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História 5.6 Écarlate - Crossdress


Escrita por: seexsaw

Notas do Autor


Olá,olha quem voltou!
Demorei um pouco,mas estou aqui.

Quero começar agradecendo os 53 favoritos e pelos comentários maravilhosos. Sério, é de grande importância pra mim e fico extremamente contente com todo esse feedback.

Não vou prolongar muito, só queria mesmo agradecer.

Tenham uma boa leitura!

Ps: significado do termo nas notas finais.

Capítulo 5 - Crossdress


[ C r o s s d r e s s ]

Baekhyun havia dito que precisava ficar um dia fora, pois surgiram problemas pessoais dos quais ele não podia deixar de resolver. Entendi prontamente que era algo que ele realmente precisava fazer e decidi usar todo o dia pra ensaiar como um alucinado. Minhas pernas já estavam bem cansadas pelo esforço excessivo e como minha apresentação seria dali dois dias resolvi dar um tempinho pra descansar.

Já era véspera das apresentações e eu me encontrava ao pátio com os outros alunos, já que as aulas haviam sido canceladas para que fizéssemos uma boa performance, palavras do diretor. Inquietação tomara conta de mim depois que recebi uma mensagem um tanto quanto suspeita vinda de Byun Baekhyun. Jongin estava com meu celular quando a mensagem chegou e como não havia conversado com meu namorado desde que o mesmo saiu, fiquei curioso com o conteúdo da mesma.

[05:45 PM ] Byun Baekhyun: Você gostou dela? Te agrada?

[05:45 PM ] Byun Baekhyun: Acho que caiu muito bem no meu corpo.

Franzi o cenho instantaneamente e lhe mandei algumas interrogações que fizeram o menor perceber que não havia entendido sobre o que ele estava falando. A resposta que veio depois foi a que me deixou mais puto e irado por ser a última mensagem de Byun mesmo quando pedi que explicasse.

[05:58 PM] Byun Baekhyun: Oh, Hunnie!

[05:58 PM] Byun Baekhyun:  Mandei a mensagem para a pessoa errada, era pra eu ter mandado pro Kim.

[06:00 PM] Byun Baekhyun: Mas não se preocupe, não é nada! Sinto sua falta  ;).

Imediatamente pedi pra conversar com Jongin a sós. Não sabia se era desse Kim que Byun estava se referindo, mas como eles haviam ficado bastante próximos nos últimos meses devido a coreografia que Baekhyun queria me dar como presente, Jongin era um forte palpite. Pedi para que nos encontrássemos em um lugar onde pudéssemos conversar sem ser interrompidos e o moreno sugeriu a sala de dança que havia reservado pra semana inteira.

A sala de dança, antes completamente vazia, continha uma cadeira em meio ao recinto. Estranhei aquele detalhe, mas resolvi perguntar a Jongin o que o mesmo estava aprontando depois de nossa conversa. Foi impossível controlar o meu corpo quando me posicionei em frente ao espelho. Espelhos eram um dos elementos principais da minha performance.

Rápido e desinibido dancei alguns passos fazendo a contagem certa da música em minha cabeça e foi quando estava começando a me entreter que ouvi a porta se abrindo e um Jongin sorridente passar por ela com um fardo de cerveja em mãos.

—Como você conseguiu entrar com isso aqui? —questionei franzindo o cenho enquanto apontava pras cervejas em suas mãos.

—O que é isso, Sehun? Até parece que não me conhece, tenho meus jeitos. —se fez de ofendido. Veio até mim abrindo o fardo e me entregando uma cerveja pegando outra pra si enquanto sentava-se no chão6 recostado ao espelho.

Assim que o moreno abriu sua bebida aproximou a garrafa da minha fazendo moção de um brinde. O olhei de soslaio e fiz com que as garrafas tilintassem ao encostarem levei o gargalo até a boa tomando quase todo o conteúdo amargo em um gole.

—Vá com calma, amigo. —comentou Jongin. —Ainda está com vontade de quebrar minha cara? Confesso que assim que te ofereci a cerveja pensei que você iria quebrar a garrafa na minha cabeça.

Engoli o conteúdo alcóolico e amargo por completo e sorri minimamente. Á

—Não seria má ideia. —comentei rindo.

—Aish! —murmurou. –O que está te incomodando, Sehun? Desde que Baekhyun lhe mandou aquela mensagem você anda estranho.

Tomei mais um gole da bebida fazendo uma careta logo após que o conteúdo amargo atingiu minha garganta.

—Você e o Baekhyun começaram a ficar bem próximos nos últimos tempos, não é? —comentei como quem não quer nada.

—O que voc... —interrompi o moreno antes que ele pudesse completar sua sentença.

—Qual é! Você quase o beijou dias atrás, pelo amor de Deus! —disse exasperado retirando o celular do bolso e o encarando por alguns segundos.

—Baekhyun tem uma boquinha muito gostosa para não ser beijada, não foi minha culpa. —provocou e quase cogitei o pensamento anterior de Jongin e quebrei a garrafa nele.

—Aish, cale a sua boca! —comentei. —Você tem sorte de Baekhyun ter me mantido preso naquela maldita cadeira.

—Realmente. —assentiu. —Você é muito ciumento,Sehun! É engraçado te irritar.

—Só queria deixar claro que não estou preso agora. —alertei e o moreno riu.

—Ah é? —me desafiou. —Você devia ter visto as roupas que Byun usava pros nossos ensaios. Eu faria um estrago naquelas coxas gostosas...

Antes que ele pudesse continuar derramei todo o conteúdo que restava na garrafa em sua cabeça fazendo-o estremecer com o contato repentino e gélido da bebida. Ri do seu estado, mas logo esbravejei quando o Jongin jogou sua bebida em minha blusa.

—Se eu soubesse que ia me ferrar de qualquer jeito, eu realmente tinha beijado o Byun. —comentou irritado ao se levantar e quase escorregar na cerveja.

—Kim Jongin, você é um babaca. —murmurei tentando limpar razoavelmente a bebida que fazia minha blusa branca grudar na pele.

—Nunca neguei que fosse. —deu um sorriso ladino jogando o cabelo encharcado de cerveja pra trás. —Aliás, foi nas coxas desse babaca aqui que Byun Baekhyun rebolou gostoso. Fico duro só de lembrar.

—Ah, mas de hoje você não passa. —levantei-me com os punhos cerrados e fiz menção de correr atrás do moreno que mantinha o sorriso babaca no rosto ao correr. Estava indo em sua direção quando Jongin fez sinal de tempo assim que seu celular tocou.

—Você pode me matar daqui a pouco. —respondeu andando pra trás com cautela.  —Me deixe só atender essa ligação, é um direito meu.

Ri com escárnio.

O moreno se deslocou vagarosamente enquanto atendia a chamada até ficar rente a porta com uma de suas mãos atrás do próprio corpo.

—Olá, Baekhyun. —e assim Jongin abriu a porta e saiu por ela correndo enquanto ordenava para que eu não saísse da sala. Virei-me dando um soco no ar pela raiva iminente.

—Aish! —esbravejei. —Você é um desgraçado, Kim Jongin.

Enquanto praguejava e listava todas as profanidades existentes para  caracterizar meu amigo, tentei dar um jeito na minha camisa social que agora grudava em meu corpo de maneira incômoda e praticamente expunha toda o meu corpo por ser branca.  Com o tecido agora totalmente aberto fiz pequenas torções para retirar o excesso daquele líquido fétido e nem encarei Jongin quando ouvi a porta se abrir novamente. Encarava as manchas em minha camisa como se fosse a coisa mais interessante do mundo, pois realmente estava puto com o moreno.

—O que veio fazer voltando aqui, Jongin? —perguntei. —Quer que eu acabe com você?

—Já? —uma voz conhecida até demais por mim preencheu a sala e me fez encarar o dono da mesma rapidamente. Byun Baekhyun encarava-me com um sorriso malicioso no rosto enquanto balançava um molho de chaves em uma das mãos. —Sentiu minha falta?

Veio sorrindo até mim enquanto eu também ia ao seu encontro. O ruivo sorriu abertamente quando o peguei pela cintura ao juntar nossas testas. Byun puxou-me pelo queixo e iniciou um ósculo calmo com nuances de saudade. Interrompeu o beijo para que pudéssemos respirar e franziu levemente o nariz indicando que havia sentido o cheiro alcóolico que emanava de mim. Circundou meu pescoço com uma das mãos enquanto a outra passeava por meu abdômen descoberto e molhado com as pontas dos seus dedos.

—Por que você está todo molhado de cerveja? —questionou levantando uma das sobrancelhas.

—É uma longa história. Tem a ver com Jongin. Mas não vamos perder tempo com ele. Senti muito a sua falta. —expliquei e fiz menção de beijá-lo novamente, mas o ruivo virou o rosto o que fez com que o beijo ficasse em sua bochecha.

Baekhyun me afastou de si colocando ambas as mãos em cima das minhas, que se encontravam em sua cintura, as retirando de lá.

—Sempre tão impaciente. —advertiu indo em direção ao espelho tocando-o com as pontas de seus dedos enquanto traçava linhas imaginárias no mesmo. Seus passos eram lentos e sugestivos já que Baekhyun fazia questão de rebolar pra me provocar.

Interrompeu seus passos assim que se encontrou de frente pra cadeira que havia deixado em meio a sala de maneira suspeita. Aquele seu sorriso malicioso e cafajeste de sempre tomou conta de seu rosto e o menor se recostou no vidro espelhado.

—Quero que você se sente, tenho uma surpresinha pra você. —foi o que ele disse.

Sua sentença atingiu-me como um baque. Mas era claro que Byun Baekhyun havia saído para aprontar algo. Seus “problemas pessoais” eram mais uma de suas surpresinhas. Engoli á seco e fui me sentar na cadeira com o sentimento de antecipação tomando conta do meu corpo.

—Você não vai me prender de novo, vai? —quis saber. Não sabia se aguentaria ser privado de tocá-lo novamente.

—Eu não repito meus presentes, Oh Sehun. —respondeu cruzando os braços cobertos pelo grosso sobretudo que usava. —Sabe, eu realmente fiquei com dúvidas em que presente lhe dar por último... Você sabe que na minha cabeça há inúmeras possibilidades do que posso fazer com você. Do que posso fazer você fazer comigo. Então em meio aos meus pensamentos, lembrei-me de uma de nossas conversas mais quentes anos atrás. E bingo, já sabia o que lhe dar.

—De que conversa você está falando, Byun?

—Isso não importa agora, meu amor. —disse andando lentamente até mim. —O que importa é o que vai fazer comigo quando eu te mostrar. Por que você acha que eu vim com esse sobretudo desconfortável, Hunnie?

Abri minha boca em espanto e realização.

Não era possível que Baekhyun havia realmente feito aquilo.

—Você não fez. —afirmei balançando a cabeça negativamente. Excitação já podia ser sentida aos montes em meu corpo.

—Não? —levantou uma sobrancelha e parou em minha frente fazendo com que eu levantasse a cabeça para manter contato visual.

Debruçou-se um pouco e colocou ambas as mãos por debaixo do sobretudo desabotoando a própria calça e retirando os seus sapatos. Olhava pelo reflexo do espelho suas pernas ficando desnudas assim que o tecido apertado caiu aos seus pés e o menor a retirou por completo jogando em algum canto da sala.

Com um sorriso ladino no rosto, suas mãos foram até os primeiros botões do sobretudo numa lentidão frustrante e começou os desfazer ao virar-se de costas pra mim. Deu alguns passos pra longe de mim para que eu não pudesse tocá-lo facilmente e fez com que o tecido que cobria praticamente todo o seu corpo caísse por um dos seus ombros revelando apenas uma das alças de cetim.

Olhou-me por cima do próprio ombro e abriu aquele sorriso sujo que tanto me enlouquecia e deixou o sobretudo cair por completo aos seus pés. Virou-se de frente pra mim e colocou ambos os braços pra trás exibindo todo o seu corpo e tive que cerrar os punhos e suspirar fortemente para controlar meu desejo iminente.

—Puta merda, Byun Baekhyun! —praguejei.

O ruivo trajava uma lingerie alva que contrastava maravilhosamente com sua tez leitosa. A parte superior dela era composta de alças de cetim e pequenas faixas de tecido franzido cobriam seu peitoral, mas deixavam expostos os seus mamilos rosados. A inferior vinha até o começo de sua cintura e tampava por completo a região até o começo de suas coxas que estavam totalmente expostas pra mim. O tecido branco marcava bem o seu falo.

Remexi-me na cadeira totalmente afetado com a visão que me assolou. Baekhyun deixou uma risadinha sair de seus lábios antes de os umedecer e pedir para que eu fosse até ele.

—Parece que alguém gostou da surpresinha, não é? —perguntou retoricamente circundando o meu pescoço com seus braços e deixando tímidos selos em minha mandíbula. Ficou nas pontas dos pés e mordeu o meu lóbulo fazendo menção de sussurrar algo. —E se eu te dissesse que não acabou?

Antes que eu pudesse lhe questionar Byun virou-se de costas pra mim recostando-se em mim e debruçou-se buscando ambas as minhas mãos com as suas e as depositando no seu quadril e fez questão de friccionar-se um pouco contra meu membro já desperto dentro da calça enquanto pegava algo de um dos bolsos do sobretudo.

Aproveitei a posição privilegiada e auxiliei Baekhyun pelo quadril a rebolar um pouquinho do jeitinho que ele sabia fazer. Tudo isso enquanto eu ainda impulsionava o meu próprio quadril pra causar mais fricção.

Suspirei alto.

Quando o ruivo fez menção de se levantar o peguei pelos cabelos agilizando o processo o trazendo pra mim bruscamente. Byun recostou a cabeça em meu ombro expondo o seu pescoço do qual não hesitei em deixar marcas arroxeadas. Lambia e chupava a extensão daquela tez branquinha vendo a mesma tomar uma cor avermelhada e sorri satisfeito com isso.

O menor gemeu devido aos estímulos, mas empurrou-me levemente virando de frente pra mim com algo irreconhecível em uma das mãos e uma corrente na outra.

—Quero que você se sente agora. —pediu com os dois objetos em suas mãos e fiz o caminho até a cadeira novamente me sentando com as pernas bem abertas devido ao incômodo da minha ereção. Byun veio em minha direção e se sentou em meu colo ignorando o meu gemido de satisfação.

—É um Choker. —murmurou ajeitando-se em meu colo para me encarar. —Eu mesmo mandei fazer, você vê?

Arregalei os olhos momentaneamente quando vi as palavras “propriedade de Oh Sehun” grafadas na mesma. Baekhyun virou-se de costas pra mim novamente entregando-me a faixa feita de um alvo couro.

—Coloque em mim, Hunnie. —pediu. —Me faça seu. De todas as maneiras possíveis.

Mordi os lábios fortemente ainda não acreditando no quão Byun Baekhyun levava a sério seus joguinhos sexuais que eu tanto adorava jogar. Coloquei rapidamente a coleira em si o virando pra mim em meu colo mesmo para ver o resultado. Havia encontrado um novo fetiche. A minha vontade era trazer o ruivo pra mim pelo choker bruscamente e fodê-lo no chão mesmo o fazendo gemer alto a quem pertencia.

—Byun. —adverti. —Eu quero muito te foder agora.

O ruivo soltou outro risinho sarcástico e se aproximou de mim roçando levemente os nossos lábios.

—E eu quero muito ser fodido por você agora. —sussurrou. —Contra aquele espelho, cavalgar gostoso em cima de você sentado nessa cadeira... Só falta um detalhe para que você possa me tomar de uma vez por todas, Sehun.

Pegou a corrente agora com ambas as mãos a distendendo e lubrificou o metal com a própria língua numa moção erótica e deliciosa. Não havia como Byun Baekhyun me excitar mais do que eu me encontrava no momento. Estava em meu limite. Peguei a corrente de suas mãos e a conectei no choker puxando o ruivo de maneira bruta por ela colando nossos lábios num inicio de um ósculo intenso.

O menor interrompeu o beijo e virou-se completamente de costas pra mim colocando ambas as mãos no apoio da cadeira quando começou a rebolar de maneira deliciosa em meu colo proporcionando a fricção certeira que meu membro precisava. Levei minhas mãos até a sua cintura e impulsionei mais meu quadril contra a sua bunda e nós dóis gememos em uníssono.

—Baekhyun... —gemi em êxtase e o menor se levantou do meu colo e virou de frente pra mim debruçando-se e colocando suas mãos no apoio da cadeira novamente.

Mordia os lábios enquanto rebolava provocantemente fazendo-me ter uma visão privilegiada do espelho. Ondulando o quadril foi descendo até se ajoelhar e começar a acariciar minhas coxas com as suas mãos subindo cada vez mais as carícias para minha virilha. 

Não estava aguentando mais aquela provocação.

Peguei Baekhyun por ambos os pulsos e me levantei da cadeira o trazendo junto comigo, agarrei sua cintura o trazendo pra mim e o menor entrelaçou as pernas em meu quadril. Aproveitei para levar minhas mãos até a carne farta de sua bunda deixando apertões na mesma. Interrompi o beijo arfando, mas nada satisfeito comecei a deixar chupões pela mandíbula e clavícula de meu namorado. Andei cautelosamente até que as costas de Byun entrassem em contato com o espelho.

Baekhyun gemeu pelo contato gelado do mesmo em sua pele e colocou os pés ao chão enquanto explorava o meu peitoral e abdômen com as mãos. O menor foi rápido em retirar a blusa molhada do meu corpo e jogar ao chão segurando-me pela nuca enquanto deixava beijos molhados pelo meu pomo de adão.

Não demorou muito para que as carícias molhadas fossem direcionadas às minhas clavículas até chegar à meus mamilos onde o menor fez questão de maltratar bastante com sua língua maravilhosa.

O ruivo se ajoelhou rapidamente ficando com sua boca a centímetros do meu falo, mas levantou-se um pouco para deixar uma lambida lânguida em meu baixo ventre subindo com o músculo molhado até o começo de meu abdômen. Mantinha contato visual como se daquela maneira conseguisse sugar toda a sanidade pra fora de mim, o que consequentemente havia acontecido quando gemi com seus atos. Afastou-se e lambeu os lábios vagarosamente fechando os olhos.

—Eu sempre gostei de cerveja. —murmurou e desfez rapidamente os botões de minha calça a descendo com brutalidade em minhas pernas. Chutei o tecido pros lados me desfazendo também dos tênis e meias ficando apenas com a roupa íntima.

—Levante-se. —ordenei e Byun o fez de bom grado colando nossos corpos ao acariciar o meu membro ereto por cima da cueca. Fechei os olhos buscando por qualquer resquício de autocontrole enquanto mordia fortemente os lábios para não gemer. —Escute bem o que vou te dizer: Você vai virar de frente pro espelho e empinar essa bundinha gostosa pra mim agora, está entendendo?

Byun gemeu devido ao tom de voz que estava usando com ele. Aquela maldita coleira que dizia que o menor era minha total propriedade havia me levando ao limite da insanidade. Baekhyun assentiu e eu deixei um tapa ardido em uma das suas coxas em resposta.

—Responda propriamente.

—Estou, Oh Sehun. —respondeu ao virar e espalmar as mãos no espelho enquanto empinava majestosamente pra mim. Colei seu corpo contra meu peitoral e comecei a me friccionar contra sua bunda de maneira gostosa. Puxava os cabelos de Baekhyun enquanto gemia e observava ambas as nossas expressões de prazer no espelho.

A pele de Baekhyun já se encontrava suada, os seus cabelos grudavam em sua testa excitantemente. Levei ambas as minhas mãos até o seu abdômen até chegar à seus mamilos os maltratando com as pontas dos meus dedos. Os peguei entre o meu polegar e dedo indicador acariciando-os e me deleitando com a expressão de prazer no rosto de Byun.

Dar prazer pra Baekhyun era a melhor parte de tudo aquilo. Amava o modo como o ruivo era suscetível aos meus toques e carícias. Amava satisfazê-lo da maneira que o menor gostava.

Deixei um selo um dos seus ombros descendo vagarosamente a alça e a deixando cair sobre seus ombros. Logo os selos haviam se transformados em chupões possessivos que eu deixava de um ombro para outro. Desfiz a peça superior de sua lingerie e deixei pendida em seu pescoço já que tinha planos para ela mais tarde. Fui descendo os chupões por sua coluna deixando com que minha língua brincasse com a tez suada até chegar ao tecido que me impedia de fazer o meu trabalho.

Brinquei com o elástico do tecido que delineava a cintura de Byun tão bem e fui descendo vagarosamente deixando selos na pele que estava sendo exposta. O ruivo remexia-se inquieto devido aos estímulos. Quando o tecido expôs suas covinhas de Apolo, as beijei languidamente deixando um rastro molhado com o músculo da minha língua. Impaciente, desci bruscamente todo o tecido expondo a tez imaculada de suas nádegas.

Sorri malicioso quando o menor gemeu ao sentir seu falo ereto recostar-se no espelho. O menor me ajudou a retirar a peça levantando suas pernas e com ele completamente nu a minha mercê não me contive em pegar a carne farta de suas nádegas com minhas mãos as apalpando fortemente.

Deixei uma lambida tímida em uma delas e as entreabri salivando pela visão da sua entradinha rósea totalmente prontinha pra mim. Um tapa suave foi desferido por mim naquela tez leitosa e totalmente louco para proporcionar prazer pra meu namorado deixei com que minha língua estimulasse e lubrificasse a sua entrada. Baekhyun soltou um gemido e rebolou contra o meu rosto o que me incentivou a chupá-lo com maestria.

Não demorou muito para que o ruivo se tornasse uma bagunça excitante de gemidos por mais quando eu simulava a penetração do meu músculo molhado em sua entrada. Baekhyun havia perdido todo o mínimo pudor que tinha e gemia extremamente alto pedindo para que eu proporcionasse mais daquele prazer.

O menor masturbava seu próprio falo ao gemer meu nome com uma das mãos enquanto a outra segurava meus cabelos e me forçava mais contra si. Deixei uma última sucção intensa em sua entrada e mordi uma de suas nádegas de forma marota antes de levantar o que causou uma leve risada extasiada no ruivo.

—Eu amo a sua língua. —o ruivo murmurou ofegante.

—É? Só a minha língua? —questionei convencido enquanto acariciava o meu falo por cima do tecido da cueca a retirando rapidamente.

—Cala a boca e me fode. —ordenou e peguei a corrente que caía em frente ao seu corpo a enrolando em seu pescoço e puxando seu pescoço bruscamente pela coleira fazendo-o se recostar em meu ombro.

—Abra a boca. —ordenei e Byun obedeceu. Deixei que dois dígitos meus acariciassem seus lábios rosadinhos e bem desenhados. —Chupe.

Byun os tomou pra dentro de sua boca lubrificando-os com sua saliva em um intenso vai e vem. Logo fiz com que ele chupasse o terceiro dedo preenchendo bem aquela boquinha que eu adorava foder. Os retirei de sua boca e o peguei pelo quadril forçando-o contra o espelho para que ele se empinasse mais pra mim.

Baekhyun começou a rebolar contra meu falo da maneira que fazia pra me enlouquecer e eu levei uma das minhas mãos até minha ereção dolorosa masturbando-me rapidamente e espelhando o líquido pré-seminal que era expelido de minha glande inchada. Acostumado com as provocações do ruivo, fiz com que meu quadril se chocasse contra sua bunda fazendo o barulho de nossas peles se chocando tomar conta do recinto.

—Por favor, Sehun. Só me foda de uma vez! —implorou manhoso e levei um dos meus dedos lubrificados até sua entrada.

Pelo desespero do menor o invadi rapidamente com ele o preparando pra mim. Logo a entrada de Baekhyun já engolia com maestria três dos meus dedos os comprimindo deliciosamente. Sem aguentar mais provoca-lo substituí meus dígitos por meu falo o invadindo com brutalidade.

Gemi alto quando senti o aperto do menor contra o meu falo e Baekhyun fez o mesmo. Levou seus braços até minhas nádegas auxiliando-me a ir mais rápido com os movimentos. Byun Baekhyun era a mais deliciosa excitação e eu queria desfrutar dela.

Os gemidos do ruivo haviam ficado cada vez mais audíveis e por isso retirei a parte inferior da lingerie que pendia em seu pescoço colando em sua boca enquanto o trazia pra mim pelo tecido o estocando com vontade. Saí por completo de dentro de Byun para invadi-lo sem pudor novamente o que fez o menor grunhir em surpresa.

Observei o menor tentar exteriorizar o prazer que sentia tentando arranhar o espelho embaçado com suas mãos espalmadas nele. Levei uma mão até a sua e entrelacei nossos dedos gemendo contra o seu pescoço e com minha outra mão trazia o quadril de Baekhyun contra mim fortemente.

—Sehun... —gemeu abafado pelo tecido em sua boca.

—Você gosta assim? —o estoquei pausadamente vendo pelo espelho seus olhos comprimirem e sua boca abrir-se em um gemido mudo. —Abra os olhos, Baekhyun. Veja o que estamos fazendo aqui nessa sala. Você gosta que eu te foda assim?

O ruivo abriu os olhos assentindo freneticamente enquanto retirava o tecido já solto por mim de sua boca. Ondulei meu quadril e um grunhido extasiado veio em resposta fazendo-me perceber que havia atingido sua próstata. Continuei investindo no mesmo ponto fazendo as pernas de Byun vacilarem o que me fez ter que o segurar para que não caísse. Observava meu falo enterrando-se e sendo engolido pela entrada de Byun com maestria.

—Porra, Sehun! —exclamou. —Eu vou gozar! Eu vou gozar se você continuar me fodendo assim.

—Então goze, meu amor. —sussurrei contra seu ouvindo  mordendo o lóbulo do ruivo. —Porque eu não vou parar.

Nossos suspiros e grunhidos de excitação além de nossas peles se chocando era tudo o que se era audível no recinto. Baekhyun recostou seu corpo suado contra o meu peitoral ondulando o quadril e aumentando o aperto em meu falo.

—Deus, você é tão gostoso Byun Baekhyun! —esbravejei animalesco ao me retirar de dentro do menor novamente para estoca-lo com força. Estava chegando ao meu limite facilmente. Com esse último estímulo o menor não conseguiu se segurar e gozou fortemente fazendo com que jatos de seu sêmen escorressem pelo espelho.

Nossas mãos ainda estavam entrelaçadas enquanto o invadia com brutalidade só que agora de maneira mais lânguida. Meus movimentos estavam mais curtos, mas precisos e profundos. O aperto da entrada de Byun se intensificou de maneira deliciosa e precisou de apenas mais umas estocadas para que eu chegasse ao intenso clímax rapidamente.

Continuei me movimentando dentro do ruivo mesmo após gozar parando gradativamente. Retirei-me dentro dele com meu sêmen escorrendo abundantemente de sua bunda. Arfando deixava curtos selos em seus ombros e pescoço o observando sorrir satisfeito ao olhar pro seu próprio sêmen que escorria do espelho e o meu que escorria por suas pernas.

Afastou-se do espelho e virou para mim circundando os braços em meu pescoço e beijando-me preguiçosamente logo após. Ainda com excitação correndo em minhas veias levei minhas mãos até suas nádegas desferindo uns tapas nas mesmas e as apertando enquanto colava mais nossos corpos. Byun encerrou o beijo com tímidos selos em minha boca e nariz.

—Sabe, acho que comprarei mais lingeries daqui a diante. —o menor murmurou sapeca.

—Sim, por favor! —exclamei e Baekhyun me deu um tapa de leve no braço.

—Nós precisamos nos vestir, Jongin está nos esperando do lado de fora até agora. —comentou o ruivo e eu levantei uma sobrancelha.

—Sério?

—Sério, porque você acha que eu estava gemendo mais alto que o normal. —questionou. —Queria que ele ouvisse de quem eu sou, fiquei sabendo que ele te tirou do sério hoje.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa o menor me deu uma piscadela e se desvencilhou indo em direção as suas roupas jogadas ao chão. Vestiu novamente a parte inferior da lingerie rapidamente meio desajeitado pelo sêmen que havia escorrido pras suas pernas logo se vestindo com a calça.

Baekhyun já havia se vestido por completo e retirado a corrente de sua coleira e guardado nos bolsos do sobretudo. Apontei pro choker em pescoço com um olhar questionador.

—Você não vai...? —deixei a questão no ar.

—Tirar? —questionou. —Não, eu não me importo que vejam.

Mordi os lábios me contendo pra não sorrir.

Comecei vestindo minha cueca e logo após o restante de minhas roupas. Quando estava devidamente vestido me deparei com um grande problema que tínhamos que resolver antes de sair da sala. O sêmen de Baekhyun no espelho.

—Byun, temos que limpar isso. —indiquei os resquícios de seu prazer no vidro espelhado e o ruivo sorriu. Aproximou-se do espelho e arrumou os fios desarrumados de seu cabelo sem preocupação alguma. Puxou-me pelo pulso nos direcionando até a porta.

—Baekhyun, nós... —tentei dizer,mas fui interrompido.

—Jongin não tentou me beijar todo descarado naquele palco? —questionou o menor. —Então, que tal deixarmos uma pequena surpresinha pra ele?

—Puta que pariu, Byun Baekhyun. —disse rindo. —Eu amo você.

—Eu sei. —respondeu convencido e destrancou a porta a abrindo e me guiando pra fora da sala.

—Parecem que se divertiram bastante, huh? —provocou Jongin que se encontrava recostado com uma das pernas flexionadas na parede. —Choker legal, Baekhyun.

—Não é? —o menor provocou e o interrompi.

—Aliás,você esqueceu algo seu lá na sala,cara. —disse inocentemente. —Eu poderia ter vindo te entregar, mas sabe como é.

—Sei exatamente como é, espero nunca mais ter que entrar naquele antro depois do que vocês fizeram. —reclamou antes mesmo de saber o que o esperava. —O que eu esqueci lá, cara?

Observei o moreno procurando em seus bolsos suas chaves, celular ou qualquer coisa que poderia estar faltando. Olhei para a sua mão esquerda e não vi o anel que Kyungsoo havia lhe dado em seu dedo mindinho.

—O anel que Kyungsoo te deu. —disse. —Deve ter deixado cair quando correu igual um retardado da sala.

—Cala a boca, você que é esquentadinho. —murmurou enquanto ia em direção a porta da sala. Eu e Baekhyun já estávamos prontos para sair sorrateiramente quando o moreno chamou por meu namorado de modo inquisitivo.

—As chaves, Byun Baekhyun. —pediu.

—Ah sim! Como pude esquecer? —bateu na própria testa e jogou o molho de chaves pra Jongin que o pegou rapidamente.

—Dirijam com cuidado. —falou Jongin e acenamos com a cabeça observando o moreno adentrar a sala.

Foi questão de segundos para ouvirmos o seu grito estridente vindo da sala.

—Aish! —esbravejou. —Seus nojentos desgraçados!

Antes que pudesse fazer qualquer coisa, Byun já havia me puxado pelo pulso me forçando a correr do possível Jongin furioso que viria atrás de nós.

Realmente, Byun Baekhyun era minha perdição.

 


Notas Finais


Crossdress: Crossdressing é um termo que se refere a pessoas que vestem roupa ou usam objectos associados ao sexo oposto, por qualquer uma de muitas razões, desde vivenciar uma faceta feminina (para os homens), masculina (para as mulheres), motivos profissionais, para obter gratificação sexual, ou outras.

E chegamos ao fim dos presentes maravilhosos de Byun Baekhyun! O que será que vem por aí? Palpites?


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