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História A acompanhante - You're lost little girl


Escrita por: hellishgirrl

Notas do Autor


gente aparecei kk aconteceu tantas coisas esses ultimos dias que eu pensei que ia morrer antes de terminar essa história. O capitulo está fraquinho, mas nesse eu quis mostrar para vocês como a Margot ainda está se sentindo presa sentimentalmente pelo Jared. E Ah, na capa do capitulo está a linda Lola.

Capítulo 35 - You're lost little girl


Fanfic / Fanfiction A acompanhante - You're lost little girl

 

“Você está perdida, garotinha, me conte, quem você é?”

 

Enquanto conseguia ignorar o Jared, a festa estava realmente agradável. Muitos clientes estavam parabenizando as meninas e eu, e Leo dançou comigo metade da noite, não percebi quando Jared simplesmente sumiu da minha vista mas era melhor assim, pois ele me tirava toda concentração que eu estava tentando manter somente sobre o Leo. A noite estava consideravelmente agradável e posso dizer que a presença de Leo deixou-a ainda melhor, eu nem precisei beber para me divertir, ele me fez-se sentir bem, as conversas, as danças, as piadas, os elogios, tudo foi muito agradável ao seu lado e honestamente eu não conseguia me lembrar da última vez que me senti assim com alguém depois de Bradley e Jared eu termos virados mais dois inimigos do que marido e mulher.

Pelas quatro da manhã saímos novamente de dentro do salão para tomar um ar do lado de fora, e ficamos conversando até sermos interrompidos por um Amber desesperada.

-Margot... Você precisa me ajudar. – ela disse, juntei as sobrancelhas e ergui meus olhos para ela.

-O que aconteceu? – perguntei.

-É o Jared, ele foi embora. – falou, balancei a cabeça dando de ombros.

-E o que eu devo fazer? Não tenho nada a ver com isso. – respondi. – Por que você não foi com ele?

-É isso... – ela suspirou fundo, reprimiu o lábio inferior e se manteve quieta piscando algumas vezes com os olhos marejados.

-Amber, cadê o Jared? – perguntei já ficando um pouco mais preocupada.

-Ele foi embora e não quis que eu fosse junto com ele! – ela falou indignada – só que ele estava tão bêbado e agora simplesmente não atende o celular.

Eu arregalei os olhos e dei um passo para frente ficando mais perto dela.

-Você deixou que ele fosse embora bêbado e dirigindo? – perguntei irritada – Eu não acredito que você deixou que ele dirigisse naquele estado!

-O que eu podia fazer? – ela falou mexendo os braços – ele estava irritado comigo! É impossível! Eu tentei fazer ele ficar, disse que chamaria um taxi, ou pediria para o Shannon vir buscar ele ou eu mesmo dirigia mas ele simplesmente disse que eu não deveria ficar perto dele, disse que se você não o queria mais ele não tinha motivos para ficar aqui!

Respirei fundo piscando algumas vezes tentando digerir aquelas palavras que ela despejou tão rápido em cima de mim.

-Ele está sendo dramático! – respondi – ligue para ele e veja se ele está bem.

-Eu já tentei, umas milhares de vezes mas ele não atende.

Meu coração apertou com medo de que alguma coisa ruim acontecesse com ele. Jared não era um bêbado experiente, eu só o tinha visto bêbado umas poucas vezes em todo esse tempo em que estive com ele, então temi que algo de ruim pudesse acontecer. Passei a mão no rosto suspirando forte.

Peguei meu celular e liguei para ele, porém ele não atendeu também o que me deixou ainda mais preocupada. Ok, calma Margot, talvez ele só esteja puto com você – foi o que pensei.

-Eu tento me aproximar dele mas fica impossível, você está lá na cabeça dele o tempo todo e quando ele está bêbado ele consegue dizer isso na minha cara. “Você nunca vai ser ela”! – ela choramingou para mim como uma adolescente ou uma criança que não consegue o que quer, me deixando mais irritada ainda.

-Mas... eu pensei que era isso o que você queria, aliás, era simples não era? Fingir ser eu era tudo o que você precisava para ele te amar! – falei irônica. Ela engoliu em seco e seus olhos ficaram marejados novamente se sentindo ofendida pelo o que eu disse, mas eu não pensaria duas vezes antes de ferir ela, depois do que fez comigo.

-Margot, eu o amo! Será que é tão difícil entender isso? – ela falou.

-Não. Difícil é entender o que se passou na sua cabeça ao achar que poderia ser eu! – respondi. – Não importa o que você faça ou diga, Jared me ama. E vai ser sempre assim, e ele nunca vai deixar de me amar para amar uma pessoa tão artificial, materialista, arrogante, egocêntrica, quanto você. Ele não é assim.

Então ela realmente começou a chorar, talvez achando que eu iria sentir pena ou algo do gênero.

-Eu não quero ouvir isso, eu só vim atrás de você porque sei que ele quer ver você então talvez assim você consiga saber se ele está bem.

-O que quer dizer? – eu perguntei.

-Eu – ela abaixou os ombros – eu preciso que você venha comigo saber se ele chegou bem em casa.

Juntei as sobrancelhas.

-Você não era mulher o suficiente para estar com ele? Faça isso sozinha! – dei de ombros, ia me virando de costas para ela.

-Eu sei que você se importa com ele também. – ela disse – sei que está magoada as está preocupada.

Eu apertei os olhos e depois os abri novamente bufando. Olhei para Leo que assistia a nossa discussão em silencio.

-Tudo bem, Margot. – ele falou sorrindo – pode ir, desde que você me dê seu número.

-Eu te ligo – falei, ele franziu o cenho confuso – tenho seu nome na minha lista de clientes, não é?

-Claro. – balançou a cabeça, então segurou minha mão e beijou as costas dela, me puxando em seguida e me roubando um selinho rápido que fez meu estomago sentir borboletas, não consegui dizer nada. Ele apenas piscou e se afastou. Fiquei alguns segundos calada e surpresa olhando enquanto ele se afastava de volta para o salão.

-Você pode me dar uma carona? – Amber perguntou receosa, olhei para ela incrédula, eu realmente tinha ouvido aquilo? Eu não queria que ela colocasse aqueles pés dentro do meu carro mas estávamos muito longe de casa, e ela teria que andar muito para poder voltar para casa e isso não é bom para uma mulher grávida.

-Claro. – respondi seco.

Fomos o caminho todo em silencio, a princípio ela tentou puxar assunto comigo mas eu a cortei logo. Quando finalmente chegamos na mansão avistamos o carro dele mal estacionado em frente a casa e aquilo me trouxe um alivio enorme. Saímos como um foguete de dentro do carro e entramos na mansão e logo o avistamos jogando no sofá, com algumas garrafas de Whisky jogadas no chão ao seu lado, e uma em sua mão pela metade. Não era do feitio dele fazer esse tipo de coisa, ele realmente deveria estar mal. Eu sei que é isso o que a culpa faz com a gente.

-Ai graças a deus ele está bem – Amber disse correndo para perto dele – Jar? – ela o chamou dando tapinhas leves em seu rosto para que acordasse.

Ele murmurou alguma coisa que eu não entendi, continuei parada na porta da sala vendo aquilo de longe. Amber fez uma expressão um tanto triste.

-Estou aqui, vamos, vou te levar para a cama – ela disse tentando fazer ele se levantar.

-Eu já disse para você sair de perto de mim – ele falou e dessa vez foi compreensível, ele se sentou no sofá e deu outro gole generoso em seu Whisky, eu reprimi um riso.

-Eu estou tentando te ajudar. – ela falou tentando retirar a garrafa da mão dele.

-Some daqui, Amber! – ele falou firme, de uma forma que até eu fiquei com medo. Ela piscou rapidamente e olhou para mim um tanto perdida.

Balancei a cabeça e adentrei a sala, me sentando ao lado dele roubando a garrafa de sua mão e dando um gole. Seus olhos brilharam ao olhar para mim.

-Me dá aqui, você é muito inexperiente. – falei dando outro gole no Whisky.

-Você está mesmo aqui ou só estou muito bêbado? – ele falou enrolado.

-Os dois. – respondi o fazendo rir. – vamos, Jared, vou te levar para cima. Você precisa de um banho e dormir.

-Vai me dar um banho? – tentou fazer uma cara sexy mas falhou.

-Vamos logo. – me levantei e segurei seu braço, ele tentou ficar em pé mas caiu sobre o sofá novamente me fazendo rir, depois tentou se levantar novamente e finalmente conseguiu ficar sobre os dois pés. Subir com ele aquelas escadas parecia uma missão impossível, eram três passos para trás e um para frente, Amber tentou ajudar mas ele disse para que ela ficasse longe.

Então finalmente conseguimos chegar ao quarto.

-Vai me dar um banho? – perguntou perto demais do meu rosto, eu virei por causa do cheiro da bebida.

-Você está grandinho de mais para isso – ri, ele colocou suas mãos em minha cintura e me puxou para perto do seu corpo, todo o meu corpo se ascendeu com aquele toque e eu sabia que não conseguiria me controlar.

-Eu... – limpei a garganta – vou chamar a Amber para te ajudar.

Tentei me soltar mas ele segurou meu pulso e sorriu. Cafajeste.

-Eu sei que eu já perdi essa batalha – rimos, então o ajudei retirar a blusa tentando ignorar todo o seu corpo. Fomos até o banheiro e eu liguei o chuveiro, quando me virei ele já estava nu. Eu tentei focar em tudo, no shampoo, no teto, na pia, mas eu tinha ele nu na minha frente e mesmo que o tenha visto nu uma centena de vezes, meu corpo sempre se acendia ao ver ele.

Ele sorriu, passou por mim e entrou debaixo do chuveiro deixando a água fria tomar conta do seu corpo.

-Vou arrumar umas roupas para você – disse. Abri o guarda roupa e peguei uma roupa de dormir que sabia que ele gostava, depois deixei que ele ficasse alguns minutos no chuveiro enquanto desci até a cozinha para preparar um café forte para poder cortar o efeito da bebida.

A casa estava silenciosa, era de madrugada, umas três horas. Pensei em ir ver Lolla mas não queria acorda-la.

-Como ele está? – Amber perguntou entrando na cozinha.

-Bem. – respondi colocando açúcar no café, ela respirou fundo.

-Você quer que eu leve para ele? Você pode ir embora se quiser.

Olhei para ela com vontade de jogar aquele pote na cara dela. Ela mal sabia cuidar de si mesma e queria cuidar dele? Balancei a cabeça e decidi não responder mais nada. Terminei de colocar o açúcar no café e o peguei passando e esbarrando nela. Que garota idiota. Quando cheguei no quarto ele estava deitando na cama apenas com uma toalha amarrada na cintura e coma as mãos na cabeça, provavelmente sentindo muita dor de cabeça.

-Fiz para você, e separei essas roupas para você dormir, sei o quanto gosta de dormir com ela – dei a camiseta para ele e a xicara de café, ela se sentou na cama e pegou a xicara dando um gole generoso no café depois me devolvendo a xicara, se vestiu. Ele ainda estava bêbado, mas não tanto quanto antes mas ainda estava.

-Acho que não vou conseguir dormir agora – ele falou.

-Depois de todo aquele Whisky, achei que você iria querer dormir o dia todo.  

Ele riu.

-Se bem que eu estou com muita dor de cabeça e vontade de ficar no quarto. Mas não quero ficar aqui sozinho. – falei.

-Chama a Amber – disse seu nome ironicamente

-Só se for para a minha dor de cabeça aumentar – reclamou e fez cara feia, depois olhou-me e sorriu. – Eu sei qual a companhia é perfeita.

-Não vou ficar aqui com você. – disse. Ele fez uma careta e ficou pálido, eu achei que ele fosse desmaiar mas ele se inclinou para frete e acabou vomitando toda bebida que havia ingerido. Balancei a cabeça e me aproximei dele. – Isso que dá querer beber mais do que é acostumado.

Ele riu. Fui até o banheiro e peguei alguns panos e um balde, ele vomitava tanto que achei que precisaria levar ele para o hospital.

-Mag... – ele murmurou.

-Hum?

-Você sabe que eu te amo, não sabe? – falou limpando a boca com um pano. – Sabe que eu estou perdidinho sem você.

Fiquei quieta olhando diretamente para os olhos azuis avermelhados, e o rosto pálido. Para não ter que responder apenas peguei mais um copo d’agua para ele, que o tomou rapidamente.

-Jar, acho que você deveria tentar dormir. – falei.

Ele tombou a cabeça no travesseiro e respirou fundo olhando para o teto, provavelmente sentindo todo o corpo mole. Que droga. Por que mesmo que eu estivesse magoada com ele, todas as vezes que ele dizia aquilo eu me derretia toda? Balancei a cabeça e limpei toda a sujeira do quarto e quando voltei achei que ele tivesse pegado no sono então apaguei a luz.

-Dorme bem, meu amor. – era a hora de ir embora, sussurrei afim de que ele não escutasse mas ele segurou minha mão me assustando.

-Fica aqui. – ele pediu.

-Eu preciso ir. – falei firme.

-Margot, fica aqui. – pediu, suspirei fundo olhando para a janela e me odiando por ser tão idiota, mas me vi retirando meus sapatos e meu vestido de festa e me aconchegando aos seus braços naquela cama que costumava ser tão nossa.

Só essa noite, Jared. Só essa noite!

 

Quando eu acordei no dia seguinte, estava sozinha na cama. Esfreguei os olhos e olhei em volta. Peguei meu celular e caramba, já era uma hora da tarde! Por que diabos eu dormi tanto assim? Coloquei meu vestido novamente, fiz minha higiene no banheiro e depois desci até a cozinha, onde ouvir vozes vindo. Jared estava sentado a mesa junto com Lolla e estavam almoçando.

-Mamãe! – ela gritou quando me viu, meu sorriso se abriu.

-Lô, meu amor. – ela correu e me abraçou, a peguei no colo enchendo ela de beijos.

-Mamãe, você veio ficar comigo hoje? – perguntou.

-Claro, eu estava morrendo de saudades de você. – a coloquei no chão novamente e ela correu de volta para perto de Jared. – como você está? – perguntei, ele não parecia que passou a noite vomitando.

-Com dor de cabeça mas bem. – respondeu.

-Efeito colateral da bebida. – brinquei, ele riu. E então um silencio tomou conta de nós.

-A senhora vai tomar café, Sra. Leto? – Grace perguntou me estendendo uma xicara, olhei para a mesa e acabei e sentando a frente de Jared, apesar de ser hora do almoço eu só ia aguentar tomar um café mesmo.

Os olhos de Jared estavam sobre mim o tempo todo me deixando um pouco nervosa.

-Lô, você vai mostrar para a mamãe o que desenhou? – ele perguntou para ela que arregalou os olhos azuis e um sorriso enorme acompanhou.

-Vem mamãe! – disse pulando do colo dele e saindo em disparada, Jared e eu nos entreolhamos e saímos atrás dela, ela correu até o seu quarto e pulou em cima da cama pegando uma folha branca e me estendendo. Abri um sorriso olhando para o desenho mas senti meu coração se apertar. – Essa é você, o papai, e eu. – falou apontando para os bonecos desenhados muito bem para uma criança de apenas três anos de idade.

-Acho que ela puxou seu jeito artístico. – falei para Jared me sentando a cama – é lindo Lô. Posso ficar com ele?

Os olhinhos brilharam.

-Sim. – respondeu alegre. Jared veio e se sentou ao meu lado e Lola pulou nas costas dele, ela sempre estava montando em cima dele.

-Lô, vem aqui – Jared a puxou e falou alguma coisa no ouvido dela, ela olhou para mim e sorriu. Pulou da cama e saiu correndo de dentro do quarto.

-O que você disse para ela? – perguntei curiosa.

-Você já vai saber. – ele falou.

Eu respirei fundo.

-Margot, fiquei feliz que você passou essa noite aqui... – ele falou olhando fundo em meus olhos mas parecia um pouco incomodado, sem saber se deveria mesmo me dizer aquilo.

-Jared... – eu tentei falar mas ele me interrompeu.

-Lô ficou muito feliz em te ver aqui em casa novamente. – falou, outra vez meu coração se apertou. Parecia que era minha culpa tirar aquilo da minha filha, a alegrai de acordar e ver os pais juntos pela manhã, de ter sua família ao seu lado, e eu me sentia extremamente miserável mas Jared também tinha feito isso com ela. – e eu também.

-Por que você bebeu daquela maneira ontem? Você poderia ter se machucado dirigindo bêbado. – falei, ele suspirou.

-Sei que foi irresponsável, mas eu estava nervoso. Eu sinto sua falta, Mag.

-Eu também sinto sua falta, Jared.

Eu tentei não dizer aquilo, eu tentei não falar. Tentei, Deus sabe que eu tentei ser forte e parecer durona na frente dele mas eu não consegui. Ele me desmontou com apenas um olhar.

No minuto seguinte percebi o quanto estávamos próximos, ele estava hesitando com medo de tomar qualquer atitude e então eu me inclinei mais para frente e toquei seus lábios com os meus. Eu ainda estava com raiva, magoada, mas seu beijo ainda parecia ser minha calmaria. Logo ele também me retribuiu o beijo, calmo e suavemente.

-Jared eu queria saber... Ah desculpe – Amber entrou no quarto sem bater na porta.

-O que você quer? – Jared falou irritado, fuzilando-a com o olhar.

-Eu só queria saber se... se... – e começou a gaguejar. Eu poderia ter xingado ela mentalmente, mas na verdade eu estava agradecendo-a. Fui tomada por uma recaída, me embriaguei do cheiro dele. Era isso, eu era viciada em Jared Leto e ele sabia que se eu provasse um pouquinho, iria querer mais. Eu não tinha auto controle quando se tratava dele, mas Amber me ajudou a raciocinar direito novamente, eu estava caindo em seus encantos.

-O que? – ele quis saber. Ela não sabia o que dizer, porque estava claro que ela só queria ter interrompido aquilo.

-Jared... Eu preciso ir para casa – falei e sua feição tornou-se confusa.

-Quê? Mas por que?

-Isso é um erro... Eu não deveria estar aqui.

-Mas e Lolla?

Era inacreditável! Ele estava usando minha filha para que eu ficasse ali.

-Eu sinto muito – disse me levantando e saindo dali, passei por Amber quase esbarrando nela. Quis me despedir da minha filha mas eu não ia aguentar ver seu rostinho triste quando me visse saindo de casa, era difícil demais para mim e então com uma dor súbita meu estomago latejou. Parei na sala com a mão no estomago gemendo de dor, como se fosse cair.

-Margot você está bem? – Amber perguntou. Suspirei e cerrei os dentes tentando controlar a dor.

-Sim. – disse. Ela suspirou e se aproximou me olhando estranho. – fala!

-É que eu preciso ir fazer uns exames por causa do bebê e queria saber se você pode me acompanhar... Eu não tenho família e amigos e não quero ir sozinha, você já esteve gravida então...

Eu acho que a minha dor aumentou. Sério? Eu não sabia o que pensar.

-Por favor, Margot! Eu preciso da sua ajuda. – continuou. Mordi o lábio inferior, queria sair dali logo por causa da dor mas por um minuto eu vi o desespero nos olhos dela. O medo de enfrentar tudo isso sozinha, a vergonha de pedir a Jared que fosse com ela. Foi como eu me senti quando descobri que estava grávida, eu estava sozinha.

-Tá, tudo bem. – falei. – me avise quando for.

Ela abriu um sorriso e eu achei que fosse me abraçar, mas continuei séria e seu sorriso se foi.

-Obrigado – ela falou.

-Tanto faz. – falei passando por ela e indo em direção ao meu carro. Me joguei dentro dele e dirigi o mais rápido para longe dali. Fui atrás do único remédio capaz de fazer aquela dor parar, aquela dor que parecia fazer meu estomago se rasgar por dentro. Comprei algumas doses de heroína o suficiente para quando a dor voltasse, pois eu já não estava mais suportando-a. Eu não sabia o que fazer, estava me sentindo perdida em relação a tudo o que estava acontecendo. 


Notas Finais


desculpe qualquer errinho, eu não revisei o capitulo >.<


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