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História A acompanhante - Gods and Monsters


Escrita por: hellishgirrl

Notas do Autor


segundo cap, primeiramente quero agradecer os comentarios no primeiro cap gente!
O nosso querido Jared só vai aparecer no proximo capitulo, ok? espero que vocês gostem. Comentem ♥

Capítulo 2 - Gods and Monsters


Fanfic / Fanfiction A acompanhante - Gods and Monsters

“Em um terra de deuses e monstros eu era um anjo vivendo no jardim do mal...”

 

Eu só podia estar ficando louca! Indo encontrar um cara que eu não conhecia, quanta idiotice para uma pessoa só. Saí de pacoma para vir até Beverly Hills para poder ouvir uma proposta que não sei se é fiel. Caminhei até o endereço indicado, o grande edifício de Daniel Craig. Era tão grande e tão maravilhoso que quase me senti indignada de entrar nele. Fui direto na recepção, havia algumas garotas sentadas no sofá lendo umas revistas, pelo físico, todas aspirantes a modelos. A recepcionista também parecia de saído da capa da revista Vogue.

-Em que posso ajuda-la? – perguntou.

-Ahn, eu vim falar com o Sr. Craig.

-E quem é você? – perguntou.

-Meu nome é Margot... diz que a Carmen está aqui. – Ela sorriu e logo pegou o telefone.

Depois de alguns segundos se virou para mim novamente.

-O Sr. Craig aguarda no 14º andar, o elevador é a direita. – sorriu. Mordi o lábio inferior e fui de encontro ao elevador. Olhando no espelho eu parecia mais uma piada, cabelos desarrumados, roupas simples, cara amaçada. Bela aspirante a modelo! Assim que a porta do elevador abriu eu senti um frio na barriga.

-Carmen, pensei que não viria. – Craig disse sorrindo quando entrei em seu escritório. Grande, luxuoso e maravilhoso.

-Eu também pensei que não viria. – falei.

-Aceita alguma coisa? Bebida, cookies? Sinta-se a vontade – ele disse simpático, recusei educadamente. Na parede ao lado direito havia grandes fotos de mulheres lindas, e por um momento eu desejei ser igual a elas. Daniel parecendo conhecer o desejo do meu coração disse

-Elas são lindas, não são? – falou.

-Incríveis. – sentei na cadeira a frente de sua mesa.

-Por incrível que pareça, Carmen, eu as retirei da degradação de suas vidas e trouxe elas a este lugar que você está vendo.

O encarei um pouco confusa.

-Todas eram ou prostitutas, ou sofriam abusos, e etc. Eu fiz minha proposta a elas e elas aceitaram, hoje se tornaram mulheres ricas e independentes.

-Elas são grandes modelos – comentei, ele sorriu de lado.

-A minha empresa não trabalha no ramo da moda, Carmen.

-Ah, é Margot, Margot Robbie. – falei.

-Um belo nome, não devia esconde-lo. – disse. – enfim, nós trabalhamos em outro ramo.

-Não to entendendo... – ele se levantou da cadeira rapidamente.

-Espere aqui. – saiu e depois de alguns minutos voltou com uma Mulher magra, alta, cabelos longos e escuro. Trajava um vestido preto que ia até seus pés. – Margot, essa é a Srta. Jolie.

Eu estava cada vez mais confusa.

-Eu ouvi falar tanto de você – disse a mulher – meu nome é Angelina. Sou a mentora de todas as garotas novas desta empresa, e será um enorme prazer trabalhar com você.

Disse a mulher já se precipitando.

-Hey, mas eu nem sei com o que vocês trabalham. – falei.

-Ah – ela fez um biquinho, a mulher tinha lábios incrivelmente belos.

-Vamos caminhar um pouco, Margot? – disse Daniel, eu achei estranho mas mesmo assim me levantei, fiquei entre os dois, tímida.

Nós descemos até o primeiro andar.

-Bom, aqui nós começamos a preparar as garotas. Ensinamos a caminhar, a falar, a se vestir e etc. – disse Srta. Jolie. – parte do meu trabalho é fazer isso e não é tão fácil quanto parece.

Subimos para o segundo andar.

-Aqui fazemos as fotos promocionais para que vocês possam colocar no “currículo” – eles começaram a explicar uma série de coisas que eu deveria fazer, e também o que a empresa fazia, mas não me diziam ao certo com o que a empresa trabalhava. Se não era com moda, o que mais poderia ser? Depois de caminharmos por todo o edifício e eles provarem para mim que a empresa era bem organizada, voltamos para o 14º andar onde me sentei aliviada na cadeira novamente.

Eles se sentaram a minha frente.

-Eu só não consegui entender com o que vocês trabalham. – falei. Eles se entreolharam.

-Bom, nós agenciamos garotas para encontros casuais com milionários ao redor do mundo. É uma terra de deuses e monstros.

Ele foi direto. Eu arregalei os olhos e minha boca só não foi ao chão por esta colada.

-Prostituição? – falei.

-Não usamos essa palavra – Angelina me repreendeu. – vamos simplificar, Margot, se um empresário bilionário tem um encontro importante e deseja levar uma bela garota, ele nos liga, descreve o perfil desejado e vimos no nosso banco de dados as garotas mais compatíveis a vaga, assim cada garota tem seu valor, 40% do que ela receber é nosso e o restante é totalmente dela. As garotas não são obrigadas a irem, se não se sentirem confortável. E também não é tudo sobre sexo, as vezes o cliente só está se sentindo sozinho.

-Isso é um absurdo – falei indignada com essa proposta. Aliás, isso era legal? Fiquei confusa.

-Pense bem, Margot. Tire todo o preconceito de lado, pode conversar com as garotas que trabalham aqui como a vida delas mudou para melhor!

-Por que pararam de foder com caras pobres para foder com gente rica? – falei rapidamente. – isso é um absurdo. Você perdeu seu tempo indo do outro lado da cidade atrás de mim, assim como eu perdi o meu vindo aqui. – me levantei e peguei minha bolsa.

-Vamos dar alguns dias para você pensar, Margot. Se mudar de ideia, estaremos aqui.

Saí daquele lugar com o queixo no chão. Eu pensei que eles queriam me ajudar a mudar de vida e não me tornar uma prostituta de luxo. Voltei para minha casa, um pequeno quarto que eu dividia com Lizzy.

Assim que entrei dentro do pequeno prédio caindo aos pedaços ouvi a voz rouca e nada agradável do meu locatório de braços cruzados.

-Dois meses, Margot – ele diz

-Eu sei, eu sei, me dá mais um tempo! Lizzy e eu estamos tentando no virar de alguma forma.

-Eu não to nem aí para os seus problemas e da sua namoradinha, - ele esbraveja – eu te dou uma semana, Margot ou você pode me pagar de outra forma – sorriu malicioso, senti a comida do estomago parar na minha boca.

-Eu vou conseguir o dinheiro do aluguel. – falei

-É bom mesmo. – assim que ele saiu eu suspirei, pensei que fosse levar uma surra ali mesmo. Abri a porta com muita dificuldade, o cheiro de bebida e maconha pairava sobre o ar.

A casa está uma imundícia, Lizzy e eu compartilhávamos o apartamento com milhões de baratas e ratos. Me joguei em cima do sofá rasgado e capotei.

Acordei com meu despertador tocando, já era hora de ir para o inferno, ops, trabalho.

Lizzy não tinha dado sinal de vida, eu a encontraria mais tarde. Me vesti como uma bela vadia e fui, precisava de dinheiro do aluguel então precisava encontrar bons clientes nessa noite.

-Gatinha vamos para um quarto – um homem nojento e bêbado se aproximou de mim, a noite estava fraca, não havia muitos clientes então sem poder optar fui para um dos quartos com aquele nojento. Assim que chegamos no quarto ele me empurrou na parede com força.

-Você não pode fazer isso – falei, ele riu e eu ganhei um belo de um tapa. Perdi o equilíbrio e caí. O velho pegou meu cabelo pela parte de trás da minha cabeça.

-Me chupa, vadia.

-Eu não faço isso, seu velho nojento. – um belo chute no estomago, tentei gritar mas ele tapou minha boca com sua mão.

-Você vai fazer o que eu quiser – falou me jogando na cama e me dando outros tapas, eu não conseguia gritar e não tinha força contra ele, ele segurava minhas duas mãos com apenas uma.

-Socorro – gritei quando ele destapou minha boca.

-Cala a boca – outro tapa – ninguém vai te ouvir. - Ele rasgou minha calcinha e levantou meu vestido com brutalidade, enquanto retirava o cinto de sua calça. Eu me debatia e gritava por socorro mas meus gritos eram vãos. A cada grito que eu dava ganhava um tapa no pé da orelha, isso foi me deixando sonsa e franca. Dei um chute em sua barriga com força o que foi o suficiente para fazê-lo se irar contra mim e bater minha cabeça com força contra a parede. Eu vi tudo girar e senti-me perdendo as forças do corpo, tombei a cabeça na cama e só vi enquanto ele vinha para cima de mim, apaguei.

Acordei sem saber ao certo que horas era e ah quanto tempo eu estava ali.

-Margot? Margot? – ouvi a voz conhecida de Lizzy me chamando, ao tentar me levantar senti uma dor imensa no quadril, as lembranças foram voltando devagar, passei a mão na cabeça que doía e senti um galo enorme latejar.

-Ai meu deus, Lizzy – comecei a chorar desesperada. Passei a mão entre minhas pernas, e havia sangue, agarrei o braço da minha amiga e chorei inconsolavelmente. O velho havia me estuprado enquanto eu dormia. Lizzy me agarrou e sussurrou que ia ficar tudo bem.

 

Dois dias em casa sem poder ir trabalhar, não podia levar o caso até a polícia, mas me sentia mal, destruída. Sem alma. Aquele porco imundo havia tirado a minha essência de mim. Estava tudo tão terrível, Lizzy e eu precisávamos do dinheiro do aluguel dentro de dois dias ou se não iriamos para a rua. Eu não conseguia trabalhar, estava traumatizada, e Lizzy não iria conseguir todo o dinheiro sozinha. De repente lembrei da proposta que havia recebido dois dias antes. Era loucura. Minha mente começou a pensar nos prós e contras de trabalhar para Daniel, e honestamente não conseguia ver uma razão para não trabalhar, eu não seria mais estuprada, ou sofreria ataques assim já que ele prometeu total segurança para mim. Peguei o seu cartão em minha bolsa e me levantei do sofá, troquei de roupa e saí para pegar o ônibus.

-Preciso ver Daniel Craig – falei com a mesma recepcionista.

-Ele não está.

-Diz que Margot Robbie está aqui – insisti.

-Ele não está. – ela falou novamente.

-Eu sei que ele está sua imprestável – reclamei.

-Ele...

-Margot? – reconheci a voz de Angelina.

-Preciso ver Daniel. – falei.

-Ele foi para Nova York. – ela disse – vamos para meu escritório.

-Eu resolvi aceitar o trabalho – falei quando chegamos a sua sala, ela cruzou as pernas com elegância e bateu a ponta da caneta nos lábios, logo soltou um sorriso arrogante, que dizia “eu sabia”.

 



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