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História 500 days with him - YoonSeok; BTS - Prólogo.


Escrita por: wiinchesterr e Ashjungxx

Notas do Autor


Olá, tudo bem? Por um acaso, resolvi reescrever toda história. Comecei o romance no auge dos meus quinze e acredito que agora (beirando os vinte) eu consiga cativar vocês de uma forma diferente. Espero que gostem!

Capítulo 1 - Prólogo.


 

      Yoongi POV

 

Durante uma noite conturbada de sono, sentia cada vez mais meu corpo esquentar enquanto parecia estar sendo sufocado. Pesadelos tem se tornado cada vez mais comuns, o que demonstrava tamanha angústia que habitava em mim. Ouvi a voz que me trazia paz diariamente, e de repente tudo pareceu tranquilizar. Era ele. Sempre foi ele. Não conseguia ver seu rosto, mas sua voz ainda me trazia um colo imensurável.

 

        – Amor? – a voz mais doce e apaixonante que eu poderia ouvir finalmente me acalentava – você precisa acordar!

 

     Senti o calor do seu corpo ao meu e sua respiração próximo a minha pele. Estávamos deitados em nossa varanda. A maior paz da minha vida era em um sonho. Estranho o fato de que eu só me sentia bem dormindo? Para mim, nem tanto. Embora eu não pudesse ser acordado de uma melhor forma, ainda sim me levantei assustado. Ao meu redor não tinha nada além de lençóis amassados, papéis de estudo e Luna, minha companheira de quatro patas. Por um breve segundo lembrei das provas semanais da faculdade. Não poderia faltar, e como faltavam apenas dois semestres para eu me formar em Comunicação da Arte, me preparei para qualquer imprevisto. Não havia nada que eu quisesse tanto quanto me formar. 

     Rapidamente juntei todas as minhas coisas que estavam jogadas pelo chão; livros, cadernos e uma carta antiga da minha irmã. Parei por um segundo, sem me lembrar do porquê a carta estar em um lugar qualquer. Talvez eu tenha bebido demais no final de semana e a li novamente. Sua partida ainda doía. Era como ter meu peito definhando lentamente. São oito anos já.

 

– Ah, Luz… você sempre soube que não estaria aqui, não é? – meu peito ardeu novamente ao ler seu nome. "Com amor, sua Luz. ps: nos vemos do outro lado". Luz era o apelido que eu tinha dado a ela, e só eu poderia chamá-la assim.

 

   Olhei para o relógio e percebi que se meus devaneios durassem mais, iria me atrasar. Guardei comigo a carta e comecei a me arrumar. Os dias eram ruins, mas não tanto quanto as noites. Precisava focar no meu objetivo, e era isso que me mantinha de pé todos os dias. Seguia por mim mesmo. Luna pareceu muito inquieta, e percebi logo que era fome. Coloquei sua ração e alguns brinquedos para que ela não se sentisse entediada em minha ausência. Por último, apenas me despedi de Luz, que acreditava estar presente em um pequeno pingente que se apoiava em minha cabeceira. Era seu e foi me dado de presente. Aquilo era o meu maior bem.

 

– Eu prometo te contar sobre o meu dia, mas agora tenho que ir. Tchau, Luz! Você sabe que eu te amo.

 

  Senti meu peito ser preenchido e finalmente fechei a porta do quarto. Me sentia ansioso, inseguro, mas ainda sim confiante. Eu sou capaz. Estudei para isso. O dia seria desafiador, mas eu sabia que tinha plena capacidade de conseguir. 

 

                   *Quebra de tempo*

 

   Minha cabeça latejava de tanto pensar. O dia estava quente, mas não fazia a mínima ideia do que poderia tornar o dia menos insuportável. Os jornais anunciavam a forte onda de desemprego que o país tinha. Eu sou extremamente grato pela vida que eu tenho, afinal, as coisas acontecem do jeito que devem acontecer e eu ainda tinha um teto no meio de tanto caos. 

 

– Hyung! Me espera! – a voz mais animada que eu poderia ouvir começou a me chamar do outro lado do corredor. Vi o homem correr para se aproximar de mim. De um jeito estranhamente dançante, percebi sua animação. 

 

– O que aconteceu? Comeu alguém? – eu conseguia ser chulo quando queria. E fora isso, Taehyung era meu melhor amigo.

 

– Sim, sua prima. Mas não é isso. Olha, vai acontecer uma festa no campus vizinho. Você quer ir? Não fure dessa vez, você é muito otário com isso. 

 

Sua risada extremamente característica pôde ser ouvida até de longe. Taehy era um dos homens mais populares da faculdade. Participava dos jogos, competições e atendia diretamente as necessidades da instituição. Queria tanto participar do grêmio que era inegável sua capacidade para isso. As mulheres caíam aos seus pés, e era até insuportável. Algumas tentavam chegar nele por mim, outras iam diretamente. Mas no final, ele beijava todas. 

 

– Você sabe que eu não vou, não sei porque ainda me chama. – devolvi o convite que o mesmo havia me entregado e ri. Não gostava muito de festas. Na verdade, eu era bem sociável, mas não em ambientes cheios como esse.

 

– Eu sei que você não vai. Chamei para não se sentir excluído. Mas olha, vai almoçar agora? 

 

– Acho que sim. Fiz aquela prova que tinha dito. Foi completamente horrível, nunca mais quero algo parecido! 

 

Nossas risadas foram presentes em todo o trajeto para o refeitório do lugar. No final, nos sentamos em qualquer mesa e começamos a comer, enquanto eu folheava alguns horários do trabalho. Trabalhava em um cinema próximo como atendente. Isso é, vendia os ingressos e às vezes ficava na parte alimentícia. 

 

– Acredita que minha escala ficou para domingo à noite? Agora vou ter que trabalhar até às duas da madrugada e estar aqui às sete da manhã. Porra, assim não dá! – uma pequena raiva me consumiu, embora tenha me expressado com tamanha indignação.

 

– Calma, Yoongi! É só uma noite. Precisa de algo enquanto estiver fora? A Luna vai ficar bem? – seu jeito tão preocupado de sempre me aliviou. Sabia que poderia contar com ele a qualquer momento.

 

– Calma, tudo bem! – olhei para a porta e vi um rapaz diferente – Ei, aquele é… aluno novo? – nos viramos discretamente para encarar o rapaz novo que encarava todos de uma forma intimidada. Talvez fosse seu primeiro dia, pelo jeito tão tímido.

 

– Ih, não sei. Deve ser. Você nunca repara nas pessoas, que milagre! – rimos baixo e guardei todos os meus papéis. Me preparei para levantar e me despedi de Taehy. Precisava ir ao trabalho. Ter contas a pagar não era tão glamouroso.

 

– Com licença, bom dia! Você é Min Yoongi? – em um tom educado e simpático, ouvi uma voz atrás de mim e me virei, encarando o rapaz muito carismático.

 

– Pois sim? – me levantei da mesa e o cumprimentei, esperando que ele falasse.

 

– Me chamo Jung Hoseok e imagino que saibam que eu sou novo. Enfim, vi seu nome no projeto "Produção de Arte Urbana" e gostaria de conhecê-lo, apenas por curiosidade sobre a elaboração do projeto.

 

Apesar de não gostar de ser abordado inesperadamente, sorri discretamente e apontei para Taehyung.

 

– No momento eu não consigo falar sobre. Mas esse é Kim Taehyung, e ele pode te apresentar toda estrutura do que estamos fazendo. Espero poder falar novamente com você, mas preciso ir agora. Tchau, tchau! – passei a mão pelo meu cabelo e me despedi do rapaz. Confesso que algo nele me chamou atenção. Talvez pudesse ser apenas porque temos um gosto em comum.

  

                           [...]

 

Olhei para meu relógio que apontavam dez da noite. Eu estava subindo as escadas para meu apartamento enquanto sentia todo o meu corpo implorar por repouso; meus braços e pernas pareciam desmontar após tanto esforço físico durante minha jornada. O dia foi completamente caótico. Tudo deu tão errado. Respirei fundo e posicionei minha mão sobre a maçaneta. Mesmo morando sobre o mesmo teto do que meus pais, quase não os via. Na verdade, fazia questão que fosse assim. Abri a porta e lá estavam eles.

 

– Precisamos conversar – de forma ríspida, minha mãe me encarou e cruzou seus braços, enquanto sentava em sua poltrona.

 

– Boa noite, mãe. Meu trabalho foi incrível, só espero não ter sido melhor do que o seu dia – apenas parei a sua frente e coloquei minha mochila no chão.

 

Senti meu corpo gelar. Por um momento, uma completa angústia me tomou. Eu sabia o que estava prestes a acontecer. Eu sempre soube que esse dia chegaria, então apenas fui forte.

 

– Eu não quero mais você e suas graças aqui. Não irei te expulsar assim, mas para o seu bem maior, quero que você arranje outro lugar logo.

 

Meu coração foi partido da pior maneira. Suas palavras foram como tiro e eu me senti sem rumo naquele momento, embora já soubesse exatamente para onde ir. Não conseguia sequer formular uma frase. Não conseguia sequer acreditar naquilo.

 

– Foi por ele? Ah, foi… vocês ainda me culpam, não é? Tudo bem. De verdade, tudo bem mesmo. 

 

Estava anestesiado. Não sentia nada. Sabia que aquilo tinha me ferido o suficiente para eu não sentir nada. Apenas peguei minha mochila e me direcionei ao meu quarto. Quando percebi, estava deitado. Não lembrava de qualquer coisa que tivesse dito ou acontecido dentro desse espaço de tempo. Apenas ignorei isso também. Não pensava, mas ainda sim sentia um turbilhão de coisas dentro de mim. Desespero. Dor. As coisas realmente acontecem do jeito que devem? Precisava tomar alguma medida sobre, afinal, meus dias já estavam contados ali. Meu único escape foi Taehy, que conhecia inúmeras pessoas que poderiam acabar ajudando. Peguei meu celular e rapidamente liguei para ele, com o mínimo de esperança que poderia ter.

 

– Alô, Taehyung? Você sabe se aquele apartamento ainda está livre? 

 

 

 

 

 

 

 

 

Perfeito. Eu já tinha um plano B.

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Pois bem, gostaram? Eu espero tanto que sim! Comentem, por favor e obrigada por lerem até aqui. Até a próxima! <3


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