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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 17


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Mal acostumado, você me deixou mal acostumado (8)

Essa música é perfeita para vocês, eu to deixando vocês mal acostumados kkkk

O CAPITULO 18 ESTÁ DISPONIVEL NO BLOG (Notas finais). Como sempre quero saber da opinião de vocês <3

Capítulo 17 - Capitulo 17


Meu coração batia a mil dentro do peito. Eu não sabia o que responder a Bruna, ela estava deitada sobre mim esperando minha resposta, eu realmente não sabia o que responder.

- Você já fez isso antes? - Perguntei.

- Uma vez. - Aquilo me deixou claro que Bruna já havia ficado com outras mulheres antes.

- Eu nunca fiz isso antes, nem com Carlos.

- Vamos experimentar algo novo. - Bruna voltou a beijar meu pescoço.

- Eu não sei o que fazer. - Eu estava insegura.

- Pode deixar que eu faço tudo, mas só se você quiser. - A mão dela já estava por baixo da minha blusa fazendo carinho na minha barriga.

- Tudo bem. - Bruna ficou me encarando e por fim voltou a me beijar. O beijo era diferente, mais quente, mais voraz, cheio de vontade e de desejo.

- Você pode colocar sua mão onde quiser. - Ela se afastou um pouco para falar. Acho que ela estava querendo dizer que eu podia passar a mão nela, exatamente como ela estava fazendo comigo. - Você está bem? - Bruna mordeu meu pescoço.

- Sim. - Bruna desceu os beijos, chegou ao meu busto, apalpou meus seios e por mais que eu estivesse um pouco desconfortável eu não queria que ela parasse. Bruna levantou um pouco a blusa do meu baby doll, senti seus beijos na minha barriga, acabei ficando um pouco tensa, quando Bruna segurou o cós do meu short. - Bruna... - Ela enfiou a língua no meu umbigo.

- Devo continuar?

- Sim… sim.

Bruna tirou meu short, me deixando apenas de calcinha, beijou todo meu púbis e meu sexo por cima da calcinha. Eu quase desisti, quando ela começou a tirar minha calcinha, mas ela foi mais rápida do que eu e colocou sua boca no meu sexo. Eu nunca tinha me sentido assim antes, eu agarrava o lençol da cama com força e me segurava para não fazer barulho. A língua de Bruna subia e descia, uma de suas mãos entrou por baixo da minha blusa e apertou meu seio.

- Bruna! - Eu acabei gemendo mais alto. Eu nunca havia sentido aquilo antes, eu sentia meu coração bater muito rápido, sentia meu sexo pulsar e meu corpo formigar. - Oh… - Eu segurava mais forte o lençol e por fim senti meu corpo tremer e o gemido preso em minha garganta saiu. Bruna continuou por um tempo, mas eu já não sentia mais nada, pouco depois senti alguns beijos em meu pescoço e depois alguns selinhos nos meus lábios.

- Eu vou lembrar desse dia para sempre. - Bruna mordeu meu lábio inferior. - Você quer que eu tire minha roupa?

- Quero. - Eu ainda estava cansada. Ela sentou na minha cintura, tirou primeiro sua blusa e sorriu para mim, eu estava constrangida, mas sim, eu reparei em cada parte de seu corpo.

- Eu vou te ajudar com seu impasse. - Ela pegou minhas mãos e colocou sobre seus seios. - Isso Júlia. - Gemeu baixo. De início devo admitir foi bem estranho, mas aos poucos a carne macia, o bico rígido começaram a causar outro efeito em mim. Eu estava novamente me sentido excitada. Eu imaginei essa noite de diversas maneiras diferentes, foi realmente bem fantasioso o que imaginei, mas agora que era real, devo admitir que nada que imaginei chega perto. Bruna mordia o lábio inferior, olhava para o meu corpo, eu ainda estava de blusa e sabia o que ela queria, então comecei a tirar minha blusa. Por fim estávamos nuas, Bruna sentada na minha cintura, me olhando de maneira tão descarada que me fazia ficar sem ar. Ela se inclinou e deitou sobre mim. - Você é tão linda. - Ela falou em meu ouvido. Deu algumas mordidas de no meu lóbulo e depois me beijou.

- Você que é linda. - Finalmente consegui responder o elogio porque estava totalmente perdida entre suas carícias.

Bruna e eu permanecemos nuas, nos beijando, ela rebolava contra meu sexo, fazendo uma pressão gostosa. Ela novamente desceu ao meu busto e ali abocanhou meu seio direito, minhas unhas foram para suas costas, subiam e desciam, nosso suor se misturava e criava um atrito gostoso entre nossos corpos. Passou a sugar o outro seio, sua língua brincava com meu bico, as vezes mordiscava e fazia movimentos de sobe e desce com sua língua. A umidade entre minhas pernas crescia cada vez mais. Bruna se sentou na cama e abriu minhas pernas, para se encaixar entre elas. O atrito entre nossos sexos molhados fez meu corpo inteiro se arrepiar. Bruna rebolava avidamente, eu tentava segui-la, mas não conseguia porque eu estava louca de desejo. Ela gemia meu nome e isso fazia meu sexo pulsar cada vez mais. Num momento de loucura, agarrei sua bunda e a pressionei mais contra mim, fazendo nossos sexos se esfregarem mais. Bruna estava me deixando louca em muitos sentidos e pela primeira vez em muito tempo estava sentindo algo em uma relação sexual que eu realmente queria ter.

- Bruna… eu… ohhhh… - Era gemidos baixos, mais audíveis. Ela ria de maneira maliciosa e perversa, não parava seus movimentos. Diminuía e aumentava o ritmo, estava me matando. - Estou quase lá... - Anunciei com o pouco de fôlego que me restava.

- Hummmm … eu.. hammm… também.… - Ela então aumentou ainda mais a velocidade de seus rebolados. Sentia aquela sensação novamente, coração acelerado, corpo formigando e como se tivesse corrido uma maratona. Bruna continuo até que depois de alguns segundos desabou sobre mim. Ela respirava com dificuldade, eu não estava diferente, mas acariciava suas costas.

- Eu te arranhei. - Sentia os pequenos calombos feitos por minha unha. Desci minha mão por sua bunda e vi que também tinha marcas de unhas, mas eu não lembrava de ter arranhado ela ali. - Até sua bunda eu arranhei e nem lembrava.

- Você apertou com vontade. - Bruna ainda estava caída sobre mim, mas sua respiração já estava normal. - Gemeu meu nome, me levou a loucura. - Se aconchegou sobre meu corpo. - Você deveria ser proibida de ser tão gostosa.

- Ai Bruna. - Senti meu rosto esquentar. - A única gostosa aqui é você. Corpo todo em cima, não tem estria, barriga, nada disso.

- Júlia, você é muito linda e gostosa e é por isso eu morro de ciúmes quando saímos, todo mundo fica te olhando, você atrai tantos olhares, parece que você tem algo que eles querem.

- Bobagem.

- Sério. Acho que eles olham para você, toda recatada, toda pose de dona de casa e pensam "essa é para casar, quero ela.". - Bruna revirou os olhos. - O próprio Rodrigo admitiu isso, disse que você era mulher para casar e que se você quisesse te assumia com seus filhos, aquele filho da pu… - Coloquei a mão na boca dela. - Minha vontade era de dar uma nele, dar uma bem dada.

- Aí que ciumenta. - A abracei mais apertado. Era a melhor coisa do mundo ficar com ela daquele jeito. - Não vamos estragar nossa noite pensando no Rodrigo.

- Verdade. - Ela me deu um selinho. - Nossa noite maravilhosa. - Me beijou novamente. - Eu vou ter que voltar para o sofá? - Fez biquinho.

- Você sabe que ainda precisamos manter as aparências. - Eu me senti tão culpada.

- Tudo bem. - Ela ia sair de cima de mim.

- Eu já sei o que fazer. - Peguei o celular e coloquei para despertar cinco e meia da manhã, assim não correria risco de nenhum dos dois acordar. - Quando o celular despertar você vai para a sala.

- Mais algumas horas dormindo nua com minha namorada, adoro.

- Com sua o quê? - Perguntei surpresa.

- Minha namorada.

- Desde quando?

- Desde sempre. - Eu ri da maneira que ela falou. Bruna se jogou para o lado, mas continuou abraçada a mim. - Já era Júlia, você agora é minha namorada, vai ter que me aturar.

- Você costuma a começar relacionamentos sem as pessoas saberem?

- Não, só com você. - Ela me deu um selinho. - Eu não quero te pressionar, mas eu quero algo sério com você.

- Bruna, você sabe da minha situação. Eu sou casada.

- Por enquanto.

- Eu realmente não sei o que vai acontecer no futuro se Carlos voltar.

- Como assim, se Carlos voltar? Você pretende ter algo com ele ainda?

- Bruna não é assim, ele é meu marido.

- Tá, mas e daí? Ele ta com outra, isso já é o suficiente para você não querer ter mais nada com ele. Você pensa que ele dorme com monte de mulher e pode acabar te passando uma doença? Júlia você é inacreditável.

- Você sabe que eu sou casada, desde que tudo começou, até era uma das amantes do meu marido. As coisas entre Carlos estão mal resolvidas…

- Eu já entendi tudo. - Bruna saiu da cama.

- Bruna, volta para cama.

- Não, vou dormir na sala. Não quero deitar no lugar do seu precioso marido.

- Você realmente vai fazer isso? - Coloquei a minha calcinha e minha blusa. - Bruna! - Segurei a mão dela, para ela não sair. - Amor, as coisas estavam tão bem a cinco minutos atrás e agora estamos brigando.

- Carlos sempre vai estar entre nós.

- Você assumiu esse posto de amante, não pode colocar a culpa só em mim.

- Eu tô cansada de ser só a amante, eu quero mais Júlia, pela primeira vez na minha vida eu quero algo mais com alguém. Eu ando pensando em coisas idiotas como casar, ter filhos, ter uma casa, passar meus finais de semana vendo filmes ou jogando jogos bobos, porque eu sei que você gosta disso. Eu quero ter algo com você, algo real, algo que eu posso dizer para as pessoas e falar o quanto você é linda, inteligente e carinhosa. - Eu me sentia mal, não podia dar aquilo a Bruna. Eu ja tinha dois filhos, não pensava em mais. Casar? Eu já sou casada, então tudo em mim começou a entrar em conflito, porque eu queria continuar com Bruna, mas eu não podia dar tudo o que ela queria. - Você não está disposta a isso não é? Eu vou sempre ser a amante, a que pode vir na sua casa quando Carlos não está e quem você vai passar as quartas feiras e voltar antes das cinco por causa dos seus filhos. Eu sempre vou ser a amante, a segunda opção. - Vi uma lágrima solitária cair sobre a bochecha de Bruna.

- É tudo muito recente, não consigo ainda pensar num futuro da mesma maneira que você pensa. - Sequei sua lagrima com meu dedão. - Pensei que quando começamos isso você soubesse.

- Eu sei, mas isso não faz doer menos Júlia. Eu… que droga… eu te amo. - Meu mundo desmoronou naquela hora, eu não estava preparada para ouvir aquelas palavras, ainda mais da maneira profunda que foi dita. Bruna me amava e eu a amava também? Essa era a pergunta que rondava minha cabeça.


Notas Finais




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