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História A acompanhante - Hit and Run


Escrita por: hellishgirrl

Notas do Autor


voltei meus amores, eis aqui um capitulo em que a autora ficou triste ajslakjda

Comentem ♥

Capítulo 26 - Hit and Run


Fanfic / Fanfiction A acompanhante - Hit and Run

“Fuckin’ up your life in every possible way...”

 

A semana passou tão devagar que eu pensei que ia ter uma crise dentro daquela casa, me sentia no episódio de the vampire diaries quando a Bonnie e o Damon foram para o outro lado no ano de 1994. A casa era antiga, eu não podia pôr a cara para fora e Bradley mais ficava na rua do que comigo, ele não me deixou com fome, nem com frio mas me deixou entediada.

Resolvi remexer novamente nas coisas dos pais deles, vi um álbum de fotografias no fundo do guarda roupa, estava todo empoeirado. Assoprei e me sentei na cama para olhar as fotos antigas.

Bradley era muito parecido com a mãe dele, por outro lado Lila lembrava mais seu pai, o mesmo olhar e o mesmo sorriso. Peguei uma foto de uma festa de aniversário onde havia muitas pessoas ao redor da mesa, era o aniversário de três anos de Bradley. Sorri olhando para a fotografia vendo-o todo sujo de bolo.

Passei meus olhos por cada rosto ali até parar em um... No canto da fotografia havia um homem que não me era estranho, aqueles olhos... Já havia o visto antes. E o sorriso, aquele me causava arrepios! Arregalei os olhos e senti meu coração parar na minha garganta.

Era o mesmo homem que eu havia visto noites atrás, no restaurante. Mas, porque ele estaria com a família de Bradley?

Aproximei mais a foto do meu rosto para ter certeza, e eu tinha. Claro, na foto ele estava mais novo, mas ainda assim era ele. Os traços eram os mesmo, o sorriso, os olhos e até o modo de se vestir, elegante.

Ouvi a porta se abrindo, Bradley entrou e subiu as escadas correndo, parecia desesperado e suado, ele olhou para mim.

-Quem é esse homem? – perguntei mostrando a fotografia para ele, ele se aproximou olhou para a foto.

-Porque está mexendo nessas coisas? – perguntou.

-Quem é ele, Bradley? Por que estou aqui? – falei insistindo. Ele mordeu o lábio inferior com força.

-Eu preciso que você venha comigo agora. – disse segurando meu braço.

-Eu não vou a lugar nenhum até você me dizer quem é ele e porque ele sabe meu nome! – falei me soltando e ficando em pé.

-O que? – ele pareceu confuso.

-Eu vi esse homem semana passada em um restaurante, ele me chamou pelo meu nome. Bradley, o que está acontecendo? – Ele fechou os punhos e deu um soco na parede com força. Seu peito subia e descia, me assustei dando um passo para trás.

-Margot, você precisa vir comigo... Agora. – disse urgente, mordi o lábio inferior – eu juro que te conto tudo o que você quer saber mas você tem que vir comigo.

Fiquei encarando seus olhos por alguns segundos.

-Sua palavra não vale nada até que a cumpra – respondi.

-Eu vou. – ele estendeu a mão, balancei a cabeça e segurei sua mão. Descemos a escada correndo e depois entramos na caminhonete em frente a casa, estava escuro, não havia muitas pessoas na rua. Bradley dirigiu até um deposito afastado da cidade, assim que ele desligou o motor olhou em volta. Estava quieto e preocupado. Olhei em volta para ver se via alguém mas não vi. Havia outro carro estacionado em frente ao depósito, ele suspirou.

-Você confia em mim? – segurou minha mão e me olhou nos olhos.

-Não tenho certeza. – falei, ele abaixou os olhos e depois voltou a me olhar.

-Eu preciso que você confie em mim mais do que nunca, Mag. – disse apertando minha mão, ele parecia realmente desesperado. Respirou fundo – eu te disse que te defenderia até o fim, mas quando matei Tom houve consequências para mim e para você e eu achei uma forma de nos livrar disso.

Eu franzi minhas sobrancelhas sem entender absolutamente nada, os olhos de Brad se encheram de lagrimas mas ele deu aquele sorriso maravilhoso.

-Eu vou sempre te proteger, margarida – disse – desde que te vi com os pulsos cortados naquele dia, eu jurei para mim mesmo que faria isso.

Eu teria sorrido se não estivesse tão confusa. Sem dizer mais nada o puxei e o beijei.

-É claro que eu confio em você. – falei, ele sorriu mais aliviado. Então o celular dele vibrou, ele olhou a mensagem e depois olhou para dentro do deposito. Virou-se e olhou em volta novamente, deu um sorriso de lado.

-Vamos – disse rápido descendo do carro. Andamos até a porta do depósito que ele abriu, deixou com que eu entrasse primeiro, entrando em seguida fechando a porta atrás da gente. Estava tudo escuro, tudo muito escuro aliás. Até uma luz se acender e um homem alto, negro, careca com um colete apareceu, armado. Um calafrio tomou conta do meu corpo vendo aquilo, olhei para Bradley que me disse “está tudo bem” com apenas um olhar.

-Está atrasado – o homem disse, e depois olhou para mim – mas cumpriu o acordo.

-Eu disse que cumpriria. – ele respondeu. – Onde ele está? – perguntou.

-Está chegando.

Bradley riu, mas não havia humor.

-Diz para aquele desgraçado que eu não tenho todo o tempo do mundo. – ele falou nervoso, então ouvimos uma risada atrás dos grandes baldes de óleos, uma sombra se formou e logo um homem apareceu, com mais dois homens atrás dele. Ambos armados, apertei os olhos para poder enxergar melhor até que ele saiu das sombras.

Abri a boca e dei um passo para trás, olhei para Bradley que não me olhava, apenas olhava para o homem, que era o mesmo que estava no restaurante, o mesmo que estava na foto.

-Não tem razão para ficar tão zangado, Brad... estou aqui – ele disse se aproximando com os braços abertos e rindo, ele se aproximou de Brad e passou o braço pelo seu ombro – sabe que eu achei que você não viria? Eu seria obrigado e procurar por você até o inferno.

-Eu disse que viria – Brad respondeu soltando-se do braço dele, ele estava sério.

-Então cadê? – perguntou o homem olhando em volta, ignorando minha existência ali.

-Eu perdi. – Bradley respondeu, vi o rosto do homem escurecer, ele travou a mandíbula, fechou e abriu os olhos rapidamente.

-Está mentindo – disse cerrando os dentes, Bradley riu.

-É claro que estou – ele falou passando a língua nos lábios – você acha que eu traria a segunda coisa mais importante para você nessa vida, assim, sem me precaver? Não sou tão estupido, Gary.

Disse rindo, ah finalmente eu sabia o nome do homem, o que me fez ficar mais confusa. Estar perto daquele homem era como ter um dejavú, eu o conhecia, tinha total certeza disso mas não conseguia me lembrar de onde, como se minha mente estivesse travada, como se ela não quisesse se lembrar dessa parte da história. Gary estava mais nervoso ainda com o jogo de Bradley, pelo visto ele não gostava de ficar para trás.

-Mas te trouxe a primeira coisa que precisava. – ele disse, Gary juntou as sobrancelhas.

-O quê?

-Ela – e apontou para mim, eu arregalei os olhos. Os olhos de todos ali se voltaram para mim, principalmente os de Gary. Dei um passo para trás, Gary sorriu se aproximando. Ele passou a mão pelo meu rosto, tentei me afastar mais ele me puxou para frente.

-Pelo menos uma parte do acordo você cumpriu. – ele disse.

-O que? – finalmente encontrei minha voz, eu não podia acreditar naquilo – Bradley o que está acontecendo?

-Ele te trocou pela liberdade dele, é isso que está acontecendo – o homem gritou comigo, me encolhi, nunca me senti tão apavorada assim na minha vida.

-Mas por que? – falei.

-Cale a boca, Margot – Gary gritou ainda segurando meu braço. – uma coisa eu já tenho, preciso da outra. – continuou ele olhando para Bradley.

-Me solta – eu falei puxando meu braço, queria sair correndo dali. Gary olhou-me com raiva e me acertou com um tapa, fui parar no chão. Algumas lagrimas começaram a escorrer.

-Eu disse que não vou te entregar agora – respondeu Bradley. – E não a machuque novamente.

Gary o olhou mais furioso ainda, como se não aceitasse receber ordens.

-Eu faço o que eu quiser com ela – ele disse, eu me levantei cambaleando. – Ela é minha filha.

Eu pensei que estivesse louca, ou que o tapa dele tivesse afetado meu juízo. Olhei para Bradley e depois olhei para ele ainda com a mão no rosto, me levantei com dificuldade e fitei os olhos dele.

-O que? – foi o que consegui dizer, ele revirou os olhos. – Meu pai?

-Claro que sim – ele se aproximou de mim e colocou uma mexa do meu cabelo para trás da minha orelha – ou você não se lembra de mim, cachorrinha?

Eu olhei para ele como se tivesse levado um tiro ou algo do gênero. De repente eu me lembrei de onde eu o conhecia, e as lembranças começaram a vir uma atrás da outra. Meus olhos se encheram de lagrimas e um nó se formou na minha garganta, dei um passo para trás e ele caiu na gargalhada, rindo da minha expressão, do meu medo, do meu trauma. Coloquei a mão na barriga como se fosse vomitar, realmente achei que iria vomitar. As lembranças vieram uma atrás da outra, minha mãe, um quarto escuro, um urso rasgado, havia barulhos de tiros todas as noites e risadas, risadas que me apavoravam. Toda noite alguém vinha até meu quarto e jogava alguma coisa nojenta para mim comer, alguns homens tentavam me tocar e alguns até conseguiam, lembrei dos toques nojentos, deles se esfregando em mim depois de me obrigarem a beber e usar drogas para poder se divertir. Era tudo doentio, era apavorante, eu estava quase enlouquecendo até que consegui fugir.  

-É você! – falei – você! Minha mãe me entregou para você – alterei a voz – você me viciou em drogas! Você me manteve presa em um quarto por meses.

Ele franziu o cenho.

-A sua mãe tinha uma escolha, me entregar você e viver uma vida longa ou morrer. Ela escolheu o que era melhor para ela.

Eu balancei a cabeça negativamente.

-Não... ela tinha uma dívida com você. Ela disse que devia um traficante.

Ele revirou os olhos novamente como se estivesse entediado, deu as costas para mim e voltou a falar com Bradley, eu não suportei aquilo. Queria respostas, queria saber porque Brad tinha me entregado a ele sabendo que ele estava atrás de mim. Por isso o tinha visto naquele restaurante, ele estava me seguindo.

Segurei sua mão e o fiz virar para mim novamente, ele me deu um soco me fazendo cair de novo. Bradley se irritou e foi para cima dele, mas os dois caras que estavam com Gary o segurou.

-Me responde! – não me deixei ser vencida pela dor, apesar de estar chorando, as lagrimas não vinham por medo ou pela dor física, mas se existe um deus, ele sabe o inferno que passei naquele quarto aqueles meses. Eu precisava entender esse capitulo da minha vida. Gary bufou, irritado.

-Ta, tudo bem. – ele disse indiferente. Se sentou em uma das cadeiras que tinham ali e riu olhando para minha cara. – te machuquei feio, não foi?

Senti o sangue escorrendo no canto da minha boca, passei a mão limpando e o encarei.

-Conheci sua mãe quando ela era jovem, ela devia ter uns dezoito anos mas sempre quis conhecer o lado selvagem da vida – ele riu da própria piada sem graça – eu tinha uns vinte e quatro anos, e já havia herdado a herança da família, sabe, traficar armas, drogas, tudo muito honesto. A vaca da sua mãe não esperou nem dois meses para engravidar, mas ela sabia que eu não queria filho algum, ela sabia que eu estava com ela pela herança da sua família.

-Herança? – perguntei, ele revirou os olhos de novo, falava como se estivesse contando uma história de dormir para uma criança, era impossível digerir toda aquela informação de uma vez.

-Sua família é de uma boa linhagem, seu avó deixou muito dinheiro para sua mãe antes de morrer, sendo ela filha única, e eu estava precisando do dinheiro. – ele disse sorrindo – então nos aproximamos, quando descobri que ela estava gravida obviamente foi a melhor notícia que recebi, sendo seu pai eu tinha total direito a sua herança... – ele parou e coçou o queixo – era só matar sua mãe e tudo seria meu – ele riu novamente, um sorriso psicopata. – Mas sua mãe era esperta, diferente de você, ela descobriu o que eu estava tramando e fugiu para Los Angeles. Coloquei todo mundo atrás dela, e finalmente a achei servindo mesas em um restaurante em Los Angeles. Para encurtar a história, eu a ameacei a me entregar você e a chave do cofre – ele se levantou e caminhou até próximo de Bradley – e ela o fez, sem pensar duas vezes. Uma vadia egoísta, não é? Claro, ela estava grávida novamente e o filho na barriga era do amor da vida dela – ele fez uma voz engraçada – você era só o fruto de uma relação conturbada. É uma boa história de família, não é?

Olhei para Bradley e então me toquei sobre qual chave Gary estava falando. Eu ia falar sobre a chave mas com um aceno de cabeça discreto Bradley fez sinal para que não falasse. Gary estralou os dedos e fechou os punhos, balançou a cabeça e riu.

-Eu tinha tudo que precisava, só precisava de documentos legais que provassem que eu era o seu guardiã legal e quando eu consegui você fugiu de mim, mas pelo toque do destino você foi conhecer logo meu sobrinho que também havia fugido de casa com a vagabunda da irmã dele. – ele alterava a voz em algumas palavras. – que roubou a chave do cofre. E agora que eu tenho você, só preciso da chave que esse idiota não quer me dar.

Ele virou e deu um soco no rosto de Bradley, que riu mesmo com os dentes sujo de sangue. Ele só não caiu por que estava sendo segurado pelos homens atrás dele, ele levantou a cabeça.

-Você matou meu pai e meus tios por causa da herança da família, você achou que eu te entregaria isso tão facilmente? – ele continuou rindo. Gary segurou a mandíbula dele com força.

-Eu mato você e a vagabunda da sua irmã

-E ai você nunca vai saber onde a chave está. – riu novamente, Gary bufou soltando-o. Eu estava ainda no chão tentando digerir tudo aquilo, o que parecia totalmente impossível.

-Você não pode ficar com esse dinheiro... Já sou maior de idade. – falei olhando-o, ele riu e me ergueu pelo braço.

-Talvez... Mas se a pequena Lola acabar ficando Orfã e sem parentes... E parece que a herança da pequena Lola é bem maior do que a sua já foi, um pai e uma mãe milionários, tão atraente!

Fui tomada pelo pânico, olhei para ele com os olhos arregalados.

-Fique longe da minha família – falei entredentes. Ele deu outro sorriso, o que já estava me irritando.

-Se o seu amiguinho me der a chave... Talvez eu fique.

-Ok ok! – Bradley disse – eu te dou a chave.

Ele estava calmo, calmo demais até. O conhecia muito bem, ele estava pensando em alguma coisa mas Gary pelo outro lado não pareceu desconfiar de nada, apenas me soltou e se aproximou de Bradley com a mão estendida.

-Não está aqui, está lá fora. – falou.

-Você acha que eu vou acreditar nessa mentira? – ele disse.

-Então fique sem ela – Gary travou a mandíbula e sacou a arma, me puxou para perto de si e passou o cano da arma no meu rosto.

-Te dou dez minutos para buscar, ou começo acabar com a família da Lola pela mãe dela. – meu corpo todo tremeu, Bradley sorriu discretamente para mim e saiu. Então Gary sorriu para mim me soltando em cima da cadeira em que estava sentado minutos atrás – interessante sua história, não é?

Eu só conseguia olha-lo com fúria.

-Ah não me olhe assim, querida. – ele disse.

-Você destruiu minha vida! – falei.

-Foi por uma causa maior – ele disse como se estivesse se desculpando – eu sinto muito por ter te viciado em drogas, mas você ia precisar de alguém para cuidar de você. – ele se abaixou a minha frente e tirou o cabelo que pendia sobre meu rosto com a arma, cuspi no rosto e ganhei um outro soco por causa disso. – Também eu teria te ensinado a respeitar seu pai. Como uma prostituta, você deveria se orgulhar de mim, Margot, sou o traficante de armas mais temido no norte dos Estados Unidos, e mais procurado também.

Ele riu orgulhoso.

-Para mim você não passa de uma coisa asquerosa. – falei com algumas lagrimas de ódio descendo pelo meu rosto.

-Ah tanto faz. – ele falou – só preciso dos milhões que sua família herdou e matar você e seu amiguinho. Depois eu vou atrás do seu marido, e mato ele e a família dele, sua filha vai crescer comigo, eu vou ser o pai dela. Quem sabe eu não vicio ela em alguma coisa mais forte do cocaína? – ele disse perto demais do meu rosto, eu estava prestes a empurrar ele quando Bradley entrou de volta no depósito. – Achei que havia fugido.

Bradley caminhou para perto de mim.

-Eu realmente não entendo vocês, falam de amor mas trocam pessoas por liberdade – ele riu – cadê a chave?

Bradley me ergueu com um braço, Gary juntou as sobrancelhas, confuso.

-Eu já ganhei minha liberdade.

-O que?

Então foi tudo rápido demais, Bradley me puxou para o lado se jogando no chão atrás de umas prateleiras de alumínio, assim que caímos no chão ouvimos barulho de arrombamento e tiros, todo o portão do deposito estava sendo aberto e homens fardados entraram com Ak 47. Eles invadiram o depósito gritando “ATF – FREEZE” Gary olhou para Bradley com ódio e correu para os fundos do depósito. Os homens que estavam com Bradley sacaram as armas mas logo foram metralhados pelos policiais que invadiram o local com rapidez. Eu não conseguia falar, não conseguia me mover, ele me apertou contra o seu corpo e me beijou rapidamente.

-Não posso deixar que ele fuja – disse se levantando.

-Brad! – gritei. Ele correu atrás de Gary com os policiais atrás dele, me levantei e fui atrás, os surpreendi em uma briga de braço enquanto os policiais apontavam as armas, olhei para eles espantada! Será que ninguém ia fazer nada?

-Gary Oldman, o Senhor está preso. Afaste-se e coloque as mãos na cabeça. – um policial disse, Brad conseguiu imobiliza-lo e meu coração se aliviou, ele sorriu para mim e eu sorri para ele. Finalmente aquele pesadelo havia acabado. Mas quando dois policiais deram dois passos para frente, Gary conseguiu nocautear Brad e se soltar, com muita agilidade e rapidez ele pegou a arma que estava caída no chão e mirou contra Brad. Eu nem tive tempo de soltar o ar dos meus pulmões quando ele o acertou com quatro tiros.

-BRAD! NÃO! – gritei, foi tudo em câmera lenta e ao mesmo tempo rápido demais. Os policiais não demoraram para atirar contra Gary, seu corpo caiu a poucos centímetros de distância de Bradley. Eu corri para perto dele me jogando no chão perto de seu corpo ensanguentado, ele já estava quase morto quando cheguei, o sangue escorria pela boca e pelos buracos em seu corpo. Estava engasgando com sangue, coloquei sua cabeça debaixo dos meus joelhos.

-Não... você vai ficar bem, ok? – falei tentando convencer mais a mim mesma do que ele. – acabou! Ele não vai mais te ameaçar, você vai poder viver feliz. Por favor, Brad, eu preciso de você.

Então os olhos dele foram para trás e ele virou a cabeça para o lado dando o último suspiro. Meu corpo todo parou, respiração, coração, tudo por um minuto então tudo veio de uma vez. A dor, a raiva, a tristeza, tudo.

-Bradley! Você não pode fazer isso comigo – sacudi seu corpo – não pode... Volta, volta para mim por favor.

Dois policiais me agarraram por trás me separando de seu corpo.

Eu não queria aceitar que aquilo havia acabado.  



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