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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 16


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Hey pessoal, domingo demorou? Acho que não né? kkk

O CAPITULO 17 ESTÁ NO BLOG (Notas finais). Quero saber também da opinião de vocês sobre a história, o feedback é muito importante para mim.

Capítulo 16 - Capitulo 16


Fanfic / Fanfiction A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 16

As coisas estavam progredindo muito rápido, não só entre Bruna e eu, mas digo financeiramente. O projeto realmente deu certo, como Bruna e Kat me alertaram, fiz diversas roupas nas medidas principais e estocamos. Bruna me ajudava a levar nos correios e a empacotar. Carlos apareceu só para pegar algumas roupas, não trocou nenhuma palavra comigo, eu sinceramente também não queria falar com ele. As marcas em seu pescoço denunciavam que ele estava com outra.

­- Então ele não fez nada, nem tentou nada? – Bruna perguntou pela milésima vez.

- Não Bru. – Sorri da sua insistência.

- Eu só estou preocupada.

- Eu já disse, ele apenas foi embora. – Estava terminando o jantar.

- E seus filhos?

- Ele só veio buscar as coisas e foi embora, nem se quer falou com eles.

- Como eles estão?

- Ficaram bastante chateados, meu coração ficou partido por isso.

- Eu nem posso imaginar. Eu posso fazer algo para você se sentir melhor?

- Que tal passar aqui mais tarde?

- E eu vou ganhar algo?

- Vou fazer aquele bolo de chocolate que você gosta.

- Então eu vou. – Nós duas gargalhamos. – Passo em casa ou passo direto na sua casa?

- Tem roupa sua ainda aqui. – Sim, como Bruna estava vindo para cá praticamente todo final de semana, ela já tinha deixado uma peça de roupa no meu armário.

- Tudo bem. Posso dormir ai?

- Na sala. – Ela soltou um suspiro.

- Pelo menos namoramos um pouco depois que seus filhos forem dormir.

- Você realmente pensa em tudo.

- Você não pensou?

- Não! – Mentira, eu tinha pensado sim. Descobri que o beijo de Bruna era uma das melhores coisas que já experimentei.

- Então é assim Dona Júlia, você vai ver só se eu vou te beijar hoje.

- Vai fazer pirraça?

 - Pode apostar que eu vou.

- Mãe, chegamos! – Ouvi a voz de Helena.

- Meus filhos chegaram, vou terminar o jantar e fazer seu bolo, vai demorar muito?

- Não, vou só esperar dar seis horas e fechar tudo.

- Vou ficar te esperando.

- Até mais Ju.

- Até. – Guardei os fones no bolso do avental. – Estou terminando o jantar.

- Com quem estava falando? – Helena sentou-se a mesa e ficou me encarando.

- Bruna, ela virá hoje.

- Ela tem vindo bastante aqui. – Me virei para Helena.

- Você não gosta dela?

- Claro que não mãe, pelo contrario, Bruna é divertida e sua amiga. Só comentei. – Eu comecei a ficar apreensiva, será que minha filha desconfiava de algo? – Você e o papai vão se divorciar? – O silencio predominou na cozinha.

- Eu não sei. – Fui sincera. – As coisa mudaram muito nesse ultimo ano.

- Mãe... só queremos que a senhora seja feliz. – Ela veio até mim e me abraçou.

- Obrigada minha filha. – Beijei o topo de sua cabeça.

- Eu preciso te contar uma coisa. – Helena parecia estar com medo de me contar.

- Pode falar, meu amor.

- No dia em que fomos ao cinema, a mais ou menos dois meses. – Concordei, claro que lembrava do dia, era o mesmo dia em que tudo entre Bruna avançou um nível. – Nós vimos o papai no shopping, ele estava com uma mulher. Eu fiquei tão envergonhada, ele nos obrigou a cumprimentar a mulher, o Henrique se negou, mas eu fiquei com medo e falei com ela, me desculpa mãe.

- Tudo bem filha, a culpa não é sua.

- Me desculpa mãe.

- Tudo bem, filha. – Dei um beijo em rosto. – Vá tomar banho para jantar.

- Mãe, tem outra coisa. – Helena começou a rir. – Acho que Henrique está se apaixonando por Bruna.

- O quê?! – Minha voz aumentou mais do que eu queria.

- Eu já dei um toque nele, mas acho que ele está um pouco deslumbrado.

- Eu irei conversar com ele.

Aquilo ficou na minha cabeça por um tempo, pobrezinho do meu filho ficaria magoado, mesmo em outras circunstancias, Bruna nunca seria mulher para ele, eu não permitiria isso. Eu perdi a fome, nem se quer comi nada, apenas fiz o bolo de Bruna e fui tomar banho. Quando sai Bruna já tinha chegado, ela estava sentada na sala conversando com meus filhos.

- Ele é bonito? – Bruna perguntou a minha filha e eu apenas diminui os passos para ouvir melhor.

- Sim, ele é lindo.

- Ahh mamãe quando souber. – Henrique zapeava os canais, parecia entediado com a conversa das duas.

- Bruna, você vai me ajudar não vai?

- Sim, mas temos que fazer do jeito que eu falei. – Do jeito que ela falou? Então as duas estavam planejando tudo.

- Fazer o quê? – Apareci de surpresa.

- Um trabalho da escola que ela tem. – Bruna era boa em arrumar desculpas bem rápido, nem parecia que estava falando de outra coisa, deveria me preocupar com isso? Talvez. Eu não era uma mãe chata sobre namorados, só queria o melhor para minha filha e geralmente quem ela escolhia não eram os melhores. O primeiro era um surfista estranho que sempre cheirava a mato queimado, o segundo falava de um jeito estranho, eu nunca entendia e depois desse ela não trouxe mais ninguém.

- Hum... Você quer jantar? – Falei com Bruna.

- Posso tomar banho primeiro? – Concordei e ela me acompanhou até meu quarto, eu tinha que pegar a roupa para ela. Bruna encostou a porta. – Estava com saudades. – Me puxou pela cintura e me beijou. Retribui da mesma forma, eu já havia aceitado que sentia algo por Bruna, então acabei mergulhando de cabeça.

- Como andam os estudos? – Me afastei um pouco.

- Bem. – Ela desceu os beijos para o meu pescoço. – E com você?

- Bem. – Minha respiração já começava a ficar descompassada. – Acho que minha filha desconfia de nós. – Bruna rapidamente parou de beijar meu pescoço e me encarou.

- Ela falou algo?

- Ela estava com um assunto estranho, perguntou se eu ia me divorciar do pai dela...

- E você vai?

- Eu não sei. Ela disse que só queria me ver feliz.

- Ela pode estar falando sobre o divorcio.

- Antes ela tinha falado sobre você estar vindo bastante aqui.

- Se quiser eu vou embora hoje e...

- Não, eu não quero. Não nos vemos desde domingo. – A beijei.

- É bom saber que também ficou com ciúmes.

- Uhum. – Mordi de leve seu lábio inferior.

- Sonhou comigo depois da foto que te mandei? – Meu rosto esquentou na hora, fiquei envergonhada. A foto que Bruna me mandou era muito... sensual. – Pela sua cor, acho que sim. – Bruna mordeu de leve meu lábio inferior. – Você pode ver pessoalmente se quiser. – Sexo ainda era um tabu para mim, eu realmente me sentia atraída por ela, mas não conseguia dar o próximo passo.

- Bruna é melhor você ir tomar banho, as crianças vão desconfiar da demora. Depois que elas forem dormir namoramos um pouco mais.

- Tudo bem. – Ela me deu um rápido selinho, pegou suas roupas e a tolha e foi para o banheiro.

Decidimos jogar algo aquela noite e Henrique escolheu banco imobiliário, eu realmente era péssima naquele jogo, só ficava caindo na propriedade dos outros e pagando, por isso fui a primeira a sair, Helena saiu logo em seguida. Henrique e Bruna foram os últimos e depois de duas horas eles resolveram terminar o jogo.

- Acho que nunca jogamos esse jogo com quatro pessoas. – Henrique falou após voltar de seu quarto. Bruna me olhou de rabo de olho, eu apenas fiquei quieta.

- Eu vou comer mais um pedaço de bolo, alguém quer? – Helena se levantou.

- Eu quero. – Bruna saiu com ela.

- Está tudo bem, filho? – Henrique parecia pensativo.

- O papai não vai voltar mais, não é?

- Filho, eu sinceramente não sei.

- Eu queria que ele não voltasse. – A confissão de Henrique me deixou surpresa. – Somos mais felizes sem ele.

- Você não sente falta dele? – Ele ficou pensativo.

- Eu... me sinto péssimo, mas não.

- Vem aqui filho. – O abracei, Henrique era meu bebê, eu nunca consegui entender porque Carlos implicava tanto com ele.

Ficamos assistindo filme até meia noite e meia mais ou menos, depois os dois foram dormir, ficando na sala somente Bruna e eu. Tecnicamente ela dormia na sala, mas claro que não ficávamos aos beijos ali, ela ia para o quarto comigo. De inicio sentamos uma de frente para outra e eu acho que ela iria falar algo.

- Sua filha está namorando. – Ela foi direta.

- E você estava encobrindo ela.

- Ela me pediu um conselho e eu dei.

- Conselho sobre namorado?

- Não... sobre sexo. – Bruna se aproximou um pouco mais de mim. – Fique tranquila, eu disse para ela fazer com alguém que ela ama e tenha certeza que vai trata-la bem.

- Eu sou uma péssima mãe, se você não estivesse aqui eu nunca saberia disso. – A luz do quarto estava apagada, apenas o abajur estava aceso.

- Você não é, só tem problemas quando o assunto é sexo. Você precisa ser mais aberta com seus filhos, conversar com ele, Henrique está numa fase de crescimento, precisa muito conversar sobre isso.

- Helena disse que ele está apaixonado por você.

- Por mim? – Bruna riu.

- Não deboche do meu filho.

- Não amor, não estou debochando.

- Amor? – Sim, eu estava sorrindo feito boba.

- Sim. – Ela se inclinou um pouco e me beijou. – Meu amor. – Ela me beijava calmamente. Depois de um tempo, eu descobri o que fazer com minhas mãos durante o beijo. Bruna adorava quando eu fazia carinho em sua nuca, então era geralmente isso que eu fazia. – Eu vou conversar com ele.

- Você vai magoar meu menino.

- Melhor agora do que quando ele descobrir sobre nós. – Bruna voltou a me beijar.

- Verdade. – Bruna me empurrou de leve para me deitar e deitou-se sobre mim. Não era uma posição nova, já nos beijamos assim diversas vezes.

- Amor? – Bruna estava ofegante e eu não estava muito atrás.

- Sim.

- Vamos tentar algo novo? – As mãos dela já estavam por baixo da minha blusa apertando minha cintura.

- O quê?

- Sexo oral. – Eu sabia que uma hora ou outra aquele momento chegaria, só não sabia se estava preparada para ele.


Notas Finais




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