1. Spirit Fanfics >
  2. A amante do meu marido (Romance lésbico) >
  3. Capitulo 14

História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 14


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Oh quem voltou, acho que ficar postando assim vou acabar deixando vocês mal acostumados kkkkkkk

Lembrando como sempre O CAPITULO 15 JÁ ESTÁ NO BLOG (notas finais) e peço para que comentem o que estão achando, quem não consegue comentar no blog, tem como colocar a opção anônimo, onde você não precisa ter conta do google, ou podem comentar aqui tbm, só gosto de saber o que estão achando da história <3 ah e cliquem nas propagandas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

TT: @FifthWriter

Capítulo 14 - Capitulo 14


Bruna, uma estagiária de Direito, de apenas 22 anos, encheu a minha geladeira e confortou meu coração no mesmo dia. Eu estava envergonhada e muito triste comigo por não ser capaz de sustentar nem a mim e aos meus filhos no auge dos meus trinta e seis anos. Foi naquela noite que eu decidi mudar minha vida, Bruna disse para investir ramos de roupas sociais, seria algo novo e vantajoso, vender por preços justos e com bom material. Ela pesquisou alguns fornecedores de tecido, a maioria ficava na região serrana, então teria que pensar no gasto do transporte. Mandei mensagem para minha irmã, pedi sua ajuda com a criação do novo negócio, queria saber seu ponto de vista. Na mesma hora ela me ligou.

- Eu acho fantástica essa ideia.

- Mais e a crise?

- Um negócio online não tem tanta despesa.

- Eu vou começar a costurar para fora também, fazer consertos e coisas do gênero.

- Não acho que você vai ficar muito tempo nisso, algo me diz que já já você vai ter sua própria loja. - Kat falou animada.

- Menos Kat, no momento me contento com vendas pela internet.

- Vou providenciar o site, Instagram, Facebook e todo o tipo de mídia digital, consegue fazer alguns modelos?

- De quantos precisa?

- Bom, preciso da coleção inteira, ou pelo menos os desenhos.

- Quanto tempo?

- O mais rápido possível.

- Tudo bem, estou começando essa noite. Devo ter algo pronto para próxima semana.

- Certo! Estou animada.

- Kat, volta a dormir, por favor. - Ouvi a voz de Michele e percebi que estava tarde.

- Desculpe Kat, eu vou desligar.

- Tudo bem, foi ótimo ter ligado. Amanhã nos falamos mais, te amo Irmãzinha.

- Também te amo, Kat.

Acho que era a primeira vez que dizia que amava minha irmã, foi um pouco estranho, mas eu me sentia muito feliz. Katarina tem sido uma peça importante na minha vida, talvez a engrenagem que faltava todos esses anos.

Júlia: Falei com Kat sobre o negócio de roupas online.

Bruna deveria estar dormindo, mas mandei a mensagem assim mesmo, quando acordasse ela me responderia. Para minha surpresa, meu telefone tocou.

- Estou orgulhosa de você.

- Só sinta orgulho quando o negócio começar a dar certo.

- Só por ter a coragem de iniciar algo, eu já sinto orgulho.

- Obrigada por acreditar em mim.

- Obrigada por não me julgar. - Ficamos em silêncio por alguns segundos, era um silêncio confortável. - Eu preciso dormir, mas quero continuar ouvindo sua respiração.

- Bru… melhor você ir descansar. - A ouvi soltar um suspiro.

- Você vai me ver na quarta?

- Vou. - Saiu baixinho, como se fosse um segredo. Consegui ouvir uma breve risadinha, que demonstrava o quanto ela estava feliz.

Depois de desligar, eu decidi criar alguns modelos e moldes, acabei dormindo lá pelas quatro da manhã, acordei graças ao despertador e fui preparar o café.

- Mãe o papai fez compras ontem? - Henrique perguntou.

- Não filho, fui eu. Seu pai já não vem para casa tem duas semanas. - Eu estava seriamente cansada de fingir que estava tudo bem, estava no meu limite.

- Você quer que eu ligue para ele? - Lena sugeriu. Em outra ocasião eu pediria, mas hoje não.

- Não, tudo bem filha, essa é uma decisão dele.

- Mais e as contas? - Minha filha falou preocupada.

- Eu vou cuidar de tudo, não apenas estudem para as provas finais. - Sorri para ela.

- Mãe, está tudo bem mesmo? - Henrique perguntou.

- Está sim, filho. Só que eu vou precisar da ajuda de vocês em casa, porque eu vou começar a costurar para fora. - Os dois concordaram, meu filho mais novo parecia bem preocupado. - Tomem seus cafés, se não daqui a pouco vocês se atrasam.

Os próximos dias, inclusive os finais de semana, passei costurando. Deixei um aviso na portaria dizendo que eu fazia conserto em roupas e coisas do gênero, apareceram alguns vizinhos, o que foi ótimo. Meus filhos estavam me ajudando bastante, cuidavam da casa e ds comida, na verdade quem fazia comida era Henrique, porque Helena nunca gostou de cozinhar.

- Mãe, seu telefone não para de tocar. - Helena apareceu com meu celular nas mãos, eu estava tão focada na costura que o esqueci no quarto. Peguei o celular e não era nenhuma novidade que era Bruna. - Mãe eu vou na Carol, volto mais tarde.

- Antes das dez.

- Tá bom. - Resmungou.

- Alô! - Atendi correndo, assim que minha filha saiu.

- Oiii!

- Ainda feliz sobre a causa de sexta?

- Sim, mas também por outro motivo.

- Quer compartilhar?

- Na verdade eu tenho duas coisas para compartilhar, uma talvez não seja muito boa, então vou falar ela primeiro. Descobri onde Carlos está.

- Hum. - Sinceramente eu estava farta dele, como ele pode agir daquela maneira, quase fez os filhos passarem fome.

- E bom, acho que ele não vai voltar tão cedo.

- Sendo sincera é o que eu espero.

- Quem é você e o que fez com a Júlia?

- Eu não me importo se ele me trai, me maltrata, mas fazer isso com meus filhos? Aí já é demais para mim. E qual a notícia boa?

- Eu tenho duas pizzas quentinhas no meu carro e por coincidência a pizzaria que eu amo fica pertinho da sua casa.

- Bruna, você não fez isso.

- Eu estou no meu carro, parada do outro lado da rua, você pode vir pegar as pizzas e comer com seus filhos.

- Bruna, por que está fazendo isso?

- Você não saiu de casa para nada desde que começou a costurar, seus filhos tem te ajudado bastante e merecem um mimo.

- Você não é fácil.

- Eu prometo que é só você pegar a pizza, me dar um abraço e eu vou embora.

- Tudo bem, eu já desço.

- Até já.

O único que estava em casa era Henrique, ele não era de fazer perguntas, como Helena, então não haveria problemas se Bruna subisse, era só pedir para ele não falar nada para o pai, nem descrevê-la. Eu estava horrível, nem banho tinha tomado ainda.

- Henrique! - Pouco depois meu filho apareceu na sala, ele estava pior do que eu, mas eu realmente não queria que Bruna me visse toda desarrumada. - Filho, uma amiga da mamãe trouxe pizza, só que ela está lá em baixo, pode ajudar ela a subir com as coisas?

- Claro!

- Ela está num Cintroen c3 prata, o nome dela é Bruna. Vou avisar que você vai, enquanto eu vou tomar um banho rápido faz sala para ela. - Henrique saiu de casa, queria ver como Bruna iria reagir ao ver meu filho, aposto que vai ficar sem graça.

Júlia: Henrique vai te ajudar a subir com tudo, eu vou tomar um banho rápido que estou horrível. Até daqui a pouco.

Deixei o celular ali, sabia que ela iria me bombardear de mensagens e ligações. Tomei um banho bem rápido, coloquei uma roupa mais apresentável e sai do quarto, Bruna estava na sala, sua perna subia e descia, parecia ansiosa. Henrique estava falando sobre as suas séries preferidas, Bruna respondia, mas estava nervosa, eu notava isso a quilômetros.

- Desculpem a demora. - Apareci na sala, assim que me viu Bruna sorriu. Fui ate ela, demos dois beijinhos no rosto. - Bruna, esse é meu filho mais novo, Henrique.

- Ele é muito parecido com você. Até em alguns gostos. - Ela sorriu.

- Mãe, Bruna gosta de séries também. Mamãe é nova nesse mundo, mas as vezes assistimos juntos. Agora estamos assistindo O Exorcista.

- Henrique precisou dormir comigo quando eu assisti aos dois primeiros episódios.

- Essa eu ainda não assisti. - Bruna ressaltou.

- Ela é tão boa que eu assistiria mil vezes. Você quer ver?

- Não vai ter problema? - Bruna falou receosa.

- Claro que não, vou buscar o notebook. - Henrique correu para o quarto.

- Seu filho é tão receptivo. - Bruna sorriu.

- Ele tem problemas para fazer amizade. - Falei baixo. - E nós não recebemos visitas, você sabe, Carlos não gosta.

- Eu não trouxe a pizza para forçar nada, eu só queria fazer algo legal e te ver rapidinho.

- Eu sei, fique tranquila. - Fiz um breve carinho em seu joelho. - Se prepare porque essa série da bastante medo.

- Você sabia que o padre é aquele cara que fez Rebelde.

- Sério? Quem?

- O Miguel.

- Meu marido Poncho? - Ela falou animada.

- Sim, o Alfonso Herrera. - Sorri.

- Agora estou com mais vontade de assistir.

E foi assim que passou nosso domingo. Bruna na minha casa, comendo pizza, assistindo série, comigo e meu filho, que parece ter adorado ela. Lena chegou depois das dez, um pouco depois de Bruna ir embora. Não fez perguntas, apenas aqueceu as duas fatias que eu tinha guardado para ela e foi para o quarto.

Paola: Eu nunca tive um domingo tão bom.

Júlia: Só fizemos basicamente o que fazemos na quarta.

Paola: Foi diferente. O que o Henrique achou de mim?

Era fofo ela querer saber qual foi a impressão que causou no meu filho, significava que ela se importava.

Júlia: Ele te adorou, pode ficar tranquila.

Paola: Ufa.

Paola: Eu acabei de chegar, eu vou dormir que amanhã eu preciso chegar cedo no escritório, eles querem conversar comigo.

Júlia: Efetivação.

Paola: Se eu for efetivada, sai comigo para comemorar?

Júlia: Eu não sei, Bru.

Paola: Por favor, eu nunca te pedi nada.

Acabei rindo um pouco alto, aquela frase realmente era engraçada, porque ela estava sempre me pedindo mil coisas.

Júlia: Para onde quer ir? Rs

Paola: Qualquer lugar, eu só quero compartilhar minha felicidade com você, até porque você é grande parte dela.

Júlia: Você não perde a oportunidade.

Paola: Nunca vou deixar de dizer o quanto sou feliz com você e que você é linda. A propósito você estava linda hoje.

Senti meu rosto esquentar.

Júlia: Pense no que quer fazer e me diga.

Paola: Vou pensar e antes de quarta te digo. Boa noite, bjs.

Júlia: Boa noite, beijos.

Mais uma noite passei costurando, mas eu estava feliz, talvez porque pela primeira vez, eu estivesse me sentido leve, sem cobranças, sem ter que agradar a ninguém, eu estava apenas vivendo, mesmo com as preocupações, eu estava vivendo e me divertindo. Talvez eu devesse agradecer Bruna por isso, ela simplesmente estava tornando tudo mais fácil.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...