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História A amante do meu marido (Romance lésbico) - Capitulo 21


Escrita por: YoungeWriter

Notas do Autor


Hey pessoal, voltei õ/

Feliz natal para todos vocês e suas familias. Que Deus abençoe e ilumine a vida de vocês ^^

Então quero saber da opinião de vocês sobre o desenvolver da história, estão gostando? odiando? sugestões ou dúvidas? Não hesitem em falar õ/

LEMBRANDO QUE O CAPITULO 22 ESTÁ DISPONÍVEL NO BLOG (NOTAS FINAIS)

Capítulo 21 - Capitulo 21


Quando Dezembro chegou, eu tentei me alegrar, afinal eu adorava o natal, ele não seria igual aos outros anos, mas seria ótimo para recomeçar. Descobri que Michele não trabalha mais, só quando é muito necessário ela vai até sua empresa, que é uma desenvolvedora de aplicativos para celular. Kat levou Lena com ela praticamente todos os dias para a agência, minha filha estava muito animada, mas no fundo estava bem triste, algo me diz que é por cauda de um rapaz. Henrique não pareceu se importar com a mudança, joga vídeo game com Michele e as vezes Rose vem a noite para bebermos uma taça de vinho e conversar. Admito que nunca pensei que teria momentos tão calmos e tão felizes, mesmo ainda me sentindo mal por ter que viver na casa da minha irmã.

- Amanhã é véspera de natal, vocês querem convidar alguém? – Michele e eu ficamos responsáveis pela preparação da comida, na verdade Michele faria isso sozinha, mas eu nunca ficaria sem fazer nada.

- Não vamos convidar ninguém. – Tomei a frente.

- Mãe, eu queria convidar um amigo.

- Tudo bem, eu adoraria conhecer seu amigo. – Kat tomou a frente, olhei para a Michele e ela sorriu sem graça, ela sabia do plano das duas.

- Vou ligar para ele. – Helena ia sair correndo.

- Espera, qual o nome e a idade dele?

- É o Tony mãe.

- Tony, seu amigo Tony? – Ela riu e concordou. Eu conhecia ele desde criança, era um bom rapaz, mas ele estava estudando fora do Brasil. – Quando ele voltou da Irlanda?

- Ele terminou o semestre mais cedo e voltou para o Brasil, mas sempre nos falamos.

- Tudo bem, se não for problema para Michele e Kat.

- Nenhum problema. – As duas falaram ao mesmo tempo. Helena saiu saltitante para o quarto, ia pegar seu celular.

- Vocês tramaram isso pelas minhas costas. – Olhei para Michele.

- Nã-não, que isso Júlia.

- Sabe o manjar que você me pediu para preparar na ceia? Pode esquecer.

- Ahhh viu Kat, a culpa é sua. – Michele parecia chateada quando sentou a mesa. É claro que eu iria fazer, mas eu queria implicar com ela. Com mais ou menos um mês eu já podia dizer que Michele e eu erámos intimas, tínhamos uma relação saudável de cunhadas. – Eu passei dias sonhando com esse manjar.

- Ninguém mandou você compactuar com minha irmã.

- Foi a ultima vez, eu prometo.

- Michele! Eu sou sua mulher sou eu quem...

- Okay e a conversa acaba aqui. – Kat não tinha papas na língua, eu sei que ela falaria o que ela faz com Michele no quarto na frente de Henrique.

Jantamos, Helena finalmente estava rindo e isso me deixou feliz, eu não seria contra o namoro dela, na verdade, eu fiquei até feliz em saber que era o Tony, pelo menos até partir para a Irlanda, ele era um bom rapaz.

- Filho você não tem ninguém para convidar não? – Acariciei seus cabelos.

- Eu posso chamar a Bruna?

- A Bruna? – Falei surpresa. Nesse meio tempo, ela não falou comigo e eu também não falei com ela, estava realmente buscando meu tempo, mesmo com toda saudade que eu estava sentindo. – Você tem falado com ela?

- Sim, ela conversa comigo as vezes. Ela me disse que você brigou com ela.

- Eu não briguei com ela.

- Ela disse que brigou, mas ela está sempre perguntando por você, como as coisas estão, essas coisas. Mãe, a Bruna não tem família, ela é igual a Rose. – Sim eu sabia, e por mais que eu não quisesse pensar, eu queria saber como ela passaria o natal.

- Veja com suas tias, Kat e Michele, se elas permitirem você pode chamar a Bruna.

- Michele disse que tudo bem, acho que tia Kat não se importaria.

Eu tentei não pensar no fato de que Bruna iria comparecer a nossa ceia de natal, cozinhava com Michele, enquanto Helena e Kat assistiam Dirty dance, ritmo quente. Quando a campainha da casa tocou, Michele me olhou rindo.

- O quê?

- Você não quer abrir?

- Não. – Sim eu queria sair correndo para abrir e vê se era Bruna, mas decidi não fazer, continuei focada em cortar legumes.

- Vou fingir que acredito em você. – Michele riu de mim, eu tentava ao máximo não olhar para a sala, mas meu olhar era naturalmente atraído para lá.

- Nossa, a produção de comida está a todo vapor aqui. – Rose apareceu na cozinha.

- Oi Rose. – Dei dois beijinhos no seu rosto. Ela achava graça, porque dizia que era costume de carioca. – Como você está?

- Bem, e você? – Ela lavou as mãos e veio me ajudar a corta os legumes.

- Estou bem. Como foi seu dia no trabalho?

- Um pouco cansativo, quase pensei que teria que fazer plantão.

- Nossa você trabalhou três dias direto.

- Eu sei, mas eu pensei que o outro delegado iria inventar uma desculpa para não comparecer.

- Ainda bem que ele foi.

- Sim, mas ano novo eu vou ter que trabalhar.

- Nós vamos para o litoral do Rio. – Michele avisou.

- Sério?

- Kat não falou com você?

- Espera, esse nós inclui eu e meus filhos?

- Claro, vocês são nossa família. Júlia, Kat tem estado tão feliz com todos vocês por perto, isso as vezes me deixa um pouco triste, porque quando a conheci ela ia voltar para o Rio, mas desistiu para morar aqui comigo.

- Tenho certeza que minha irmã não se arrepende disso.

- Concordo com a Júlia. – Rose terminou de cortar os tomates. – Quer um?

- Quero. – Eu abri a boca e ela me deu um pequeno pedaço.

- Boa noite! – Virei para a porta e Bruna estava parada com algumas sacolas.

- Ah você deve ser a Bruna. – Michele limpou as mãos e foi cumprimenta-la. Ela era muito receptiva, muito mesmo, as vezes eu me sentia em casa por causa dela, não que Kat não fosse, mas Michele estava aposentada e passava o dia inteiro comigo, me ajuda com algumas coisas, até mesmo a costurar. O que descobri da vida dela, é que ela foi criada para ser a perfeita dona de casa, sabe cozinhar, bordar, lava, passa e simplesmente não reclama, seus pais ficaram decepcionados quando ela assumiu sua sexualidade, eles aceitaram bem, até ela dizer que iria se casar, depois disso as coisas entre eles nunca mais foram as mesmas. Eu não entendia em como ela podia estar agindo estranho, agindo como se tivesse traindo, ela passava mais tempo em casa que a própria Kat. – Eu sou Michele, parceira da Kat.

- É um prazer te conhecer. Kat falou muito de você. – Michele abriu um sorriso largo, notava-se a quilômetros que ela amava minha irmã.

- Essa é Rose, nossa amiga, mas a tenho como uma irmã. – Apresentou Rose para Bruna.

- É um prazer. – As duas falaram praticamente ao mesmo tempo.

- Oi Júlia. – Bruna acenou.

- Oi Bruna.

- Querem ajuda em algo? Eu trouxe vinho, champanhe, chocotone e algumas frutas.

- Coloque aqui. Nós fazemos parte do time da cozinha e o time da sala agora está dançando Just dance.

- Eu indicaria a sala. – Rose falou rindo. Ela era brincalhona, quem conhecia ela sabia, mas acho que Bruna levou para o lado pessoal quando levou mais de dez segundos encarando ela.

- Eu estou bem aqui.

- Ai! – Senti uma espetada no dedo. Depois vi todo aquele sangue escorrer.

- Eu te ajudo. – Bruna e Rose falaram novamente ao mesmo tempo, mas Rose foi mais rápida pegando o pano de prato.

- Eu vou buscar a caixa de primeiro socorros.

- Está doendo muito? – Rose perguntou.

- Não, está tudo bem. – Sorri, mesmo com meu dedo doendo horrores.

- Agora você vai ter que fazer parte do time da sala. Eu iria adorar te ver dançando Just Dance.

- Eu também – Bruna falou sarcasticamente, apenas revirei os olhos.

- Quer que eu saia? – Rose perguntou baixo e eu apenas neguei.

Bruna não saiu até o curativo do meu dedo ser finalizado, ficava me olhando da porta, mas depois parece ter desistindo e foi para a sala. Eu sentia os olhares de Rose em cima de mim, provavelmente queria perguntar algo. Rose para mim era como uma irmã e eu acho que não era diferente para ela, porque ela me tratava exatamente como tratava Michele e Kat.

- Acho que ela está irritada. – Michele finalmente falou.

- Eu não me importo. – Voltei a fazer o manjar.

- Espera... essa é a Bruna que vocês me falaram?

- Vocês contaram para ela? – Eu olhei para a Michele.

- Oi amor, que foi? Espera minha mulher está me chamando.

- Boa tentativa Michele. – Ela saiu praticamente correndo pela porta. – Sim, essa é a Bruna.

- Eu não esperava que ela fosse tão nova. – Rose parou ao meu lado. – Acho que vou ter que te prender por pedofilia Júlia.

- Cala a boca! – Esbarrei de leve nela e nós duas começamos a rir.

- Mais falando sério, eu achei que Bruna fosse mais velha.

- Por quê? – Rose riu sem graça. – Pode falar.

- Ah Júlia, ela é bonita, não me entenda mal, mas olha para você. – Me olhei, queria entender o que ela estava falando. – Você é uma mulher, um mulherão, madura, mãe, um pequeno problema de auto estima, mas ainda assim um mulherão. Uma mulher para casar e construir uma família, pra manter do lado a vida inteira e bom, é meio estranho, eu achei que Bruna fosse mais velha, mais mulher.

- Ela tem rostinho de menininha, mas ela é bem madura. – Sim, eu a defenderia, Bruna tinha seus defeitos, mas também tinha suas qualidades.

- Só que... sei lá, não consigo imaginar você com ela.

- Você me acha muito velha?

- Claro que não. – Ela riu. – Júlia nem por um caralho eu te daria trinta e seis, mal te vejo com trinta.

- Rose você é uma péssima mentirosa. – Gargalhei.

- A conversa está boa. – Michele voltou.

- Michele quantos anos você daria para Júlia.

- Trinta no máximo.

- Vocês combinaram, não vale. – Terminei o manjar, estava cansada e com o dedo latejando.

- É sério e respondendo sua pergunta, não te acho velha, só acho ela nova demais.

- Uhh captei qual assunto. Eu pensei isso também. – Michele pegou uma garrafa de vinho e abriu. – Sabe quando Kat falou eu a imaginei com uns trinta e pouco, sabe... mais ai quando ela me mostrou a foto perguntei se era da turma de Helena.

- Você é uma cunhada terrível e você uma péssima amiga. – As duas começaram a rir.

- Qual assunto? – Kat entrou na cozinha e foi até a geladeira.

- Acho que terei que prender sua irmã por pedofilia. – Rose falou.

- Parem de importunar minha irmã. – Kat me deu um beijo na bochecha. – Ela está morta de ciúmes, não consegue nem disfarçar, ficou perguntando de você e de Rose. – Kat falou baixo e saiu rindo. Espero que Kat não esteja colocando mais lenha na fogueira, porque no fim das contas eu serei a única quem vai sofrer as consequências.


Notas Finais




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