História 7nferno - O Começo.

Era uma noite de inverno, o vento frio cortava como navalha, principalmente no norte russo, onde nevava intensamente nessa mesma noite.
De longe dois homens de cabelos loiros cacheados de aproximadamente 40 anos, se aproximavam de uma pequena cabana de madeira, onde provavelmente vivia uma família pobre, porem, quando bateram a porta, um jovem de cabelos na altura dos ombros, loiros e penetrantes olhos azuis, atendeu-os.
-Pois não... – Diria o jovem com a porta entre aberta, revelando apenas seu rosto e parte de seu tórax. Olhando para cima, já que os homens misteriosos eram bem altos, ambos com aproximadamente 1,95 de altura, enquanto ele tinha por volta de 1,70.
-Nós estamos procurando um jovem, da sua idade, disseram que ele habitava por essa região... – Disse o homem da esquerda, com sua voz calma, ele usava um chapéu preto e um sobretudo da mesma cor.
-Bom... Estou existem poucas pessoas da minha idade por aqui... Qual seria o nome dele? - Questiona o jovem.
-Pedro... Pedro Dimitri. - Diz desta vez o homem da direita que tinha uma voz mais grave e forte, este usava um sobretudo marrom e tinha a barba por fazer.
-Então estão falando com a pessoa certa... No que posso ajuda-los? - Pergunta Pedro,  desconfiado, ele controlava uma certa quatidade de agua com a mão que estava escondida atrás de suas costas.
-Você ja deve ter notado ser diferente das outras pessoas... Alguma habilidade em especial, como esta que você esconde atrás de si... Eu sou Matias Gonzalez e preciso que me acompanhe... - Disse o homem da direita.
-Nós viemos da Argentina e precisamos da sua ajuda. Meu nome é Julio Gonzalez, somos irmãos. - Disse desta vez, o homem da esquerda.
-Não sabia que falavam minha lingua na Argentina... - Pedro ironiza.
-Nós falamos todas as linguas e voce tambem não terá dificuldade em entender outras linguas, acredite. - Explica Matias.
-Okay, vocês conseguiram me assustar... - Pedro sorri de canto e pensa por alguns segundos. -Tudo bem... Eu só preciso avisar minha mãe, por quanto tempo pretendem me levar? - Questiona.
-Não existe um prazo que possamos te dar, talvez você não volte. - Diz Matias, de forma séria.
-Só um minuto... -  Pedro fecha a porta, para por um momento. - Droga, oque estou fazendo?
Pedro então caminha dentro de sua casa, até chegar em um quarto, a porta estava fechada, era feita de madeira e continha algumas rachaduras. Ao abrir, a porta, ela faz um range de forma lenta, revelando uma cama e um guarda roupas, sua mãe estava deitada sobre a cama, ela estava em coma desde que sofreu um acidente durante uma caçada.
Pedro se aproxima lentamente de sua mãe até que senta ao seu lado.
-Mamãe... alguns caras estranhos apareceram e querem me levar pra algum lugar... Eu não iria, mas eles sabem sobre mim... E talvez eles possam me dar respostas. Eu não sei quando voltarei, mas deixarei a titia cuidando de você até lá, eu te amo. - Finaliza a despedida com um beijo na testa de sua mãe.
Pedro sai do quarto de sua mãe e entra no quarto ao lado,  que tinha  somente um guarda roupas, um criado e uma cama, onde dormia sua tia. Ele escreve um bilhete de despedida e deixa no criado, que ficava ao lado da cama. No bilhete estavam escritas as seguintes palavras:
"Querida  tia... Estarei fora por um tempo, conheci umas pessoas que podem me dar mais respostas sobre mim e preciso segui-las. Por favor cuide da mamãe por mim enquanto eu estiver fora... Até logo..."
Assim que deu um beijo em sua tia, Pedro seguiu o caminho até seu quarto, que ficava no fim do corredor, abriu passagem da porta que estava entre aberta, entrou e vestiu um casaco azul marinho e uma calça preta, pegou uma mochila, onde colocou algumas roupas, tambem pegou uma adaga que estava escondida atrás de seu travesseiro.
Após se preparar, Pedro volta a porta de sua casa, pensa mais uma vez antes de abrir e decide seguir em frente.
-Tudo pronto? - Questiona Julio, ao ouvir a porta se abrir. ele e Matias estavam alguns metros distantes da porta.
 -Sim tudo pronto. - Responde Pedro, que da um longo suspiro antes de sair de casa.
-Agora só falta mais um. - Diz Matias para Julio.
-Sim... -Concorda Julio.
-Bem... Pra onde vamos? - Questiona Pedro, interrompendo a conversa dos irmãos Gonzales.
-Para o País de Gales. - Responde Matías ainda sem olhar para Pedro.
-O que? Isso vai demo... - Dizia Pedro até ser interrompido.
-Não se preocupe, chegaremos em instantes. E desculpe por isso. - Disse Julio, interrmpendo Pedro.
Logo em seguida Julio coloca o dedo indicador sobre a testa de Pedro, fazendo-o desmaiar...
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-Pedro, acorde... Já chegamos. - Diz Matias, que chacoalhava Pedro levemente.
-... Ahn? - Pedro abria os olhos lentamente, tinha uma leve dor de cabeça. - Onde estou?
-Estamos em um antigo Palácio Galês, é aqui que ficaremos durante nossa missão, este é o seu novo quarto.
Pedro se senta em sua cama, olha em volta, apenas Matias estava ali. O quarto era espaçoso e aconchegante, as paredes eram feitas de pedras e tinham um belo acabamento. Alguns metros da sua cama, podia-se ver móveis antigos, mas muito bem conservados, dentre eles, um guarda roupas, uma estante com vários livros, uma escrivaninha e um criado.
Apenas Matias estava presente no quarto de Pedro, ele usava roupas sociais, uma camisa branca de mangas longas, um colete preto e calças pretas e um sapato preto. Já Pedro, usava as mesmas roupas que havia saido de sua casa.
-Quando se levantar, quero que conheça seus companheiros. - Diz Matias de forma séria, como sempre.
-Companheiros? - Pedro questiona de maneira curiosa.
-Sim, com você, já são 11 jovens, eles estão todos lá em baixo, tomando café da manhã. - Explica Matias de forma clara e natural.
-Eu não sabia que existiam outras pessoas como eu... - Diz Pedro confuso, tentando processar a informação. - O que eu sou? - Questiona.
-Esta pergunta será respondida no momento certo, agora levante-se, tome um banho e desça. O banheiro fica naquela porta. - Aponta para uma porta que ficava ao lado do guarda roupa. - Cada quarto tem seu proprio banheiro, então fique a vontade. - Logo em seguida, Matias deixa o quarto, deixando Pedro sozinho.
Pedro então deita novamente, pensativo, leva as mãos a cabeça. 
-Onde eu vim parar... 

Continua...