo usar.

-Não vai precisar delas.

Olho para ele com a minha melhor cara de assustado, ele sorri e tenta explicar:

-Quero dizer que as roupas não são tão importantes, pode usar qualquer uma que ficará bom.

Respiro aliviado, Dylan é bem ousado quando quer.

-Tudo bem então, qual ônibus eu tenho que pegar para chegar no bar? –Pergunto.

-Não vamos à nenhum bar, Thomas.

Onde diabos nós vamos então? Penso.  Para que tanto mistério?!

-Esteja pronto ás sete. Eu passo aqui para te pegar.

-Okay. –Digo.

Penso que ele vai me beijar e fico na expectativa, afina foi isso que ele fez no elevador. O’brien fica apenas olhando diretamente nos meus olhos e eu não me deixo ficar intimidado, para ser sincero já estou até me acostumando com essa mania dele.

-Tenha um bom dia, Sangster.

-Você também, O'brien.

Dylan vai até seu carro e abre a porta, antes de entrar ele se vira para mim e pisca com o olho direito, eu sorrio sem graça. 

Observo o carro desaparecer em meio a cidade fria, fico parado por um bom tempo com um sorriso bobo no rosto.



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