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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 18


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Então domingo chegou e com ele mais um capitulo, espero realmente que gostem do capitulo. kk

Como sempre o CAPITULO 19 JÁ ESTÁ NO BLOG (Notas finais).

Capítulo 18 - Capitulo 18


Eu não consegui responder porque seria mentira, ela disse que entendeu, mas ainda assim dormiu na sala, não era daquela forma que eu queria lembrar da minha primeira vez com ela, mas aconteceu. Quando acordamos as crianças decidiram ir a praia, me deixaram em casa com Bruna irritada que me estava me ignorando. Eu tinha que reverter a situação.

- Vai ficar sem falar comigo até quando? - A abracei por trás enquanto ela lavava a louça. Beijei seu ombro e depois seu pescoço, vi sua pele se arrepiar. - Bruna, Bruninha, Bru… amor... - Continuei beijando, mas ela não falava nada. - Vai perder a chance de aproveitarmos o final de semana?

- Eu não sou o Carlos, você não vai solucionar tudo com sexo. - Ela se afastou de mim e secou as mãos.

- Claro que não. - Me aproximei novamente. - Eu só quero ficar com você, não tem nada a vê com sexo.

- Então você não quer fazer sexo comigo?

- Você está tentando arrumando motivo para brigar comigo, quando eu só quero ficar com você. - Ela soltou um suspiro.

- Eu estou chateada Júlia, eu gosto de você de verdade e me sinto insegura.

- Uma vez você disse que eu me preocupava demais, confia um pouco em mim.

- Eu confio…

- Mais não confia em Carlos?

- Não, não é isso. Eu tenho medo… me promete uma coisa? - Concordei. - Se um dia for tomar uma decisão sobre seu casamento, use como julgamento tudo o que sente, não o que sua mãe te ensinou ou o que você via do casamento dos seus pais, use suas próprias experiências, seus próprios sentimentos, seus próprios pensamentos, se você me prometer isso eu vou ficar mais tranquila e indiferente da sua decisão eu vou respeitar.

- Prometo que vou pensar por mim. - Ela sorriu de canto, a puxei para me beijar, estava sentindo falta de sua boca. Bruna respondeu a altura e tudo entre nós parecia estar bem novamente.

O final de semana passou rápido, segunda chegou, meus filhos estavam nas provas finais, então só iam fazer provas e voltavam. Então não sabia se conseguiria ir na quarta, sem contar que estava costurando bastante. Kat já havia me enviado a planilha dessa semana, que era bastante.

- Mãe, como estão as roupas? - Helena sentou ao meu lado.

- Estão bem, as entregas estão no prazo e as que eu tinha para conserto já terminei. Seu irmão foi entregar.

- Você quer que eu te ajude em algo? - Eu quase tomei um susto, Helena nunca se interessava por nada além de seu celular.

- Filha, você está bem?

- Ah mãe, não é pra tanto.

- Você quer me falar algo?

- Não! - Ela elevou um pouco a voz. - Eu… mãe Bruna te faz feliz?

- O quê? Aí! - Acabei me furando.

- Você sabe, te faz feliz daquele jeito que o papai fazia? - Minha boca secou, eu não sabia como responder. - Tudo bem, pode se abrir comigo.

- Me faz... - Saiu num fio de voz. - Mais que seu pai já fez, mas… é estranho filha.

- O quê? Ela ser mulher?

- Ser qualquer outra pessoa além de seu pai.

- Somos mais feliz sem ele. - Lena fez carinho na minha perna. - O papai não é mais o mesmo a muito tempo, parece que só vivia aqui por obrigação. Somos quase que um emprego para ele e como ele te trata.

- Eu sei filha, acho que esses últimos meses muitas coisas mudaram pra mim.

- Papai foi lá na escola hoje, queria saber como estavam as coisas aqui em casa, perguntou de você, acho que ele quer voltar.

- Ele disse algo? Ele está... Bem?

- Está mais magro.

- Ele não deve estar se alimentando bem. - Helena revirou os olhos.

- Mãe, ele vai querer voltar, mas nem eu e nem Henrique queremos ele de volta.

- Quando decidiram isso?

- A mais de dois anos, depois do…

- Não filha… não vamos lembrar disso.

- Nós temos medo dele fazer mal pra senhora de novo, ainda mais quando não estivermos aqui. - Minha filha começou a chorar.

- Hey, meu amor, ele não vai fazer nada.

- Eu tenho medo mãe, desde aquele dia eu fico com medo dele matar você.

Minha filha desabafou, chorou por um bom tempo nos meus braços. Eu sempre fiquei com medo de me separar por causa deles, mas não percebi o quanto Carlos estava fazendo mal a eles. Henrique quando chegou se juntou a nós, ficou aninhado a mim, meus dois bebês, era tão bom tê-los em meus braços. Os dois ficaram comigo, me vendo trabalhar, dobrando e separando algumas peças.

- Alô! - Atendi o telefone de casa. - Alô! - Falei de novo, a ligação parecia muda.

- Oi querida… - Era Carlos, estava com uma voz cansada. - Eu liguei para saber se está tudo bem com você e com as crianças?

- Estamos bem.

- Que ótimo. E está precisando de algo em casa?

- Não estamos precisando de nada.

- Eu estou com saudades.

- É… - Eu não sabia o que dizer.

- Eu… queria ver vocês, sair com vocês.

- Carlos… - Respirei fundo. - Nós não queremos sair com você.

- Júlia, estou tentando ajeitar as coisas, você ao menos poderia colaborar, porque não sou o único culpado. - O verdadeiro Carlos ia aparecendo.

- Eu não quero sair com você e nem meus filhos.

- Eles são meus filhos também! - Falou mais alto.

- Eles tem direito de não quererem sair com você.

- O que você sabe sobre direitos? Você é uma burra, nem estudou, por isso vive atrás de uma máquina de costura.

- Eu sei mais de direitos que você possa imaginar. - Eu estava ficando nervosa.

- Você quer me desafiar Júlia? Não se esqueça que o apartamento está no meu nome, tudo está no meu nome, eu posso colocar você e esses moleques ingratos na rua. - Fiquei com medo. - Agora você está com medo, mas ouça bem. Amanhã vou voltar para minha casa e eu não quero ver nenhuma dessas merdas que você anda fazendo. Se eu chegar aí e essas porcarias estiverem pela minha casa como vi ontem… - Ontem? Então ele tinha vindo em casa. Novamente senti medo, se ele estava entrando aqui sem eu saber, ele poderia fazer qualquer coisa durante a noite. - Eu vou quebrar tudo e te quebrar junto. Você quem pediu isso Júlia.- Desligou. Eu estava com medo, já passava da meia noite e eu não sabia o que fazer.


Notas Finais




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