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História A acompanhante - Sakura e Sasuke (Sasusaku) - Cartão


Escrita por: Karimy

Notas do Autor


Oi pessoas!!! Tudo certo???




Hoje tem personagem novo e chegando com tudo no consultório, ops, na história rsrsrsrs


Muito obrigada a todos que favoritaram a minha fanfic recentemente, o apoio de vocês é muito importante. Ter um "leitor fantasma" é bom, mas ter um participante é melhor ainda. Isso vale também para todos que sempre comentam os capítulos, vocês não imaginam o sorriso bobo que fica em meu rosto enquanto leio o que vocês escrevem. Sério. Obrigada!


Não posso, de maneira alguma, deixar de agradecer também a todos que me enviam mensagens privadas, me incentivando, dando forças e me impulsionando sempre e sempre , vocês são um alicerce valioso para mim.


Espero que gostem!!!

Capítulo 21 - Cartão


Algo dentro de mim me dizia que eu me arrependeria, e muito, do que havia feito. Ter mandado aquela mensagem no calor do momento foi algo insano e extremamente infantil. Depois de tantas advertências, não só de minha professora, como também da minha melhor amiga, Ino, ainda assim perdi minha cabeça e me deixei levar por conta de uma masturbação inacabada feita na parte de trás de um restaurante italiano, claro que a excitação causada por Itachi acabou servindo como uma base do que eu imaginava que poderia acontecer se eu aceitasse a oferta de Sasuke, mas ainda assim era ultrajante pensar em me submeter aos caprichos daquele sem noção outra vez.

 

A mais pura verdade é que já estava vendo os resultados negativos do que fiz. Todos eles. Primeiro porque Sasuke sequer se deu ao trabalho de responder minha mensagem, segundo porque agora estava me sentindo insegura, e terceiro porque estava há quase meia hora esperando para ser chamada, mas as atendentes deviam estar ocupadas demais com sei lá o quê, que não faziam isso, sem contar com o fato de que estava matando aula descaradamente em dia de teste, ainda liguei para meu professor da primeira aula dizendo que estava doente e não poderia fazer a prova dele hoje e, claro, recebi um sermão dele me dizendo que não teria outra escolha a não ser me passar uma prova diferente das dos outros alunos, amanhã após o horário.
  

Nunca imaginei, em toda a minha vida, que entraria em uma clínica como esta. O prédio não era só bonito e sofisticado, como também limpo, organizado e inacreditavelmente não tinha cheiro algum de hospital, na verdade era até agradável, com vasos de flores em todo o lugar da recepção. As pessoas estavam, no geral, quietas, algumas lendo revistas e outras conversando, eram mulheres em sua maioria e algumas estavam com crianças, que julguei serem seus filhos.

 

Para ser sincera estava me sentindo nervosa em estar naquele lugar, sabendo o que eu iria fazer, e mesmo que ninguém mais soubesse o porquê de eu estar ali, eu pensava, a cada olhar, que todos estavam me julgando. Talvez dizendo a si mesmos que, sim, com certeza ela é uma mulher da vida! Ou até mesmo cochichando, talvez dizendo para seus acompanhantes que já me viram com... uns três caras diferentes.

 

 Que besteira!

 

Meneei minha cabeça negativamente, abrindo um sorriso sarcástico para mim mesma, pensando em como eu era boba por criar situações tão adversas e absurdas na minha mente em tão pouco tempo. A paranoia sempre foi uma companheira, mas nem sempre uma muito boa e isso me fez soltar um riso sinistro, parando somente ao notar que a senhora que estava do meu lado me olhava de forma esquisita.

 

— Sakura Haruno — a recepcionista falou, já que por algum motivo, desconhecido por mim no momento, o aparelho de chamadas de senhas e atendimento de filas não estava funcionando, e mesmo sabendo disso eu ainda segurava o papel que peguei ao entrar no estabelecimento, com o número quatrocentos e dois, o amacei e o coloquei dentro do bolso da minha calça jeans.

 

Me levantei, indo em direção a mulher, que tinha uma cara tão feia que me fez imaginar se ela poderia ter sofrido um acidente logo cedo e ter saído de casa com pressa para não se atrasar para chegar ao trabalho, ou, que descobriu que foi traída pelo namorado, talvez até tenha sido repreendida pelo patrão. Mas apesar de tudo isso, algo gritava dentro de mim, dizendo que ela era só uma ignorante mesmo.

 

— Bom dia! — falei com um sorriso enorme para ela, tentando mostrar, em vão, minha superioridade, porém a mulher sequer olhou em meu rosto, acabando por entrar como item número um da minha lista de pontos negativos daquele hospital, sendo que quase a retirei ao pensar que em todos os lugares de São Paulo a maioria das atendentes eram da mesma forma, mas ignorei meu pensamento deixando ela como o lobo mau da história mesmo.

 

 — Bom dia! A senhora está de jejum? — Acenei positivamente com a cabeça, enquanto ela mexia sem parar em alguns papéis, tendo me olhado apenas no momento em que terminou sua pergunta, voltando-se para o computador novamente. — Sífilis, HIV, gonorreia, HPV, herpes... — ela foi falando uma lista enorme de doenças sexualmente transmissíveis e a entonação de sua voz parecia ser mais alta do que a de um cantor de rock metal pesado, senti minhas bochechas corarem de maneira violenta, causando ardências por todo o meu rosto. Olhei para o lado, vendo a mulher que era atendida por outra recepcionista me olhando de maneira constrangedora, sem contar que mesmo sem ter tido coragem de olhar, já podia saber que deveriam ter mães tampando os ouvidos de seus filhos nas cadeiras de espera, logo atrás de mim. — Isso mesmo senhora? — Fui virando minha cabeça lentamente, furiosa e envergonhada, de volta para a recepcionista que me atendia. — É isso mesmo senhora? — ela repetiu com sua voz ainda mais anasalada, e a vontade que eu tive foi de voar em cima dela, apertando seu pescoço e dando, no mínimo, uns tapas em sua cara de carranca, pude até mesmo ver a cena. Mas apenas engoli em seco, sentindo um bolo de ar descendo por minha garganta, acenando positivamente para ela em seguida.

 

Que humilhação. Era só o que eu pensava enquanto ela me dava instruções para seguir o corredor, entrar na direita e esperar ao lado da terceira porta a minha esquerda. Peguei o encaminhamento em sua mão me sentindo frustrada, sabendo que ainda tinham pessoas me encarando, e o pior é que ela foi tão descarada que até pareceu ter sido proposital. Vadia.

 

Ao lado de cada porta havia três cadeiras de plástico ligadas uma na outra, todas de cor azul. A terceira porta era também a última, mas não fiquei surpresa pela falta de inteligência da recepcionista, ou quem sabe, ela tivesse o poder de ver por através de outras dimensões, sendo assim ela pode ver mais portas além dessas. Idiota.

 

Eu estava realmente chateada com o que ela tinha feito, repassando em minha mente milhares e milhares de vezes a visão que tive de mim, partindo para cima dela. E apesar de tudo ainda me sentia aliviada por não ter mais ninguém comigo ali naquele pequeno corredor de espera, caso contrário continuaria a me sentir observada.

 

Meu celular tocou dentro de minha bolsa e ao ver a ligação senti meu coração palpitar mais forte por um instante. Eu realmente não sabia que macumba ele tinha feito comigo, mas, sim, eu estava louca pelo momento em que falaria com ele outra vez, fosse por mensagem, chamada de vídeo, ou de voz, como agora. Respirei fundo, tentando esconder meu descontentamento apenas para mim mesma, atendendo de uma só vez a ligação logo depois de limpar minha garganta.

 

— O-oi! — Atendi com minha voz um pouco trêmula, me sentindo uma burra por depositar tantas expectativas em uma pessoa tão egocêntrica.

 

— Já foi atendida? — Sua voz estava grave e havia bastante ruído na ligação.

 

— Estou esperando o médico chamar. Quando sair daqui te falo como foi.

 

— Certo. Ele é muito bom — ele falou friamente enquanto eu pensava em quantas vezes já havia pesquisado sobre esse ginecologista na internet, me perguntando também quantas vezes Sasuke já tinha solicitado os serviços do mesmo, e quantas outras acompanhantes já tinham feito isso para poderem ficar com Sasuke sem camisinha. Desgraçado. Gostoso. Que ódio de mim mesma!

 

— Já fez os seus exames? — questionei apreensiva, sentindo minha voz soar mais enraivecida do que gostaria por conta dos meus pensamentos.

 

— Vou fazer daqui a pouco... — Ele soltou um grunhido, mais parecido com um rosnado dizendo em seguida: — A seta, idiota!

 

 — Está dirigindo? — ele nada respondeu, me fazendo imaginar que já estava para desligar o telefone e tirei o meu do ouvido, mais uma vez me sentindo frustrada, mas antes de apertar a tela desligar ouvi a voz dele mais uma vez, colocando novamente meu telefone no ouvido, o mais rápido que pude. — O quê? — questionei.

 

— Não. Estou indo para a clínica. Depois a gente se fala — Um tchau, acho que era isso o que ele queria fazer, se despedir de mim e, para mim, depois a gente se fala já era suficiente por enquanto.

 

Depois de desligar o telefone fiquei tentando pensar no motivo de ele ter me ligado, já que sua comunicação era visivelmente limitada e que ele poderia ter simplesmente me enviado uma mensagem.

 

Às vezes eu queria ser uma pessoa menos pensante, talvez dessa forma não ficasse tão preocupada com coisas pequenas ou, até mesmo, ansiosa demais por fazer um Papanicolau, coisa que já havia feito antes. E, as vezes pensava que queria ser ainda mais pensante, para assim poder me prevenir de cair em enrascadas, como na que estava agora. Sim, eu sabia que estava prestes a entrar em um campo minado, mas não conseguia evitar. Ter que sair com alguém como o Sasuke era definitivamente... desafiador. Mas em minha mente distorcida eu me achava forte o bastante para suportar... a Karin suportou!

 

A porta do consultório abriu e uma grave e máscula voz bradou meu nome, fiquei quase intimidada com aquilo. Levantei de minha cadeira, olhando pela fresta aberta antes de entrar, vendo a silhueta de uma enfermeira, que falava alguma coisa sobre um exame com o doutor, este que só conseguia ver o joelho da perna esquerda, até então.

 

Entrei acanhada, parei perto da porta esperando a mulher terminar de ouvir uma curta especificação feita por ele, ao terminar a enfermeira saiu da sala. Meus olhos voltaram ao homem, que estava sentado em sua mesa branca, todo vestido de branco, com um jaleco por cima das roupas. Suas pernas estavam abertas e ele estava concentrado escrevendo alguma coisa em um bloco de anotações, seu cabelo era comprido e preto e estava amarrado em uma tira de elástico, me fazendo lembrar imediatamente de Itachi, até no tom dele.

 

— Pode se sentar — ele falou, largando a caneta em cima da mesa e recostando seu corpo na cadeira relaxadamente. Juro que quase tive um ataque cardíaco quando vi seu rosto... Ele era igual... Não, isso não podia ser...

 

Ajeitei minha bolsa em meu ombro direito, me sentando e fechando ambas as minhas mãos em punho e as levando até meus olhos em seguida, os coçando como uma criança com sono faz. Eu realmente não podia estar acreditando no que estava vendo, comecei até a pensar que estava ficando louca, enxergando coisas que sequer existiam. Abaixei minha mão, olhando novamente para a figura em minha frente, vendo que não... não era um devaneio, ele se parecia muito, muito, com Itachi e Sasuke.

 

— Bom dia — disse receosa, com meu coração acelerado no peito, sem entender porque todos os homens tinham que me lembrar o imbecil do Sasuke.

 

— Que mal educado eu sou! — Ele soltou um sorriso descontraído, estendendo sua mão direita para me cumprimentar, e eu retribuí enquanto analisava com detalhes sua face. — Bom dia! — Soltamos nossas mãos e olhei de relance para a placa com seu nome que estava logo à minha frente, em cima de sua mesa. Madara Uchiha. Uchiha... já tinha visto este sobrenome escrito em outro lugar. — O Sasuke me disse que você era diferente — ele falou se levantando de sua cadeira, enquanto sentia meus olhos se arregalarem ao pensar que haviam falado de mim. E sobre o que haviam falado?

 

Uchiha, esse nome não saia da minha mente, onde o vi?

 

— Falou? — perguntei intrigada. — Falou o quê? — Ele abriu uma cortina branca, deixando a mostra uma maca, que ficava no lado direito da sala.

 

— O cabelo!

 

— Ahhh! — Claro, Sakura, o cabelo!

 

— Primeiro preciso te fazer algumas perguntas. Protocolo. — Eu realmente tinha me esquecido dessa parte e saber que teria que responder todas aquelas perguntas para ele, ainda mais sabendo que ele conhecia o Sasuke era muito estranho.

 

— O.K.

 

Ele pegou um dos papéis em cima de sua mesa, escrevendo a data de hoje, meu nome e iniciando as questões mais leves, como; qual era meu hábito alimentar; se fumava, e, nesse momento tive que dizer que de vez em quando, vendo ele passar um olhar de reprovação. Depois perguntou se fazia exercícios, sedentária; minha idade e peso, se já engravidei, o histórico de doenças em minha família, se tomava algum remédio, se tinha alergia a medicação, qual anticoncepcional eu usava, se usava preservativo e, então, a pergunta de um milhão de dólares: — Você tem um ou vários parceiros? — Senti meu corpo gelar nesse momento, hesitei, mas sabia que não poderia mentir para um ginecologista.

 

— Vários — sussurrei tão baixo que só tive realmente certeza de que ele tinha ouvido ao ver ele assinalando um X na folha.

 

— Quer tirar o sangue primeiro? — ele perguntou com uma das sobrancelhas erguidas, o deixando ainda mais lindo, se levantando e indo em direção à maca.

 

— Tanto faz. — Mordi meu lábio inferior, vendo ele começando a preparar as agulhas e alguns outros instrumentos. Procedimentos simples que já conhecia bem.

 

Minhas amigas sempre ficavam dizendo que eu ficaria muito sexy vestida de branco, com um jaleco por cima, mas nunca tinha visto isso dessa forma, rindo da maneira boba que elas pensavam, mas agora eu achava que estava começando a entender o que elas estavam dizendo com aquilo. Talvez eu que fosse boba demais, sonsa demais, por não ter notado como existem médicos gostosos.

 

Apertei ainda mais os dentes em meu lábio, olhando agora para um lugar que, na verdade, nunca havia me importado muito em inspecionar; a bunda do doutor Madara. Redondinha, avantajada e em perfeita harmonia com seu corpo forte, ombros largos e pernas torneadas. Ele virou para me olhar, e arfei ao perceber que ele poderia ter entendido a situação e que eu estava olhando para sua bunda, cobiçando ele descaradamente. E o sorriso em seus lábios denunciavam mais do que isso, que ele não só viu que eu estava olhando, como que também gostou disso.

 

— Podemos começar? — ele questionou com sua voz extremamente sexy, me fazendo soltar minha boca da mordida no mesmo momento, tremula por saber que estava começando a me excitar com o homem que faria um exame genital em mim.

 

Que loucura!

 

Acenei positivamente para ele, me levantando da cadeira e deixando minha bolsa por cima dela. Caminhei lentamente, tentando pensar em qualquer coisa que não fosse ele; em unicórnios, bruxas voando em vassouras, chocolate, no Itachi... Sasuke... Madara... Porra! Não dava. Estava pensando nele de novo e sequer tinha me sentado ainda.

 

Subi na maca e fiquei a olhar ele, que segurava um garrote nas mãos.

 

— Espero que não tenha medo de agulhas! — ele brincou, amarrando o garrote em meu braço fino.

 

— Nem um pouco de medo — sussurrei, olhando para seu semblante enquanto ele parecia concentrado no que fazia.

 

— Que bom! — ele disse me olhando em seguida, enquanto pegava a bandeja com agulha e ampolas para pôr o sangue. — O que você faz? — ele perguntou segurando meu braço e cheguei a ter um espasmo muscular com sua pergunta, sem saber se Sasuke já havia falado qualquer coisa sobre meu trabalho para ele, me limitei a responder:

 

— Faculdade de medicina. — Engoli em seco, e ele me encarou parecendo surpreso.

 

— Sério? — Abriu novamente aquele lindo sorriso, começando a aquecer a junção de meu braço com seus dedos, uma massagem forte que me encheu de calor, por todo o corpo na verdade.

 

— Sim! — respondi já aflita, vendo-o higienizando o local agora.

 

— Vai se especializar em quê? — Seus olhos se encontraram com os meus tão de perto, que cheguei a respirar fundo com a visão de suas íris penetrantes. Fechei levemente meus olhos, sentindo o pinicar da agulha ao furar minha pele, abrindo-os novamente e vendo ele inserindo o tubo coletor atrás da agulha.

 

— Não tenho certeza. Ainda estou pensando. — Ele acenou que entendeu com a cabeça, tirando o frasco de sangue já cheio e colocando outro no lugar. Havia muitos frascos, estava tensa só de olhar todo meu sangue saindo de minha veia e entrando naquele pequeno tubo.

 

Ficamos em silêncio por um pequeno período de tempo, tempo esse que usei para observar as semelhanças entre ele e meus clientes. Sei que pode parecer a paranoia querendo atordoar minha mente, mas não era. Eles realmente se pareciam muito.

 

— Como conheceu o Sasuke? — Olhei para ele um pouco apreensiva e ele notou meu olhar, desfazendo o sorriso suave que estava em seus lábios e trocando tubo coletor novamente. Meu sangue estava jorrando e eu sabia que não era só por conta do torniquete. — Não precisa falar — ele disse mais sério. — Vocês, jovens, são complicados!

 

— Nossa! Fala como se fosse um idoso!

 

 — Idoso não. Mas não tão jovem quanto gostaria! — Sua voz tornou a tomar um tom sexy novamente, e quando dei por mim, estava com meus olhos fechados, sentindo a respiração quente dele próximo a mim, em contraste com o sopro gelado do ar condicionado em minha pele. Droga, estava ficando excitada.

 

— Como conheceu o Sasuke? — Devolvi sua questão, abrindo um sorriso sapeca, vendo ele olhar para mim com outro sorriso nos lábios, um ainda mais descarado do que o meu. Ele afrouxou o garrote, começando a retirar lentamente a agulha de meu braço.

 

— Sou tio dele.

 

 — O quê? — disse assustada demais, quase dando um grito, e depois dando realmente um grito: — Aiii!

 

— Sinto muito! — ele disse parecendo ainda mais assustado do que eu ao ver que na hora em que me movimentei ao ouvir ele dizendo que era tio de Sasuke a agulha acabou passando em minha pele, me causando um arranhão. Ao ver seu jeito, segurei em seu pulso, lançando lhe um sorriso.

 

— Tudo bem. Foi minha culpa. — Madara girou sutilmente seu braço, tocando agora o meu pulso com sua mão e o fechando por completo nela. Que homem! Pensei suspirando pesadamente.

 

 — Tem certeza? — Acenei positivamente para ele, mantendo o sorriso em meus lábios. — Vai arder um pouco — ele disse me soltando rapidamente e pegando o algodão e álcool.

 

— Eu sou forte! — disse confiante, querendo na verdade me sentir fraca, em seus braços.

 

— Vamos fazer o Papanicolau? — ele perguntou ainda sem graça, colocando um curativo adesivo em meu braço.

 

— Hunrum! — disse também sem graça, sabendo que por mais que eu me secasse com um rolo inteiro de papel higiênico ele, ainda assim, saberia que eu estava molhada de tesão.

 

Puta que pariu!

 

Ele se afastou de mim e eu forcei meu corpo para descer da maca, ao ver que eu ignoraria a escadinha novamente, ele veio em minha direção, enlaçando sua mão direita em minha cintura, cobrindo toda ela com seus músculos e me descendo enquanto eu aproveitava o pouco de seu corpo que estava encostado no meu. Estava me tornando uma pervertida, ficando cada vez pior.

 

— Faz isso sempre? — questionei ao ser solta por ele, estreitando meus olhos e ouvindo uma gargalhada saindo de sua boca. Com certeza ele também estava flertando.

 

— Não! Mas você é namoradinha do Sasuke, então estamos entre família.

 

— Claro que não! — falei, pegando o avental que ele me estendeu. — Se fosse assim não estaria fazendo Papanicolau com você! — Às vezes sequer me reconhecia com o fato de sempre estar tímida, mas ainda assim ter coragem o suficiente para falar esse tipo de coisas. Sem contar que ainda rolou um papo de namorada, provavelmente o disfarce inventado por Sasuke para não ficar mal com o tio. Talvez. 

 

 — É! — ele falou sem graça, abrindo a porta do banheiro para mim. — Talvez você tenha razão!

 

Eu estava definitivamente pirada! E ter que me secar duas vezes com papel higiênico antes de sair do banheiro era a maior prova disso. O homem nem fez nada, nada de significante ao menos, e eu já estava toda molhada de tesão com o corpo quente por imaginar besteiras o tempo todo. Olhei meu reflexo no espelho, vendo minha cara de pau toda vermelha de vergonha, me colocando para fora do banheiro em seguida.

 

Ele já estava sentado na cadeira de exames, de frente para a ponta de baixo da maca, e eu teria que me sentar lá, sendo observada minimamente por seus olhos, dedos... Ai que situação!

 

Madara se afastou apenas um pouco, para que eu pudesse sentar na beirada da maca, ele pegou alguns instrumentos descartáveis, os colocando organizadamente em ordem de uso, enquanto eu ficava me questionando onde estava a enfermeira, mas sabia que a maioria dos médicos não gostavam de ser assistidos. Ele olhou para mim, e senti minha face queimar mais uma vez, estava perdida.

 

— Vamos fazer um exame de toque de mama primeiro. Você costuma se auto examinar? — Engoli em seco, balançando minha cabeça positivamente para ele. Eu e outros, pensei! — Muito bem! — ele puxou mais uma vez as luvas em suas mãos, ajustando-as, enquanto se colocava de pé.

 

Minha pele se arrepiou por completo quando ele soltou o nó do avental, ficando com seu corpo de lado e com sua perna esquerda tocando a minha direita, e ele veria isso. Veria meus seios arrepiados, com o bico eriçado. Ele veria, tocaria... Fechei meus olhos.

 

Sua mão cobriu de uma só vez meu seio, aquilo era insano, tive vontade de sair correndo naquele mesmo momento. Fui seguindo suas instruções, sentindo o apalpar de sua mão, subindo, descendo e dedilhando, sentindo sua voz cada vez mais grave, como se estivesse tão excitado quanto eu com aquela situação. Abri meus olhos, sentindo ele apertando o bico do meu seio agora, ficando ainda mais molhada. Ele passou para o seio esquerdo, retomando o procedimento inicial, enquanto eu tentava me manter no controle, mas estava sendo muito difícil, mais do que isso, estava sendo impossível. Ele soltou meu corpo, e com as minhas mãos trêmulas comecei a amarrar o avental novamente, vendo ele se sentar na minha frente, e fechando minhas pernas com força, tentando evitar o inevitável. Ele veria.

 

— Pode deitar — ele disse, sem me olhar, começando a abrir o lacre do espéculo.

 

Deitei meu corpo na maca, colocando meu braço esquerdo em cima de meu rosto para tampar minha visão. Estava morrendo de vergonha, praticamente desesperada. Minha respiração estava um pouco mais rápida do que o normal e meu coração levemente acelerado. E só agora me lembrara de um detalhe, um problema ainda maior. Ele ia falar tudo para o Sasuke. Ia dizer que fiquei excitada durante um estupido exame de rotina.

 

— Droga! — falei baixinho, sentindo os dedos dele roçarem meu joelho, me angustiando ainda mais.

 

— Algum problema? — ele questionou intrigado, e levantei meu braço só um pouco, para olha-lo por um instante.

 

— Não. Nada! — menti, quase que gemendo, tampando meu rosto novamente, e sentindo ele abrir minhas pernas, que ainda estavam um pouco duras por conta do medo que eu tinha no momento.

 

Ouvi um suspiro pesado vindo dele, e apertei meus olhos com força, sentindo meu coração ainda mais acelerado. Entreabri minha boca, sentindo lágrimas brotarem em meus olhos com o toque de sua mão enluvada tocando minha boceta. Estava desvairada, precisava que aquilo terminasse logo ou não conseguiria suportar, meu corpo parecia estar se desfazendo a cada momento em que ele afastava seus dedos e se refazendo toda vez que me tocava novamente. Uma luxuria, um desejo proibido e insano. 

 

— Tudo certo — ele disse com a voz baixa, rouca e sedutora, me fazendo arfar em desejo.

 

Por que ele não disse nada? Estaria constrangido ao ver como eu estava excitada, ou só... fingiu não perceber? Esse era o mais provável, estar fingindo. Fingindo para não me constranger ainda mais, para não se constranger.

 

A lágrima enfim escorreu, quando comecei a sentir ele enfiando lenta e demoradamente o especulo em minha vagina, que estava tão molhada que o instrumento deslizava para dentro de mim, fazendo cócegas em minha parede vaginal. Minha respiração perdeu o compasso e abri minimamente meus olhos, vendo por debaixo de meu braço, meu peito estava subindo e descendo rapidamente por conta da minha respiração e ao olhar para ele senti uma pequena contração em minha boceta. Droga!

 

Ele estava olhando, com a cara lá em baixo, comigo toda aberta para ele e minha boceta se contraiu. Eu queria morrer nesse momento.

 

Ele parecia realmente parecia nervoso. Seus lábios estavam umedecidos e seus olhos grudados no que fazia, sua mandíbula estava tensionada, indicando que ele estava mordendo fortemente. Sim, ele estava nervoso. Madara esticou a mão para pegar uma espátula e quando voltou seus olhos para minha intimidade, vi ele lamber seus lábios, como se estivesse se deliciando com aquilo. Que tesão de homem! Já estava enlouquecendo.

 

Tornei a fechar meus olhos e o que era para ser um incomodo, tornou-se algo prazeroso e em meu pensamento eu só queria que fosse o dedo dele ali dentro de mim, não uma merda de espátula! 

 

Acabou. E fora mais rápido do que realmente pareceu ter sido, ele começou a retirar o especulo de dentro de mim, enquanto eu tentava normalizar minha respiração, pensando em como esse momento havia sido diferente e estranho. Ouvi o barulho de suas luvas sendo retiradas e abri meus olhos, passando meu braço disfarçadamente no meu rosto para enxugar a lágrima que tinha caído.

 

Tirei meus pés do apoio da maca, forçando meus braços para me sentar. O silêncio dentro da sala era mais do que constrangedor e sequer sabia o que fazer para diminuir a tensão sexual que havia ali, entre nós dois. Me coloquei de pé, vendo o perfil do rosto dele, que estava de lado, jogando os itens utilizados dentro do lixo, e fui para o banheiro ainda calada, me sentindo sufocada pela vergonha.

 

Coloquei minha roupa, me perguntando se ele, ao menos por algum segundo, também se imaginou me fodendo ali naquela sala, segurando meus cabelos enquanto metia dentro de mim com força. Meneei minha cabeça, molhando minhas mãos com água da pia e molhando um pouco minha nuca, para ver se assim eu despertava para a vida e acordasse logo de uma vez. Saí de dentro do banheiro, já vendo ele sentado novamente, mexendo em seu computador.

 

— E então? — disse sem graça, porém tentando parecer o mais normal possível. Ele ficou me observando, até que eu estivesse sentada, abriu um sorriso tímido e disse:

 

— Está tudo bem. O exame não vai demorar muito para ficar pronto, vou pedir urgência — ele falou enquanto digitava, me dando uma pequena e sexy olhadinha ao terminar de falar, parecia estar brincando comigo.

 

— Mais alguma coisa? — questionei, louca para ir para casa, tomar um banho e tentar esquecer tudo o que havia acontecido.

 

Madara parou de escrever, apoiando seus braços cruzados sobre a mesa e se inclinando para frente, com um sorriso safado nos lábios. — Adorei te conhecer.

 

Foi inevitável não sorrir de volta, apesar de ter acusado ele de tarado várias vezes em minha mente, mas logo mudei meu pensamento ao perceber que, na verdade, eu que tinha começado com aquilo tudo. Me levantei da cadeira, com um sorriso tão sem vergonha quanto o dele e ele também se levantou, indo comigo até a porta.

 

A despedida, diferente do que eu havia imaginado, não foi estranha. Ele disse que eu deveria fazer dele o meu médico, me entregou um cartão com seu nome, número e e-mail. Como sempre, eu, sem noção, abracei ele antes de sair, foi algo tão natural que quando vi já tinha feito, e ele apenas retribuiu meu ato, como se fosse algo normal para ele também.

 

 Liguei para o táxi e fui para fora do hospital, esperando ansiosa para chegar em casa, me recordando novamente do nome do doutor, tentando associa-lo a Sasuke, mas não conseguia, nem mesmo sabia o sobrenome do rapaz, que poderia ser diferente do sobrenome do tio, então, não, provavelmente não foi com ele que vi esse nome, foi em outro lugar.

 

Minha mente ficou indo e vindo em várias direções, enquanto eu conciliava minha vontade de esquecer todo constrangimento passado dentro daquele escritório com a vontade que tinha de desvendar aquele mistério, que, talvez, nem fosse tão misterioso assim. Quando dei por mim o taxi estava parando na porta do hospital e me apressei para entrar logo nele, me recordando nesse momento de algo que a muito tempo não pensava.

 

Enfiei minha mão dentro de minha bolsa, tirando minha carteira marrom de dentro dela. Afoita, rapidamente a abri, tirando de dentro dela o cartão que Itachi havia me dado. O cartão que ele fez questão de me dar, o cartão que ele deposita o valor cobrado por cada encontro nosso, o cartão de Itachi Uchiha.

 

Ainda não estava acreditando, aquilo não poderia ser verdade, parecia ser até uma brincadeira de mau gosto e, ainda duvidosa, peguei de dentro da bolsa o cartão que Madara me deu, comparando os sobrenomes e vendo que eram os mesmos, escritos da mesma maneira. Que vida bandida!

 

Deixei meu corpo cair no banco de trás do carro, vendo que o motorista havia soltado um pequeno sorriso ao me ver daquele jeito, provavelmente pensando que eu enlouqueci de vez.

 

Então era isso... meus instintos não falharam, eles eram mesmo parentes. Itachi, Sasuke e agora Madara, todos deviam ser parentes. Deviam não, são. Por isso os cabelos iguais, expressões iguais, gestos iguais, olhos iguais...

 

Fechei meus olhos, colocando minha bolsa em baixo da minha cabeça, a usando como travesseiro e fiquei quietinha, deitada, tentando com todas as forças do meu ser não pensar em nada, só para não ficar ainda mais confusa e frustrada. Ao ver que o carro tinha parado, me levantei com dificuldade, paguei o motorista e entrei no condomínio indo cabisbaixa para meu apartamento. E ao entrar fui direto para meu quarto, me joguei em minha cama e ali fiquei, sem tomar banho, almoçar ou beber um gole de água sequer. Apenas quietinha.

 

Quando deu três horas da tarde eu já não estava mais me aguentando de fome, fui para o banheiro tomar um banho, troquei minha roupa e fui para a cozinha fazer um café da tarde reforçado por ter ficado tanto tempo sem comer. Depois disso lavei minhas louças e dei uma ajeitada na minha cozinha, ainda evitando de todas as formas pensar no que havia descoberto. O que estava sendo muito difícil, mas aí cantarolava alguma coisa em minha mente tentando desviar minha atenção.

 

Voltei para o quarto e peguei o meu celular, que tinha deixado dentro da bolsa, e tinham quatro mensagens e uma ligação, todos de Sasuke. Na primeira mensagem ele havia perguntado se meu exame já havia terminado, me fazendo lembrar que eu havia dito que informaria a ele quando terminasse. Na segunda mensagem ele tinha dito que já tinha feito os exames dele, na terceira perguntou se eu ia fazer alguma coisa a noite e, na quarta, foi onde eu me assustei com a mensagem que dizia: "Meu motorista vai te buscar as sete horas da noite".

 

Rapidamente comecei a escrever uma mensagem para mandar de volta, explicando que tive um problema e não pude ligar para ele quando saí do consultório, que estava tudo bem e eu não tinha compromissos hoje à noite, mas que também não estava interessada em sair com ele. Enviei a mensagem e deitei de bruços, fechando meus olhos e deixando, enfim, todos os pensamentos que estavam, até então, contidos saírem de uma só vez, me fazendo mergulhar em uma profundidade que jamais havia visitado.

 

Fiquei me questionando se eles já sabiam, se todos eles sabiam, se Itachi falou que tinha tirado a virgindade de uma louca qualquer e Sasuke se apossou ao saber que eu tinha me tornado acompanhante e que, talvez, eles fizessem tudo em família mesmo.

 

Besteira!

 

Não, não era nada disso, Itachi jamais teria coragem de fazer algo assim. Mas... mas mesmo assim eu ainda fiquei cheia de dúvidas, tentando calcular a probabilidade de aquilo ter acontecido com uma pessoa comum, mas eu não poderia aplicar isso a mim, eu não era comum, nunca fui comum.

   Uma mensagem chegou e levei o celular próximo de meu rosto para ver, já sabendo que era o Sasuke.

 

Não está interessada?

 

Bufei ao perceber as palavras que havia usado, imaginando ele me fazendo essa pergunta na minha frente, com seu jeito frio e desinteressado e seus olhos penetrados aos meus, como uma mistura de desejo e desprezo. Digitei mais uma desculpa, dizendo que estava passando mal e queria ficar quietinha dentro de casa. Mas ele insistiu.

 

Não precisamos demorar. Os exames sequer saíram.

 

Fiquei pensando por um momento em como ele era orgulhoso, preferindo ficar sem sexo por mais... uma semana do que transar com camisinha e matar de uma só vez a vontade dele, e a minha. Fiquei tentando compreender o porquê de ele ser dessa forma, de sempre tentar me manipular para que eu fizesse o que ele queria. Pensei, também, em qual grau de parentesco deveria haver entre Itachi e ele, já que um era gentil e carinhoso, enquanto o outro persuasivo, agressivo e arrogante.

 

Mas eu também não ficava para trás e deveria ser mesmo tudo aquilo o que as pessoas pensavam, deveria ser uma mulher corrompível, vadia e desorientada, pois no mesmo momento em que declarava para mim mesma, com toda a certeza do mundo, que aquilo era errado, segundos depois eu ia lá e fazia. Não foi diferente dessa vez. Escrevi para ele, disse que sim, que ele poderia me buscar.

 

Depois disso, ainda chateada comigo mesma por ter aceitado o pedido dele, me levantei da cama e fui dar uma olhada dentro do meu guarda-roupas e, mesmo sabendo que ainda era cedo, separei a roupa que iria usar. Pensei em pôr uma calça, mas acabei optando por uma saia e uma blusa, torcendo para que ele não me levasse em nenhum lugar que fosse extravagante como Kakashi costumava fazer, ou a qualquer um outro estranho, como uma vez Rock Lee fez, meio termo estava bom.

 

O restante do dia se passou devagar e apesar de ter muitas coisas para fazer passei o resto da tarde na frente da televisão, assistindo um filme velho que estava passando em um canal da TV a cabo, cheio de comerciais com dingos irritantes a cada meia hora de filme, segurando um balde de pipoca de micro-ondas, que espalhou seu cheiro enjoativo por toda a minha casa assim que abri o eletrodoméstico. Esperando por uma salvação para minha melancolia, torcendo para que Ino respondesse minha mensagem, ou que Hinata me ligasse, ou que minha mãe me mandasse um de seus áudios bobos e cafonas, isso tudo só para tentar abater de uma só vez aquela estranheza e confusão que havia se instaurado em minha mente.

 

Quando o filme acabou já eram seis horas, levantei do sofá, catando algumas migalhas de pipoca que haviam caído, indo para a cozinha guardar tudo para depois ir tomar um banho para começar a me arrumar.
 

 

Irmão, primo, parente de segundo grau... O que aqueles dois eram, e por que eu me importava tanto com aquilo? Não é como se eu fosse ter um relacionamento sério com algum deles, então eu não deveria nem me preocupar, por mim, eles poderiam ser gêmeos que isso não deveria ter significado algum, mas tinha, tinha muito, e sequer entendia o porquê.

 

Coloquei a saia que tinha escolhido, analisando em minha mente se essa seria mesmo uma boa opção, considerando o jeito safado do Sasuke, mas me peguei com um sorriso também safado nos lábios e acabei não tendo coragem de mudar minha escolha. Vesti minha blusa, aprovando a combinação, achando não só sexy, como também elegante. A saia era preta, de couro, com uma fenda atrás e a blusa social de seda vermelha, a cor acabou dando um toque especial, porém, tive que escolher uma jaqueta preta por causa do frio que começava a fazer, colocando uma bota cano longo que seguia até quase o comprimento da saia. Fazendo uma maquiagem suave, porém bonita e finalizando com um batom nude.

 

Troquei os meus documentos de bolsa e antes mesmo de ter realmente terminado o meu interfone tocou, olhei para o relógio no celular ficando perplexa com a pontualidade do motorista, sete horas da noite em ponto. Atendi, dizendo ao porteiro que já desceria e que o motorista poderia deixar o carro no estacionamento, terminei de pôr minhas coisas na bolsa e fui, com a cara e a coragem de sempre, decidida a não tocar no assunto Uchiha's, só para não estragar a noite, até porque sabia que Sasuke já fazia questão de exercer essa função com perfeição a cada vez que nos víamos.


Notas Finais


É isso aí genteeee!!! É agora que as coisas estão começando a se encaixar na mente da Sakura rsrsrs o que acham que virá pela frete?



Bjnn


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