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História A acompanhante - Sakura e Sasuke (Sasusaku) - Hinata


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo?

Mais um capitulo fresquinho para vocês!!! Hoje resolvi atualizar a história mais cedo, estou adorando o feriado rsrsrsrs
Obrigada a todos que tem acompanhado a história, e imagino que vocês já tenham percebido que a cada capitulo que coloco, a Sakura vai se metendo cada vez mais em problemas!
Isso por que estou preparando ela para o encontro de sua vida com Sasuke!
Vocês todos tem sido incríveis, depositando a confiança, e paciência de vocês em mim. Vlw mesmo por todo apoio!

Bjs!

Capítulo 12 - Hinata


 Minhas pernas estavam doendo, minha cabeça latejando e meu rosto inchado de tanto chorar. Eram mais de onze horas da manhã e eu estava na cozinha preparando um suco para Ino. Ia percebendo, a cada dia que passava, o quanto essa vida era solitária. Eu ainda tinha minha amiga, assim como ela me tinha, mas fora isso, me sentia em um vazio sem fim. 

 

Sempre tive um pouco de dificuldades em me enturmar, não é à toa que não tinha ninguém, mas me surpreendia ver Ino nesse estado depressivo. Ela costumava a ser a garota mais popular da escola, sempre com pessoas ao seu lado para tudo o que precisasse. Quando brigou com seus pais, por conta de um namorado que arranjou, resolveu fugir de casa. 

 

Me lembro claramente daquele dia. A noite estava fria, o que não era comum onde morávamos, a rua estava vazia, e de alguma forma, que não sei explicar, tudo parecia estranho. Ela foi até minha casa com uma mochila nas costas, ofegante pelo cansaço de ter corrido para chegar rápido até lá. Apesar de toda confusão, havia um brilho diferente em seus olhos, e eu nunca consegui entender bem o porquê.

 

— O que está fazendo aqui a esta hora? — questionei, abrindo minha janela devagar, para que não fizesse nenhum barulho para acordar meus pais, que já deveriam estar em um sono profundo. Ela olhou para dentro do meu quarto, em direção ao relógio da minha cômoda, que marcava uma hora da manhã. Naquela época, para mim, estar acordada a essa hora era algo incomum.

 

 — Sakura, eu vou fugir com o Kiba! — Arregalei meus olhos, espantada com o que tinha acabado de ouvir. Sua boca tinha pronunciado aquilo de forma tão fácil quanto um: "Estou indo tomar um sorvete!" Às vezes parecia que ela não tinha medo de nada, ao contrário de mim, que sempre pensava tantas vezes quanto podia antes de tomar alguma decisão.

 

 — Como assim? — Coloquei minhas mãos em meu peito, enquanto ela passava a perna pela janela para entrar em meu quarto.

 

  — A gente se ama! Se meus pais não entendem, eu não posso fazer nada. — Ela deu de ombros, e nossos rostos estavam quase colados, porém eu não conseguia me mover, tinha medo por mim, tinha medo por ela.

 

— Ino, você só conhece ele há seis meses, como pode ter certeza de que isso é o certo?

 

 — Eu só tenho certeza, e isso é o que importa. — Minha testa estava franzida, e eu sabia que deveria estar fazendo uma careta para ela, porém abaixei meus olhos, tentando entender a decisão que ela havia tomado. 

 

— Escuta... — Ela pegou minha mão e depositou um papel na minha palma, a segurando enquanto continuava a falar: — Estou indo para bem longe deste lugar, este é o número que eu vou usar. Por favor... me liga quando puder. — Uma lágrima brotou de seus olhos, mas eu ainda não me sentia pronta para dar adeus a ela. 

 

 — Mas você vai para onde? 

 

— São Paulo! — Abri a boca, mas não saíram palavras dela, apenas fiquei ali, sem saber o que dizer. — Eu vou hoje cedo, e o Kiba vai só na semana que vem, porque ele tem de acertar as coisas no trabalho dele. 

 

— Mas e você, vai ficar aonde?   E como vai fazer para comer?  E a escola? — Ela abriu um de seus sorrisos cativantes para mim, como imaginava que uma modelo fazia em um ensaio fotográfico.

 

 — Eu vou ficar bem. Ele me deu dinheiro suficiente para eu me manter por pelo menos um mês, mas não vou precisar de tudo isso, já que daqui a uma semana ele vai estar lá! E a escola... estamos no último ano letivo, dou um jeito de conseguir minha transferência. — Ela parecia confortável com sua decisão, mas eu ainda sentia um medo tremendo por ela, porém sabia que não poderia fazer mais nada. Sabia que quando Ino colocava algo em sua cabeça, não havia quem a fizesse desistir.

 

 — Ino... promete que não vai me esquecer? — Uma lágrima rolou por minha face, e ela me puxou para um abraço apertado e demorado.

 

— Nunca vou te esquecer, Testa de Marquise!

 

Ver ela saindo pela janela fora doloroso demais para mim, e no dia seguinte, a primeira coisa que os pais dela fizeram foi ir na minha casa a procura dela. Mas não falei nada, não poderia trair minha melhor amiga. Enquanto meus pais e os dela conversavam, tirei o papel com o número que ela me deu do bolso, desejando mentalmente que ela estivesse bem.

 

A cidadezinha que eu morava virara um inferno em questão de dias. A garota desaparecida era a fofoca do momento, e eu tinha de fingir estar abalada com aquilo também, afinal, éramos melhores amigas. Depois do quarto dia, consegui ligar para ela, ficamos mais de duas horas no telefone, e dessas, uma hora e meia fiquei tentando convencer ela de ligar para os pais.

 

Eles ficaram arrasados quando a filha disse que tinha ido embora, tiveram de ir à polícia e explicar tudo, fora o constrangimento, já que em questão de um dia sua filha, que estava sendo considerada uma "coitada, tadinha", como diziam todos, passou a ser chamada de delinquente, irresponsável, desalmada...

 

E o pior para mim era ter a mãe dela em minha casa quase todos os dias, implorando para que eu fizesse que ela mudasse de ideia e voltasse para casa. Mas no fundo, acho que os pais de Ino sempre souberam que ela não voltaria. Antes para mim o que era estranho, acabou se tornando comum, pois ficava sempre acordada até tarde para poder falar com Ino, era o único jeito de ninguém nos interromper.

 

Depois de duas semanas, Kiba ainda não tinha ido para São Paulo. No começo Ino não se importou tanto, mas depois ele parou de responder ela e trocou o número de celular, então fui procurar por ele, mas não achei o garoto. Depois de quase um mês, fiquei sabendo que ele tinha engravidado uma outra garota qualquer, e o pior era saber que eu tinha de noticiar isso à minha amiga.

 

O telefone ficara mudo por um minuto, que naquele momento pareceu ser logo demais. Porém logo ela retornou a falar, limpando a garganta e dizendo fortemente: — Tudo bem! Eu vou ficar bem! — Acabei concordando com ela, pois conhecia a força da minha amiga, mas isso não diminuíra minha preocupação e acabava passando noites sem dormir quando não nos falávamos.

 

Depois de alguns dias, Hinata começou a conversar com ela também, e montamos o "clube da Luluzinha" em minha casa: todo sábado nos reuníamos, conversávamos por horas no pequeno grupo através de um aplicativo de mensagens no celular, que tinha apenas nós três como membras, e até assistíamos filmes juntas. Claro que não era a mesma coisa que tê-la ali presente, mas com certeza era melhor do que nada.

 

Dois meses depois, minha amiga deu a bombástica notícia de que estava trabalhando como garota de programa. — Já falei! É acompanhante de luxo! — ela dizia. Hinata e eu não conseguíamos ver tantas diferenças na época, mas hoje entendia bem. A verdade é que não me senti tão surpresa quando Ino contou isso para nós, só esperava que ela ficasse bem, mais nada.

 

Hinata, por outro lado, não conseguia entender a situação da nossa amiga, achava que ser humilhada todos os dias, trabalhando em casa de família e vivendo em um cortiço, era o certo! Nunca dei muita atenção para as coisas que ela falava, nem todos têm sorte na vida. Depois de um tempo, a situação foi se agravando, e mesmo tentando apaziguar tudo, acabou não tendo jeito.

 

Ino gritou com Hinata, que apesar de tudo foi sempre uma boa amiga para ela, e esse foi o estopim para uma guerra silenciosa. Sempre que queriam trocar insultos ou algo do tipo, me usavam como telefone sem fio. Até que um dia eu acabei me cansando daquela palhaçada toda. Duas amigas brigadas por tão pouca coisa, então parei de ser a garota de recados... Não saberia bem se essa foi uma boa decisão, mas ao menos agora eu conseguia perceber que as duas sentiam falta uma da outra, porém o orgulho ainda impedia que se falassem. Jamais imaginaria que depois de alguns anos eu estaria na mesma situação em que Ino se encontrava, no mesmo tipo de trabalho e com um grande dilema; dizer ou não a verdade sobre isso para Hinata.

 

De certa forma, me sentia satisfeita pelo simples fato de saber que, apesar dos pesares, Ino e eu estávamos bem e juntas. Acabei tendo de confiscar o celular dela para que ela não enviasse nenhuma mensagem para seu, agora, ex-cliente. Ela acabou ficando inquieta demais, e não tive coragem de contar para ela o quão problemático o meu dia tinha sido hoje.

 

 E apesar de ainda ser meio dia, estava ansiosa para que esse dia terminasse logo antes que eu enlouquecesse. Com tudo o que aconteceu, nenhuma de nós conseguimos comer nada. Fiquei o tempo todo ouvindo Ino me contar como seu ex-cliente foi frio ao dispensá-la, dizendo que havia se cansado dela na maior cara dura!

 

Nem podia imaginar como ela devia ter se sentido ao ouvir aquilo, mas o importante era que ela aprendesse com o erro e não aceitasse mais viver na casa de cliente algum. Respirei fundo, enquanto preparava um sanduíche para nós duas, me recordando que ainda tinha de responder à mensagem de Mei, e saber o que o advogado de Jiraya queria comigo. Como se isso não fosse o bastante, ainda tinha de estudar para uma prova que teria na segunda, arrumar as coisas para a chegada de Hinata e me preocupar com o que aconteceu entre mim e Orochimaru. Eram coisas demais para minha cabeça, e não sabia se ia conseguir suportar tudo isso, ainda tinha de consolar minha amiga.

 

Encolhi os ombros ao chegar na sala e ver Ino dormindo profundamente no sofá. Me sentei no chão e comecei a empurrar aquele lanche por goela a baixo. Ainda não sentia fome alguma, mas precisava me manter forte. E o mais incrível, no meio de tudo isso, foi a maneira em que consegui me manter calma, me focando o quanto podia na frase: Tudo passa!

 

A semana passou rapidamente, estava atolada com meus compromissos da faculdade e meus clientes, porém isso não diminuiu minha preocupação com relação a Orochimaru, já que ainda não tínhamos nos falado. Era sábado e me sentia extremamente ansiosa, pois iria buscar Hinata no aeroporto. Ino estava incomodada por saber que ficaríamos nós três na mesma casa, mas tinha certeza de que tudo iria ficar bem.

 

Deixei o quarto de hospedes para minha amiga, e Ino dormiria comigo, o que gerou um certo desconforto para Hinata, que ficou dizendo que eu estava sendo preferencial. Por outro lado, Ino reclamou também, dizendo que ela é que devia ficar no quarto de hospedes, já que estava ficando lá há uma semana e remover suas coisas seria trabalhoso demais.

 

A verdade era que as duas estavam com ciúmes, e eu estava gostando um pouco dessa disputa. Tinha esperanças de que esse nosso reencontro as levasse a fazerem as pazes, mas já estávamos começando com o pé esquerdo, já que Ino recusou meu pedido para ir comigo buscar Hinata. Mas não deixei isso abalar meu senso de união.

 

Estar dentro daquele táxi novamente estava sendo desconfortável para mim. Gaara e eu estávamos conversando um pouco mais pelo telefone, porém essa já não era a primeira vez que ele me levava para algum lugar depois do ocorrido na semana passada. De certa forma, me sentia aliviada por ver que ele respeitava meu espaço e meu trabalho. E mesmo tendo me levado para encontros, depois de combinarmos de ficarmos juntos, ele não pareceu chateado. Pelo contrário, estava me tratando muito bem, e já tínhamos acertado de sair para jantar na semana que viria. Infelizmente, não pude confirmar com certeza se daria para ser no sábado, pois esse era o dia de me encontrar com Orochimaru.

 

E pensar nisso me deixava até meio tonta. Precisava do dinheiro, ainda mais agora que estava pagando as prestações do meu apartamento, que são altas, e ele sequer me mandou mensagem hoje. Minha vida estava uma grande confusão, ainda mais agora, com a morte de Jiraya. Sai, o advogado do falecido, me disse que, para minha alegria, ele deixou o Iate que ficamos juntos da última vez que nos vimos de presente para mim.

 

Só que já vi que conseguir colocar a mão nessa herança não seria muito fácil. Tive de contratar um próprio advogado, a princípio pensei em pedir para Itachi fazer isso, mas não queria misturar nossos trabalhos e me tornar refém, como estava me sentindo com Orochimaru. Então encontrei, com ajuda de Mei, um bom e caro advogado chamado Shikamaru, teríamos uma reunião em breve, e esperava conseguir resolver isso o mais rápido possível.

 

Apesar de gostar da ideia de manter esse Iate para mim, sabia que não era algo viável. Os custos de manutenção e impostos são altos demais, então pretendia vendê-lo para poder quitar de vez meu apartamento. A única pessoa que sabia o que aconteceu e sobre o bem que estava prestes a adquirir era Ino, que se mostrou extremamente feliz por mim.

 

Ela estava sendo meu apoio e uma amiga inestimável. Só ficava um pouco triste por vê-la jogada pelos cantos, sempre remoendo o que seu ex-cliente fez com ela. Respirei fundo, tirando o cinto de segurança para poder sair do carro. Olhei ao redor, mas ainda não tinha visto Hinata, o que era um bom sinal. Queria esperar ela na área de desembarque.

 

— Não vou demorar! — Inclinei meu corpo, dando um suave beijo na boca de Gaara, que sorriu de volta como resposta.

 

Peguei minha bolsa de mão, que na verdade nem sabia o motivo de ter trazido, e fui entrando no aeroporto. Como sempre, o local estava lotado de gente carregando carrinhos com bolsas e travesseiros de pescoço para todos os lados. Dei uma olhada na hora, vendo que ela já deveria ter decido do avião. Comecei a olhar em volta e logo abri um enorme sorriso ao ver minha amiga sentada em uma cadeira de espera, segurando a alça de uma bolsa de rodinhas.

 

— Que saudades! — Abracei a garota, que já estava toda vermelha. Adorava o jeito vergonhoso que ela tinha, e esses pequenos traços já pareciam estar sendo apagados de minha memória, o que me fez ficar um pouco ressentida, e por conta disso a abracei com mais força ainda.

 

— Sa-Sakura, calma! — Soltei-a, um pouco sem graça pelo exagero. — Nossa, você está tão bonita! — Ela olhou para mim, e mais uma vez me senti um pouco estranha por saber que ela não tinha ideia de como comprava roupas de marca.

 

— Então, vamos embora? Você deve estar cansada. — Ela acenou positivamente para mim, e começamos a caminhar em direção à saída.

 

Ela começou a me contar que meus pais, Naruto, e várias outras pessoas me mandaram lembranças. Depois agitou suas mãos enquanto ia descrevendo as sensações que teve ao viajar de avião pela primeira vez. Ao chegarmos no táxi, olhei sem graça para Gaara, por sentar no banco de trás com minha amiga, mas ele não pareceu se importar.

 

Depois de alguns minutos, estávamos os três envoltos em uma conversa que sequer me lembrava de como iniciamos. Ela pareceu gostar bastante de Gaara e ficava me dando algumas olhadinhas disfarçadas sempre que podia. Quando chegamos ao prédio, ela fez uma cara estranha, mas fingi não ver.

 

— Estão entregues! — Sorrimos para ele, enquanto minha amiga ia abrindo a porta do carro, segurando sua bolsa na mão. Insistimos que ela o colocasse no porta malas, mas ela não quis, alegando que a bolsa era pequena e poderia levar.

 

Depois que ela saiu, tirei de dentro da minha carteira o dinheiro para pagar pela corrida, mas Gaara dobrou meus dedos sobre as notas, dizendo que não precisava. Fiquei bastante sem graça com o que ele fez, mas não quis iniciar uma briguinha boba por conta disso. Enquanto íamos para o elevador, Hinata ficava olhando para todos os lados, e eu ia engolindo em seco, com medo que ela perguntasse alguma coisa sobre minha moradia.

 

Ficamos em silêncio enquanto subíamos em direção ao meu apartamento e aquilo estava extremamente constrangedor. Tinha várias coisas para contar para ela, mas era como se tudo tivesse se apagado de minha mente. Respirei fundo quando paramos em frente à minha porta, tentando imaginar qual seria a reação de Ino ao vê-la.

 

— Quero que fique confortável! — disse, e Hinata entrou, olhando um pouco para Ino, que estava sentada no sofá fazendo as unhas. As duas acabaram agindo como se apenas eu estivesse ali com elas, o que foi sufocante para mim.

 

 — Esse é o quarto que você vai ficar durante esses três dias! — Fiz uma pequena careta para ela ao pronunciar o tempo de sua estadia. Mas entendia que ela também tinha deveres a cumprir, com seu trabalho e como esposa.

 

Me sentei na cama de solteiro enquanto ela ia desfazendo sua mala. Começamos a conversar sobre pequenas fofocas relacionadas às pessoas da cidade que eu morava. Em momento algum ela questionou sobre o apartamento, o que me deixou bastante satisfeita. Mas não deveria esperar menos dela, já que sempre foi uma pessoa amável e discreta.

 

Deixei-a sozinha por um instante para que tomasse seu banho. Já tinha programado em minha mente vários lugares para a levar para conhecer. Ino disse que iria comigo, mas ainda estava com medo de que isso não acontecesse. Fui em direção à cozinha ao ver que minha amiga já não estava mais na sala fazendo suas unhas. A mesa estava arrumada com três xícaras, pães, manteiga, queijo e leite.

 

— Fiz café para você! — Abri um sorrisinho de canto, pois sabia que na verdade ela não havia feito aquilo só para mim. Era como se ela quisesse agradar Hinata, mesmo que indiretamente.

 

Nos sentamos enquanto esperávamos Hinata sair do banho, e Ino ficou assoprando suas unhas recém pintadas enquanto isso. Porém, depois de pouco tempo sentada, ouvi a campainha tocar. Olhei para Ino assustada por não saber do que poderia se tratar, já que o porteiro não interfonou dizendo que alguém estava subindo.

 

Me levantei indo em direção à porta, e Ino veio atrás de mim. E ao abri-la, um frio tomou conta de meu ser, e o desespero me deixou paralisada. Ele deu dois passos para frente, e eu dois para trás. Fechou a porta com força, fazendo ecoar um barulho estrondoso pela sala, enquanto olhava com estranheza para Ino, que parecia não entender o que estava acontecendo.

 

 — O que foi? — Hinata perguntou com seus cabelos molhados, olhando para minha cara assustada. E eu ainda não tinha o que dizer, então permaneci calada.

 

— Bonitinho seu AP.! — ele falou, após dar um assovio irônico.

 

— Quem te deu meu endereço? — questionei, endurecendo meu semblante.

 

— Eu sei tudo sobre o que compro. — Me arrepiei toda ao ver ele dando mais um passo em minha direção, e ficamos a menos de um centímetro um do outro. Minha cabeça estava erguida para que pudesse olhá-lo nos olhos, e meu coração estava acelerado como se tivesse corrido uma maratona.

 

— Do que ele está falando? — Hinata parecia assustada, mas não parei de encarar o homem para olhá-la.

 

— Quem é ele, Sakura? — Ino perguntou, aumentando seu tom de voz, como se já estivesse entendendo o que estava acontecendo. — Vou chamar a polícia.

 

— Você não vai fazer nada. — Soltei um pequeno gritinho, ao sentir sua mão apertando meu braço, enquanto ele direcionava sua fala a Ino.

 

— Me solta! — gritei, esperando que alguém ouvisse aquela discussão.

 

— O que é isso, hein? Uma reunião de putinhas? 

 

 — Putinhas? —  ecoou Hinata, e a olhei, vendo que parecia frustrada ao ter ouvido aquilo, com os lábios abertos em um O. Segurei a mão dele, que ainda me prendia, e olhei profundamente em seus olhos, puxei o máximo de ar possível pelas minhas narinas, tomando coragem para enfrentá-lo.

 

 — Some da minha vida. Eu não quero te ver nunca mais, e não importa o que você veio fazer aqui, pois se não sair vou começar a gritar, Orochimaru.


Notas Finais


É isso aí genteee!!!

Até o próximo! Bjnn!


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