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História A acompanhante - You Don't Own me


Escrita por: hellishgirrl

Notas do Autor


voltei amores, gente, esse na capa é o lindo do Mark Mahoney para quem nunca ouviu falar dele, está ai.
Um Daddy bem pegavel haha comentem ♥

Capítulo 9 - You Don't Own me


Fanfic / Fanfiction A acompanhante - You Don't Own me

“You don’t own me, i’m not just one of your toys…”

 

As meninas ficaram espantadas com as minhas decisões mas eu já tinha tudo em mente do que faria. E precisava agir rápido, mas quase não podia sair de casa sozinha, depois do acidente tive dificuldade de andar sozinha pelas ruas não por minha causa, mas porquê Jared e todo mundo morria de medo que acontecesse alguma coisa comigo. Mas eu não podia ficar presa dentro de casa, precisava colocar meu plano em prática e agora que podia andar era a melhor hora. Levantei cedo na terça feira e fiz uma ligação.

-Mark? – falei quando ele atendeu.

-Margot – ele parecia contente e um pouco surpreso com a minha ligação – finalmente consigo falar com você. Estava preocupado.

-Podemos nos encontrar para conversar? – falei baixo, temia que alguém dentro da casa escutasse.

-Claro, que horas?

-Agora, no lugar de sempre?

-Tudo bem – disse. Desliguei o telefone e me arrumei, olhei-me no espelho e fiquei parada, eu não havia percebido como minha barriga já havia crescido nas últimas três semanas, era incrível. As vezes eu esquecia que havia outro ser humano se formando dentro de mim. Procurei por uma roupa mas solta para que não ficasse tão notável que minha barriga estava crescendo mas minhas roupas sempre foram muito justas em meu corpo. Fiz um coque no cabelo e passei uma maquiagem leve, os machucados que o acidente causou estavam sumindo aos poucos mas haviam pequenas cicatrizes que eu sabia que sumiriam com o tempo.

-Aonde você está indo? – Jared me perguntou segurando meu braço quando fui passar pela sala.

-Não é da sua conta – dei um sorriso, mas ele ficou sério. Percebi o quanto ele ficou irritado, não posso imaginar se foi com a minha resposta ou se foi pelo fato de que eu tivesse razão. Soltou meu braço e arrumou sua camiseta.

-Tome cuidado – avisou, saí deixando-o no péssimo estado de espirito em que se encontrava, ele estava tão tenso nos últimos dias, pensativo, as vezes entrava em meu quarto abria a boca para dizer alguma coisa mas depois saia sem dizer ao menos uma palavra. Eu não dirigi, para falar a verdade, estava morrendo de medo de entrar dentro de um carro mas eu não podia viver com esse medo, um motorista me levou até o lugar que Mark e eu havíamos combinado.

Assim que cheguei o avistei de longe fumando um cigarro e bebendo Whisky, me aproximei.

-Bebendo tão cedo? Isso faz muito mal a saúde – disse sentando-me, seus olhos brilharam ao me ver.

-Margot, cada vez mais linda. – foi muito gentil. – Aceita um drink?

-Ah, eu não estou bebendo...

-Posso deduzir que isso tem a ver com sua barriga um pouco mais alta? – disse jogando o cigarro fora, fiquei quieta.

-Sempre muito observador. – comentei um pouco sem graça, ele pareceu desapontado com a minha confirmação. Engoliu em seco.

-Jared Leto? – perguntou rápido, apenas disse sim com um movimento de cabeça.

-Mas eu não estou aqui para falar disso – falei querendo mudar de assunto. – estou aqui por que realmente preciso da sua ajuda.

-O que posso fazer por você?

-Eu preciso de alguns favores... Preciso de dois milhões de dólares emprestado.

Ele arregalou os olhos por alguns segundos, surpreso com o que eu havia dito mas depois pareceu relaxar.

-Suponho que não esteja se preparando para fugir do país?! – disse com grande humor, eu ri de seu pensamento.

-Não, digamos que estou pensando em abrir minha própria empresa mas não tenho dinheiro suficiente para começar sozinha, eu poderia pedir para o Jared mas sinto que não estamos muito no clima para ser parceiros de negócios e você é a pessoa mais rica que eu conheço.

-Não precisa me dar explicações Margot, eu sempre soube que uma garota como você não nasceu para trabalhar para os outros eu só fico curioso para saber o que te levou a tomar essa decisão?

-Eu simplesmente acredito que posso ser mais do que as pessoas esperam de mim.

Não quis dar detalhe do que tinha me levado a tomar essa decisão, ele não precisava saber de tudo o que se passava na minha vida.

Apenas olhou para mim e sorriu docemente.

-O que você quer fazer?

-Estava pensando em fazer o mesmo que Angelina e Daniel, agenciar garotas para homens poderosos. Conheço muitos, não vai ser tão difícil assim.

-Eu posso ver sangue nos seus olhos, não acho que esse rompimento com Angelina e Daniel seja tão amigável – comentou, mordi o lábio inferior um tanto nervosa.

-Acredito que não vá querer trair seus amigos ajudando uma ex garota de programa.

Ele sorriu novamente.

Me encarou e depois pareceu encarar o vazio, ele era meu salvador, eu sabia disso.

Colocou a mão no bolso e arrancou um talão de cheque e o pôs sobre a mesa e depois o assinou.

-Eu posso fazer mais por você... – disse me entregando o cheque – tenho uma mansão aqui em Los Angeles que quase não uso, lá você pode começar com sua empresa.

Eu arregalei os olhos, tamanha era minha felicidade.

-Você não sabe como está me ajudando muito! Você não tem ideia... – eu estava quase gaguejando.

-Não precisa me agradecer, Margot, você é uma menina incrível e eu acredito em você.

-Preciso de mais um favor... – falei antes de agradecer. Ele levantou as sobrancelhas – você conhece muitos homens nesse ramo, homens poderosos, e para começar eu estava pensando em fazer uma festa e preciso dos seus amigos como convidados.

-O que você precisar... Posso passar o contato de todos eles, só precisa me manter avisado.

-Obrigado, obrigado, obrigado! – beijei suas mãos.

-Já disse que não precisa agradecer, Marg.

Assim que deixei Mark no restaurante liguei contente para as meninas dizendo que havia conseguido o dinheiro para começar tudo, o próximo passo era retirar todas as garotas das mãos de Angelina e Daniel o que não seria muito fácil, já que todas acreditavam neles como seus salvadores. Mas eu pensaria em alguma coisa que atraísse elas. Voltei para casa de Jared e encontrei a governanta, Nelly, fazendo o almoço.

-Você quer ajuda? – perguntei, ela se assustou com a minha pergunta.

-Ah querida, você não tem que se preocupar, é meu trabalho fazer isso – disse alegre colocando os pratos sobre a mesa. – Hoje a família do Patrão vem almoçar aqui e há tanto trabalho.

-É um prazer ajudar – falei retirando o salto e colocando um avental, por fim ela acabou deixando que eu ajudasse com a preparação das coisas. Mais ou menos duas horas depois que tudo estava pronto ouvimos os carros sendo estacionado em frente a mansão.

Jared apareceu sozinho na cozinha, estava com a cara fechada como sempre e assim que me viu de avental ajuntou as duas sobrancelhas.

-O que está fazendo? – perguntou.

-Estava ajudando Nelly com o almoço – falei colocando os últimos pratos na mesa – e terminei meu trabalho por aqui – retirei o avental e quando fui passar por ele, ele segurou meu braço.

-Não vai ficar para o almoço?

-Ah, Jared, é um almoço em família.

-Faço questão que fique, aliás, você carrega um Leto na sua barriga.

-Mas eu não sou uma, não é? Prostitutas não podem ser uma Leto.

Ele revirou os olhos e depois olhou para minha barriga.

-Posso...? – ele estendeu a mão, afirmei com um movimento de cabeça. Jared aproximou sua mão a minha barriga e a acariciou, um sorriso doce nos lábios. – Está crescendo rápido.

-Daqui uns dias estarei parecendo um balão – ele riu.

-Continuará linda – nossos olhos se encontraram e eu senti que corei, os olhos dele são tão intimidadores, tão lindos que chega a me dar arrepios.

-Margot, você aqui! – Shannon apareceu quebrando o clima entre Jared e eu, nós nos afastamos e Shannon me deu um abraço apertadíssimo.

-Cuidado com o bebê – falou Jared reclamando. Shannon me soltou e sorriu lembrando-se do bebê, logo passou a mão na minha barriga e soltou uma risada engraçada.

-Finalmente mais um Leto para salvar essa família – brincou. Em seguida duas mulheres entrou na cozinha, um Senhora de cabelos longos e platinados, seus olhos lembravam os de Jared e o sorriso também, ao seu lado uma garota alta e magra, também tinha olhos azuis como os de Jared, mas não eram tão grandes quanto os dele. Ela me encarou alguns segundos séria mas depois sorriu caminhando na minha direção.

-Você deve ser a garota que tem deixado meu irmãozinho aqui maluco, não é? Garota, eu sou sua fã – ela riu, uma risada engraçada que me fez rir com ela. – sou Cara, aliás, Cara Leto, a irmã mais nova e a mais bonita.

-Sou Margot.

-Margot? Me lembra Maggot! Posso te chamar assim? Você se importa? – ela parecia contente em me apelidar com esse apelido horroroso, mas eu não me impus contra ele, era até que engraçado.

-Cara, não comece atacar Margot com suas maluquices. Mãe, essa é Margot, e Margot essa é minha mãe, Constance.  

-É um prazer conhecer a Senhora – falei estendendo a mão, ela apenas olhou para minha mão e deu um sorriso falso.

-É um prazer conhecer você também – disse sem muito animo, eu recolhi minha mão sem graça, um clima tenso tomou conta da cozinha até Nelly anunciar que o almoço estava pronto. Jared me fez sentar entre ele e Cara, que não parava de falar nem por um instante, o que era bom por que os olhares de Constance Leto estava sobre mim o tempo todo me deixando nervosa.

-Está animada para ser mãe? – ela perguntou levando uma colherada a boca.

-Não foi algo que eu planejei mas já estou me acostumando com a ideia. – falei um pouco sem graça.

-Você sabe a responsabilidade que é ser mãe de um Leto, suponho. – Jared suspirou.

-Acho que ser mãe exige responsabilidade, sendo um Leto ou não.

Ninguém parecia gostar daquela conversa, muito menos eu e não via a hora de sair dali.

-Essa criança vai ser tipo Lúcifer – Cara disse, todos nós olhamos para ela – Qual é gente, vocês não ouvem as histórias? Lúcifer era o anjo mais bonito de todo o céu, e com a beleza da Maggot e puxando a beleza da tia, essa criança vai ser a mais linda do universo.

-A beleza da tia? – disse Jared rindo.

-Claro, por que de você ela não pode herdar beleza nenhuma – eu ri com o modo como Cara tratava os irmãos, era muito bom estar com ela, ela era animada, sem papas na língua, sempre pronta para uma nova piada, pensei na tamanha sorte que meu filho tinha de ter uma tia como ela.

-Se você não se sentir preparada para cuidar dessa criança, eu não vejo problema nenhum em ficar com ela... – continuou Constance.

-Mãe! – Jared a repreendeu.

-Você acha que não estou preparada para ser mãe? Ou que vou dar meu filho para a primeira pessoa que aparecer? – falei ofendida.

-Uma garota como você nunca está preparada para ser mãe. – falou me ofendendo mais ainda.

-Uma garota como eu?

-É claro que eu esperava um neto de Natalie, por que uma garota como ela não se encontra facilmente mas meu filho aqui deve ter algum tipo de fetiche por garotas fáceis.

Eu soltei meus talheres em cima do prato e estava quase para mandar ela se fuder, mas apenas me levantei dali e saí ofendida, quem ela era para me dizer aquelas coisas? Fui para o meu quarto e comecei a arrumar minhas malas, não ia ficar nem mais uma noite na casa de pessoas que só me humilhavam.

-O que está fazendo? – Jared entrou.

-Vou voltar para minha casa. – falei fechando a mala – não preciso mais dos seus favores.

-Margot, não liga para o que ela diz... Ela só era muito apegada a Natalie.

-Foda-se! Isso não dá o direito dela me humilhar assim.

Ele ficou calado por alguns segundos.

-Você acabou de sofrer um acidente, precisa de cuidados.

-Eu estou bem! – falei – não preciso mais ficar aqui. Tchau Jared!

Saí arrastando minha mala porta a fora, ele não gostou nenhum pouco da ideia, ele me queria de baixo de suas asas, mas eu não ia ficar ali aguentando tanta humilhação, só o modo como ele me olhava me ofendia. Assim que entrei no carro Cara veio correndo.

-Maggot, não liga para minha mãe! Eu adorei você, Shannon também te adora e Jared, bem, nem preciso dizer o quanto ele te ama, não é? – eu suspirei fundo.

-Foi um prazer te conhecer, Cara.

Liguei o carro e saí, “Ele te ama” essas palavras ficaram na minha cabeça enquanto eu dirigia. Tentei esquecer essas coisas, não queria ficar mal por palavras ditas por pessoas que eu mal conhecia, quando cheguei no meu apartamento quase tive um surto. Estava tudo uma bagunça.

Chamei por Lizzy mas a mesma não estava em casa, havia garrafas de bebidas nas mesas, comida estragada, roupas espalhadas pelo chão, louça na pia, e muita coca, heroína e maconha. Encarei as drogas jogadas ali em cima da mesa, suspirei, já fazia um bom tempo que eu não usava nada, uma das partes boas em estar com Jared é que eu não tinha que me preocupar em me manter controlada por que não havia drogas perto de mim. Depois de algum tempo encarando elas as peguei e joguei na privada, seria melhor assim. Arrumei toda a casa e depois fui descontar o cheque que Mark havia me dado, havia muito trabalho para fazer dali em diante.  

 

No dia seguinte fui visitar a mansão que Mark havia me presenteado, comecei a pensar em como faria para que ali fosse uma das “sede” da minha nova empresa. Procurei por Marina, Lila e Lizzy para que pudéssemos dar continuidade com nossos planos.

-As meninas não vão querer deixar o Daniel e a Angelina – disse Marina.

-Podemos oferecer 50% para cada lado, o que vocês acham? – falou Lila.

-Não sei... E se oferecermos um valor mais baixo por noite, e por garota? Vamos atrair mais clientes e vamos acabar lucrando mais. – falei tomando um pouco de agua.

-Mas as meninas não vão deixar Angelina e Daniel – insistiu Marina – elas tem tudo com eles! Nós estamos apenas começando.

-Não precisamos delas – disse Lila – qual é, da onde nós quatro viemos? De boates sujas, das ruas. Podemos procurar garotas nos mesmos locais.

A ideia de Lila era fantástica, encontrar garotas que não tinham nada e oferecer para elas um novo mundo, o que havia acontecido conosco. Não seria uma tarefa fácil, éramos novatas e teríamos que treinar as meninas, mudar tudo nelas. Mas valeria a pena.

No sábado deixamos nossas casas e fomos até uma das boates mais cheias de Los Angeles, ficamos observando algumas garotas e escolhendo nossos alvos. No fim da noite conseguimos convencer vinte meninas a participarem de uma reunião com a gente na segunda, não eram todas tão bonitas mas pareciam maduras o suficiente para entender o que queríamos fazer. A mansão ficaria pronta no domingo e logo que conseguíssemos a meninas certas para começar daríamos uma festa. Meu escritório, não tão grande e nem tão pequeno, ficava no segundo andar da mansão, usamos os quartos como escritórios, pequenas salas para cabelereiros e fotografias. Era um bom começo, não tínhamos um edifício, mas tínhamos contatos, tínhamos as garotas, e tínhamos o dinheiro. O que mais poderia dar errado?

Na segunda feira eu estava em meu escritório arrumando minhas coisas quando alguém entrou escancarando a porta.

-Angelina? O que você está fazendo aqui? – perguntei.

-Vai ser nossa concorrente Margot? – disse colocando a mão na cintura – desista desse plano!

-Vocês ferraram comigo e agora tem medo que eu faça o mesmo?

-Medo? De você? Eu te criei, o aprendiz nunca pode ser maior que seu mestre.

-Você não é meu mestre – gritei, ela conseguia me tirar do sério, seus lábios se curvaram em um sorriso irônico.

-Você vai se arrepender. – ameaçou.

-Eu vou destruir vocês! – falei convicta – tudo o que vocês construíram vai ser reduzido a pó e eu vou construir meu império em cima da derrota de vocês.

Eu vi os olhos claro se acenderem de raiva. Ela ergueu o rosto e suspirou fundo.

-Tudo o que eu e Daniel fizemos foi para o seu próprio bem, nunca teria vindo até nós se não tivéssemos tomado aquela decisão.

-Vocês não sabem de nada. Saia já daqui!

-Você vai se arrepender, Robbie! – disse antes de se virar e sair.

 



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