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História A acompanhante - I Will


Escrita por: hellishgirrl

Notas do Autor


gente esse capitulo ta muito fofo, to chorando.
Enfim, aqui a magzinha explica o nome da baby, também espero que vocês gostem do cap, lembrando que a fic só está começando então vai rolar muita treta ainda aks espero que vocês curtam ♥

Capítulo 13 - I Will


Fanfic / Fanfiction A acompanhante - I Will

"Por que sem você eu não consigo respirar, eu nunca, nunca vou te deixar partir, é tudo o que eu tenho é tudo o que eu sempre quis..."​

-Dolores, Margot? – criticou Lizzy – Dolores? Não tinha um nome mais bonito não?

-É um nome bonito – defendi.

-Se estivéssemos na década de quarenta, talvez. – argumentou Shannon. – Jared, você realente concordou com esse nome?

Jared me apertou mais contra seu corpo e soltou uma risada.

-É um nome bonito.

-Viu? – falei rindo.

-Dolores Leto Robbie – falou Marina balançando a cabeça – graças a deus não sou filha de vocês.

-Fica quieta, Marina Diamandis. – disse rindo, todos riram junto.

-Que é? Meu nome é único. – riu.

-Eu preferia algo mais como Cara, mas já que você é fã de Lolita... – foi a vez de Cara falar, todos nós caímos na risada.

-Ok, ok, Dolores era o nome da minha vó, e eu a amei muito, queria fazer uma homenagem – quando expliquei a razão de ter escolhido nome todos eles entenderam, especialmente Lizzy e Lila que sabia a importância da minha Vó na minha vida. De repente meus pensamentos voltaram nela, minha mãe nunca gostou realmente de mim, e depois que meu pai nos abandonou ela tinha que colocar a culpa do abandono em alguém. Eu. Fui praticamente criada pela minha vó, mas nunca deixei de sofrer pelos mal tratos de minha mãe, quando fiz quatorze anos minha vó infelizmente me deixou, morreu com câncer, eu estava nas mãos cruéis de minha mãe que me vendeu para o tráfico para poder pagar uma de suas grandes dividas. Ah, eu sinto falta da minha vó.

Ouvimos duas batidas na porta e logo em seguida a médica entrou.

-Não sabia que toda família estava aqui. – ela falou sorrindo, eu saltei da cama ansiosa. – Calma, Margot, vim dizer que Dolores está bem e está indo para o berçário e vocês já podem ver ela. Mas só a mãe pode pega-la, pois ela ainda está muito frágil.

Jared fez uma expressão engraçada, eu sei que não era justo com ele, mas a saúde dela em primeiro lugar sempre.

-Isso não é justo, eu tive grande parte nisso – ele brincou.

-Eu tive a maior parte – e beijei-o – Não se preocupe amor, logo ela estará e nossos braços, na nossa casa.

-Eu mal posso esperar.

Caminhamos até o berçário do hospital, meu coração parecia que ia explodir tamanha era minha felicidade. Eu ficava me perguntando como era ela, ficava imaginando seus detalhes lindos, sua mãozinha, seu pezinho... Ah, minha filha. Eu nunca imaginei que um dia eu teria uma filha. Paramos em frente ao berçário, coloquei a roupa que era exigida e entrei procurando por ela, a médica me conduziu a um bebê magrinho, pequeno e frágil. Meu olhos se encheram de lagrimas assim que avistei, parecia uma boneca de porcelana. Olhei para Jared que estava com a cara prensada no vidro e sorri, ele sorriu de volta. Todos estavam loucos para vê-la.

-Pode pegar, Margot – disse a médica, eu arregalei os olhos.

-Não vou machuca-la? – falei com medo. Ela sorriu.

-Claro que não, e ela precisa disso, assim saberá que não está sozinha.

Estiquei meu braços com cuidado e segurei minha filha, assim que a juntei ao meu peito senti lagrimas escorrendo pela minha face. Meu deus, ela é tão linda! Lola segurou meu dedo com sua mãozinha frágil e apertou, eu estava adorando cada detalhe dela, a pele um pouco manchada, os poucos fios loiros de cabelo em sua cabeça e quando ela abriu os olhos, não pude deixar de chorar mais ainda, ela tinha os olhos dele. Grandes e azuis. Olhei para Jared, que também chorava, levei ela até em frente ao vidro, e nós dois chorávamos como dois bobões apaixonados.

Era tudo tão surreal, a alegria que eu sentia parecia que ia durar eternamente e ter Dolores comigo me fez querer viver, e me fez viva. Eu estava tão completa que eu sabia que não precisaria mas das drogas ou das bebidas para me sentir inteira ou para fugir dos meus problemas.

Dolores ficou no hospital mais uma semana, e ela cresceu tanto nesse pequeno tempo. Jared e eu mal víamos a hora de levar ela para casa, falando em casa, estava tudo uma loucura na minha vida. Estava me mudando para casa de Jared, não quis levar muitas coisas mas mesmo assim era estranho ir morar com ele. Já tínhamos marcado a data do casamento, seria logo após Lola ir para casa.

-Vira para nós Margot. – implicou Cara. – Ah não, esse vestido é horroroso. Tira em nome de Jesus.

-Eu gostei dele – lamentei.

-Você tem um péssimo gosto – falou a loira vasculhando os outros vestidos.

-Já sei, esse aqui é perfeito – Lila apareceu com um, todas nós olhamos para ela com a mesma expressão: “sério?” – tá legal, eu achei ele bonito.

-Isso não está dando certo, eu não devia estar aqui experimentando vestidos, eu deveria estar com Jared indo buscar minha filha. – reclamei tirando o vestido pela milésima vez.

-Você se casa em uma semana, claro que deveria estar aqui.

-Eu não aguento mais falar em casamento – reclamei novamente.

-Achei! – gritou Lizzy e Cara juntas. Elas trouxeram até mim o vestido e eu logo coloquei. Assim que joguei o véu para trás me olhei no espelho, quase não me reconheci. O vestido era justo, valorizando as curvas do meu corpo, as mangas eram rendadas, e as costas ficavam toda nua, não queria usar um véu até ver esse, sorri confirmando com as meninas, era aquele. Assim que encontramos o vestido fomos escolher o bolo do casamento, eu estava exausta, só queria ir para casa ver minha filha que aliás, já deveria ter chegado.

Depois que escolhemos o bolo, fomos até a agencia resolver algumas coisas que deviam ser resolvidas. Que correria em um dia só.

-Srta. Há uma garota que deseja vê-la – disse Amélia, minha secretária.

-Agora? – eu estava preparando minha bolsa para finalmente ir para casa ficar com Lola. – ok, deixa ela entrar.

-Margot! – exclamou Karla, me virei e sorri de orelha a orelha.

-Karla! O que você está fazendo aqui? – falei abraçando-a.

-Eu precisava te ver, aliás, depois de tudo o que eu ouvi, eu precisava vim ver com meus próprios olhos. Disseram que você teve uma filha? Olha para esse corpo, continua o mesmo.

Eu ri.

-Aconteceu tanta coisa nos últimos meses, você não vai acreditar.

Logo Karla e eu acabamos nos sentando e começamos a falar sobre as coisas que estavam acontecendo na nossas vidas. Eu lhe contei tudo, sobre Jared, a clínica, Lola. Karla era uma das minhas amigas na época em que eu era uma Acompanhante.

-Preciso ser sincera pelo meu real motivo de vir até você. – ela disse suspirando – Preciso que você me arrume um emprego.

-O quê? O que aconteceu?

-Angelina e Daniel estão falindo. Depois do que soubemos o que eles fizeram com você muitas garotas se revoltaram e acabaram saindo de lá, e perdemos muitos clientes. Eu também não poderia ficar lá.

-Você deveria ter me procurado antes... Claro que coloco você como uma das nossas melhores garotas. – disse, ela sorriu agradecida. – e também quero que você apareça no meu casamento.

-Claro que estarei lá – ela falou.

Assim nos despedimos e eu finalmente pude ir para casa.

Cheguei em casa animada para ver minha filha, chamei por Jared e ele não respondeu, chamei novamente.

-Estamos aqui, vem. – ele apareceu no topo da escada, deixei minha bolsa em cima do sofá e corri até o quarto da Lola, parei entre o vão da porta.

-Constance – falei surpresa, ela virou para mim com minha filha em seus braços.

-Ela é a cara dele – disse olhando para ela, sorriu ao dizer. Jared me abraçou e me beijou.

-Como foram as coisas? – perguntou animado.

-Que coisas? – perguntei ainda surpresa por Constance estar ali, eu não sabia o que dizer na frente dela, sentia que qualquer coisa que eu dissesse seria recriminada pela minha sogra que me odiava sem nem ao menos saber o porquê.

-Do casamento – ele disse.

-Ah sim. Foi tudo muito bem.

-Preciso falar com você. – ele disse passando por mim, olhei pela última vez para Lola e o segui.

-O que foi?

-Minha mãe vai ficar para cuidar da Lola. – ele disse depois de se assegurar que ela não podia nos ouvir.

-O quê? Porque? – falei confusa, cruzando os braços.

-Nós vamos sair de lua de mel na semana que vem – ele disse se aproximando – e ela é muito boa com bebês.

-Preferia chamar uma babá, e se ela envenenar minha filha contra mim – ele riu pelo nariz.

-Ela não vai fazer isso – revirei os olhos.

-Tudo bem, aliás, ela é a única vó que Dolores vai conhecer. – Jared me abraçou e me deu um beijo, agradeceu pela minha compreensão e foi fazer alguma coisa enquanto eu voltei para o quarto da Lola e depois que finalmente Constance largou ela, a peguei e ninei um pouco, dei um pouco de comida e depois ela dormiu novamente. Fiquei no quarto dela por horas admirando-a.

 

***

Na semana seguinte

 

-Nossa está todo mundo na igreja, todo mundo que a gente conhece – disse Lizzy.

-Obrigada por me acalmar mais ainda – falei sentando na cama, passei a mão no rosto jogando o cabelo para trás.

-Você vai borrar a maquiagem! – gritou Cara – você tem que estar perfeita.

-Eu não posso nem me mover – reclamei. As quatro deram risada. Alguém bateu na porta e logo entrou, era Shannon.

-Nossa que inveja do Jared – disse rindo, não pude deixar de rir também.

-O que você vai falar para ele no altar? – disse Marina sentando-se ao meu lado.

-Como assim?

Os cinco olharam para mim, arregalando os olhos.

-Como assim, como assim? – falou Cara levando as mãos a cabeça – você já ouviu falar em votos? Em declaração? Nossa Margot.

-Eu não sou desse mundo de conto de fadas – falei ficando em pé – meu deus! Eu preciso falar alguma coisa para ele, tenho certeza que ele vai falar alguma coisa e... – comecei andar para lá e para cá desesperada.

-Tudo bem, tudo bem – Lizzy segurou minhas mãos me fazendo parar – diga o que você realmente sente.

Mordi o lábio inferior e tentei ficar calma, o que era quase impossível. Assim que deu a hora a limusine foi me buscar em casa, Shannon entraria comigo na igreja. Assim que o carro parou em frente a igreja eu pensei que meu coração fosse explodir, desci da limusine com as pernas tremendo.

-Me segura, acho que vou passar mal – falei quase sussurrando, ele entrelaçou nossos braços e sorriu.

-Você vai conseguir atravessar a igreja.

-Acho que não – rimos.

-Vamos – caminhamos para porta da igreja, eu podia sentir a ansiedade de todos pelo lado de fora. Meu estomago começou a revirar e minhas mãos a suarem, achei que fosse desmaiar.

-Está preparada? – ele disse arrumando meu véu.

-E quem está? – rimos. Ele apertou minha mão com força, mordi o lábio inferior e então entramos, eu não tinha visto a igreja ainda era uma surpresa de Jared mas o lugar era realmente lindo. O teto havia desenhos de anjos e nuvens, as pessoas ao meu redor olhavam-me e sorriam, havia tanta gente! Apesar de ter bastante iluminação e cada detalhe da igreja ser lindo eu não conseguia encontrar nada que se comparasse ao sorriso do meu marido naquele altar me esperando. Cada passo que eu dava até ele meu coração palpitava, minhas mãos suavam mais, olhei para Shannon e sorri, ele retribuiu o sorriso. A cada passo que eu dava pedia para que deus me sustentasse ou se não iria tropeçar nos meu próprios pés, as pessoas sorriam encantadas. Havia mais conhecidos dele do que meus, mantive meu olhar fixo nele, no sorriso, era a coisa mais bonita ali dentro.

Quando finalmente atravessamos toda a igreja, Shannon me entregou a ele. Ao estender minha mão ele percebeu como eu tremia, sussurrou alguma coisa que eu não entendi direito. Então o padre começou a falar, eu mal o ouvia pois meu olhar estava fixo em Jared. Eu estava mais concentrada nos olhos dele do que no que o padre falava. Ele passou um grande tempo falando sobre matrimonio, sagrado casamento e todas as coisas que todos os padres repetem.

-Sr. Leto o Sr. Aceita receber Margot Elizabeth Robbie diante de Deus e de todas essas testemunhas como sua mulher, Promete amá-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?

Apertei suas mãos, um sorriso de canto apareceu em seu rosto.

-Sim, eu aceito. – ele disse rapidamente – recebo-te como minha esposa, e prometo te amar até que a morte nos separe, ou até mesmo, prometo te amar em outra vida. Margot, o teu beijo tomou conta do meu coração vivo, jamais quero te fazer sofrer muito menos quero seu mal, apenas te quero fazer feliz como me faz. Meu anjo, viverei com você até o final da vida. Eu te amo e isso nunca mudará.

Enquanto falava seus olhos estavam fixos nos meus, que aliás, se encheram de lagrimas. Uma escorreu pelo meu rosto, como eu estava ansiosa para beija-lo, deus!

-Que poético! – falou Cara para Lizzy, elas não falaram alto mas eu pude ouvi-las rindo.

-Srta. Robbie, Aceita receber Jared Joseph Leto diante de Deus e de todas essas testemunhas como seu marido, promete ama-lo, honra-lo, consola-lo e protege-lo na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ele enquanto os dois viverem? – repetiu o padre.

-Mas é claro que sim – falei empolgada. – te recebo como meu marido, e prometo te amar e honrar para sempre. – então trouxeram as alianças, ele a colocou em meu dedo e eu fiz o mesmo.

-Declaro-vos marido e mulher podem se beij...

-Espera – falei antes que o padre terminasse de falar. Todos ficaram espantados. – Jar, eu não sou muito boa com palavras e esses negócios românticos mas eu gostaria de dizer que não há nada que eu possa dizer a você, não há nada que eu possa fazer para fazer você enxergar o que você significa para mim, eu pensei que já tinha tudo que não precisasse de mais nada, eu não sabia o que a vida poderia me trazer mas agora eu vejo, sinceramente, você é a única coisa em que eu acertei. Agora eu posso viver porque você está aqui comigo, e eu vou ser tudo o que você quiser e me recompor pois você me faz forte, eu vou estar com você para sempre e fazer tudo ficar bem. Por que sem você eu não consigo dormir ou respirar, eu nunca, nunca deixarei você partir, você é tudo o que tenho é tudo o que eu quero, sim, e sem você eu não sei o que eu faço eu não posso mais viver sem você aqui comigo, você percebe que é tudo o que eu preciso?

Quando terminei de falar estava em um poço de lagrimas, e metade da igreja também, acho que esse clima de casório deixa as pessoas mais sensíveis. Não sei de onde tirei aquelas palavras, mas apenas abri meu coração para ele, os olhos dele se acenderam em mais um brilho e então ele me puxou com força e me beijou. A igreja se levantou aplaudindo.

-Se não fosse esse seu sorriso encantador, se não fosse essa sua voz rouca que arrepia até a minha alma, se não fosse esse olhar penetrante, se não fosse essas mãos que se encaixam perfeitamente com as minhas... Se não fosse você eu juro, eu não estaria assim tão louca, tão perdida, ou nem estaria com essa vontade de louca de passar o resto da vida ao seu lado. Se não fosse cada detalhe perfeitamente colocado em você eu não estaria tão loucamente apaixonada. – falei assim que nossos lábios se soltaram.

Ele selou nossos lábios com um novo beijo, fomos aplaudidos por todos, depois ele me olhou segurou em minha mãos e saímos ainda sendo aplaudidos, enquanto algumas pessoas jogavam arroz na gente. Quando saímos de dentro da igreja senti algo mais forte do que arroz me acertar, era feijão e espigas de milho. Olhei para trás, Shannon, Lila, Lizzy, Cara e Marina estavam com dois sacos de feijão e um de espiga de milho.

-Porque vocês estão jogando isso em mim? – reclamei rindo.

-O preço do arroz subiu muito – brincou Shannon, ele me abraçou forte e me girou no ar – estou tão feliz por vocês dois. Quem diria que você conseguiria amarrar ele? – depois me colocou no chão.

-Quem diria que ele conseguiria me amarrar – respondi.

Jared pegou na minha mão e me arrastou para dentro do carro, então todos os convidados logo nos seguiram para a grande festa que haveria logo em seguida. Eu não podia acreditar, eu estava casada! Com Jared Leto! Não conseguia parar de beija-lo também. Chegamos rápido ao local da festa, parecia que havia mais pessoas, Lizzy e Cara que ficaram de cuidar de tudo estavam animadíssimas. Houve declarações, lembrancinhas, e tudo o que pode ter em uma festa de casamento. Mas o que mais havia era muita, muita bebida. Tentei me manter sóbria durante a festa mas era um pouco difícil com minhas amigas me fazendo beber para nos divertir.

-Tem alguém que quer falar com você – disse Lila no meu ouvido, disse para Jared que já voltava e saí, com ela me guiando.

-Ah meu Deus! Mark! – eu não sabia como reagir naquela situação, estava casada com o maior concorrente dele.

Ele abriu um sorriso e me abraçou.

-Margot, você está esplêndida nesse vestido. – disse me olhando. Comecei a me sentir culpada por não tê-lo convidado para o casamento, será que fiz certo? Bom, de qualquer forma eu ainda estava feliz por estar casada com Jared.

-É muito bom ver você. – falei.

-Margot? – ouvi a voz de Jared, logo ele estava parado ao meu lado, passou sua mão pela minha cintura e me deu um beijo no rosto.

-Eu estava parabenizando Margot pelo casamento – Mark disse, Jared não respondeu. – Mas já preciso ir.

E assim ele partiu, Jared e eu voltamos para o salão ele estava com a cara emburrada.

-Não vai ficar assim por que ele veio, não é? – falei acariciando seu rosto. – Sabe que ele é um amigo.

-É que toda vez que penso que as mãos dele passaram pelo seu corpo, que os lábios dele beijaram o seu, não consigo me controlar.

-Jared, não deve sentir ciúmes do passado. Agora o único lábios que eu beijarei serão os seus. – ele sorriu e me abraçou, logo começou tocar uma música lenta e nós dançamos juntos. Pela primeira vez ele estava dançando comigo. E pela primeira vez na minha vida eu estava feliz. Felicidade é a palavra mais correta para se usar. Finalmente não havia mais medo, temor, magoas, ressentimentos, e afins. Era um novo começo de uma nova vida, era uma nova eu. Senti que finalmente poderia esquecer o passado e começar uma nova vida, sem humilhações, drogas, bebidas, festas, degradações, sem nada daquilo que costumou fazer parte do meu cotidiano por anos. Jared era para mim como uma fonte viva no deserto, ele me a ajudou a superar meus demônios.

-Eu te amo – ele disse.

-Eu te amo – respondi. 


Notas Finais


a música desse capitulo é I Will da Avril Lavigne


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