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História Casada com o inimigo - Eu quero que você durma comigo.


Escrita por: Cobrelia

Notas do Autor


Olá, amores.
Boa leitura...
Capítulo revisado√

Capítulo 19 - Eu quero que você durma comigo.


Fanfic / Fanfiction Casada com o inimigo - Eu quero que você durma comigo.

Meu mundo sai de órbita. Minha respiração falha no curto espaço de tempo que levo para assimilar. Eu não estou pronta para perder ela, de forma alguma! Por favor, Deus. Deixe minha mãe comigo, ela ainda tem muito o que viver. Eu não pude lhe dar netos, ainda não é hora!
Nos braços de Christian, onde antes eu não percebi estar, eu me aconchego. Me lembro de quando o Charlie Tango desapareceu, e esta foi a sensação...perda. Porra, como eu pedi para não me sentir assim novamente!
O hospital inteiro aparenta ser fosco, nada nítido ou claro em minha visão. Tudo o que nunca me importou na vida, agora é essencial. Como eu posso me preparar para perder alguém que amo?
Do lado de fora do quarto, a poucos metros de distância, Christian literalmente me segura. Eu sinto meu corpo leve, e disposto a cair no chão sem pudor. Choro como nunca. Estou familiarizada com as malditas lágrimas. Não é como se fosse uma surpresa, é como se parte de mim estivesse preparada para ouvir a notícia de que ela...morreu.
Não importa o que aconteça, pois minha alma está dentro do quarto, com minha mãe.
Eu esfrego as mãos no rosto, para secar as lágrimas que caem como cascata.
-"use a minha blusa" ele diz e eu aceito, encostando meu rosto na sua blusa, eu deixo meu choro incontrolável fluir. Eu sei que deve ser horrível estar com alguém como eu nesse momento, mas ele ainda está aqui, me segurando nos braços quando minhas pernas não conseguem me sustentar.
A camisa de Christian fica cada vez mais molhada prestigiando minhas lágrimas silenciosas. Simplesmente não consigo me livrar dos pensamentos pessimistas!
Eu me lembro de quando eu era pequena, éramos eu, Ray e Carla. Tudo era fácil, eles resolviam minha vida por mim, me faziam uma princesa de contos. Mas eu cresci, e tive que construir minha realidade, sair do conto de fadas. Agora estou na dura realidade que o destino escolheu para mim. No fundo, eu sei que tudo é suportável aqui, nos braços do meu marido, de quem eu mais amo no mundo. Isso é amor, é poder se sentir forte ao lado de alguém, mesmo que esteja fraco.
Me apego ao relógio, vendo os minutos passarem dolorosamente. Após quarenta minutos, nenhuma resposta. Talvez eles estejam buscando uma forma de contar o pior...
Não! é apenas demora, nada aconteceu, eu quero acreditar no melhor.
A enfermeira Blossom sai do quarto, seu semblante é sério, cansado. Pode ser só a exaustão, mas, parte de mim acredita que o pior aconteceu.
-"Sra. Grey" chama. Eu, imediatamente, sou toda ouvidos, pronta para ouvir, seja qual for a notícia.
-"ela está viva?" Me vejo perguntando meu medo interno. Não consigo impedir minhas lágrimas, porém, isto é apenas um detalhe agora.
-"ela está viva, porém foi um ataque cardiorrespiratório, e agora as chances de sequela são maiores" murmura. Ela está viva, o que floresce esperança em mim. Ela ainda está comigo!
-"Também teremos que deixá-la em coma por mais um tempo. Um longo tempo, talvez" Blossom sussurra a última parte. O que isso significa? Um longo tempo? Quanto tempo, droga?
-"sequelas? Que tipo de sequelas?" Pergunto. Christian não me solta, e continua segurando meu corpo como se sua vida dependesse disto.
-"ainda é cedo para sabermos, por enquanto, nada mais" diz. Sequelas, um longo tempo em coma, ataque cardiorrespiratório, contudo, viva.
-"eu irei voltar para o quarto" Cora anuncia. Aceno com a cabeça, e ela se retira da nossa presença. Poucas notícias, capazes de me destruir tanto quanto encher de alegria!
Descanso a testa no peito de Christian, e choro. Alívio, tristeza, fadiga, sufoco. Ninguém tem algo mais precioso que a mãe, e não seria diferente comigo. Eu cresci, e fiz minha vida, mas, isso não importa! Carla sempre será minha mãe.
-"eu quero ir vê-la" sussurro.
-"amor, é uma situação delicada para todos. Mas, agora, você não pode" ele diz na mesma tonalidade que usaria para falar com uma criança.
-"sim, eu sei" concordo.
Martty está no fim do corredor, observando nossos movimentos. Ele parece comovido com os últimos dias. Humanidade, nada mais, nada menos.
-"vamos almoçar" Christian sugere. Passa de três horas, e, pelo menos, eu sei que minha mãe está viva. Contudo, eu não penso na hipótese de comer. Como poderia pensar?
-"Anastasia, você vai comer" ele diz, antes que eu responda, como se pudesse ler meus pensamentos.
-"depois de ver minha mãe, talvez" digo. Não sinto fome, é simples! Minha mãe está na porra de um hospital, e, pensando nisso, não quero comer!
-"Por Deus, Anastasia, eu não quero colocar você sobre meus ombros e levar para fora!" Christian pega minha mão, e leva-me para a saída do corredor. Opto por não contradizer ao megalomaníaco. Vamos comer, então. Minha mãe ainda estará no quarto quando eu voltar, saudável e receptiva.
●●●

Voltamos para o hospital após almoçar. Fomos até um restaurante nas redondezas, onde eu já estive com Ray, um ótimo lugar. Mesmo após duas horas, eu ainda não posso ver minha mãe. Contudo, eu prefiro ficar no hospital, para qualquer eventual informação.
Estamos sentados nas cadeiras da sala de espera. Eu, Christian e Bob, que foi muito prestativo ao trazer uma bolsa pessoal para minha mãe, com tudo que ela precisará.
-"como aconteceu?" Bob questiona. Assim que ele chegou, eu lhe contei as últimas novidades. Ele está abalado, para não dizer perturbado.
-"ela estava dormindo..." sussurro, vagando para o momento que a vi dormir plenamente.
-"e os aparelhos começaram a disparar, indicando que algo estava errado. Não sei descrever a situação" digo. Eu fui péssima ao contar para Bob que minha mãe regrediu.
-"oh, Ana" Bob murmura. Minha dor o atinge, e sua dor também me preocupa muito.
Christian põe uma mecha solta do meu cabelo atrás da orelha, e sorri. Eu conto com ele, agora ainda mais. Está tudo bem...porque ele age como se estivesse. Eu coloquei minhas forças nele.
-"o que eu posso fazer por você, Ana?" Ele pergunta. O que? O que ele pode fazer, além do que já tem feito? Christian não entende o quão incrível ele é?
-"Você faz mais por mim do que qualquer marido faria por sua esposa" respondo.
-"eu não quero estar em outro lugar, fazendo outra coisa, baby"
Eu encosto minha cabeça em seu ombro. Todo meu corpo dói, resignado as quatro paredes desta sala. Estou desgastada com os dois dias que passei aqui.
-"Ana, você precisa descansar" Bob diz. Eu sei que ele irá usar o mesmo discurso que eu usei ontem. Bem, será uma surpresa se eu não for? Não sem mais informações sobre o estado de Carla.
-"Eu estou bem" minto. Sim, eu realmente minto, na verdade, estou farta. Olho de relance para Christian, e ele balança a cabeça em concordância com Bob. Graças a minha mentira, ele não irá me arrastar para o hotel.
-"Podemos voltar amanhã" Christian diz. Quantas horas temos até estar aqui amanhã? Quinze? Eu não quero deixar minha mãe!
-"não vou permitir que fique aqui. Eu estou com ela até você voltar" Bob murmura decididamente.
Tudo bem! Tudo bem!
Bob é o esposo de Carla, e seu papel está sendo excelente. Ele irá cuidar dela, porém, não por muito tempo. Logo eu estarei aqui para o fazer.
-"está bem" aceito. Por que não confiar em Bob, e ir contra o cinquenta, que concorda com ele?
-"me ligue por qualquer motivo, à qualquer hora" peço. No fim de tudo, ele tem mais condições de estar aqui do que eu! Nós podemos revezar para ficar no hospital, sem que o outro se acabe em cansaço.

Caught up in my dreams and forgetting. I've been acting like armageddon
'Cause you held me in your arms
(Presa nos meus sonhos e esquecendo. Eu tenho agido como se fosse o apocalipse
Porque você me segurou em seus braços).

Banho de banheira com meu marido, camisola de cetim, deitada em lençóis de seda, aroma de jasmim. Por que eu não consigo relaxar? O que, além de toda a fodida merda, há de errado comigo?
Agora, Christian está do outro lado da cortina que divide a cama, preso com seu BlackBerry em uma ligação. Eu ainda não entendo como este homem está na minha vida. O implante de companhia no casamento tem todo seu sentido.
Talvez eu não me sinta completamente relaxada na cama pela falta do seu corpo junto ao meu. Eu quero, tanto quanto preciso, que ele durma comigo para me preencher. Não literalmente, mas, da maneira que puder.
Espero até que ele termine sua chamada, e, assim que não ouço sua voz falando com alguém do outro lado da linha, eu o chamo:
-"Christian"
-"oi, baby" murmura. Mesmo sua voz soa cansada, o que lhe impediria de deitar-se comigo?
-"eu quero que você durma comigo" peço, expressando toda a necessidade em minha voz.
-"eu vou dormir com você" ele garante. Quão egocêntrica eu pareceria se dissesse que o quero agora, e não depois?
Estou deitada de bruços na horizontal da cama, com uma mão embaixo do travesseiro, e outra por cima. Minha posição é imaginária, como se o travesseiro fosse o próprio Christian, eu o abraço.
-"não demore, eu quero que você se deite comigo"
Ele abre a cortina em sua divisão. Eu me pego admirando sua beleza seminua, apenas em uma boxer preta.
"Ana, a verdade é que eu estou louco pra fazer amor com você, e se eu deitar do seu lado agora..." Christian balança a cabeça para afastar algum pensamento indesejado.
Contendo com o dia da sua viagem, faz três dias que não nos sentimos verdadeiramente. Eu o entendo mais do que possa pensar! Senti sua falta horas depois da sua partida, como poderia não sentir agora? Christian me respeita, e, por isso, não me induziu, ou mesmo pediu por sexo.
-"você dormiu depois de mim ontem?" Pergunto. Eu deitei e praticamente afundei juntamente com o colchão. Não me lembro de tê-lo visto após mim.
-"sim"
-"por quanto tempo mais vai fazer isso?" É estranho que eu precise dormir só, doloroso até. Quando fazemos isto? Exceto nunca?
-"até que você esteja bem" responde. Para ser sincera, eu não estou bem, e Christian entende. Nós teremos tempo para sexo profundo e orgasmos desgastantes em outro momento.
-"está bem" concordo com a cabeça.
-"boa noite, Anastasia" Christian desliza de joelhos pela cama, e deixa um beijo suave no meu cabelo.
-"boa noite" sussurro. Me viro para o lado oposto e fecho os olhos para atrair o sono. Christian apaga a luz do abajur do lado direito, vulgo o lado que ele costuma dormir.
Me perco nas palavras de Christian enquanto não sinto sono. Claro que, mesmo sendo romântico e carinhoso, ele ainda é louco por sexo e insaciável.
Savannah é de temperaturas extremas, como hoje, uma noite de trinta graus! Dispenso cobertores. Giro na cama a procura de uma posição confortável, que eu normalmente encontro entrelaçada ao corpo do cinquenta. O que posso dizer? Eu também sinto falta de fazer amor com ele.
Estendo a mão, e alcanço meu Blackberry sobre o criado mudo. Ligo o aparelho, e não vejo nenhuma mensagem ou ligação de Bob. Às oito horas da noite, nenhuma notícia...
*NOVIDADES?* Eu lhe envio uma mensagem, já que ele não o fez. Enquanto aguardo uma resposta de Bob, ouço Christian atender a um telefonema. Ele anda de um lado para o outro dentro do quarto, respondendo e perguntando. Pela sua conversa sobre Las Vegas, Seattle e minha mãe, eu suponho que seja Taylor. O BlackBerry vibra, indicando a chegada de uma nova mensagem.
*UMA ENFERMEIRA PASSARÁ A NOITE COM ELA. EU NÃO POSSO ENTRAR NO QUARTO*
Então, a situação está imutável. Eu não pude entrar, e Bob também não pode. Pelo menos alguém estará com ela durante toda a noite, a qualificada e bela Srta. Blossom. Eu me deito na posição correta, vertical, na cama. Ainda não sinto sono, então, apenas fecho os olhos e espero pelo menor resquício de adormecimento.
As cortinas voltam a ser abertas. Eu permaneço de olhos fechados, estática. Christian escorrega pelo lençol para o meu lado, e deita-se próximo, porém, sem toque. Ele beija meu cabelo, e afunda em seu próprio travesseiro.
Eu me viro para o seu lado, e afago os dedo em seu rosto. Instantaneamente, Christian abre os olhos, que vão de encontro aos meus. Me inclino, e beijo seus lábios com um selinho demorado.
-"oi" sussurro, o fazendo sorrir. Me aproximo dele, e sugo seu lábio inferior para dentro da boca. Christian geme baixinho, entendendo o convite perverso por trás do meu ato. Estou clamando por ele, por tudo dele!
-"é isso o que você quer?" Pergunta. Não sou hipócrita para negar que o quero muito. Três dias para nós é como um inferno de eternidade!
-"sim" murmuro.
É uma posição ajustável, contudo, eu prefiro tê-lo dentro em mim. Meu corpo se encaixa bem ao seu. Eu me inclino, como se eu pudesse unir nossas anatomias, porque estamos próximos. Levo a mão até seu voluptuoso membro e o acaricio por cima do tecido da cueca.
-"Oh, sra. Grey" Ele diz um tom mais escuro. Mordo o lábio inferior com delicadeza, apenas prendendo os lábios por entre os dentes. Os olhos do Christian vagam até minha boca enquanto eu os mordo. Ele entreabre a boca para acomodar uma respiração mais exigente.
Seu pênis começa a crescer e mostrar volume sobre o domínio dos meus dedos. Arranho sua boxer com a ponta das unhas e, consequentemente, seu membro
-"seu marido é um sortudo filho da puta" Christian comenta sério, seu semblante ainda demonstra desejo.
-"eu acho que sou eu quem tem sorte" digo. A luz do que ele tem feito nos últimos dias, a sortuda sou unicamente eu.
Subo a mão até a borda da sua peça íntima e deslizo meus dedos dentro da sua cueca. Christian deixa um gemido profundo sair da sua garganta. Agarro a base do seu pênis e lhe dou prazer, subindo lentamente para o topo.
Cristian morde o canto da minha boca e passa sua língua pela local, para aliviar o formigamento que se forma. Estou ofegante com a ansiedade das preliminares.
Christian alcança a barra da minha camisola, a única peça de roupa que visto, e puxa para cima. Neste momento, lamentavelmente, tenho que retirar a mão do membro. Levanto os braços e ele livra meu corpo da roupa.
Seus olhos vagam pelos meus seios e ele umedece os lábios com a ponta da língua
-"fodidamente linda" sussurra em apreciação. Ele leva a mão até meu seios esquerdo e o cobre completamente. Meu peito tem a medida certa da sua mão, é como um ajuste entre nós. Christian desliza a mão para o vale entre meus seios e, no momento em que a aliança gélida toca meu mamilo, sinto meus músculos internos se apertarem
-"Christian" seu nome é como uma ladainha saindo da minha boca. Ele corre os dedos para baixo, em direção à minha barriga.
Christian alcança minha intimidade e desliza seus dedos indicador e médio pelos lábios do meu sexo. Arqueio as costas, empurrando meu sexo em sua mão. Christian continua acariciando minha intimidade enquanto espalha a minha excitação.
-"ah" gemo. Ele mergulha um dedo em mim, fazendo com que eu gema.
-"Nunca decepciona, Ana" Christian diz. Sua voz rouca parece reverente, e isso alimenta meu libido submisso.
-"Christian, por favor" peço.
Ele enfia um segundo dedo em mim e começa a movimentá-los em ritmo lento. Christian abaixa sua cueca usando apenas sua mão livre, enquanto a outra continua fazendo sua mágica dentro e fora de mim.
Quando sua peça libera seu membro, o mesmo salta para fora petrificado em excitação.
-"eu quero você" imploro. Eu não o tive pelo que pareceu anos! Estou faminta pelo meu marido!

No teasing', you waited long enough
Don't hold back, you know I like it rough
Know I'm feelin you huh
Know you likin' it
(Sem provocações, você já esperou tempo demais
Não se segure, você sabe que eu gosto com força
Saiba que eu estou te sentindo
Sei que você gosta disso)

Christian retira os dedos do meu sexo, e imediatamente a sensação de perda me consome. Ele se posiciona ajoelhado à minha frente, com sua ereção pronta para me preencher, e o tecido da sua boxer preso às suas coxas.
Puta merda!
Christian debruça sobre meu corpo e automaticamente eu separo as pernas para o encaixe do seu corpo entre elas. Ele deixa seu pênis pairar na entrada do meu sexo. Arfo em antecipação. Cada vez que fazemos amor, parece ser a primeira, nunca é repetitivo ou cotidiano.
Ele busca meu rosto para selar nossos lábios em um beijo mais rápido que eu gostaria. Ele está sobre mim, apoiando-se em seus próprios cotovelos.
-"por favor, Christian" peço. Ele mergulha seu membro em mim lentamente, deixando espaço para que eu o sinta pulsando dentro do meu corpo. Fecho os olhos, totalmente entregue e extasiada com a zina entre nós. Passo as mãos pelos fios do seu cabelo macio e o puxo para um beijo
Um 'vai e vem' amoroso se inicia. Seu ritmo lento causa danos no meu controle, eu o quero lento e rápido, paciente e necessitado, amoroso e carnal. Inclino a pélvis para seu membro que desliza dentro e fora de mim.
Christian enfia todo seu comprimento repetidas vezes no meu corpo. Suas investidas me dão a sensação de que vou ser atravessada ao meio.
-"porra!" Ele silva por entre os dentes cerrados. Com a boca próxima a minha, Christian une meus lábios aos seus e desliza sua língua na minha boca. Eu retribuo seu beijo, mesclando, não apenas os lábios, mas o desejo e apreciação que temos um pelo outro.
Minhas pernas falham e neste momento, não conseguiria me manter de pé nem se quisesse. Todos os músculos do meu ventre apertam o pênis do Christian como um punho fechado.
Ele alcança algum ponto doce dentro de mim,e essa é a minha perdição.
-"eu amo você" murmura enquanto beija meu pescoço, fazendo um delicioso arrepio percorrer minha espinha. Eu fecho os olhos e sinto cada centímetro dele, entrando e saindo, fazendo amor comigo. Gemo alto ao passar as unhas nas costas dele, tentando controlar o prazer.
-"vem comigo, Ana" Christian comanda. Gememos baixo, cada um deliciando-se no prazer que obtém no corpo do outro.
Eu jogo cabeça para trás com meu orgasmo, que mais parece uma explosão de dentro para fora. Meu líquido escorre pelo pênis do Christian e deixa ondas transpassando o ventre.
-"Ana" Christian chama quando goza. Seu sêmen quente me preenche de maneira inigualável.
Ele puxa seu membro para fora de mim e joga seu corpo ao meu lado na cama. Ele está ofegante, e eu não estou diferente.

DIA SEGUINTE...

Desperto, abrindo os olhos suavemente. O quarto está escuro, indicando que o sol ainda não nasceu. Ligo o BlackBerry para saber as horas, e noto que ainda são 05:30, sem sinais de Bob. Então, nada aconteceu pela madrugada.
Christian ainda dorme como um bebê, praticamente em cima de mim. Me desvencilho do seu peso, e saio da cama, sem fazer ruídos.
Vou até o banheiro para lavar o rosto, e iniciar meu dia. Eu não conseguirei dormir, de qualquer forma. Me encaro no espelho, parece que eu emagreci nos últimos dias, e estou mais pálida. Junto ambas as mãos, enchendo de água, e, em seguida, jogo no rosto. Enxugo a face com uma toalha, então volto para a cama. Christian realmente está destruído, pois ele ainda dorme. Eu me sento na beirada da cama, fazendo o que normalmente ele faz comigo, contemplar seu sono. Meu BlackBerry vibra, e eu atendo antes de olhar o identificador de chamadas, para não acordar o Christian.  
-"Ana, querida" murmura. Ray! É o meu pai.
-"oi, papai" digo. Como eu pude ser tão obtusa? Eu não o avisei sobre minha mãe! Ele demorou dois dias para cruzar com a oportunidade de saber.
-"eu soube o que aconteceu. Christian me ligou" sua voz desce um tom, com tristeza. Christian fez o que eu deveria ter feito. A cada dia, um ato de amor, Grey.
-"desculpe por não ligar. Eu não tive tempo para me organizar" explico. As coisas estão muito bagunçadas dentro de mim, tanto que eu esqueci. Não é do meu feitio, porém, não me sinto em mim mesma.
-"eu sei, querida. Entendo que esteja infeliz" Ray sussurra. Ele também está infeliz, eu sinto seu conflito interno contra os sentimentos.
-"papai, eu gostaria que estivesse aqui" digo. Observo Christian acordar preguiçosamente. Ele me procura ao seu lado da cama, até me encontrar aos pés dela.
-"oh, Ana. Eu estarei. Seu marido providenciou o helicóptero para minha viagem" comunica. Estou surpresa, tanto quanto feliz, em saber. Quem sabe este não é o melhor dia, dentre os dias que estou aqui? Meu pai estará comigo, para me apoiar e ajudar. Após o incidente ontem, algo finalmente está dando certo.
-"ele fez? Pai, eu estou muito feliz!" Murmuro. Não há outras palavras! Estou simplesmente encantada, e mais uma vez apaixonada! Olho para o meu marido com admiração, vendo o homem que escolhi para mim, me orgulhando dos resultados.
-"Christian está lhe ajudando muito, não?" Mesmo Ray pode ver a ajuda que meu marido me dá, e a felicidade que ele traz. Bem, eu o amo mais que nunca!
-"ele está sendo perfeito" respondo.
-"a escolha correta, afinal. Eu preciso desligar, Annie. Posso ligar depois?"
-"claro, papai. Até mais"
-"tchau, querida" Diz, e desliga logo depois.
-"venha aqui" Christian pede, após o final da minha chamada. Eu passeio de joelhos pela cama para chegar até ele, que está sentado, com metade do lençol sobre seu colo, cobrindo sua nudez.
-"obrigada..." murmuro. Ele franze a testa, buscando sentido para o que eu disse.
-"pelo meu pai, por oferecer seu helicóptero para ele" explico.
-"nós passamos da parte que você agradece por tudo" ele agarra minha cintura, e joga meu corpo contra o colchão, ficando por cima de mim.
-"eu quero que saiba que eu sou grata pelo que você faz" digo.
-"eu faço porque te amo, não para ter sua gratidão"
Falando em amor, eu gostaria de ver minha mãe agora. Talvez Bob esteja com ela, dentro do quarto. Eu disse que voltaria cedo, e seria injusto deixá-lo como um moribundo.
-"eu quero ver minha mãe" comento. Antes de qualquer negação, deixo explícito em meu tom que não é uma pergunta. Sem ele, ou, com ele, eu irei ver minha mãe.
-"claro" Christian concorda. Ele desce os lábios, e me beija brevemente.
-"você precisa se levantar, sr. Grey" empurro seu peito com ambas as mãos, porém, ele não move um músculo. Seu corpo é um tanto quanto mais forte que o meu.
-"eu penso em você como um preguiçoso nos últimos dias" brinco. Enfim algum humor em mim!
-"preguiçoso?" Christian pressiona sua ereção meia engatilhada entre minhas pernas.
Ele não pareceu preguiçoso na noite anterior! Meu subconsciente diz.
-"quando voltarmos, veremos se sou realmente preguiçoso" murmura em tom suave, porém, muito quente.
-"veremos" antes que eu perceba, as palavras saltam da minha boca. Puta merda! Seus lábios se abrem em surpresa, mal acreditando no que ouviu.
-"oh, Ana, isto soa como um desafio".

●●●

O 'ding' soa dentro do elevador, quando as portas são abertas. Christian parte para fora, levando-me de mãos dadas consigo. Ele veste um suéter escuro, e calça jeans. Mesmo em sua roupa prática, Christian ainda parece muito gostoso!
Na sala de espera do segundo andar, avisto Bob conversando com Bradley, ambos em pé próximos ao corredor. Quando o vê, Christian solta minha mão, somente para passar seu braço pela minha cintura.
Bastardo!
Bradley trava seu olhar em mim, passeando por todo meu corpo, e depois voltando para o rosto.
-"Christian, Ana" Bob é o primeiro a saudar.
-"olá" dizemos em uníssono.
-"oi, Sr. Grey. Sra. Grey..." Bradley tem um tom apreciativo ao me fitar. Estou usando um vestido creme, de alças largas, acima do joelho, meia 7/8 nude, e scarpin preto. Condizente com a mulher do magnata.
-"Bradley, como vai?" Pergunto. Eu realmente não quero saber como caralhos ele está, mas, sou vencida pela educação.
-"muito bem" responde. Deixe-me adivinhar...melhor agora?
-"e quanto a Carla?" Christian questiona. Ela é o que importa, e ele faz bem em dizer, por mais que seus motivos sejam ciúmes.
-"ela amanheceu bem, e, quem sabe, não precise mais da máscara de oxigênio para os próximos dias" murmura. Esta é uma boa notícia, pois significa que ela está reagindo de forma agradável.
-"nós poderíamos tomar café, você sabe, para conversar sobre" Bradley sugere, dirigindo um sorriso de lado para mim. Estou sem palavras, ou reação. Como eu poderia responder? Ele não percebe que eu sou casada, porra? Abro a boca para responder rispidamente, porém, Christian é mais rápido.
-"em uma outra hora, talvez. Eu e minha esposa temos planos"
Em sua expressão, eu vejo que Bradley não esperava por Christian respondendo. E ali está a presente marca de posse que ele insiste em colocar na minha testa!
-"certo. Uma outra ho....hora" gagueja Bradley. Eu não julgo o homem. Sei como é se sentir intimidado pelo cinquenta.
-"eu vou me despedir de Carla, e então volto pela tarde. Tudo bem?" Bob pergunta, para aliviar o clima territorial.
-"sim" balanço a cabeça para enfatizar. Bob segue o corredor para o quarto, e Bradley faz o mesmo. Não sei definir sua reação. Intimidação seria bastante apropriada.
-"filho da puta" ralha Christian, me fazendo sorrir. Por que ele pensa que  precisa competir por algo que lhe pertence?
-"eu não iria tomar café com ele, idiota" murmuro revirando os olhos. Acalme seus ânimos, Grey, eu uso uma aliança com seu nome criptografado!
-"Eu sei exatamente quando alguém cobiça o que é meu" sussurra. Isto deve ocorrer frequentemente, em vista de todo patrimônio milionário que ele tem. Christian segura meu queixo entre o indicador e polegar, puxando para perto do seu rosto.
-"idiota?" Questiona, quase desacreditado. Bem, foi o que eu disse, não?
-"bastante" respondo. Ele dá um passo em minha direção, ameaçadoramente lento.
-"você é minha"
-"jura?" Ergo a mão esquerda ironicamente, para que ele veja as alianças de noivado e casamento. Puxo o tecido do seu suéter, e lhe dou um beijo molhado. Sr. Grey, eu sou sua para toda vida, mesmo a duzentos quilômetros de distância
-"vamos ver sua mãe" diz. Eu pensei que poderia esperar Bob sair, para dar privacidade a sua despedida. De qualquer forma, nós podemos ir agora, eu acho.
Andamos para o corredor, e, no fim do mesmo, vejo duas pessoas trocando palavras sussurradas. Reconheço Bob, pela sua camisa verde fosco. A outra pessoa é uma elegante mulher loira, que está de costas para nós. Olho para Christian, que também está intrigado. Eu deveria me preocupar com esta mulher?
A mulher loira vira-se brevemente, e eu posso ver seu rosto. Puta que pariu! É a Elena!


Notas Finais


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